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Microbiologia Clínica
Dra. Maíra Barcellos Marini
1
Revisão para AV2
maira.marini@estacio.br
Mestre em Ciências- UFRJ
Doutora em Ciências Farmacêuticas- UFRJ
Pós-doutora em Ciências Farmacêuticas- UFRJ
2
Microbiologia Clínica
 O papel do laboratório de microbiologia no diagnóstico laboratorial
Microbiologia de qualidade
visa
Resultados confiáveis e
Clinicamente relevantes.
A Microbiologia de qualidade minimiza:
Falsos Positivos (Falsas infecções)
Falsos Negativos
Terapêutica desnecessária;
Prolongamento do internamento;
Pedidos adicionais de exames.
Falta de tratamento adequado;
Risco para os outros doentes e profissionais;
Pedidos adicionais de exames.
2
3
Microbiologia Clínica
 O papel do laboratório de microbiologia no diagnóstico laboratorial
Ciclo analítico
Utilização adequada do laboratório
Técnicas validadas e controladas
Resultados relevantes
3
Pré-analítica
Analítica
Pós-analítica
4
Microbiologia Clínica
 O papel do laboratório de microbiologia no diagnóstico laboratorial
Racionalização dos pedidos de exames;
Colheita correta das amostras;
Tempo e condições de transporte.
Pré-analítica
4
5
Microbiologia Clínica
 Esquema de identificação
Espécime
Diluições
Meio seletivo
Não seletivo
Diferencial
Colônia característica
Cultura pura
ISOLAMENTO
ISOLAMENTO
Testes Presuntivos
Testes Definitivos
Bioquímica
Imunológicos
Coloração de gram
CARACTERIZAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO
5
6
Microbiologia Clínica
 Testes presuntivos
Morfologia da colônia;
Coloração de gram;
Pigmentação natural ou na luz UV
 Testes Definitivos
Aspectos Bioquímicos e Fisiológicos;
Aspectos Imunologicos;
Susceptibilidade a drogas antimicrobianas;
Biologia Molecular: PCR, sequenciamento
6
7
7
Infecções do trato gastrointestinal (TGI)
8
Microbiologia Clínica
 Termos Usados para descrever infecções do TGI
Infecções do trato gastrointestinal (TGI)
9
Microbiologia Clínica
Alimentos
Água
Pessoas
Ingestão de microrganismos e/ou toxinas
Intestino
Crescimento microbiano e produção de toxinas; infecção restrita ao TGI 
Diarreia
Invasão pelos microrganismos ou absorção de toxinas 
Disseminação 
Sintomas de infecção sistêmica: Febre, etc. 
Excreção de patógenos nas fezes 
Fezes de seres humanos ou animais contendo microrganismos patogênicos ou suas toxinas 
10
AULA 8
11
Microbiologia Clínica
São bactérias aeróbias,
Em forma de bastonete,
Não formam esporos.
Não são facilmente coradas  resistem à descoloração por ácido ou álcool  denominadas bacilos álcool ácidosrresistentes (BAAR)
Intracelulares  infectam e colonizam o interior de macrófagos;
Patógenos oportunistas em indivíduos:
MICOBACTÉRIAS
Iminunocomprometidos;
E algumas vezes em pacientes com sistema imunológico normal.
http://theskinnyonscience.files.wordpress.com/2010/04/mycobacterium-tuberculosis.jpg
Estrutura da parede celular das micobactérias
(A) Membrana plasmática;
(B) Peptidoglicanos;
(C) Arabinogalactano;
(D) Lipoarabinomananos
manosiladas;
(E) Proteínas associadas a membrana plasmática e a parede celular; 
(F) Ácido micólico e 
(G) Moléculas de glicolipídeos de superfície associados aos ácidos micólicos.
KARAKOUSIS, P.C., BISHAI, W.R. and DORMAN, S.E. Mycobacterium tuberculosis cell envelope lipids and the host immune response. Cellular Microbiology. 2004, 6(2),105-116.
Microbiologia Clínica
MICOBACTÉRIAS
12
12
13
Microbiologia Clínica
Principais espécies de micobactérias patogênicas:
MICOBACTÉRIAS
O que é a Hanseníase?
Doença crônica;
Infectocontagiosa;
Agente etiológico: Mycobacterium leprae
que infecta os nervos periféricos e, mais especificamente, as células de Schwann.
bacilo álcool-ácido resistente.
LEPROSY, WADE HISTOID; CASES, A. SERIES OF. HANSENÍASE HISTOIDE DE WADE: SÉRIE DE CASOS. Brasília Med, v. 58, p. 1-5, 2021.
LEPROSY, WADE HISTOID; CASES, A. SERIES OF. HANSENÍASE HISTOIDE DE WADE: SÉRIE DE CASOS. Brasília Med, v. 58, p. 1-5, 2021.
14
15
Microbiologia Clínica
BACTÉRIA DO SISTEMA NERVOSO
	Espécie	Características gerais	Doenças
	Mycobacterium leprae	micobactérias ainda não cultiváveis	hanseníase (lepra)
Capacidade de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade)  no en­tanto poucos adoecem (baixa patogenicidade). 
A doença acomete principalmente pele e nervos periféricos podendo levar a sérias incapacidades físicas. 
É um parasita in­tracelular obrigatório,
Uma espécie de micobactéria que infecta nervos periféricos  especificamente células de Schwann
https://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/hanseniase/11294-descricao-da-doenca
HANSENÍASE (LEPRA)
se enrolam dezenas de vezes em torno do axônio e formam uma capa membranosa, chamada bainha de mielina.
Essas células se enrolam dezenas de vezes em torno do axônio e formam uma capa membranosa, chamada bainha de mielina.
A bainha de mielina atua como um isolamento elétrico e aumenta a velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio.
15
Como se transmite?
Guia Prático Hanseníase. Ministério da Saúde, 2017.
.
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2015-11/o-que-E-hansenIase-texto-revisado-2015.pdf
 
16
contato próximo e prolongado de uma pessoa suscetível com um doente com hanseníase que não está sendo tratado. A bactéria é transmitida pelas vias respiratórias (pelo ar), e não pelos objetos utilizados pelo paciente. Estima-se que a maioria da população possua defesa natural (imunidade) contra o M. leprae. Portanto, a maior parte das pessoas que entrarem em contato com o bacilo não adoecerão. É sabido que a susceptibilidade ao M. leprae possui influência genética. Assim, familiares de pessoas com hanseníase possuem maior chance de adoecer.
16
17
Microbiologia Clínica
BACTÉRIAS DO SISTEMA NERVOSO
	Espécie	Características gerais	Doenças
	Mycobacterium leprae	micobactérias ainda não cultiváveis	hanseníase (lepra)
Modo de transmissão:
Período de incubação:
Transmissibilidade:
doentes com poucos bacilos – Paucibacilares (PB)
não são considerados importantes como fonte de transmissão da doença devido à baixa carga baci­lar.
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/hanseniase/11294-descricao-da-doenca
Transmitida principalmente
pelas vias áreas superiores
por meio de contato próximo
e prolongado
pessoa suscetível
pessoa doente sem tratamento
longo período de incubação  em média, de 2 a 7 anos. 
doentes com muitos bacilos (multibacilares-MB)
constituem o grupo contagiante, assim se mantendo como fonte de infecção, enquanto o tratamento específico não for iniciado.
HANSENÍASE (LEPRA)
17
Diagnóstico
Guia Prático Hanseníase. Ministério da Saúde, 2017.
.
 
Para fins operacionais de tratamento, os doentes são classificados em:
presença de 6 ou + lesões de pele OU baciloscopia de raspado intradérmico positiva
Paucibacilares (PB)
Multibacilares (MB)
presença de até 5 lesões de pele com baciloscopia de raspado intradérmico negativo.
18
18
Quadro Clínico
Guia Prático Hanseníase. Ministério da Saúde, 2017.
.
 
19
Dor, choque e/ou espessamento de nervos periféricos; • Diminuição e/ou perda de sensibilidade nas áreas dos nervos afetados, principalmente nos olhos, mãos e pés; • Diminuição e/ou perda de força nos músculos inervados por estes nervos, principalmente nos membros superiores e inferiores e, por vezes, pálpebras; • Edema de mãos e pés com cianose (arroxeamento dos dedos) e ressecamento da pele; • Febre e artralgia, associados a caroços dolorosos, de aparecimento súbito; • Aparecimento súbito de manchas dormentes com dor nos nervos dos cotovelos (ulnares), joelhos (fibulares comuns) e tornozelos (tibiais posteriores); • Entupimento, feridas e ressecamento do nariz; • Ressecamento e sensação de areia nos olhos.
19
20
Características gerais:
Microbiologia Clínica
TUBERCULOSE
Nos tecidos  Bastonetes retos e finos  0,4 x 3 mm
Em cultura  formas cocoides e filamentosa
Podem ser classificados como  gram positivos ou gram negativos
Os verdadeiros bacilos da tuberculose caracterizam-se pela sua “álcool-acidorresistência”Técnica de Ziehl-Neelsen  coloração mais empregada para identificação de BAAR.
BACTÉRIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
21
Doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas;
causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch;
Representa a maior causa de morte por doença infecciosa em adultos;
No Brasil:
Microbiologia Clínica
TUBERCULOSE
http://saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose
Doença é um sério problema de saúde pública, com profundas raízes sociais
70 mil casos novos por ano e
4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.
IMPORTANTE: cerca de 10 milhões de pessoas adoecem por tuberculose no mundo, e a doença leva mais de um milhão de pessoas a óbito anualmente.
Forma pulmonar
mais frequente e a mais relevante para a saúde pública
responsável pela manutenção da cadeia de transmissão
BACTÉRIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
22
Microbiologia Clínica
TUBERCULOSE
http://saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose
Diagnóstico:
Baciloscopia (pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR) em esfregaços de amostras preparados e corados segundo uma metodologia padronizada, através do microscópio.)
teste rápido molecular para tuberculose
cultura para micobactéria
Radiografia de tórax/fadiga.
Por imagem (exame complementar):
Bacteriológicos:
BACTÉRIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
23
Microbiologia Clínica
TUBERCULOSE
http://saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose
Tratamento:
dura no mínimo seis meses, 
é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS),
 devendo ser realizado pelo  regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO).
BACTÉRIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
AULA 9
24
25
Microbiologia Clínica
 Pele:
Primeira linha de defesa do organismo  contra patógenos;
Quase impossível para os patógenos penetrar essa barreira física.
Podem entrar atravessando pequenas rupturas na pele, não imediatamente perceptíveis.
Considerada local inóspito para a maioria nos microrganismos:
Secreções ácidas;
Pouca umidade.
áreas entre as pernas
têm umidade suficiente para abrigar populações bacterianas relativamente grandes.
As axilas
26
Microbiologia Clínica
 Pele:
A epiderme, quando intacta, e uma barreira física efetiva
contra os microrganismos.
proporcionam vias de passagem, através
das quais os microrganismos podem entrar nos tecidos mais
profundos.
folículos pilosos 
ductos das glândulas sudoríparas e sebáceas
27
Microbiologia Clínica
DOENÇAS BACTERIANAS DA PELE
Dois gêneros de bactérias:
Infecções superficiais da pele, causadas por estafilococos e estreptococos  são muito comuns. 
Ambos os gêneros também podem  produzir enzimas invasivas e toxinas nocivas.
 Staphylococcus e
 Streptococcus
são causas frequentes de doenças associadas à pele
28
Microbiologia Clínica
DOENÇAS BACTERIANAS DA PELE
Termos que descrevem as erupções de pele:
lesões pequenas e preenchidas por fluidos
Vesículas
Vesículas com diâmetro maior do que cerca de 1 cm  Bolhas
Bolhas
29
Microbiologia Clínica
DOENÇAS BACTERIANAS DA PELE
Termos que descrevem as erupções de pele:
Lesões planas e avermelhadas
Lesões elevadas são chamadas de pápulas ou, quando contem pus.
Pústula
Mácula
30
Microbiologia Clínica
DOENÇAS BACTERIANAS DA PELE
Infecções de pele por Estafilococos
Linhagens coagulase-negativas:
Staphylococcus epidermidis
representam cerca
de 90% da microbiota normal.
comuns na pele
só são patogênicas
quando a barreira da pele e rompida
invadida por procedimentos
médicos
ou
inserção e a remoção de cateteres venosos.
Revisão
31
Microbiologia Clínica
DOENÇAS BACTERIANAS DA PELE
Infecções de pele por Estafilococos
Na superfície do cateter:
São circundadas por uma camada limosa de material capsular
As bactérias 
que as protege da dessecação e dos desinfetantes
Revisão
32
Microbiologia Clínica
DOENÇAS BACTERIANAS DA PELE
Infecções de pele por Estafilococos
Staphylococcus aureus
residente permanente das passagens nasais de 20% da população
Mais patogênico
S. aureus infecta a pele
estimula uma
resposta inflamatória vigorosa
macrófagos e neutrófilos são
atraídos para o sitio de infecção
tem diversos
mecanismos de evasão das defesas do hospedeiro
e cerca de 60% a carreiam ocasionalmente.
Pode sobreviver meses nas superfícies.
Forma colônias  amarelo-douradas
pigmentação é um fator protetor  contra os efeitos antimicrobianos da luz solar.
Revisão
33
Microbiologia Clínica
DOENÇAS BACTERIANAS DA PELE
Características gerais:
Infecções de pele por Estreptococos
Bactérias gram-positivas;
células estreptocócicas normalmente crescem em cadeias
Causam um amplo espectro de condições clinicas, além das abordadas na aula, tais como:
meningite,
 pneumonia, 
dor de garganta, 
otite media, 
endocardite, 
febre puerperal 
e caries dentarias.
Revisão
34
Microbiologia Clínica
DOENÇAS BACTERIANAS DA PELE
 Formas de infecção
Erisipela:
A pele apresenta erupções  formadas por machas avermelhadas na pele
A doença pode progredir e causar:
infecção, em geral  inicia na face e frequentemente e precedida por uma dor de garganta estreptococica.
Febre alta e comum.
Infecta a camada dérmica da pele
S. pyogenes
Infecções de pele por Estreptococos
a destruição de tecidos locais 
ou mesmo atingir a corrente sanguínea  causando sepse
34
35
Microbiologia Clínica
DOENÇAS BACTERIANAS DA PELE
Fatores de Virulência:
Infecções de pele por Estreptococos
Secretam toxinas e enzimas que  variam de acordo com a espécie de estreptococos;
Toxinas:
Hemolisinas  capazes de lisar hemácias:
gama-hemolíticos (não hemolíticos)
alfa-hemolíticos
beta-hemolíticos
frequentemente são
associados a doenças humanas
pode ser subdividido em grupos sorológicos, designados de A a T
de acordo com os carboidratos antigênicos de suas paredes celulares.
estreptococos do grupo A
Streptococcus pyogenes
são os estreptococos
beta-hemolíticos mais importantes
Revisão
36
Microbiologia Clínica
Doenças Virais da pele
 Varicela (catapora) e “cobreiro” (herpes zóster)
Herpesvírus varicella-zoster
Doença é adquirida quando o vírus  entra no sistema respiratório;
A infecção  se estabelece nas células da pele após cerca de 2 semanas.
Habilidade de permanecer latente dentro
do organismo. 
fármacos antivirais: aciclovir, valaciclovir e fanciclovir
36
37
Microbiologia Clínica
Erupções maculares
Lesões planas e avermelhadas
Sarampo 
Rubéola
Quinta doença;
Roséola
Doença da mão - pé - boca
Virais
Candidíase
Fúngicas
38
Microbiologia Clínica
Erupções vesiculares e pustulares
Lesões elevadas são chamadas de pápulas ou, quando contem pus.
lesões pequenas e preenchidas por fluidos
39
Microbiologia Clínica
Processamento de Amostras
 Amostras de Tecidos:
Tecido subcutâneo e amostras de pele
Manual de Procedimentos Básicos em MICROBIOLOGIA CLÍNICA para o Controle de Infecção Hospitalar – Módulo I – Ministério da Saúde – Anvisa - 2000
40
Microbiologia Clínica
Processamento de Amostras
 Amostras de Tecidos:
Biópsia da Pele
Descontaminar a superfície com solução de iodo (tintura de iodo 1% a 2 % ou PVPI a 10%), que deverá ser removida com solução fisiológica para evitar queimadura e reação alérgica.
 Procedimento médico, coletar 3 mm a 4 mm de amostra.
Colocar num recipiente estéril, sem formalina, com meio de cultura líquido fornecido pelo laboratório.
- Procedimento:
Manual de Procedimentos Básicos em MICROBIOLOGIA CLÍNICA para o Controle de Infecção Hospitalar – Módulo I – Ministério da Saúde – Anvisa - 2000
41
Microbiologia Clínica
Processamento de Amostras
 Amostras de Tecidos:
Secreções de Ocular 
Desprezar a secreção purulenta superficial e, com swab, colher o material da parte interna da pálpebra inferior.
Identificar corretamente a amostra e enviar imediatamente ao laboratório, evitando a excessiva secagem do material.
- Procedimento:
As culturas deverão ser coletadas antes da aplicação de antibióticos, soluções, colírios ou
outros medicamentos.
Manual de Procedimentos Básicos em MICROBIOLOGIACLÍNICA para o Controle de Infecção Hospitalar – Módulo I – Ministério da Saúde – Anvisa - 2000
AULA 10 e 11
42
43
Microbiologia Clínica
 Sistema Urinário:
Composto de órgãos que regulam a composição química e o volume do sangue  por isso excreta principalmente água e resíduos nitrogenados.
Suscetível às infecções  pois fornece uma abertura ao meio externo.
As membranas mucosas que recobrem o sistema urinário são úmidas e, comparadas à pele, mais suscetíveis ao crescimento bacteriano.
dois rins, 
dois ureteres,
 uma única bexiga urinária,
 e uma única uretra.
 - O sistema urinário consiste em:
44
Microbiologia Clínica
 Sistema Reprodutivo:
Compartilha vários órgãos com o sistema reprodutivo.
Função  produzir gametas para propagar as espécies e , nas fêmeas dar suporte e garantir o desenvolvimento embrionário e do feto.
Também possui aberturas para o ambiente externo e, assim, está propenso a infecções.
Contato sexual íntimo pode promover a troca de patógenos microbianos entre os indivíduos. 
Não é surpreendente  que determinados patógenos tenham se adaptado a esse ambiente e a um modo de transmissão sexual  e não são capazes de sobreviver em ambientes mais rigorosos.
45
Microbiologia Clínica
 Sistema Reprodutivo:
Compartilha vários órgãos com o sistema reprodutivo.
Função  produzir gametas para propagar as espécies e , nas fêmeas dar suporte e garantir o desenvolvimento embrionário e do feto.
Também possui aberturas para o ambiente externo e, assim, está propenso a infecções.
Contato sexual íntimo pode promover a troca de patógenos microbianos entre os indivíduos. 
Não é surpreendente  que determinados patógenos tenham se adaptado a esse ambiente e a um modo de transmissão sexual  e não são capazes de sobreviver em ambientes mais rigorosos.
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Microbiologia Clínica
 Doenças bacterianas do Sistema Urinário
São iniciadas mais frequentemente por uma inflamação da uretra, ou uretrite.
 A infecção da bexiga é denominada cistite.
A infecção dos ureteres, ureterite.
O perigo mais significativo das infecções do trato urinário inferior  podem migrar para os ureteres  afetar os rins, causando a pielonefrite.
Ocasionalmente, os rins são afetados por infecções bacterianas sistêmicas, como a leptospirose  encontrados na urina excretada.
 Infecções bacterianas do sistema urinário  ocasionadas por micróbios que penetram no sistema a partir de fontes externas.
A maioria das infecções urinárias é causada por Escherichia coli.
Infecções por Pseudomonas, devido a sua resistência natural aos antibióticos, são especialmente problemáticas.
47
Microbiologia Clínica
 Doenças bacterianas do Sistema Urinário
48
Microbiologia Clínica
 Doenças bacterianas do Sistema Urinário
Cistite
maioria dos casos deve-se a infecções por E. coli
Podem ser identificadas com o cultivo em meio diferencial  como o ágar MacConkey. 
Outra causa bacteriana frequente é o Staphylococcus saprophyticus  coagulase-negativo.
inflamação comum da bexiga em mulheres.
Os sintomas frequentemente incluem: disúria (dificuldade, dor e urgência para urinar) e piúria.
Tem menos de 5 cm de comprimento
microrganismos a atravessam facilmente.
A taxa de infecção do sistema urinário em mulheres é cerca de oito vezes maior que em homens.
Bem mais próxima do ânus e de suas bactérias intestinais contaminantes
Mulheres
 Em ambos os gêneros:
49
Microbiologia Clínica
 Doenças bacterianas do Sistema Urinário
Cistite
Amostra de urina com mais de 100 unidades formadoras de colônia (UFC) por mL de patógenos potenciais (como coliformes) de uma paciente com cistite é considerada significativa. 
O diagnóstico deve incluir também um teste de urina positivo para: 
trimetoprim-sulfametoxazol  normalmente reverte os casos de cistite com rapidez. 
fluoroquinolona ou ampicilina frequentemente  resistência à antimicrobianos é encontrada.
 Diagnóstico:
leucócito esterase (LE)  enzima produzida pelos neutrófilos – que indica uma infecção ativa. 
 Tratamento:
50
Microbiologia Clínica
 Doenças bacterianas do Sistema Urinário
Pielonefrite
Em 25% dos casos não tratados, a cistite pode progredir para pielonefrite  inflamação de um ou ambos os rins. 
febre e dor nos flancos ou nas costas. 
O agente envolvido em cerca de 75% dos casos é a E. coli. 
A pielonefrite geralmente resulta em bacteremia; 
Culturas sanguíneas e uma coloração de Gram da urina  identificação da presença de bactérias.
Uma amostra de urina contendo + de 10.000 UFC/mL e um teste de LE positivo  indicam pielonefrite.
 
Se a pielonefrite se tornar crônica, formam-se cicatrizes nos rins, o que prejudica significativamente o seu funcionamento. 
 Sintomas:
 Diagnóstico:
pielonefrite é uma condição que oferece potencial risco à vida
Tratamento se inicia com a administração intravenosa, de longo prazo
cefalosporina de segunda ou terceira geração.
antibiótico de amplo espectro
50
51
Microbiologia Clínica
 Doenças bacterianas do Sistema Urinário
Leptospirose
O agente causador é a espiroqueta Leptospira interrogans. 
A Leptospira tem uma forma característica:
A leptospirose é principalmente uma doença de animais domésticos ou silvestres, mas pode ser transmissível aos seres humanos e, algumas vezes, provocar doença renal ou hepática severa.
uma espiral extremamente fina, de cerca de apenas 0,1 m de diâmetro, enrolada tão firmemente que é quase imperceptível em uma visualização em microscópio de campo escuro. 
Como outras espiroquetas, a L. interrogans  cora-se fracamente e é difícil de ser visualizada em microscópio óptico normal. 
Aeróbio obrigatório 
Cresce em uma variedade de meios artificiais suplementados com soro de coelho.
52
Microbiologia Clínica
 Doenças bacterianas do Sistema Urinário
Leptospirose
Diagnóstico:
Teste sorológico que é complicado e, normalmente, feito em laboratórios centrais de referência.
 Entretanto, muitos testes rápidos estão disponíveis para o diagnóstico preliminar.
 Também pode ser realizado pela amostragem de sangue, urina ou outros fluidos para o microrganismo ou seu DNA.
Doxiciclina (uma tetraciclina) é o antibiótico recomendado para o tratamento; entretanto, a administração de antibióticos em estágios tardios frequentemente é insatisfatória. 
Uma explicação para esse fato pode ser que as reações imunes são responsáveis pela patogênese nesse estágio.
Em um pequeno número de casos, os rins e o fígado tornam-se gravemente infectados (doença de Weil); a insuficiência renal é a causa mais comum de morte.
Tratamento:
53
Microbiologia Clínica
 Doenças bacterianas do Sistema Reprodutivo
54
	Espécie	Características gerais	Doenças
	Neisseria gonorrhoeae	diplococo Gram-negativo, aeróbio obrigatório, não formador de esporos 	gonorreia ou blenorragia 
 
muito sensível ao dessecamento  só é transmitida por contato íntimo  sobrevive nas membranas mucosas do trato geniturinário.
 Diagnóstico presuntivo  bacterioscopia da secreção uretral no homem é mais fácil do que na mulher.
 Culturas deste material permite identificação do agente. 
Diagnóstico molecular por sondas de DNA  mais preciso e rápido. 
Homens  intensa dor no canal uretral devido à infecção;
Mulheres  vaginite branda que dificulta o diagnóstico clinico diferencial de outras vaginites facilitando portanto a sua transmissão
pode causar infecções oculares em recém nascidos. 
pode resultar na doença pélvica inflamatória (DPI)
Mais utilizado
Microbiologia Clínica
 Doenças bacterianas do Sistema Reprodutivo
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	Espécie	Características gerais	Doenças
	Chlamydia trachomatis	bactéria intracelular obrigatória, gram-negativa	Clamidioses: uretrites, tracoma, linfogranuloma venéreo
Chlamydia trachomatis
Possui vários biótipos  que causam clamidioses;
uretrite não gonocóccica (UNG) infecção secundária a gonerreia  usualmente inaparente:
Linfogranuloma venéreo  uma Doença Sexualmente Transmissível (DST)  entumescimento dos nódulos linfáticos inguinais (virilha);
Diagnóstico  suabes vaginais, dacervix e de secreções utilizando-se anticorpos específicos e marcados ou técnicas moleculares como a PCR.
Homens  poucos casos apresentam edema testicular e infecção da próstata;
Mulheres  causa cervicite, doença pélvica inflamatória e danos às trompas de Falópio. Se não for tratada, esta UNG pode levar à infertilidade.
Microbiologia Clínica
 Doenças bacterianas do Sistema Reprodutivo

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