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VASCULARIZAÇÃO E DRENAGEM MMSS E MMII (1)

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ESTADO DE ALAGOAS 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS 
Rua Doutor Jorge de Lima, 113, - Bairro Trapiche da Barra, Maceió/AL, CEP 57010-382 
Telefone: (82) 3315-6739 - www.uncisal.edu.br/ 
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
Erica Elisama Dos Santos 
Letícia Suellen Da Silva 
Matheus Fellipe Soares Da Silva 
Orlany Maria Dos Santos Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO E DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA DE 
MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió 
2021 
 
Erica Elisama Dos Santos 
Letícia Suellen Da Silva 
Matheus Fellipe Soares Da Silva 
Orlany Maria Dos Santos Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO E DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA DE 
MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES. 
 
 
Trabalho de solicitado pela 
professora Katharina Juca, como 
complemento de nota da matéria de 
anatomia do curso de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió 
2021 
MEMBROS SUPERIORES 
 
DRENAGEM VENOSA DO MEMBRO SUPERIOR 
 
VEIAS SUPERFICIAIS DO MEMBRO SUPERIOR 
 
 
As principais veias superficiais do membro superior, as veias cefálica e 
basílica, originam-se na tela subcutânea do dorso da mão a partir da rede venosa 
dorsal. Veias perfurantes formam comunicações entre as veias superficiais e 
profundas. Como o padrão de dermátomos, a lógica da denominação das principais 
veias superficiais do membro superior cefálica (em direção à cabeça) e basílica (em 
direção à base) torna-se evidente quando o membro é colocado em sua posição 
embrionária inicial. 
A veia cefálica ascende na tela subcutânea a partir da face lateral da rede 
venosa dorsal, prosseguindo ao longo da margem lateral do punho e da face 
anterolateral da região proximal do antebraço e do braço; muitas vezes é visível 
através da pele. Anteriormente ao cotovelo, a veia cefálica comunica-se com a veia 
intermédia do cotovelo, que tem trajeto oblíquo através da face anterior do cotovelo 
na fossa cubital (uma depressão na parte frontal do cotovelo) e se une à veia 
basílica. A veia cefálica segue superiormente entre os músculos deltoide e peitoral 
maior ao longo do sulco deltopeitoral e, então, entra no trígono clavipeitoral. A 
seguir, perfura a membrana costocoracoide e parte da fáscia clavipeitoral, unindo-se 
à parte terminal da veia axilar. 
A veia basílica ascende na tela subcutânea a partir da extremidade medial da 
rede venosa dorsal ao longo da face medial do antebraço e da parte inferior do 
braço; muitas vezes é visível através da pele. Em seguida, passa profundamente 
perto da junção dos terços médio e inferior do braço, perfurando a fáscia do braço e 
seguindo em sentido superior paralelamente à artéria braquial e ao nervo cutâneo 
medial do antebraço até a axila, onde se funde com as veias acompanhantes da 
artéria axilar para formar a veia axilar. 
A veia intermédia do antebraço é muito variável. Inicia-se na base do dorso 
do polegar, curva-se ao redor da face lateral do punho e ascende no meio da face 
anterior do antebraço entre as veias cefálica e basílica. Às vezes a veia intermédia 
do antebraço divide-se em uma veia intermédia basílica, que se une à veia basílica, 
e uma veia intermédia cefálica, que se une à veia cefálica. 
 
VEIAS PROFUNDAS DO MEMBRO SUPERIOR 
 
 
As veias profundas situam-se internamente à fáscia muscular, e — ao 
contrário das veias superficiais — geralmente são pares de veias acompanhantes 
(com interanastomoses contínuas) que seguem as principais artérias do membro e 
recebem o mesmo nome dela. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA DO MEMBRO SUPERIOR 
 
 
Os vasos linfáticos superficiais originam-se de plexos linfáticos na pele dos 
dedos, palma e dorso da mão e ascendem principalmente junto com as veias 
superficiais, como as veias cefálica e basílica. Alguns vasos que acompanham a 
veia basílica entram nos linfonodos cubitais, situados proximais ao epicôndilo medial 
e mediais à veia basílica. Os vasos eferentes dos linfonodos ascendem no braço e 
terminam nos linfonodos axilares umerais (laterais). 
A maioria dos vasos linfáticos superficiais que acompanham a veia cefálica 
cruza a parte proximal do braço e a face anterior do ombro para entrar nos 
linfonodos axilares apicais; mas alguns vasos entram antes nos linfonodos 
deltopeitorais mais superficiais. 
Os vasos linfáticos profundos, menos numerosos do que os vasos 
superficiais, acompanham as grandes veias profundas no membro superior 
(basílica, cefálica e braquial; e terminam nos linfonodos axilares umerais. Eles 
drenam linfa das cápsulas articulares, periósteo, tendões, nervos e músculos e 
ascendem com as veias profundas; pode haver alguns linfonodos profundos ao 
longo de seu trajeto. Os linfonodos axilares são drenados pelo tronco linfático 
subclávio; ambos são analisados com mais detalhes junto com a axilar. 
Vasos linfáticos superficiais originam-se dos vasos linfáticos digitais e do 
plexo linfático da palma. A maior parte da drenagem da palma segue até o dorso da 
mão. 
 
VASCULARIZAÇÃO DO MEMBRO SUPERIOR 
 
 
 
A artéria axilar começa na margem lateral da costela 1ª como a continuação 
da artéria subclávia e termina na margem inferior do músculo redondo maior. Segue 
posteriormente ao músculo peitoral menor até o braço e torna-se a artéria braquial 
quando passa na margem inferior do músculo redondo maior, quando geralmente 
chegou ao úmero. Para fins descritivos, a artéria axilar é dividida em três partes pelo 
músculo peitoral menor (o número da parte também indica o número de seus 
ramos): 
A primeira parte da artéria axilar está situada entre a margem lateral da 
costela 1ª e a margem medial do músculo peitoral menor; é envolvida pela bainha 
axilar e tem um ramo — a artéria torácica superior. 
A segunda parte da artéria axilar situa-se posteriormente ao músculo peitoral 
menor e tem dois ramos — as artérias toracoacromial e torácica lateral — que 
seguem medial e lateralmente ao músculo, respectivamente. 
A terceira parte da artéria axilar estende-se da margem lateral do músculo 
peitoral menor até a margem inferior do músculo redondo maior e tem três ramos. A 
artéria subescapular é o maior ramo da artéria axilar. Diante da origem dessa 
artéria, têm origem as artérias circunflexa anterior do úmero e circunflexa posterior 
do úmero, às vezes por meio de um tronco comum. 
A artéria torácica superior é um vaso pequeno, muito variável, que se origina 
imediatamente inferior ao músculo subclávio. Costuma seguir em sentido 
inferomedial posteriormente à veia axilar e irriga o músculo subclávio, músculos no 
1 e 2 espaços intercostais, alças superiores do músculo serrátil anterior e músculos 
peitorais sobrejacentes. Anastomosa-se com as artérias intercostal e/ou torácica 
interna. 
A artéria toracoacromial, um tronco largo e curto, perfura a membrana 
costocoracoide e divide-se em quatro ramos (acromial, deltóideo, peitoral e 
clavicular), profundamente à parte clavicular do músculo peitoral maior. 
 
ARTÉRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A artéria torácica lateral tem origem variável. Em geral, origina-se como o 
segundo ramo da segunda parte da artéria axilar e desce ao longo da margem 
lateral do músculo peitoral menor, seguindo-o até a parede torácica; entretanto, 
pode originar-se em lugar das artérias toracoacromial, supraescapular ou 
subescapular. A artéria torácica lateral irriga os músculos peitoral, serrátil anterior e 
intercostal, os linfonodos axilares e a face lateral da mama. 
A artéria subescapular, o ramo da artéria axilar de maior diâmetro, porém de 
menor comprimento, desce ao longo da margem lateral do músculo subescapular na 
parede posterior da axila. Logo termina dividindo-se nas artérias circunflexa da 
escápula e toracodorsal. 
A artéria circunflexa da escápula, não raro o maior ramo terminal da artéria 
subescapular,curva-se posteriormente ao redor da margem lateral da escápula, 
seguindo posteriormente entre os músculos subescapular e redondo maior para 
irrigar músculos no dorso da escápula. Participa das anastomoses ao redor da 
escápula. 
A artéria toracodorsal continua o trajeto geral da artéria subescapular até o 
ângulo inferior da escápula e irriga os músculos adjacentes, sobretudo o latíssimo 
do dorso. Também participa das anastomoses arteriais ao redor da escápula. 
As artérias circunflexas do úmero circundam o colo cirúrgico do úmero, 
anastomosando-se entre si. A artéria circunflexa anterior do úmero, menor, segue 
em sentido lateral, profundamente aos músculos coracobraquial e bíceps braquial. 
Dá origem a um ramo ascendente que supre o ombro. 
A artéria circunflexa posterior do úmero, maior, atravessa a parede posterior 
da axila medialmente, através do espaço quadrangular, com o nervo axilar para 
irrigar a articulação do ombro e os músculos adjacentes (p. ex., deltoide, redondos 
maior e menor, e cabeça longa do tríceps braquial). 
 
DRENAGEM VENOSA 
 
VEIA AXILAR 
 
A veia axilar situa-se inicialmente (distalmente) na face anteromedial da 
artéria axilar, e sua parte terminal está posicionada anteroinferiormente à artéria. 
Essa grande veia é formada pela união da veia braquial (as veias acompanhantes 
da artéria braquial) e veia basílica na margem inferior do músculo redondo maior. 
A veia axilar tem três partes que correspondem às três partes da artéria 
axilar. Assim, a extremidade inicial distal é a terceira parte, enquanto a extremidade 
proximal terminal é a primeira. A veia axilar (primeira parte) termina na margem 
lateral da costela I, onde se torna a veia subclávia. As veias da axila são mais 
abundantes do que as artérias, são muito variáveis e anastomosam-se com 
frequência. A veia axilar recebe tributárias que geralmente correspondem a ramos 
da artéria axilar, com algumas importantes exceções: 
As veias correspondentes aos ramos da artéria toracoacromial não se 
fundem para entrar por uma tributária comum; algumas entram independentemente 
na veia axilar, mas outras drenam para a veia cefálica, que então entra na veia 
axilar superiormente ao músculo peitoral menor, perto de sua transição para a veia 
subclávia. A veia axilar recebe, direta ou indiretamente, a(s) veia(s) 
toracoepigástrica(s), que é(são) formada(s) pelas anastomoses das veias 
superficiais da região inguinal com tributárias da veia axilar (geralmente a veia 
torácica lateral). Essas veias constituem uma via colateral que permite o retorno 
venoso em caso de obstrução da veia cava inferior. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA 
 
LINFONODOS AXILARES 
 
O tecido conjuntivo fibroadiposo da axila (gordura axilar) contém muitos 
linfonodos. Os linfonodos axilares são organizados em cinco grupos principais: 
peitoral, subescapular, umeral, central e apical. Os grupos são dispostos de um 
modo que reflete o formato piramidal da axila. Três grupos de linfonodos axilares 
estão relacionados com a base triangular, um grupo em cada ângulo da pirâmide. 
Os linfonodos peitorais (anteriores) consistem em três a cinco linfonodos 
situados ao longo da parede medial da axila, ao redor da veia torácica lateral e da 
margem inferior do músculo peitoral menor. Os linfonodos peitorais recebem linfa 
principalmente da parede torácica anterior, aí incluída a maior parte da mama. 
Os linfonodos subescapulares (posteriores) consistem em seis ou sete 
linfonodos situados ao longo da prega axilar posterior e vasos sanguíneos 
subescapulares. Esses linfonodos recebem linfa da face posterior da parede 
torácica e região escapular. 
Os linfonodos umerais (laterais) consistem em quatro a seis linfonodos 
situados ao longo da parede lateral da axila, mediais e posteriores à veia axilar. 
Esses linfonodos recebem quase toda a linfa do membro superior, com exceção 
daquela conduzida por vasos linfáticos que acompanham a veia celíaca, que, na 
maioria das vezes, drenam diretamente para os linfonodos axilares apicais e 
infraclaviculares. 
Os vasos linfáticos eferentes desses três grupos seguem até os linfonodos 
centrais. Há três ou quatro desses grandes linfonodos situados profundamente ao 
músculo peitoral menor, perto da base da axila, associados à segunda parte da 
artéria axilar. 
Os vasos eferentes dos linfonodos centrais seguem até os linfonodos apicais, 
que estão localizados no ápice da axila, ao longo da face medial da veia axilar e 
primeira parte da artéria axilar. 
Os linfonodos apicais recebem linfa de todos os outros grupos de linfonodos 
axilares, bem como dos linfáticos que acompanham a veia cefálica proximal. Os 
vasos eferentes do grupo apical atravessam o canal cervicoaxilar. 
Por fim, esses vasos eferentes unem-se para formar o tronco linfático 
subclávio, embora alguns vasos possam drenar através dos linfonodos claviculares 
(infraclaviculares e supraclaviculares). Uma vez formado, o tronco subclávio pode 
receber os troncos jugular e broncomediastinal no lado direito para formar o ducto 
linfático direito, ou pode entrar no ângulo venoso direito em separado. No lado 
esquerdo, o tronco subclávio une-se com maior frequência ao ducto torácico. 
 
BRAÇO 
 
 
A artéria braquial é responsável pela irrigação arterial principal do braço e é a 
continuação da artéria axilar. 
Começa na margem inferior do músculo redondo maior e termina na fossa 
cubital, diante do colo do rádio, onde, sob o revestimento da aponeurose do 
músculo bíceps braquial, divide-se nas artérias radial e ulnar. 
A artéria braquial, relativamente superficial e palpável em todo o seu trajeto, 
situa-se anteriormente aos músculos tríceps braquial e braquial. No início situa-se 
medialmente ao úmero, onde suas pulsações são palpáveis no sulco bicipital 
medial. Em seguida, passa anteriormente à crista supraepicondilar medial e tróclea 
do úmero. No trajeto inferolateral, a artéria braquial acompanha o nervo mediano, 
que cruza anteriormente à artéria. Durante o trajeto no braço, a artéria braquial dá 
origem a muitos ramos musculares não nomeados e à artéria nutrícia do úmero, que 
se origina de sua face lateral. Os ramos musculares anônimos costumam ser 
omitidos das ilustrações, mas são visíveis durante a dissecção. 
Os principais ramos nomeados da artéria braquial originados de sua face 
medial são a artéria braquial profunda e as artérias colaterais ulnares superior e 
inferior. As artérias colaterais ajudam a formar as anastomoses arteriais 
periarticulares da região do cotovelo. Outras artérias participantes são ramos 
recorrentes, às vezes duplos, das artérias radial, ulnar e interóssea, que seguem 
superior, anterior e posteriormente à articulação do cotovelo. Essas artérias 
anastomosam-se aos ramos articulares descendentes da artéria braquial profunda e 
às artérias colaterais ulnares. 
 
ARTÉRIA BRAQUIAL PROFUNDA 
 
A artéria braquial profunda é o maior ramo da artéria braquial e tem a origem 
mais alta. A artéria braquial profunda acompanha o nervo radial ao longo do sulco 
radial enquanto segue posteriormente ao redor do corpo do úmero. A artéria 
braquial profunda termina dividindo-se em artérias colaterais média e radial, que 
participam das anastomoses periarticulares do cotovelo. 
 
ARTÉRIA NUTRÍCIA DO ÚMERO 
 
A principal artéria nutrícia do úmero origina-se da artéria braquial no meio do 
braço e entra no canal nutrício na face anteromedial do úmero. A artéria segue 
distalmente no canal em direção ao cotovelo. Também existem outras artérias 
nutrícias menores do úmero. 
 
ARTÉRIA COLATERAL ULNAR SUPERIOR 
 
A artéria colateral ulnar superior origina-se da face medial da artéria braquial, 
perto do meio do braço, e acompanha o nervo ulnar posteriormente ao epicôndilo 
medial do úmero. Aqui se anastomosa com a artéria recorrente ulnar posterior e a 
artéria colateral ulnar inferior, participando das anastomoses arteriaisperiarticulares 
do cotovelo. 
 
ARTÉRIA COLATERAL ULNAR INFERIOR 
 
A artéria colateral ulnar inferior origina-se da artéria braquial cerca de 5 cm 
proximal à prega do cotovelo. Depois, segue inferomedialmente anterior ao 
epicôndilo medial do úmero e se une às anastomoses arteriais periarticulares da 
região do cotovelo, anastomosando-se com a artéria recorrente ulnar anterior. 
 
VEIAS DO BRAÇO 
 
Dois grupos de veias do braço, superficiais e profundas, anastomosam-se 
livremente entre si. As veias superficiais estão situadas na tela subcutânea, e as 
veias profundas acompanham as artérias. Os dois grupos de veias têm válvulas, 
mas estas são mais numerosas nas veias profundas do que nas veias superficiais. 
 
VEIAS SUPERFICIAIS 
 
As duas principais veias superficiais do braço, as veias cefálica e basílica. 
 
 
VEIAS PROFUNDAS 
 
As veias profundas pareadas, que coletivamente formam a veia braquial, 
acompanham a artéria braquial. Suas conexões frequentes compreendem a artéria, 
e formam uma rede anastomótica em uma bainha vascular comum. As pulsações da 
artéria braquial ajudam a deslocar o sangue através dessa rede venosa. 
A veia braquial começa no cotovelo pela união das veias acompanhantes das 
artérias ulnar e radial e termina fundindose com a veia basílica para formar a veia 
axilar. Não raramente, as veias profundas unem-se para formar uma veia braquial 
durante parte de seu trajeto. 
 
CURIOSIDADE: 
 
Variação das veias na fossa cubital 
O padrão de veias na fossa cubital varia muito. Em cerca de 20% das 
pessoas, a veia intermédia do antebraço divide-se em uma veia intermédia basílica, 
que se une à veia basílica, e uma veia intermédia cefálica, que se une à veia 
cefálica. Nesses casos, as veias cubitais produzem formação em M nitida. É 
importante observar e lembrar que a veia intermédia do cotovelo ou a veia 
intermédia basílica, qualquer que seja o padrão, cruza superficialmente à artéria 
braquial, da qual é separada pela aponeurose do músculo bíceps braquial. Essas 
veias são bons locais para coletar sangue, mas não são ideais para injetar uma 
droga irritante ante o risco de injetá-la na artéria braquial. Em pessoas obesas, pode 
haver muito tecido adiposo sobre a veia. 
 
ANTEBRAÇO 
 
ARTÉRIAS DO ANTEBRAÇO: 
 
As principais artérias do antebraço são as artérias ulnar e radial, que 
geralmente se originam em posição oposta ao colo do rádio na parte inferior da 
fossa cubital como ramos terminais da artéria braquia. 
ARTÉRIA ULNAR 
 
As pulsações da artéria ulnar podem ser palpadas na face lateral do tendão 
do músculo FUC, onde se situa anteriormente à cabeça da ulna. O nervo ulnar está 
posicionado sobre a face medial da artéria ulnar. Ramos da artéria ulnar originados 
no antebraço participam das anastomoses periarticulares do cotovelo e irrigam os 
músculos da região medial e central do antebraço, a bainha comum dos músculos 
flexores e os nervos ulnar e mediano. 
As artérias recorrentes ulnares anterior e posterior anastomosam-se com as 
artérias colaterais ulnares inferior e superior, respectivamente, assim participando 
das anastomoses arteriais periarticulares do cotovelo. As artérias anterior e 
posterior podem estar presentes como ramos anteriores e posteriores de uma 
artéria recorrente ulnar (comum). 
A artéria interóssea comum, um ramo curto da artéria ulnar, origina-se na 
parte distal da fossa cubital e divide-se quase imediatamente nas artérias 
interósseas anterior e posterior. 
A artéria interóssea anterior tem trajeto distal, seguindo diretamente sobre a 
face anterior da membrana interóssea com o nervo interósseo anterior, enquanto a 
artéria interóssea posterior segue entre as camadas superficial e profunda dos 
músculos extensores na companhia do nervo interósseo posterior. A artéria 
interóssea posterior, relativamente pequena, é a principal artéria que serve às 
estruturas do terço médio do compartimento posterior. Assim, está quase esgotada 
na região distal do antebraço e é substituída pela artéria interóssea anterior, que 
perfura a membrana interóssea perto da margem proximal do músculo pronador 
quadrado. Ramos musculares da artéria ulnar, sem nome, irrigam músculos na face 
medial do antebraço, principalmente no grupo flexor–pronador. 
 
ARTÉRIAS DO ANTEBRAÇO E DO PUNHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTÉRIA RADIAL 
 
A artéria radial situa-se sobre o músculo até chegar à parte distal do 
antebraço. Aí está situada na face anterior do rádio e é coberta apenas por pele e 
fáscia, tornando esse o local ideal para verificação do pulso radial. O trajeto da 
artéria radial no antebraço é representado por uma linha que une o ponto médio da 
fossa cubital até um ponto logo medial ao processo estiloide do rádio. A artéria 
radial deixa o antebraço espiralando-se ao redor da face lateral do punho e cruza o 
assoalho da tabaqueira anatômica. 
A artéria recorrente radial participa das anastomoses arteriais periarticulares 
no cotovelo por meio de anastomose com a artéria colateral radial, um ramo da 
artéria braquial profunda. 
Os ramos carpais palmar e dorsal da artéria radial participam da anastomose 
arterial periarticular no punho por meio de anastomoses com os ramos 
correspondentes da artéria ulnar e ramos terminais das artérias interósseas anterior 
e posterior, formando os arcos carpais palmar e dorsal. Os ramos musculares da 
artéria radial, sem nome, irrigam músculos nas faces adjacentes (anterolaterais) dos 
compartimentos dos músculos flexores e extensores, pois a artéria radial segue ao 
longo do (e demarca o) limite anterolateral entre os compartimentos. 
 
DRENAGEM VENOSA ANTEBRAÇO 
 
VEIAS DO ANTEBRAÇO 
 
No antebraço, como no braço, há veias superficiais e profundas. As veias 
superficiais ascendem na tela subcutânea. As veias profundas acompanham as 
artérias profundas do antebraço. 
 
VEIAS SUPERFICIAIS 
 
O padrão, as variações comuns e a importância clínica das veias superficiais 
do membro superior já foram analisados anteriormente. 
 
 
VEIAS PROFUNDAS 
 
Há muitas veias profundas que acompanham artérias no antebraço. 
Essas veias acompanhantes originam-se das anastomoses do arco palmar 
venoso profundo na mão. Da região lateral do arco originam-se pares de veias 
radiais que acompanham a artéria radial; da região medial, surgem pares de veias 
ulnares que acompanham a artéria ulnar. As veias que acompanham cada artéria 
anastomosam-se livremente entre si. As veias radial e ulnar drenam o antebraço, 
mas levam relativamente pouco sangue da mão. 
As veias profundas ascendem no antebraço ao lado das artérias 
correspondentes, recebendo veias tributárias que deixam os músculos com os quais 
mantêm relação. As veias profundas comunicam-se com as veias superficiais. As 
veias interósseas profundas, que acompanham as artérias interósseas, unem-se às 
veias acompanhantes das artérias radial e ulnar. Na fossa cubital, as veias 
profundas estão unidas à veia intermédia do cotovelo, uma veia superficial. Essas 
veias profundas da região cubital também se unem às veias acompanhantes da 
artéria braquial. 
 
VASCULARIZAÇÃO DA MÃO 
 
 
 
 
ARTÉRIAS DA MÃO 
 
As artérias ulnar e radial e seus ramos são responsáveis por todo o fluxo 
sanguíneo na mão. 
 
ARTÉRIA ULNAR NA MÃO 
 
A artéria ulnar entra na mão anteriormente ao retináculo dos músculos 
flexores entre o osso pisiforme e o hâmulo do osso hamato através do túnel ulnar. 
 
A artéria divide-se em dois ramos terminais, o arco palmar superficial e o 
ramo palmar profundo. O arco palmar superficial, o principal término da artéria ulnar, 
dá origem a três artérias digitais palmares comuns que se anastomosam com as 
artérias metacarpais palmares do arco palmar profundo. Cada artéria digital palmar 
comum divide-se em um par de artérias digitaispalmares próprias, que seguem ao 
longo das laterais adjacentes do 2 ao 4 dedos. 
 
ARTÉRIA RADIAL NA MÃO 
 
A artéria radial curva-se dorsalmente ao redor dos ossos escafóide e trapézio 
e atravessa o assoalho da tabaqueira anatômica. Entra na palma da mão passando 
entre as cabeças do 1 músculo interósseo dorsal e depois gira medialmente, 
passando entre as cabeças do músculo adutor do polegar. A artéria radial termina 
anastomosando-se com o ramo profundo da artéria ulnar para dar origem ao arco 
palmar profundo, formado principalmente pela artéria radial. Esse arco atravessa os 
ossos metacarpais na porção imediatamente distal às suas bases. O arco palmar 
profundo dá origem a três artérias metacarpais palmares e à artéria principal do 
polegar. A artéria radial do indicador segue ao longo da face lateral do dedo 
indicador. Geralmente é um ramo da artéria radial, mas pode originar-se da artéria 
principal do polegar. 
 
 
 
 
DRENAGEM VENOSA DA MÃO 
 
VEIAS DA MÃO 
 
Os arcos palmares venosos superficiais e profundos, associados aos arcos 
palmares (arteriais) superficiais e profundos, drenam para as veias profundas do 
antebraço. As veias digitais dorsais drenam para três veias metacarpais dorsais, 
que se unem para formar uma rede venosa dorsal. Superficialmente ao metacarpo, 
essa rede prolonga-se em sentido proximal na face lateral como a veia cefálica. A 
veia basílica origina-se da face medial da rede venosa dorsal. 
 
ARTÉRIAS DA MÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMBROS INFERIORES 
 
DRENAGEM VENOSA DO MEMBRO INFERIOR 
 
O membro inferior tem veias superficiais e profundas: as veias superficiais 
estão situadas no tecido subcutâneo e seguem independentemente das artérias 
correspondentes e as veias profundas situam-se profundamente à fáscia muscular e 
acompanham todas as grandes artérias. As veias superficiais e profundas têm 
válvulas, que são mais numerosas nas veias profundas. 
 
VEIAS SUPERFICIAIS DO MEMBRO INFERIOR 
 
As duas principais veias superficiais no membro inferior são as veias safenas 
magna e parva. A maioria das tributárias não tem nome. 
A veia safena magna é formada pela união da veia dorsal do hálux e o arco 
venoso dorsal do pé. A veia safena magna: Ascende anteriormente até o maléolo 
medial. Segue posteriormente ao côndilo medial do fêmur (cerca de quatro dedos 
posteriormente à margem medial da patela) Anastomosa-se livremente com a veia 
safena parva. Atravessa o hiato safeno na fáscia lata. Desemboca na veia femoral. 
A veia safena magna tem 10 a 12 válvulas, que são mais numerosas na 
perna do que na coxa. Essas válvulas geralmente estão localizadas logo abaixo das 
veias perfurantes. As veias perfurantes também têm válvulas. 
Enquanto ascende na perna e na coxa, a veia safena magna recebe várias 
tributárias e comunica-se em vários locais com a veia safena parva. As tributárias 
das faces medial e posterior da coxa costumam se unir para formar uma veia safena 
acessória. Quando presente, essa veia é a principal comunicação entre as 
veias safenas magna e parva. 
Além disso, vasos bem grandes, as veias cutâneas lateral e anterior, 
originam-se de redes venosas na parte inferior da coxa e entram na veia safena 
magna superiormente, logo antes de sua entrada na veia femoral. Perto de seu fim, 
a veia safena magna também recebe as veias circunflexa ilíaca superficial, 
epigástrica superficial e pudenda externa. 
A veia safena parva origina-se na face lateral do pé, a partir da união da veia 
dorsal do quinto dedo com o arco venoso dorsal. A veia safena parva: Ascende 
posteriormente ao maléolo lateral como uma continuação da veia marginal lateral. 
Segue ao longo da margem lateral do tendão do calcâneo. Inclina-se em direção à 
linha mediana da fíbula e penetra na fáscia muscular. Ascende entre as cabeças do 
músculo gastrocnêmio. Drena para a veia poplítea na fossa poplítea. 
Embora as veias safenas recebam muitas tributárias, seus diâmetros se 
mantêm razoavelmente constantes no trajeto de ascensão no membro. Isso é 
possível porque o sangue recebido pelas veias safenas é continuamente desviado 
dessas veias superficiais na tela subcutânea para as veias profundas, situadas 
internamente à fáscia muscular, através de muitas veias perfurantes. 
As veias perfurantes penetram na fáscia muscular perto do local onde se 
originam das veias superficiais e têm válvulas que permitem o fluxo sanguíneo 
apenas das veias superficiais para as veias profundas. As veias perfurantes 
atravessam a fáscia muscular em um ângulo oblíquo, de modo que, quando os 
músculos se contraem e a pressão aumenta no interior da fáscia muscular, as veias 
perfurantes são comprimidas. A compressão também impede o fluxo sanguíneo das 
veias profundas para as veias superficiais. 
 
VEIAS PROFUNDAS DO MEMBRO INFERIOR 
 
As veias profundas acompanham todas as grandes artérias e seus ramos. 
Em vez de ocorrerem como uma veia única nos membros (embora muitas vezes 
sejam ilustradas e denominadas como uma veia única), as veias acompanhantes 
geralmente são pares, muitas vezes interconectadas, situadas ao lado da artéria 
que acompanham. Estão contidas na bainha vascular com a artéria, cujas pulsações 
também ajudam a comprimir e deslocar o sangue nas veias. 
Embora o arco venoso dorsal drene basicamente pelas veias safenas, as 
veias perfurantes penetram na fáscia muscular, formando e suprindo continuamente 
uma veia tibial anterior no compartimento anterior da perna. 
As veias plantares medial e lateral da face plantar do pé formam as veias 
tibiais posteriores e fibulares, situadas posteriormente aos maléolos medial e lateral. 
As três veias profundas da perna fluem para a veia poplítea posterior ao joelho, que 
se torna a veia femoral na coxa. 
As veias que acompanham as artérias perfurantes da artéria femoral 
profunda drenam sangue dos músculos da coxa e terminam na veia femoral 
profunda, que se une à parte terminal da veia femoral. A veia femoral segue 
profundamente ao ligamento inguinal para se tornar a veia ilíaca externa. 
As veias profundas são mais variáveis e se anastomosam com frequência 
muito maior do que as artérias que acompanham. Tanto as veias superficiais quanto 
as veias profundas podem ser ligadas, se necessário. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA DO MEMBRO INFERIOR 
 
 
 
O membro inferior tem vasos linfáticos superficiais e profundos. Os vasos 
linfáticos superficiais convergem e acompanham as veias safenas e suas tributárias. 
Os vasos linfáticos que acompanham a veia safena magna terminam no grupo 
vertical de linfonodos inguinais superficiais. A maior parte da linfa desses linfonodos 
segue direto para os linfonodos ilíacos externos, situados ao longo da veia ilíaca 
externa. Uma parte também segue para os linfonodos inguinais profundos, situados 
sob a fáscia muscular na face medial da veia femoral. Os vasos linfáticos que 
acompanham a veia safena parva entram nos linfonodos poplíteos, que circundam a 
veia poplítea na gordura da fossa poplítea. 
Os vasos linfáticos profundos da perna acompanham veias profundas e 
também entram nos linfonodos poplíteos. A maior parte da linfa desses linfonodos 
ascende através de vasos linfáticos profundos até os linfonodos inguinais profundos. 
A linfa dos linfonodos profundos segue até os linfonodos ilíacos externos e comuns 
e, em seguida, chega aos troncos linfáticos lombares. 
 
VASCULARIZAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR 
 
A artéria femoral, a continuação da artéria ilíaca externa distal ao ligamento 
inguinal, é a principal artéria do membro inferior. Entra no trígono femoral 
profundamente ao ponto médio do ligamento inguinal (a meio caminho entre a EIAS 
e o tubérculo púbico), lateral à veia femoral. As pulsações da artéria femoral são 
palpáveis no trígono em razão de sua posição relativamente superficial, profunda 
(posterior) em relação à fáscia lata. A artéria está situadasobre as margens 
adjacentes dos músculos iliopsoas e pectíneo, que formam o assoalho do trígono, e 
desce sobre elas. 
A artéria epigástrica superficial, as artérias circunflexas ilíacas superficiais (e 
às vezes as profundas) e as artérias pudendas externas superficiais e profundas 
originam-se na face anterior da parte proximal da artéria femoral. 
A artéria femoral profunda é o maior ramo da artéria femoral e a principal 
artéria da coxa. Origina-se da face lateral ou posterior da artéria femoral no trígono 
femoral. No terço médio da coxa, onde está separada da artéria e veia femorais pelo 
músculo adutor longo, emite 3 a 4 artérias perfurantes que passam ao redor da face 
posterior do fêmur. As artérias perfurantes suprem músculos dos três 
compartimentos fasciais (Mm. adutor magno, isquiotibiais e vasto lateral). 
As artérias circunflexas femorais circundam a parte superior do corpo do 
fêmur e se anastomosam entre si e com outras artérias, que suprem os músculos da 
coxa e a extremidade superior (proximal) do fêmur. 
A artéria circunflexa femoral medial é muito importante, porque é responsável 
pela maior parte da vascularização para a cabeça e o colo do fêmur através de seus 
ramos, as artérias retinaculares posteriores. 
A artéria circunflexa femoral lateral, menos capaz de suprir a cabeça e o colo 
do fêmur quando passa lateralmente através da parte mais espessa da cápsula 
articular do quadril, supre principalmente os músculos na face lateral da coxa. 
 
 
 
COXA: 
 
 
 
ARTÉRIAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTÉRIA OBTURATÓRIA 
 
A artéria obturatória ajuda a artéria femoral profunda a suprir os músculos 
adutores através dos ramos anteriores e posteriores, que se anastomosam. O ramo 
posterior emite um ramo acetabular que supre a cabeça do fêmur. 
 
VEIA FEMORAL 
 
A veia femoral é a continuação da veia poplítea proximal ao hiato dos 
adutores. Em sua ascensão através do canal dos adutores, a veia femoral situa-se 
posterolateral e depois posteriormente à artéria femoral. 
A veia femoral entra na bainha femoral lateralmente ao canal femoral e 
termina posteriormente ao ligamento inguinal, onde se torna a veia ilíaca externa. 
Na parte inferior do trígono femoral, a veia femoral recebe a veia femoral profunda, 
a veia safena magna e outras tributárias. 
 
 A veia femoral profunda, formada pela união de três ou quatro veias 
perfurantes, entra na veia femoral cerca de 8 cm abaixo do ligamento inguinal e 
cerca de 5 cm antes do término da veia safena magna. 
 
 
 
ARTÉRIAS DAS REGIÕES GLÚTEA E FEMORAL POSTERIOR 
 
 
As artérias da região glútea originam-se, direta ou indiretamente, das artérias 
ilíacas internas, mas os padrões de origem das artérias são variáveis. Os principais 
ramos da artéria ilíaca interna que suprem ou atravessam a região glútea são 1ª 
artéria glútea superior, 2ª artéria glútea inferior, e 3ª artéria pudenda interna. O 
compartimento posterior da coxa não tem uma grande artéria exclusiva; recebe 
sangue de várias fontes: artérias glútea inferior, circunflexa femoral medial, 
perfurantes e poplítea. 
Artéria glútea superior. A artéria glútea superior é o maior ramo da artéria 
ilíaca interna e segue posteriormente entre o tronco lombossacral e o nervo S1. 
Essa artéria sai da pelve através do forame isquiático maior, superiormente ao 
músculo piriforme, e divide-se imediatamente em ramos superficial e profundo. 
O ramo superficial irriga o músculo glúteo máximo e a pele sobre a fixação 
proximal desse músculo. O ramo profundo irriga os músculos glúteo médio, glúteo 
mínimo e tensor da fáscia lata. A artéria glútea superior anastomosa-se com as 
artérias glútea inferior e circunflexa femoral medial. 
Artéria glútea inferior. A artéria glútea inferior origina-se da artéria ilíaca 
interna e segue posteriormente através da fáscia pélvica parietal, entre os nervos S1 
e S2 (ou S2 e S3). A artéria glútea inferior sai da pelve através do forame isquiático 
maior, inferiormente ao músculo piriforme. Entra na região glútea profundamente ao 
músculo glúteo máximo e desce medialmente ao nervo isquiático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Todas essas artérias originam-se da artéria ilíaca interna 
 
A artéria glútea inferior supre os músculos glúteo máximo, obturador interno, 
quadrado femoral e as partes superiores dos músculos isquiotibiais. Anastomosa-se 
com a artéria glútea superior e, amiúde, mas nem sempre, participa da anastomose 
cruzada da coxa, que inclui as primeiras artérias perfurantes da artéria femoral 
profunda e as artérias circunflexas femorais medial e lateral. Todos esses vasos 
participam da irrigação das estruturas da parte proximal posterior da coxa. 
Antes do nascimento, a artéria glútea inferior é a principal artéria do 
compartimento posterior, atravessando sua extensão e tornando-se contínua com a 
artéria poplítea. Entretanto, essa parte da artéria diminui, persistindo após o 
nascimento como a artéria para o nervo isquiático. 
Artéria pudenda interna. A artéria pudenda interna origina-se da artéria ilíaca 
interna e situa-se anteriormente à artéria glútea inferior. Segue paralelamente ao 
nervo pudendo, entrando na região glútea através do forame isquiático maior abaixo 
do músculo piriforme. A artéria pudenda interna deixa a região glútea 
imediatamente, cruzando a espinha isquiática/ligamento sacroespinal, e entra no 
períneo através do forame isquiático menor. Como o nervo pudendo, supre a pele, 
os órgãos genitais externos e os músculos na região do períneo. Não supre 
nenhuma estrutura nas regiões glútea ou femoral posterior. 
 
ARTÉRIAS PERFURANTES 
 
Em geral, a artéria femoral profunda emite quatro artérias perfurantes, três 
originam-se no compartimento anterior e a quarta é o ramo terminal da própria 
artéria profunda. As artérias perfurantes são grandes vasos, incomuns nos membros 
por seu trajeto intercompartimental, transversal. Elas perfuram a parte aponeurótica 
da fixação distal do músculo adutor magno e entram no compartimento posterior. No 
compartimento posterior, dão origem tipicamente a ramos musculares para os 
músculos do jarrete e ramos anastomóticos que sobem ou descem para se unir aos 
ramos originados superior ou inferiormente das outras artérias perfurantes ou das 
artérias glútea inferior e poplítea. 
Assim, uma cadeia anastomótica contínua estende-se das regiões glúteas 
para as regiões poplíteas, o que dá origem a outros ramos para músculos e para o 
nervo isquiático. Depois de emitirem seus ramos do compartimento posterior, as 
artérias perfurantes atravessam o septo intermuscular lateral e entram no 
compartimento anterior, onde suprem o músculo vasto lateral. 
 
VEIAS DAS REGIÕES GLÚTEA E FEMORAL POSTERIOR 
 
As veias glúteas são tributárias das veias ilíacas internas que drenam sangue 
da região glútea. As veias glúteas superiores e inferiores acompanham as artérias 
correspondentes através do forame isquiático maior, superior e inferiormente ao 
músculo piriforme, respectivamente. Elas se comunicam com tributárias da veia 
femoral, oferecendo, assim, vias alternativas para o retorno do sangue do membro 
inferior. 
As veias pudendas internas acompanham as artérias pudendas internas e 
unem-se para formar uma única veia que entra na veia ilíaca interna. Essas veias 
drenam sangue dos órgãos genitais externos ou pudendo. As veias perfurantes 
acompanham as artérias do mesmo nome e drenam sangue do compartimento 
posterior da coxa para a veia femoral profunda. Em geral, as veias perfurantes, 
como as artérias, também se comunicam inferiormente com a veia poplítea e 
superiormente com a veia glútea inferior. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA DAS REGIÕES GLÚTEA E FEMORAL 
 
A linfa dos tecidos profundos das nádegas segue os vasos glúteos até os 
linfonodos glúteos superiores e inferiores e deles para os linfonodos ilíacos internos, 
externos e comuns e daípara os linfonodos (aórticos/cavais) laterais lombares. 
A linfa dos tecidos superficiais da região glútea entra nos linfonodos inguinais 
superficiais, que também recebem linfa da coxa. Todos os linfonodos inguinais 
superficiais enviam vasos linfáticos eferentes para os linfonodos ilíacos externos. 
 
 
PERNA 
 
VASOS SANGUÍNEOS NA FOSSA POPLÍTEA 
 
A artéria poplítea, a continuação da artéria femoral, começa quando esta 
atravessa o hiato dos adutores. A artéria poplítea segue em sentido inferolateral 
através da fossa poplítea e termina na margem inferior do músculo poplíteo, 
dividindo-se nas artérias tibiais anterior e posterior. A estrutura profunda (anterior) 
na fossa, a artéria poplítea, segue bem próximo da cápsula articular do joelho e se 
estende sobre a fossa intercondilar. Cinco ramos geniculares da artéria poplítea 
suprem a cápsula e os ligamentos da articulação do joelho. As artérias do joelho são 
as artérias superior lateral, superior medial, média, inferior lateral e inferior medial 
do joelho. 
Elas participam na formação da rede articular do joelho periarticular, uma 
rede de vasos que circundam o joelho e garantem circulação colateral capaz de 
manter a vascularização da perna durante a flexão completa do joelho, o que pode 
causar acotovelamento da artéria poplítea. 
Outras artérias que contribuem para essa importante rede no joelho são: 
Artéria descendente do joelho, um ramo superomedial da artéria femoral. Ramo 
descendente da artéria circunflexa femoral lateral, superolateral Artéria recorrente 
tibial anterior, ramo da artéria tibial anterior, inferolateral. Rede articular do joelho. 
Os ramos musculares da artéria poplítea suprem os músculos isquiotibiais, 
gastrocnêmio, sóleo e plantar. Os ramos musculares superiores da artéria poplítea 
fazem anastomoses clinicamente importantes com a parte terminal das artérias 
femoral profunda e glútea. 
 
DRENAGEM VENOSA PERNA 
 
 
A veia poplítea começa na margem distal do músculo poplíteo como uma 
continuação da veia tibial posterior. Em todo o seu trajeto, a veia situa-se perto da 
artéria poplítea, superficial a ela e na mesma bainha fibrosa. 
Inicialmente, a veia poplítea situa-se posteromedialmente à artéria e 
lateralmente ao nervo tibial. Mais acima, a veia poplítea situa-se posteriormente à 
artéria, entre esse vaso e o nervo tibial sobrejacente. 
Na parte superior, a veia poplítea, que tem várias válvulas, torna-se a veia 
femoral quando atravessa o hiato dos adutores. A veia safena parva segue da face 
posterior do maléolo lateral até a fossa poplítea, onde perfura a fáscia muscular 
poplítea e entra na veia poplítea. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA PERNA 
 
 
Linfonodos na fossa poplítea. Os linfonodos poplíteos superficiais geralmente 
são pequenos e situam-se na tela subcutânea. Um linfonodo situa-se na 
extremidade da veia safena parva e recebe linfa dos vasos linfáticos que 
acompanham essa veia. Os linfonodos poplíteos profundos circundam os vasos e 
recebem linfa da cápsula articular do joelho e dos vasos linfáticos que acompanham 
as veias profundas da perna. Os vasos linfáticos dos linfonodos poplíteos seguem 
os vasos femorais até os linfonodos inguinais profundos. 
 
ARTÉRIA NO COMPARTIMENTO ANTERIOR DA PERNA 
 
 
A artéria tibial anterior irriga estruturas no compartimento anterior. O menor 
ramo terminal da artéria poplítea, a artéria tibial anterior, inicia-se na margem inferior 
do músculo poplíteo (quando a artéria poplítea passa profundamente ao arco 
tendíneo do músculo sóleo). Imediatamente, a artéria segue em direção anterior 
através de uma abertura na parte superior da membrana interóssea para descer na 
face anterior dessa membrana entre os músculos TA e ELD. Na articulação 
talocrural, a meio caminho entre os maléolos, a artéria tibial anterior muda de nome, 
tornando-se a artéria dorsal do pé. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTÉRIAS NO COMPARTIMENTO POSTERIOR 
 
 
A artéria tibial posterior, o maior e mais direto ramo terminal da artéria 
poplítea, é responsável pela vascularização do compartimento posterior da perna e 
do pé. Começa na margem distal do músculo poplíteo quando a artéria poplítea 
passa profundamente ao arco tendíneo do músculo sóleo e, ao mesmo tempo, 
bifurca-se em seus ramos terminais. Perto de sua origem, a artéria tibial posterior dá 
origem a seu maior ramo, a artéria fibular, que segue lateral e paralelamente a ela, 
também dentro da parte profunda. 
Durante a descida, a artéria tibial posterior é acompanhada pelo nervo e 
veias tibiais. A artéria segue posteriormente ao maléolo medial, do qual está 
separada pelos tendões do TP e do FLD. Inferiormente ao maléolo medial, segue 
entre os tendões dos músculos FLH e FLD. Profundamente ao retináculo dos 
músculos flexores e à origem do músculo abdutor do hálux, a artéria tibial posterior 
divide-se em artérias plantares medial e lateral, as artérias da planta do pé. 
A artéria fibular, o maior e mais importante ramo da artéria tibial posterior, 
origina-se inferiormente à margem distal do músculo poplíteo e ao arco tendíneo do 
músculo sóleo. Desce obliquamente em direção à fíbula e segue ao longo de sua 
face medial, em geral dentro do músculo FLH. A artéria fibular emite ramos 
musculares para o músculo poplíteo e para outros músculos nos compartimentos 
posterior e lateral da perna. Também dá origem à artéria nutrícia da fíbula. 
Na parte distal, a artéria fibular dá origem a um ramo perfurante e aos ramos 
maleolar lateral terminal e calcâneo. O ramo perfurante atravessa a membrana 
interóssea e segue até o dorso do pé, onde se anastomosa com a artéria arqueada. 
Os ramos calcâneos laterais suprem o calcanhar, e o ramo maleolar lateral une-se a 
outros ramos maleolares para formar uma anastomose arterial do tornozelo, 
periarticular. 
A artéria circunflexa fibular inicia-se na origem da artéria tibial anterior ou 
posterior no joelho e segue lateralmente sobre o colo da fíbula até as anastomoses 
ao redor do joelho. 
 
 
 
 
 
 
PÉ 
 
ARTÉRIAS DO PÉ 
 
 
As artérias do pé são ramos terminais das artérias tibiais anterior e posterior, 
respectivamente: a artérias dorsal do pé e plantares. 
Artéria dorsal do pé. A artéria dorsal do pé, que costuma ser importante na 
vascularização da parte anterior do pé, é a continuação direta da artéria tibial 
anterior. A artéria dorsal do pé começa a meio caminho entre os maléolos e segue 
em sentido anteromedial, profundamente ao retináculo inferior dos músculos 
extensores, entre os tendões do extensor longo do hálux e do extensor longo dos 
dedos no dorso do pé. 
A artéria dorsal do pé segue até o primeiro espaço interósseo, onde se divide 
e dá origem à 1a artéria metatarsal dorsal e a uma artéria plantar profunda. Esta 
segue profundamente entre as cabeças do primeiro músculo interósseo dorsal e 
entra na planta do pé, onde se une à artéria plantar lateral para formar o arco 
plantar profundo. O trajeto e o destino da artéria dorsal e sua principal continuação, 
a artéria plantar profunda, são comparáveis à artéria radial da mão, que completa 
um arco arterial profundo na palma. 
A artéria tarsal lateral, um ramo da artéria dorsal do pé, segue lateralmente 
em um trajeto curvo sob o músculo ECD para irrigar esse músculo e os ossos 
tarsais e as articulações subjacentes. Anastomosa-se com outros ramos, como a 
artéria arqueada. 
A 1ª artéria metatarsal dorsal divide-se em ramos que suprem os dois lados 
do hálux e a face medial do 2º dedo. 
A artéria arqueada segue lateralmente através das bases dos quatro 
metatarsais laterais, profundamente aos tendões dos músculos extensores, até 
chegar à face lateral do antepé, onde pode anastomosar-se à artéria tarsal lateral 
para formar uma alça arterial. A artéria arqueada dá origem às 2ª, 3ª e 4ª artérias 
metatarsais dorsais. Esses vasos seguem distalmente até as fendasdos dedos e 
são unidos ao arco plantar e às artérias metatarsais plantares por ramos 
perfurantes. 
Na parte distal, cada artéria metatarsal dorsal divide-se em duas artérias 
digitais dorsais para a face dorsal das laterais dos dedos adjacentes; entretanto, 
essas artérias geralmente terminam proximais à articulação interfalângica distal e 
são substituídas ou reabastecidas por ramos dorsais das artérias digitais plantares. 
 
ARTÉRIAS DA PLANTA DO PÉ 
 
A planta do pé tem uma vascularização abundante derivada da artéria tibial 
posterior, que se divide profundamente ao retináculo dos músculos flexores. Os 
ramos terminais seguem profundamente ao músculo abdutor do hálux (AH) como as 
artérias plantares medial e lateral, que acompanham os nervos de nomes 
semelhantes. 
Artéria plantar medial. A artéria plantar medial é o menor ramo terminal da 
artéria tibial posterior. Dá origem a um ou mais ramos profundos que suprem 
principalmente os músculos do hálux. O ramo superficial maior da artéria plantar 
medial supre a pele na face medial da planta e tem ramos digitais que acompanham 
ramos digitais do nervo plantar medial; e os ramos mais laterais anastomosam-se 
com as artérias metatarsais plantares mediais. Às vezes, forma-se um arco plantar 
superficial quando o ramo superficial anastomosa-se com a artéria plantar lateral ou 
o arco plantar profundo. 
Artéria plantar lateral. A artéria plantar lateral, muito maior do que a artéria 
plantar medial, origina-se com o nervo do mesmo nome e o acompanha. Segue em 
sentido lateral e anterior, de início profundamente ao músculo AH e, depois, entre 
músculos FCD e quadrado plantar. 
A artéria plantar lateral curva-se medialmente através do pé com o ramo 
profundo do nervo plantar lateral para formar o arco plantar profundo, que é 
completado pela união com a artéria plantar profunda, um ramo da artéria dorsal do 
pé. 
Quando atravessa o pé, o arco plantar profundo dá origem às quatro artérias 
metatarsais plantares; três ramos perfurantes; e muitos ramos para pele, fáscia e 
músculos na planta. As artérias metatarsais plantares dividem-se perto da base das 
falanges proximais para formar as artérias digitais plantares, que suprem os dedos 
adjacentes; ramos digitais superficiais da artéria plantar medial unem-se às artérias 
metatarsais mais mediais. 
Tipicamente, as artérias digitais plantares fornecem a maior parte do sangue 
que chega à região distal dos dedos, inclusive ao leito ungueal, através dos ramos 
perfurantes e dorsais– uma distribuição que também é observada nos dedos. 
 
DRENAGEM VENOSA DO PÉ 
 
Como o resto do membro inferior, o pé tem veias superficiais e musculares. 
As veias musculares assumem a forma de pares de veias que se anastomosam, 
acompanhando todas as artérias internas à fáscia muscular. 
As veias superficiais são subcutâneas e não acompanhadas por artérias. Ao 
contrário da perna e da coxa, porém, a drenagem venosa do pé é feita basicamente 
para as principais veias superficiais, tanto das veias acompanhantes profundas 
quanto de outras veias superficiais menores. 
As veias perfurantes iniciam o desvio unidirecional de sangue das veias 
superficiais para as veias profundas, um padrão essencial para operação da bomba 
musculo venosa, proximal à articulação talocrural. A maior parte do sangue é 
drenada do pé pelas veias superficiais. 
As veias digitais dorsais continuam em sentido proximal como veias 
metatarsais dorsais, que também recebem ramos das veias digitais plantares. Essas 
veias drenam para o arco venoso dorsal do pé, e proximal a este uma rede venosa 
dorsal cobre o restante do dorso do pé. Tanto o arco quanto a rede estão 
localizados na tela subcutânea. 
Na parte principal, as veias superficiais de uma rede venosa plantar drenam 
ao redor da margem medial do pé e convergem para a parte medial do arco e da 
rede venosa dorsal a fim de formar uma veia marginal medial, que se torna a veia 
safena magna, ou drenam ao redor da margem lateral e convergem para a parte 
lateral do arco e da rede venosa dorsal afim de formar a veia marginal lateral, que 
se torna a veia safena parva. 
As veias perfurantes das veias safenas magna e parva então desviam 
sangue continuamente para a região profunda enquanto ascendem para tirar 
vantagem da bomba musculovenosa. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA DO PÉ 
 
Os vasos linfáticos do pé começam em plexos subcutâneos. Os vasos 
coletores consistem nos vasos linfáticos superficiais e profundos que acompanham 
as veias superficiais e os principais feixes vasculares, respectivamente. 
Os vasos linfáticos superficiais são mais numerosos na planta do pé. Os 
vasos linfáticos superficiais mediais, maiores e mais numerosos do que os laterais, 
drenam a face medial do dorso e da planta do pé. Esses vasos convergem para a 
veia safena magna e acompanham-na até o grupo vertical de linfonodos inguinais 
superficiais, localizados ao longo do término da veia, e daí para os linfonodos 
inguinais profundos, ao longo da veia femoral proximal. 
Os vasos linfáticos superficiais laterais drenam a face lateral do dorso e da 
planta do pé. A maioria desses vasos segue posteriormente ao maléolo lateral e 
acompanha a veia safena parva até a fossa poplítea, onde entram nos linfonodos 
poplíteos. 
As veias profundas acompanham as artérias e seus ramos; elas se 
anastomosam com frequência e têm muitas válvulas. As principais veias superficiais 
drenam, através de veias perfurantes, para as veias profundas que ascendem no 
membro, de modo que a compressão muscular impulsione o sangue em direção ao 
coração contra a força da gravidade. A parte distal da veia safena magna é 
acompanhada pelo nervo safeno e a veia safena parva é acompanhada pelo nervo 
sural e sua raiz medial (nervo cutâneo sural medial). 
A drenagem linfática da planta drena no sentido dorsal e proximal. Vasos 
linfáticos superficiais da região medial do pé unem-se aos da região anteromedial da 
perna, drenando para os linfonodos inguinais superficiais através de linfáticos que 
acompanham a veia safena magna. Os vasos linfáticos superficiais da região lateral 
do pé unem-se aos da região posterolateral da perna, convergem para os vasos que 
acompanham a veia safena parva e drenam para os linfonodos poplíteos. 
Os vasos linfáticos profundos do pé seguem os principais vasos sanguíneos: 
veias fibular, tibiais anterior e posterior, poplítea e femoral. Os vasos profundos do 
pé também drenam para os linfonodos poplíteos. Os vasos linfáticos que saem 
deles acompanham os vasos femorais, transportando a linfa até os linfonodos 
inguinais profundos. Dos linfonodos inguinais profundos, toda a linfa do membro 
inferior segue profundamente ao ligamento inguinal até os linfonodos ilíacos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
Keith L. Moore; Arthur F. Dalley; Anne M. R. Argur. Moore Anatomia orientad para clínica; 
Sétima edição; Rio de Janeiro; Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 
2014 by EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. Uma editora integrante do GEN | Grupo 
Editorial Nacional.

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