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INDRODUCAO AS CIENCIAS FARMACEUTICAS unidade 2 PARTE 2

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Sejam bem-vindos!!
Introdução às ciências Farmacêuticas unidade 2 
Prof. Ma. Priscila Konrad
Tutora-Externa
 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Objetivos:
 construir os conceitos necessários para a compreensão das áreas farmacêuticas; 
 diferenciar os tipos de medicamentos existentes; 
 assimilar o entendimento dos processos que acontecem com um medicamento da sua descoberta até o uso pelo paciente; 
 diferenciar os medicamentos tarjados e quais precisam de prescrição.
PLANO DE ESTUDOS
 TÓPICO 1 – INTRODUÇÃO E DEFINIÇÕES 
 TÓPICO 2 – TIPOS DE MEDICAMENTOS
 TÓPICO 3 – MEDICAMENTOS COM EXIGÊNCIA E ISENTOS DE PRESCRIÇÃO
INTRODUÇÃO
Farmacologia:
 Derivada do grego pharmakon e possui vários significados, como substância de uso terapêutico, veneno, uso místico ou sobrenatural e remédios (objetivo na Antiguidade).
 Define a origem, a composição, a qualidade, a farmacocinética, os efeitos, o uso terapêutico e a toxicologia dessas substâncias químicas com atividade biológica (BARBERATO FILHO, 2006).
 os medicamentos são xenobióticos, isto é, são compostos que normalmente não existem no organismo humano.
DROGA
 Pode ser definida como uma substância química de estrutura conhecida que não é um nutriente ou um ingrediente essencial da dieta e que, quando administrada a um organismo vivo, produz um efeito biológico (RANG et al., 2012).
 Podem ser substâncias químicas sintéticas e substâncias químicas obtidas a partir de plantas ou animais ou produtos de engenharia genética.
Consiste em qualquer substância química que possui a capacidade de produzir efeito farmacológico, ou seja, que provoque alterações funcionais ou somáticas.
 Fármaco corresponde à substância de estrutura química bem definida, que age como princípio ativo do medicamento. 
 O medicamento, portanto, consiste no produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado com finalidades que podem ser profiláticas, curativas ou paliativas (SOARES, 2014).
EXEMPLO:
Um exemplo de medicamento com o nome do seu princípio ativo é o paracetamol e sua estrutura química.
DIFERENÇA ENTRE FITOTERÁPICO E PLANTAS MEDICINAIS
 Plantas medicinais: são capazes de aliviar ou curar doenças e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade, são utilizadas na forma de chás ou infusão (BRASIL, 2020).
Fitoterápico: É quando a planta medicinal é industrializada com o objetivo de criar um medicamento. Os fitoterápicos industrializados devem ser regularizados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de serem comercializados (BRASIL, 2020).
EXEMPLOS DE PLANTAS
 Camomila
 Cidreira
 Hortelã
 Entre outros
MEDICAMENTOS 
 São produtos especiais elaborados com a finalidade de diagnosticar, prevenir, curar ou aliviar os sintomas de doenças. 
 São produzidos com rigoroso controle técnico para atender às especificações determinadas pela Anvisa (BRASIL, 2010). 
 O efeito é decorrente de uma ou mais substâncias ativas com propriedades terapêuticas reconhecidas cientificamente, que fazem parte da composição do produto, denominado fármaco, droga ou princípio ativo (BRASIL, 2010).
FINALIDADE DOS MEDICAMENTOS
 Aliviar os sintomas: diminuem ou eliminam sintomas como dor, febre, inflamação, tosse, coriza, vômito, náusea, ansiedade e insônia, mas não atuam na causa do problema.
 Curar doenças: eliminam a causa da doença, como infecções e infestações. Também podem corrigir alguma função corporal deficiente. 
 Prevenir doenças: auxiliam o organismo a se proteger de determinadas doenças, podendo ser citados como exemplos soro, vacinas, antissépticos, suplementos vitamínicos e minerais.
 Diagnosticar doenças: auxiliam na detecção de determinadas doenças, além de aliviar o funcionamento de órgãos. Por exemplo: contrastes radiológicos.
MEDICAMENTO X REMÉDIO
 Medicamentos são produtos feitos a partir de fármacos que têm como objetivo um efeito benéfico. São produzidos para fins comerciais com finalidade terapêutica.
 O termo remédio vem do latim Remedium, que significa “aquilo que cura”. Isso abrange desde medicamento até qualquer ato que o faça se sentir melhor, como um banho, uma massagem, uma oração, uma compressa e qualquer meio que o faça acreditar em sua cura (GUIMARÃES; TAVEIRA, 2014).
 Portanto, todo medicamento é um remédio, mas nem todo remédio é um medicamento.
DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOS NOS DIAS ATUAIS
 O processo de regulamentação de um medicamento é longo, rigoroso e custa muito caro para a indústria farmacêutica. Ele deve cumprir diversas etapas, desde aquelas que antecedem seu uso até as de acompanhamento após o seu lançamento e que comprovem que tal produto não incorrerá em reações prejudiciais à saúde da população.
 Esse processo é chamado de ensaio clínico.
 Os esforços de pesquisa e desenvolvimento, necessários para garantir a segurança e a eficácia de novos medicamentos, são complexos, demorados e financeiramente arriscados. Milhares de compostos passam por extensivos testes para cada composto químico novo que recebe aprovação para comercialização.
 Os custos de pesquisa e desenvolvimento para cada medicamento novo são estimados em aproximadamente 1 bilhão de dólares.
FASES DE ESTUDO PARA NOVOS MEDICAMENTOS
 Descobri a síntese de uma molécula com potencial ativo e a sua correlação com um alvo biológico,
 Estudos in vitro, os estudos in vivo( em animais),
Estudos clínicos em seres humanos,
O planejamento racional dos fármacos surgiu a partir do modelo chave fechadura, proposto por Emil Fischer, em 1885, que contribuiu para a concepção das teorias de receptores e, consequentemente, para o surgimento da química medicinal e dos estudos a respeito de pesquisa e desenvolvimento (BARREIRO, 2009).
ESTUDO PRÉ-CLÍNICO
 Avaliação farmacológica em sistemas in vitro e em animais in vivo, para maior conhecimento possível das propriedades e dos efeitos adversos do fármaco em desenvolvimento.
 Ao mesmo tempo, a farmacocinética é testada em animais.
O composto é submetido a testes de toxicidade a curto e longo prazos em animais, para que suas propriedades farmacológicas possam ser definidas dentro de uma relação dose-resposta.
 Além dos estudos relacionados à toxicidade, é importante efetuar várias estimativas quantitativas, que incluem: 
 a dose “sem efeito” – a dose máxima em que não se observa um efeito tóxico específico; 
 a dose letal mínima – menor dose observada que mata qualquer animal;
 a dose letal mediana – a dose que mata cerca de 50% dos animais.
ESTUDO CLÍNICO
 Pesquisa conduzida em pacientes ou voluntários sadios, usualmente destinada a avaliar um novo tratamento.
Os estudos clínicos são divididos em quatro fases distintas, segue abaixo um resumo de cada fase:
 Fase I: na pesquisa clínica, avalia a tolerância do ser humano e determinar a posologia segura. A fase I inicia com a administração de uma pequena dose de um agente experimental administrado a poucos voluntários, para estabelecer parâmetros farmacocinéticos, avaliando também a segurança.
 Fase II: visa a estudar a eficácia terapêutica, intervalo de dose, cinética e metabolismo. As doses estabelecidas na fase I são utilizadas para orientar justificativas dos protocolos dos estudos de fase II, nos quais são avaliadas a eficácia e a segurança do medicamento em ensaios piloto.
 Fase III: também denominado de estudos de eficácia comparativa, consistem no aumento da amostragem e diversificação da gama de pessoas nos testes. Nessa fase, são incluídos tratamentos mais prolongados com o composto, visando à flexibilidade da dosagem e à coleta de dados sobre segurança e eficácia.
 Fase IV: assim como a fase III, destina-se a testar a eficácia e segurança por meio de um grande número de amostras. Depois de comercializado, o medicamento continua a ser estudado. Esses estudos também são chamados de farmacovigilância e têm por objetivo obter mais informações sobre os seus efeitos e suas interações medicamentosas, visando, sobretudo, a ampliar as avaliações de segurança realizadas por intermédio dosestudos farmacoepidemiológicos.
 Fase V: de responsabilidade do órgão regulamentador, é o estudo do uso do fármaco na prática. Essa vigilância após a comercialização, que ocorre após a aprovação da Anvisa, é necessária para fornecer feedback do uso em grande escala do fármaco. Nessa fase, podem ser descobertos novos efeitos terapêuticos ou tóxicos, incluindo efeitos a longo prazo ou raros, que não eram discerníveis em pequeno grupo de indivíduos (PIMENTEL et al., 2006). Segundo Ferreira et al. (2009), os estudos de farmacovigilância (vigilância pós- comercialização) são sinônimo do processo de detecção, acompanhamento e controle de problemas decorrentes do uso já autorizado de medicamentos. A importância da farmacovigilância pode ser exemplificada pelos inúmeros fármacos que foram introduzidos na terapêutica e, posteriormente, por razões de toxicidade, foram retirados.
REQUISITOS PARA QUE UM MEDICAMENTO POSSA SER USADO:
Todo e qualquer medicamento, novo ou antigo, deve ser: 
Seguro, isto é, ter níveis aceitáveis de toxicidade; ser incapaz de representar uma ameaça ao usuário, porque a possibilidade de causar efeitos tóxicos injustificados é pequena.
Eficaz, isto é, que atinge os efeitos propostos. 
De qualidade, isto é, ter características que precisamos conhecer e entender melhor; essencial sempre saber a procedência da matéria-prima (RUIZ; OSORIO-DE-CASTRO, 2008).
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FORMAS FARMACÊUTICAS
As formas farmacêuticas podem ser projetadas para a administração por vias de liberação alternativas (Quadro 1), a fim de melhorar a resposta terapêutica (AULTON, 2016).
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Absorção: é a transferência do fármaco do seu local de administração para o compartimento central e a amplitude com que isso ocorre. No caso das preparações sólidas, a absorção depende, inicialmente, da dissolução do comprimido ou da cápsula, que então libera o fármaco. 
Biodisponibilidade: é um termo usado para descrever a porcentagem em que uma dose do fármaco chega ao seu local de ação, ou a um líquido biológico a partir do qual o fármaco chegou ao seu local de ação. Por exemplo, um fármaco administrado por via oral precisa ser absorvido primeiramente pelo estômago e intestino, mas esse processo pode ser limitado pelas características da preparação do fármaco e por suas propriedades físico-químicas. 
 A via enteral é composta por todas as administrações que utilizam o trato gastrointestinal para introduzir o fármaco no organismo. 
 A via parenteral é composta por todas as administrações que não utilizam o trato gastrointestinal para introduzir o fármaco no organismo.
VIA ORAL 
 É o método mais comum usado para administrar o fármacos;
 É o mais seguro, conveniente, econômico e simples;
A via oral possui várias vantagens e algumas desvantagens em relação às outras vias, como: a ação do pH estomacal sobre o fármaco, a possibilidade de o fármaco sofrer metabolismo de primeira passagem, a interação com alimentos e outras substâncias ingeridas. Fatores como absorção, biodisponibilidade e coeficiente de ionização do composto são variáveis entre os diversos fármacos que utilizam essa via (RANG et al., 2012).
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As formas farmacêuticas orais mais comuns são comprimidos, cápsulas, suspensões, soluções e emulsões.
 comprimido preparado por moldagem ou compressão para criar uma dose sólida.
 cápsula é uma casca ou um recipiente que é usado para encapsular medicamentos. 
 Solução é qualquer mistura homogênea, é uma substância que contém soluto e solvente. 
 Suspensão é um tipo de mistura formada por duas ou mais fases.
 emulsão é formada quando é feita a mistura de dois líquidos imiscíveis, ou seja, líquidos que não se misturam. Nesse caso, um dos líquidos (a fase interna ou dispersa) encontra-se no interior do outro líquido (fase externa ou contínua). É também chamada de dispersão coloidal, já que pequenas partículas (gotículas) de um líquido estão dispersos em outro líquido.
VIA RETAL
Os fármacos aplicados por via retal na forma de solução, supositório ou emulsão geralmente são administrados para obter efeito local, em vez de sistêmico.
Os fármacos administrados por via retal entram na circulação sistêmica sem passar pelo fígado, uma vantagem para aqueles acentuadamente inativados pelo fígado após serem absorvidos pela via oral.
VIA PARENTERAL
A administração parenteral é feita por meio da utilização de uma agulha oca para injetar o fármaco em vários locais e com diferente profundidade. 
As três principais vias parenterais são: subcutânea, intramuscular e intravenosa.
Nessa via, a biodisponibilidade é total. Todo o fármaco é posto de forma uniforme na circulação sistêmica por um acesso arterial ou venoso.
VIA TÓPICA/TRANSDÉRMICA
São fármacos aplicados sobre a pele, visando principalmente à ação local. Embora essa via possa ser utilizada para administração sistêmica de fármacos, a absorção percutânea é, muitas vezes, deficiente e irregular, embora estejam disponíveis vários sistemas transdérmicos capazes de liberar o fármaco para distribuição sistêmica (por exemplo, adesivos de nicotina para a interrupção do tabagismo, testosterona e estrogênio para terapia de reposição hormonal e anticoncepcionais). 
Fármacos aplicados sobre a pele com efeito local incluem antissépticos, antifúngicos e anti-inflamatórios, assim como emolientes de pele, para efeito protetor.
VIA RESPIRATÓRIA
Os pulmões são uma excelente superfície de absorção com fármaco administrado nas formas gasosa, aerossol ou de partícula, determinando a extensão em que eles penetram na região alveolar, uma zona de absorção rápida. As partículas do fármaco, que possuem 0,5 a 1 mm de diâmetro, atingem os sacos alveolares. 
Essa via de administração é particularmente útil para o tratamento de problemas asmáticos, utilizando aerossóis pulvéricos e aerossóis com dispositivo dosador que contêm o fármaco incorporado em um gás propelente liquefeito e inerte (AULTON, 2016).
TIPOS DE MEDICAMENTOS
Alopatia é uma medicina tradicional, que utiliza os medicamentos que irão produzir no organismo do paciente uma reação contrária aos sintomas que ele apresenta, diminuindo ou neutralizando os sintomas. 
Por exemplo, se o paciente tem febre, o médico receita um medicamento para baixar a temperatura (BRASIL, 2010). 
Os principais problemas dos medicamentos alopáticos são seus efeitos colaterais e sua toxicidade. A fitoterapia entra na categoria de medicamentos alopáticos (BRASIL, 2010.
HOMEOPATIA
A homeopatia baseia-se no princípio “semelhante cura semelhante”. Isso significa que uma pessoa doente pode ser curada por um medicamento que é capaz de produzir sintomas parecidos em uma pessoa sadia. 
Em um tratamento homeopático, o clínico deve observar cuidadosamente e considerar cada paciente como único (BRASIL, 2011a).
Dinamização é o processo pelo qual os medicamentos são preparados a partir de insumos submetidos a triturações sucessivas ou diluições seguidas de agitação ritmada, para o desenvolvimento da capacidade terapêutica do medicamento (BRASIL, 2011a).
O tratamento homeopático não busca eliminar apenas os sintomas da doença e sim estimular o organismo a se fortalecer. Logo, o tratamento homeopático é eficaz para curar o doente, e não apenas aliviá-lo
x
Já o tratamento alopático busca, por meio dos medicamentos de ação química, eliminar os sintomas e manifestações da doença pelo chamado princípio dos contrários. Por exemplo: uso de laxante para prisão de ventre. Essa anulação de sintomas normalmente não combate a origem e as causas da doença. Na maioria dos casos, há grande alívio, mas apenas durante o tratamento.
MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA E/OU INOVADORES
Um produto inovador é aquele registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro.
MEDICAMENTOS GENÉRICOS 
mesmo princípio ativo, namesma dose e forma farmacêutica, 
é administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência, 
apresentando eficácia e segurança equivalentes à do medicamento de referência e podendo, com este, ser intercambiável.
 A intercambialidade, ou seja, a segura substituição do medicamento de referência pelo seu genérico, é assegurada por testes de equivalência terapêutica, que incluem comparação in vitro, através dos estudos de equivalência farmacêutica, e in vivo, com os estudos de bioequivalência apresentados à Anvisa.
VANTAGENS DOS MEDICAMENTOS GENÉRICOS
Disponibilizar medicamentos de menor preço, uma vez que o medicamento genérico deve ser, no mínimo, 35% mais barato que o medicamento de referência. 
Reduzir os preços dos medicamentos de referência, com a entrada de medicamentos concorrentes (genéricos). 
Contribuir para aumento do acesso a medicamentos de qualidade, seguros e eficazes.
MEDICAMENTOS SIMILARES
Contêm os mesmos princípios ativos e apresentam mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, que são equivalentes ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo deferir somente em características relativas a tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipiente e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial e marca (BRASIL, 2020).
MEDICAMENTOS MANIPULADOS
São aqueles preparados diretamente na farmácia, pelo profissional farmacêutico, a partir das fórmulas inscritas no Formulário Nacional ou Internacional reconhecidas pela Anvisa, ou ainda a partir de uma prescrição de profissional habilitado, que estabeleça em detalhes sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar.
É produzido de forma personalizada, ou seja, para atender a uma necessidade particular de um paciente e para uso imediato.
INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS
Bioequivalência: mesmos ingredientes ativos e forem idênticos em potência ou concentração, apresentação e via de administração. 
Biodisponibilidade: indica a velocidade de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração versus tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina.
 Denominação Comum Brasileira (DCB): denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovado pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária (Lei nº 9.787/1999; BRASIL, 2020).
Denominação Comum Internacional (DCI): denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo recomendado pela OMS (BRASIL, 2020
As funções das embalagens podem ser resumidas em:
 Acondicionamento: é uma embalagem capaz de resistir a qualquer reação devido às substâncias contidas no produto.
Proteção: proteger o produto do manuseio, da ação de agentes externos, como oxigênio, temperatura etc, que podem danificar o produto. 
Comunicação: informar de forma inequívoca todas as características, formas de uso, manuseio e cuidados, bem como o número do lote e prazo de validade. 
Utilidade: função na qual o tipo de embalagem, formato, tamanho e apresentação estão diretamente relacionados ao uso que será dado. Por exemplo, um blister, uma seringa, um gotejador.
EMBALAGEM
Protegem:
calor, 
Luz,
umidade,
de forma a garantir a não ocorrência de degradação que comprometa a qualidade do produto.
TARJA
RÓTULO 
Os rótulos devem apresentar informações adequadas para dispensação e uso de medicamento, armazenamento correto e rastreamento, desde a sua fabricação até o consumo. Em algumas situações, devem alertar sobre os riscos do uso do produto para alguns grupos, como diabéticos, celíacos e alérgicos, podendo conter orientações adicionais.
BULA 
A bula é um documento legal sanitário que serve para obter informações e orientações sobre medicamentos necessários para uso seguro e tratamento eficaz. Ela pode ser de dois tipos: bula para o paciente (com termos acessíveis e diretos) e bula para os profissionais de saúde (com termos mais técnicos e informações mais complexas).
MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO
Os medicamentos isentos de prescrição (MIPs), também chamados de medicamentos de venda livre ou over the conter (OTC, que significa sobre o balcão), são, segundo o Ministério da Saúde, aqueles cuja dispensação não requerem receita de um profissional prescritor habilitado.
Você sabe o que é dispensar um medicamento? 
É o ato de assegurar que o medicamento de boa qualidade seja entregue ao paciente certo, na dose prescrita, na quantidade adequada, com a embalagem adequada (para preservação da qualidade do produto) e que sejam fornecidas informações suficientes para seu uso correto. Os objetivos da dispensação são: garantir o cumprimento da prescrição, contribuir na adesão do paciente ao tratamento, minimizar erros de prescrição, proporcionar atenção farmacêutica e informar sobre o uso correto (ANGONESI; RENNO, 2011).
MEDICAMENTOS COM PRESCRIÇÃO
É de dever do farmacêutico possuir conhecimento sobre os tipos de receitas para a prescrição de medicamentos controlados. 
Essa prescrição só pode ser feita por profissionais habilitados, sendo eles médicos, dentistas e veterinários.
 O farmacêutico é responsável por avaliar as receitas antes da dispensação.
TIPOS DE PRESCRIÇÃO
 Portaria nº 344/1998 e todas as suas atualizações, que tratam dos medicamentos controlados, 
 Resolução nº 20/2011, que trata dos medicamentos antimicrobianos que, a partir do ano de 2011, também fazem parte da lista de medicamentos controlados.
Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS) é a principal legislação nacional sobre o comércio de medicamentos sujeitos a controle especial. 
 (NR) notificação de receita; 
 (Inj) injetável; 
(BSPO) balanço de substâncias psicoativas e outras sujeitas a controle especial; 
 (BMPO)balanço de medicamentos psicoativos e outros sujeitos a controle especial; 
(RMNRA) relação mensal de notificações de receita A; 
 (RMNRB2)relação mensal de notificações de receita B2. 
 Substâncias sujeitas a controle especial, os medicamentos devem ser guardados sob chave ou outro dispositivo que ofereça segurança, em local exclusivo para esse fim e sob a responsabilidade do farmacêutico. 
Sua dispensação deve ser feita exclusivamente por farmacêuticos, sendo proibida a delegação da responsabilidade sobre o controle dos medicamentos a outros funcionários (CRF-PR, 2015). 
As prescrições de medicamentos, tanto controlados quanto antimicrobianos, valem em todo território nacional.
Receituário simples: é utilizada para a prescrição de medicamentos anódinos e de medicamentos de tarja vermelha, com os dizeres venda sob prescrição médica, e segue as regras descritas na Lei nº 5.991/1973. 
Receita branca: receituário de controle especial, é utilizada para a prescrição de medicamentos à base de substâncias contidas na lista C1. Os medicamentos dessa lista contêm tarja vermelha (Figura 21). 
Receita azul: também conhecida como receita B, é um impresso padronizado de cor azul, utilizado para a prescrição de medicamentos que contenham substâncias da lista B1 e B2. Terá validade por 30 dias a partir da emissão (Figura 22). 
Receita amarela: a notificação de Receita A é um impresso de cor amarela para os medicamentos da lista A1, A2 e A3 (Figura 23). 
Notificação de Receita Especial de Retinoides: receita de cor branca, específica para prescrição de retinoides de uso oral (Figura 24).
Dica para um bom estudo:
Ler os tópicos mencionados em aula, com calma e tentando entender seu significado;
Estudar pelo menos uma hora por dia;
Realizar meu próprio resumo ;
Realizar a prova com calma também;

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