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Gabriel Lima Correa Santos Anatomia Vascular Ramos da Aorta Ascendente Artérias Coronárias São os primeiros ramos da aorta e, diferentemente do restante das artérias no corpo, são perfundidas durante a diástole. Ramos do Cajado Aórtico Tronco Braquiocefálico Direito Origina a Subclávia Direita e a Carótida Comum Direita, que exercem as mesmas funções das esquerdas. Artéria Subclávia Esquerda Realiza a vascularização do braço esquerdo. Subdivide-se em Artéria Carótida Comum Esquerda Origina a Carótida Interna Esquerda e a Carótida Externa Esquerda. Elas realizam a vascularização do cérebro e da CORRELAÇÕES CLÍNICAS Dissecção de Aorta Com o rompimento da parede da aorta, pode ser criado um falso lúmen por onde o sangue passa a circular, gerando um problema na vascularização. Pode ser diagnosticada através de uma assimetria dos pulsos do braço direito e esquerdo. Tipo A Envolve a aorta ascendente e pode comprometer o suprimento das carótidas e a vascularização do cérebro. É, por isso, mais grave. Tipo B Não envolve a aorta ascendente (Começa apenas após a subclávia esquerda) e é menos grave usualmente. Ramos da Aorta Torácica Artérias Intercostais São responsáveis pelo suprimento das costelas Artérias Frênicas Superiores e Inferiores São responsáveis pelo suprimento vascular do diafragma Ramos da Aorta Abdominal Tronco Celíaco Origina as artérias Hepática, Gástrica e Esplênica Artéria Hepática Subdivide-se em Hepática direita e esquerda e realiza a nutrição do Fígado Artéria Gástrica Possui diversas ramificações que tornam o estômago um órgão altamente vascularizado. Artéria Esplênica É a artéria responsável pela vascularização do baço Artéria Mesentérica Superior Emite ramos que farão a irrigação de toda a extensão do intestino delgado até o cólon transverso Gonadais Originam as artérias testiculares nos homens e as artérias ováricas nas mulheres, que realizam a nutrição das gônadas. Artérias Renais Realizam a vascularização dos rins e originam os ramos segmentares, interlobares, arqueados e intralobulares, permitindo o processo de filtração do sangue pelos órgãos. Artéria Mesentérica Inferior Emite ramos que farão a irrigação do cólon descendente e sigmóide CORRELAÇÕES CLÍNICAS Varicocele A varicocele é uma dilatação nas veias do plexo pampiniforme causada pelo retorno venoso através da veia testicular. Normalmente, ocorre do lado esquerdo, por diversos motivos, como a ausência de válvulas, o desembocamento na veia renal ortogonalmente e, por fim, a compressão da veia renal entre a artéria mesentérica superior e a aorta. O conjunto desses fatores torna mais provável que ocorra o retorno venoso para o testículo. Aneurisma da Aorta Abdominal É a dilatação da aorta causada por um enfraquecimento na estrutura da sua parede. Normalmente, a correção envolve uma endoprótese que busca restabelecer a integridade para a passagem do sangue. Síndrome de Compressão da Veia Ilíaca Comum Esquerda(SCVI) Ocorre em decorrência da artéria ilíaca comum direita, que pressiona a veia contra o corpo da vértebra, que está posterior a essas estruturas. O tratamento envolve o posicionamento de um STENT Vascularização da Cabeça Carótidas Comuns dividem-se em: Carótida Interna: Seus ramos começam a se formar apenas a nível do encéfalo, quando, juntamente com as artérias vertebrais, forma o polígono de Willis e realiza a vascularização da parte interna do crânio, especialmente por meio das artérias cerebral média e cerebral anterior, que suprem o encéfalo mas também pela artéria oftálmica e a corióidea anterior, que realizam a nutrição do globo ocular e parte dos músculos da face e a nutrição de parte do cérebro, respectivamente. Carótida Externa: Realiza o suprimento arterial do pescoço e das estruturas externas da cabeça e da face. Artérias Vertebrais Seguem pelos forames transversos das vértebras cervicais. No crânio, unem-se as artérias de cada lado, formando a artéria basilar, sendo as únicas artérias que realizam essa união in vivo. Veias Jugulares: Drenam para as Veias Braquiocefálicas (VJI), e para a Veia Subclávia (VJE e VJA). As Veias Braquiocefálicas unem-se de cada lado e drenam para a Veia Cava Superior, que leva o sangue ao átrio direito do coração e subdividem-se em 3 ramos que fazem a drenagem da cabeça. As veias Jugulares são mais externas do que as Artérias carótidas. Quanto à função, as veias jugulares realizam a drenagem da cabeça e pescoço. Jugular Externa Percorre o trajeto do pescoço superficialmente ao esternocleidomastóideo e profundamente ao platisma. Ela é formada pela união das veias auricular posterior e Retromandibular. Jugular Interna Percorre o trajeto do pescoço profundamente ao músculo esternocleidomastóideo e superficialmente à artéria carótida. É a principal veia que atua na drenagem venosa da cabeça e do pescoço, com diversos ramos importantes. Jugular Anterior Surge próximo ao osso hióide e é responsável pela drenagem da região submentual e anterior do pescoço. Vascularização dos MMSS A nível do terço medial da clavícula, Artérias Subclávias passam a ser chamadas de: Artérias Axilares: Emitem os ramos que formam as artérias torácico superior, torácico lateral, toracoacromial, subescapular e circunflexo humeral. Ao nível do terço proximal do úmero, as Artérias Axilares passam a ser chamadas de: Artérias Braquiais: Realizam o suprimento sanguíneo do braço e, ao nível da fossa cubital, subdividem-se em Artéria Radial e Artéria ulnar. Artéria Radial Segue pela parte mais lateral do antebraço (parte radial/extensora/posterior) onde realiza o suprimento sanguíneo de diversos músculos extensores. Artéria ulnar Segue pela parte mais medial do antebraço (ulnar/ flexora/ anterior) onde realiza o suprimento de boa parte da musculatura flexora. Na mão, as artérias radial e ulnar formam diversas anastomoses que seguem na parte anterior e posterior do membro, realizando o suprimento vascular arterial, como os arcos superficiais e profundos palmares e dorsais. CORRELAÇÕES CLÍNICAS Quando ocorre uma fratura, pode ocorrer a oclusão das artérias que fazem o suprimento dos membros. Um exemplo desse mecanismo ocorre na região da fossa cubital, por onde passam as artérias braquiais. Quando há uma fratura nessa região, pode-se desencadear uma lesão endotelial do vaso que inicialmente apresenta pulsos palpáveis ao nível do punho, mas que podem deixar de serem sentidos quando o dano no endotélio causa a formação de trombos que ocluem a artéria, impedindo a circulação e gerando um processo de isquemia. Veias Subclávias Drenam na veia braquiocefálica, que drena na veia cava superior. São formadas pela união de: Veia Axilar Formada pela união da Veia Basílica e Veias acompanhantes da artéria braquial. Mais profundamente, a veia braquial é a que drena nela. Veia Cefálica Possui diversas anastomoses com a veia basílica e realiza a drenagem do braço e parte lateral do antebraço. Veia Basílica Formada pela veia intermédia do antebraço e realiza a drenagem da parte medial do antebraço e de parte do braço. As veias Basílica e Cefálica formam diversas anastomoses e na mão formam os arcos palmares dorsais. Veia Braquial Realiza a drenagem da parte mais profunda do braço e é formado pela união das veias ulnar e radial Veia Ulnar e Veia Radial Realizam a vascularização da parte anterior do antebraço, com a veia ulnar na parte medial e a veia radial na parte lateral. Juntas, elas formam os arcos palmares da mão. Vascularização dos MMII A aorta abdominal divide-se em Artérias Ilíacas Comuns, que dividem-se em internas e externas. Artérias Ilíacas Internas Realizam o suprimento sanguíneo de estruturas na região da pelve e ramificam-se em um tronco anterior e posterior. Emitem os ramos das artérias glúteas, obturadoras, umbilicais, pudendas internas, entre outras Artérias Ilíacas Externas Possui ramificações que realizam a vascularização de algumas estruturas na pelve. Seus principais ramos são as artérias epigástricas inferiores. Ao nível do ligamento inguinal, passa a serchamada de artéria femoral. Artérias Femorais Ramifica-se ao nível do seu surgimento, nos ramos da femoral profunda e femoral circunflexa, que suprem, respectivamente, a parte posterior e lateral da coxa. Ao nível das linhas supracondilares, ramificam-se em artérias poplíteas e geniculares descendentes. Artérias Poplíteas Atravessam a fossa poplítea na sua região posterior e emite 4 ramos geniculares, medial superior, lateral superior, medial inferior, lateral inferior. Após isso, a artéria poplítea ramifica-se nas artérias tibiais anterior e posterior e na artéria fibular. Artérias Tibiais Anteriores Vascularizam a parte anterior da perna e fazem parte das anastomoses com as artérias geniculares que geram o plexo patelar. Ao chegarem no pé, dividem-se em artérias pediosa dorsal e tarsal lateral, que vascularizam a parte dorsal do pé. Artérias Tibiais Posteriores Vascularizam a parte posterior da perna juntamente com a artéria fibular, que é um grande ramo delas. No pé, essas artérias formam a artéria lateral plantar e medial plantar, que vascularizam a parte plantar do pé. CORRELAÇÕES CLÍNICAS Em caso de fraturas, ou mais comumente, de luxações posteriores da tíbia na região do joelho, o plexo patelar pode ser prejudicado, bem como o que ocorre nos membros superiores, sendo necessária a verificação constante dos pulsos por esse motivo. Veias Ilíacas Externas Inferiormente ao ligamento inguinal, é chamada de veia femoral, que drena os ramos femorais profundos e a veia safena magna, que escoam, respectivamente, a parte anterior lateral e a parte medial da perna. Veias Femorais Formadas pela drenagem das veias poplíteas ao nível da fossa poplítea. Veias Poplíteas Originam as veias safena parva, tibial anterior e posterior. Veia tibial anterior Realiza a drenagem da parte anterior da perna Veia tibial posterior Realiza a drenagem da parte posterior da perna com o ramo que ela mesma origina (veia fibular). Drena as veias medial plantar e lateral plantar, ambas localizadas na parte posterior do pé. Veia Safena Magna Percorre toda a extensão da coxa e da perna na parte medial dessas estruturas. Ao nível do pé, ela é formada pelo ramo Dorsal pedioso Veia Safena Parva Percorre o trajeto de seu desembocamento, até a região intercondilar do fêmur. Ajuda a veia Safena Magna na formação do ramo Dorsal Pedioso no nível dos pés. As Veias Safena são responsáveis por formarem, a partir de anastomoses, diversos vasos que ajudam na drenagem mais superficial dos MMII
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