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AULA 4- DIREITO OBJETIVO e SUBJETIVO

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PARA QUE SUA PARTICIPAÇÃO NA AULA SEJA COMPUTADA COMO PRESENÇA, É IMPORTANTE QUE COLOQUE SEU NOME COMPLETO E MATRÍCULA (RA)
SE ISTO NÃO TIVER SIDO FEITO AINDA, FAÇA NESTE MOMENTO 
EX: JOÃO DA SILVA 2908029
DIREITO OBJETIVO 
E 
DIREITO SUBJETIVO
O DIREITO OBJETIVO é o conjunto de normas que o estado mantém em vigor. É tudo que está previsto na lei.
O Direito Objetivo estabelece as normas de conduta social. De acordo com elas, devem agir os indivíduos.
O conjunto de regras vigentes num determinado momento, para reger as relações humanas, e que são impostas coativamente, à obediência de todos. 
O complexo das regras impostas aos indivíduos nas suas relações externas, com caráter de universalidade, emanadas dos órgãos competentes segundo a constituição e tornadas obrigatórias mediante coação
DIREITO OBJETIVO 
O direito subjetivo, designa a faculdade da pessoa  de agir dentro das regras do direito. É o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais.
Nasce da vontade individual. É a faculdade de alguém fazer ou deixar fazer alguma coisa, de acordo com a regra de ação, ou seja, de acordo com a norma. 
DIREITO SUBJETIVO 
Os direitos subjetivos revelam poder e dever. Poder de cobrar e dever de pagar uma dívida. Está ligado à pessoa, que exigirá o direito objetivo previsto na lei. 
Exemplo: 
A licença maternidade está prevista na lei (direito objetivo).
Posso exigir a licença à maternidade, mas preciso provar que estou grávida, ou seja, que tenho o direito subjetivo
1- Direito Objetivo: 
É o conjunto de regras impostas a todos os homens pelas necessidades da manutenção da ordem social, emanadas dos órgãos competentes e tornadas obrigatórias mediante a coação: “Jus est norma agendi.”
2- Direito Subjetivo:
São as possibilidades ou poderes de agir, que a ordem jurídica garante a alguém: “Jus est facultas agendi.”
É a permissão dada a alguém, por meio de uma norma jurídica válida, para fazer ou não fazer alguma coisa.
"O direito subjetivamente considerado é um poder de ação assegurado pela ordem jurídica.” (Clóvis Beviláqua)
DIREITO OBJETIVO e DIREITO SUBJETIVO 
6
DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO
Não são duas realidades distintas, mas dois lados de um mesmo objetivo; 
São dois ângulos diferentes de se analisar o Direito.
É a partir do Direito Objetivo que deduzimos os Direitos Subjetivos de cada parte, dentro de uma relação jurídica.
DIREITO SUBJETIVO é a possibilidade de exigir-se, de maneira garantida, aquilo que as normas do DIREITO OBJETIVO atribuem a alguém como próprio.
DIREITO SUBJETIVO NÃO É DIREITO POTESTATIVO 
Direito Potestativo é um direito que não admite contestações. É prerrogativa jurídica de impor a outrem a sujeição ao seu exercício (potestativo = PODER). Representa uma situação subjetiva em que o titular do direito subjetivo pode unilateralmente constituir, modificar ou extinguir uma situação subjetiva, interferindo diretamente na esfera jurídica de outro sujeito que a esse poder não poderá se opor.
Não se confunde com o direito subjetivo porque ao direito subjetivo se contrapõe um dever, o que não ocorre com o direito potestativo.
EXEMPLOS:
Aceitação da herança
Divórcio
Renúncia no contrato de mandato
Direito de sócio de retirar-se da sociedade por ações
O direito assegurado ao empregador de dispensar um empregado (existem exceções). Cabe ao empregado apenas aceitar esta condição.
RELAÇÃO ENTRE DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO
Direito Objetivo e Subjetivo
1. Teoria da Vontade - Bernhard Windscheid
 “é o poder ou senhorio da vontade reconhecido pela ordem jurídica”.
2. Teoria do Interesse – Rudolf  von Ihering 
 “o interesse juridicamente protegido”
 OBS.: O interesse, tomado não como “o meu” ou “o seu” interesse, mas tendo em vista os valores gerais da sociedade
3. Teoria Eclética – Georg Jellinek
 O direito subjetivo seria “o bem ou interesse protegido pelo reconhecimento do poder da vontade”.
A Natureza jurídica do Direito Subjetivo é explicada pelas teorias:
TEORIAS QUE NEGAM A EXISTÊNCIA DO DIREITO SUBJETIVO
A dicotomia entre DIREITO OBJETIVO e DIREITO SUBJETIVO é construção dos tempos modernos, não é do direito romano, embora houvesse no Jus romano algo que não se confundia com a Lex. 
Tanto Leon Duguit como Hans Kelsen negam a existência do direito subjetivo, porém seus argumentos diferem:
Leon Duguit, CONTRA esta bipartição, defende a tese de que somente existe o direito objetivo, negando, portanto, a existência do direito subjetivo. 
Para ele, o indivíduo NÃO DETÉM um poder de comando sobre outro indivíduo ou sobre membros do grupo social, ou seja, SOMENTE O DIREITO OBJETIVO poderá dirigir o comportamento dos membros de uma sociedade. 
Duguit substitui o conceito de direito subjetivo pelo de "Situação Jurídica Subjetiva".
De acordo com a teoria Kelseniana o direito subjetivo é o poder jurídico eventualmente (não necessariamente) concedido pelo direito objetivo, mediante uma ação, para que o Estado (por meio do poder judiciário) aplique a sanção (determinada pelo próprio direito objetivo), àquele que não cumpriu um determinado dever imposto pela norma.
O direito subjetivo não se distingue, em essência, do Direito objetivo, para Kelsen, o direito subjetivo é apenas um simples reflexo de um dever jurídico estampado no direito objetivo.
São situações jurídicas da ordem do ter e da ordem do ser , em uma perspectiva voltada para o princípio fundante de nossa ordem jurídica: A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. 
Outras situações Subjetivas 
Obrigação/Dever:
Inclui a noção de sujeição.
Supõe sempre uma situação de dever e a criação de um vínculo entre duas pessoas determinadas. 
A relação de vínculo estabelecida pela obrigação não apresentará caráter individual, mas sim a firmação de um laço, a partir de um ato posterior, para que uma delas cumpra o dever como um direito da outra.
Pelas doutrinas tradicionais também é possível classificar a obrigação como um tipo de relação jurídica obrigacional, que integra os direitos que possuam conteúdo econômico, mas que descarta os direitos à personalidade.
 
Dever-jurídico:
O dever jurídico abrange outros direitos além do obrigacional, pois nem todos os deveres compreendem a obrigação de alguma espécie. O conceito de dever se apresenta como um conceito amplo, algo que transcende o conceito de obrigação. 
Exemplos: o direito pessoal, ou os de natureza real, como o direito das coisas, o direito de família, sucessões, direito de empresa e direitos de personalidade.
O dever jurídico é imposto e dirigido a todas as pessoas que receberem certa conduta, mas, aqueles que não cumprirem o comportamento prescrito pela norma jurídica receberão uma sanção. 
Outras situações Subjetivas 
ÔNUS:
Na significação técnico-jurídica ônus significa todo encargo, obrigação , dever, que pesa sobre uma coisa ou uma pessoa, a que se atender. 
São incumbências que cabem ao sujeito, e não de um dever livre 
 
FACULDADE:
Do latim facultas agendi, é o poder que toda pessoa capaz tem de agir como um sujeito ativo e passivo de direitos para obter resultado, e, portanto, dependerá sempre dá vontade de seu titular, que pode exercê-lo ou não.
Trata-se de um direito subjetivo no qual pode ser definida também como:
1. poder da vontade (Caio Mário);
interesse juridicamente protegido (Orlando Gomes);
poder de exigir ou pretender de outrem um determinado comportamento (Manuel de Andrade).
PODER-DEVER - No Direito Privado o poder de agir é uma mera faculdade, no Direito Administrativo é uma imposição, um dever de agir para o agente público.
Outras situações Subjetivas 
``Dia chegará em que nosso único direito será o direito de cumprir o nosso dever ... A idéia do Direito Subjetivo desaparecerá``.
(Leon Duguit)
“O Direito Subjetivo seria o próprio Direito Objetivo.``A norma impõe o dever. E só em seguida declara o poder de agir``. 
(Hans Kelsen)
 DIREITO PÚBLICO 
e 
DIREITO PRIVADO
RAMOS DO DIREITO
DIREITO:
“o conjunto de normas e princípios que regem a atividade do Estado, a relação deste com os particulares, e o atuar recíproco dos cidadãos”
A partir da definição do direito como um conjunto de normas que disciplinará as relações sociais em um determinado grupo, parte-se para a divisão do próprio direito em uma árvore que se dividiria em inúmeros e distintos galhos ou ramos.
 DIREITO PÚBLICO 
e DIREITO PRIVADO
	
O direito público é aquele que regula relações em que o Estado é parte, regendo e organizando a atividade do Estado, quando procede em razão do seu poder soberano e atua na tutela do bem coletivo. 
O direito privado é o que disciplina relações entre particulares, nas quais predomina, de modo imediato, o interesse de ordem privada.
FUNDAMENTOS DA DIVISÃO
O Direito Público regula a organização e a atividade do estado considerado:
em si mesmo;
em suas relações com os particulares;
em suas relações com outros Estados.
O Direito Privado regula as relações:
dos particulares entre si;
dos indivíduos, também chamados pessoas físicas ou naturais;
das instituições ou entidades particulares
do próprio Estado sem o seu “poder de império”
O DIREITO como norma
CRITÉRIO DO INTERESSE: predominância do interesse público ou do interesse privado;
CRITÉRIO DA QUALIDADE dos sujeitos: intervenção do Estado ou de outros entes públicos na relação jurídica; e
CRITÉRIO DA POSIÇÃO DOS SUJEITOS: se o Estado age como ente soberano, com ius imperii, ou se age de igual para igual com os demais sujeitos da relação jurídica.
CRITÉRIOS MAIS DIFUNDIDO PARA DIFERENCIAR REGRAS DE DIREITO PÚBLICO E DE DIREITO PRIVADO:
DIREITO OBJETIVO
DIREITO SUBSTANTIVO
(Material)
DIREITO adjetivo
(formal)
DIREITO SUBSTANTIVO
O Direito Substantivo (Material) é o conjunto das regras criadas pelo Estado com a finalidade de normatizar a vida em sociedade definindo relações jurídicas, 
O direito substantivo material define as normas de conduta para a paz na convivência social. É “teórico”.
O Direito Adjetivo (Formal) consiste nas regras de direito processual que regulam a existência dos processos, bem como o modo destes se iniciarem, se desenvolverem e terminarem. 
Diz respeito à processualística, ou seja, à forma pela qual se aplica o direito material, preocupando-se em garantir a obediência das normas
Revela como efetivar, manter, tornar válidos ou recuperar os direitos previstos no direito material. 
Há autonomia do direito adjetivo (processual) em relação ao direito substantivo (material). 
Vídeos: Direito Natural/Positivo/Objetivo/Subjetivo
https://www.youtube.com/watch?v=Pin7UWPCXek
https://www.youtube.com/watch?v=rz8CGCqQMf0
(Antígona)
https://www.youtube.com/watch?v=1GSQfkzMAD0 
(Direito Natural e Dreito Positivo)
https://www.youtube.com/watch?v=1GSQfkzMAD0
(Direito Objetivo e Direito Subjetivo)
https://www.paginasdedireito.com.br/index.php/artigos/341-artigos-set-2016/7760-principais-escolas-da-interpretacao-juridica-com-enfoque-no-sistema-moderno-de-investigacao-e-sua-utilizacao-na-justica-do-trabalho
JUSNATURALISMO – ESCOLA DA EXEGESE – ESCOLA HISTÓRICA – ESCOLA TELEOLÓGICA E OS SISTEMAS MODERNOS DE INVESTIGAÇÃO 
PRINCIPAIS ESCOLAS DA INTERPRETAÇÃO JURÍDICA
NORMA JURÍDICA 
• Num estado jurídico positivista, o Direito deve ser prático, ou seja, revelar-se por meio de normas orientadoras de condutas 
• Norma Jurídica é, então, aquela que impõe deveres, regula a conduta e limita a liberdade, mas que, em compensação, gera atributos, vantagens e faculdades. 
É conduta exigida ou modelo imposto de organização social
A NORMA JURÍDICA 
 
ESTRUTURA LÓGICA: 
A afirmação do direito – o que a norma manda
A hipótese – a ordem nela contida
A sanção – o castigo pela desobediência 
CARACTERÍSTICAS: 
Bilateralidade 
Generalidade
Heteronomia e Imperatividade
Coercibilidade 
O PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS LEIS
FORMAÇÃO DAS LEIS
PODER LEGISLATIVO
Norberto Bobbio, “a nossa vida se desenvolve em um mundo de normas”
INICIATIVA: é a faculdade de propor um projeto de lei. Cada ordenamento apresenta a quem compete a iniciativa. 
APROVAÇÃO: é a fase de estudo e deliberação da lei, por meio de debates e discussões dos representantes do povo, objetivando transformar o projeto em regra obrigatória.
EXECUÇÃO: 
 SANÇÃO/VETO
 PROMULGAÇÃO
 PUBLICAÇÃO
DIREITO OBJETIVO DIREITO SUBJETIVO 
Norma Agendi. Facultas Agendi. 
Impõe-se coercitivamente 
a todos os homens. 
A norma é tomada em 
relação ao indivíduo. 
Caracteres que o 
tipificam: 
generalidade, 
bilateralidade, 
imperatividade, 
coercibilidade. 
Só existe em função do 
Direito Objetivo. 
 
 
	DIREITO OBJETIVO
	DIREITO SUBJETIVO
	Norma Agendi.
	Facultas Agendi.
	Impõe-se coercitivamente a todos os homens.
	A norma é tomada em relação ao indivíduo.
	Caracteres que o tipificam: 
generalidade, bilateralidade, imperatividade, coercibilidade.
	Só existe em função do Direito Objetivo.

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