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TÉTANO Alunos: Julia Lopes Moura Larissa Cristina Matheus Enokizono Vanessa Carvalho Yara Souza 01 02 03 04 05 06 INTRODUÇÃO AGENTE ETIOLÓGICO FATORES DE VIRULÊNCIA MECANISMOS DE PATOGENICIDADE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS VETORES E RESERVATÓRIOS TÓPICOS ABORDADOS 07 08 09 10 11 12 VIAS DE TRANSMISSÃO EPIDEMIOLOGIA MUNDIAL EPIDEMIOLOGIA NO AMAZONAS PREVENÇÃO E CONTROLE EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO TÓPICOS ABORDADOS INTRODUÇÃO ● É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. ● Essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e de seres humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar pessoas que tenham lesões na pele (feridas, arranhões, mordidas, cortes, mordidas de animais, etc.), pelas quais o organismo possa penetrar, provocando o tétano acidental. FILO:FIRMICUTES FAMÍLIA: CLOSTRIDIACEAE DOMÍNIO: BACTERIA REINO: MONERA CLASSE: CLOSTRIDIA ORDEM: CLOSTRIDIALES AGENTE ETIOLÓGICO ESPÉCIE: CLOSTRIDIUM TÉTANI GÊNERO: CLOSTRIDIUM ● É um bacilo gram-positivo esporulado, anaeróbio; ● Possui de 4 a 10u de comprimento; ● Produz esporos que permitem sobreviver ao meio ambiente; ● É encontrado ambiente em todo o mundo; ● A infecção é mais comum por ferimentos, mas qualquer situação de anaerobiose contaminada pode levar ao desenvolvimento do tétano. AGENTE ETIOLÓGICO: CLOSTRIDIUM TETANI SINAIS CLÍNICOS ● Febre e sudorese intensa. ● Disfagia, sialorréia e pneumonias aspirativas. ● Hipóxia por comprometimento dos músculos respiratórios, podendo evoluir para paradas respiratórias. ● Andar rígido. ● Trismo (“mandíbula travada”). ● Prolapso de terceira pálpebra. ● Hiperestesia (sinais de espasmos musculares podem ser exacerbados por ruído, luz ou estímulo táctil súbito). SINAIS CLÍNICOS ● Rigidez muscular generalizada, principalmente nos músculos de sustentação, o que leva a uma postura típica de “cavalete”. ● Opistótonos. EM CASOS MAIS GRAVES ● Ocorre hiperatividade do sistema autônomo simpático (disautonomia), com taquicardia, sudorese profusa, hipertensão arterial, bexiga neurogênica e febre. Tais manifestações agravam o prognóstico da doença. COMPLICAÇÕES ● destacando-se pneumonia, infecção urinária, sepse, asfixia por obstrução alta ou insuficiência respiratória baixa, fratura de vértebras e de costelas. SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS ● Período compreendido entre o ferimento e o primeiro sinal ou sintoma é curto: 5 a 15 dias. ● Quanto menor for o tempo de incubação (menor que 7 dias), maior a gravidade e pior o prognóstico. ● O período de duração dos sintomas varia de acordo com a gravidade da doença. FATORES DE VIRULÊNCIA TETANOLISINA TÉTANO TETANOSPASMINA FATORES DE VIRULÊNCIA O AGENTE ETIOLÓGICO OBTÊM ACESSO À LESÃO PRODUZ A TETANOSPAMINA METALOPROTEAS GERMINA TRANSFORMANDO-SE EM UMA BACTÉRIA COM HASTE-VEGETATIVA ATINGE VIA NEURAL E HUMORAL MECANISMOS DE PATOGENICIDADE ESPORO FERIDA CUTÂNEA GERMINAÇÃO TOXINA MEDULA ESPINHAL TRONCO CEREBRAL MECANISMOS DE PATOGENICIDADE VETORES E RESERVATÓRIOS FEZES, SOLO, ETC PERFUROCORTANTES ENFERRUJADOS INTESTINO E PELE DE ANIMAIS (CAVALO) VIAS DE TRANSMISSÃO TÉTANO ACIDENTAL TÉTANO NEONATAL Distribição cosmopolita Pode ser encontrado praticamente todo lugar do mundo. Tornou-se raro em países desenvolvidos Graças às medidas profiláticas e ao maior desenvolvimento sócio econômico e cultural. EPIDEMIOLOGIA MUNDIAL EPIDEMIOLOGIA MUNDIAL EPIDEMIOLOGIA MUNDIAL Redução contínua do tétano acidental e neonatal EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL Em casos letais, observa-se a maior incidência em idosos EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL EPIDEMIOLOGIA NO AMAZONAS Tétano Acidental - No Amazonas no período de 2000 a 2005 foram notificados 91 casos de tétano acidental com 28 óbitos. - A taxa de letalidade no período analisado é de 30,70%. - Fragilidade da estrutura dos serviços de saúde tanto no nível de prevenção quanto assistencial na precocidade e eficácia de uma intervenção na suspeita de Tétano Acidental EPIDEMIOLOGIA NO AMAZONAS Tétano Neonatal -No período de 2000 a 2005, no estado do Amazonas, ocorreram nove casos com oito óbitos; -Vacina antitetânica - Todas as nove mulheres (100%) não realizaram nenhuma consulta de pré-natal, na gestação que originou o caso de tétano neonatal. PREVENÇÃO O tétano é uma doença que pode ser evitada desde que alguns cuidados sejam observados: - Manter o esquema de vacinação em dia; - Doses de reforço; - Limpar cuidadosamente os ferimentos com água e sabão; - Não são apenas pregos e cercas enferrujadas que podem provocar a doença. A bactéria do tétano pode ser encontrada nos mais diversos ambientes. CONTROLE - Vacinação - Esquema vacinal de rotina - Profilaxia DIAGNÓSTICO - DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O diagnóstico do tétano é essencialmente clínico. TGO, TGP, uréia e creatinina, radiografía de tórax e EAS. - DIAGNÓSTICO CLÍNICO TÉTANO LOCALIZADO; TÉTANO CEFÁLICO; TÉTANO GENERALIZADO; TÉTANO NEONATAL; BENZODIAZEPÍNICOS ⇒relaxamento muscular e sedação; CURARE ⇒espasmos severos e prolongados; ANTIBIOTICOTERAPIA ⇒ metronidazol e penicilina cristalina; IMUNOGLOBULINA ANTITETÂNICA; SORO ANTITETÂNICO; DROGAS VASOATIVAS; VACINAÇÃO. TRATAMENTO ATENTAR ⇒ Infecções decorrentes do tempo prolongado em UTI; ⇒ Paralisia diafragmática; ⇒ Paralisia do abdutor das cordas vocais; ⇒ Fraturas vertebrais e traumatismos de língua. Mulher de 79 anos, 5 dias antes da admissão hospitalar, sofreu uma queda em contexto de acidente com o portão, onde fraturou o rádio e sofreu ferida incisa na face anterior do punho, sendo submetida à desinfecção, limpeza e colocação de tala gessada. Iniciou uso de antibioticos (amoxicilina e ácido clavulânico), não foi questionada sobre a vacina antitetânica e nem fez uso da imunoglobulina antitetânica. Regressou ao serviço de urgência com rigidez súbita do pescoço e maxilar, apresentou taquicardia e aumento dos parâmetros inflamatórios em exames laboratoriais. Teve melhora após uso de diazepam e máscara de oxigênio. Assumindo-se tétano, foi administrada a imunoglobulina e metronidazol, mas o caso continuou a gravar-se, precisando ser intubada ainda na urgência. Seguiu para a UTI após 6h onde foi traqueostomizada e passou 3 meses internada. Retornou para a enfermaria mas não resistiu e morreu após mais dois meses internada. CASO CLÍNICO ● Ministério da Saúde (Brasil). Secretaria de Vigilância em Saúde. Tétano acidental: ferimentos com destroços podem levar à infecção. Brasília, DF; 2016. Acesso em 21 nov. 2021. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/tetano_acidental_ferimentos_ destrocos_levar_infeccao.pdf . ● CARVALHO, Catarina; ALBUQUERQUE, Alexandra; CAMPANTE, Fátima. Tétano: Ainda uma Ameaça: Relato de Caso Clínico. Medicina Interna, Lisboa , v. 27, n. 1, p. 30-33, mar. 2020 . Disponível em <http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-671X20 20000100009&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 21 nov. 2021. https://doi.org/10.24950/CC/86/19/1/2020. REFERÊNCIAS https://www.google.com/url?q=http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/tetano_acidental_ferimentos_destrocos_levar_infeccao.pdf&sa=D&source=editors&ust=1637731507919000&usg=AOvVaw0GmGThOnizLIYmSHc0MJlt https://www.google.com/url?q=http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/tetano_acidental_ferimentos_destrocos_levar_infeccao.pdf&sa=D&source=editors&ust=1637731507919000&usg=AOvVaw0GmGThOnizLIYmSHc0MJlt https://www.google.com/url?q=https://doi.org/10.24950/CC/86/19/1/2020&sa=D&source=editors&ust=1637731507919000&usg=AOvVaw2O9O7Ra09Aesv3NCCXfUHf REFERÊNCIAS -Ministério da Saúde (Brasil). Tétano acidental> Descrição da doença. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/leishmaniose-visceral/941-saude-de-a-a-z/tetano-acidental/11469-descricao-da-doenca. Acesso em 21/11/2021. -Governo do Estado do Rio de Janeiro. RIO COM SAÚDE- Doenças de A a Z. Tétano acidental. Disponível em: http://www.riocomsaude.rj.gov.br/site/conteudo/Ficha.aspx?C=60. Acesso em 21/11/2021. -Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : volume único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 3ª. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf. Acesso em 21/11/2021 REFERÊNCIAS ● Barón JMG, Villarreal AMO, Acevedo HCO. Neurotoxina tetánica: características e importância. Méd UNAB. 1999; 2(4):38-42 ● Silva, Danielle Maria daO tétano como doença de base para disfagia. Revista CEFAC [online]. 2010, v. 12, n. 3 [Acessado 19 Novembro 2021] , pp. 499-504. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-18462010000300018>. Epub 07 Jul 2010. ISSN 1982-0216. https://doi.org/10.1590/S1516-18462010000300018.
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