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Aline Maria 
 
Sinais Vitais 
Introdução (definição e relevância)
 Evidenciam o funcionamento e as alterações da 
função corporal 
 Os sinais vitais compreendem a temperatura, 
frequência respiratória, frequência cardíaca e 
pressão arterial.. Contudo, para melhor avaliação do 
paciente, deve ser incluídos a dor, o nível de 
consciência e a oximetria do pulso.. 
 Os sinais vitais nos auxiliam a identificar 
determinadas alterações que podem eventualmente 
estar relacionada com risco de morte do nosso 
paciente, detectar anormalidades em determinados 
órgãos e sistemas e a motorizar a resposta do 
paciente ao tratamento. 
 De acordo com a gravidade do paciente determina-
se a frequência de verificação do sinal vital. 
As condições em que é obrigatória a avaliação dos sinais 
vitais são: 
 Pacientes admitidos em qualquer serviço de saúde 
com manifestações clínicas indicativas de 
comprometimento de órgão vital, principalmente 
em emergências e urgências. 
 Antes e depois de qualquer procedimento invasivo 
ou cirúrgico 
 Antes e depois de qualquer procedimento invasivo 
ou cirúrgico 
 Antes e depois de administrar medicamentos que 
interfiram nas funções cardíaca, respiratória e 
cerebral. 
 Sempre que as condições clínicas do paciente 
apresentarem piora inesperada. 
 Sempre que o paciente manifestar desconforto 
inexplicável. 
Pressão arterial 
 Consiste na força exercida pelo sangue sobre 
as paredes dos vasos. Está relacionada com o 
trabalho do coração, o débito cardíaco, a 
elasticidade da parede dos grandes vasos, a 
resistência periférica, a volemia e a viscosidade 
sanguínea. 
 Tem função de perfundir os órgãos e permitir 
as trocas metabólicas. 
fatores determinantes da PA : 
PA = DC X RVP 
 DC: Débito cardíaco (se o débito cardíaco aumenta 
a tendência é a PA aumentar) 
 RVP: Resistencia vascular periférica (se a RVP 
diminui a PA tende a diminuir) 
 A elasticidade da parede dos grandes vasos 
 Volemia 
 Viscosidade do sangue 
 
 Debito cardíaco 
Débito Cardíaco (DC) é a medida (calculada em litros por 
minuto) do fluxo sanguíneo produzido pelo coração a cada 
batimento. Esta medida do DC é essencial para saber sobre 
o desempenho cardíaco do paciente. 
DC = VS x FC 
VS::Volume sistólico 
FC: Frequência cardíaca 
Se tem baixa frequência cardíaca o debito cardíaco diminui, 
consequentemente a PA caia. (paciente hipotenso) 
O debito cardíaco tem maior influencia na pressão arterial 
sistólica 
O paciente é considerado hipotenso quando tem a pressão 
arterial sistólica abaixo de 90 ou a diastólica menor que 60. 
Valores normais da pressão arterial 
De maneira prática, em indivíduos adultos, aceitam se como 
valores normais máximos 140 × 90 mmHg e valores 
mínimos, 80 × 50 mmHg. Em um mesmo paciente, 
variações dentro dos valores máximos e mínimos têm 
significado clínico. 
Hipertensão arterial 
Aline Maria 
 
 Em medidas eventuais, nas emergências e 
urgências, consideram-se portadores de 
hipertensão arterial os indivíduos maiores de 18 anos 
com PA maior ou igual a 140 × 90 mmHg. 
 A síndrome do jaleco branco é um tipo de 
transtorno psicológico em que a pessoa apresenta 
um aumento da pressão arterial no momento da 
consulta médica, porém sua pressão é normal em 
outros ambientes. 
Resistencia periférica 
 Relaciona-se principalmente com a vasocontratilidade 
da rede arteriolar 
 São influenciadas por hormônios (Angiotensina, 
catecolaminas, PG e cininas) 
 A angiotensina II é um potente vasoconstritor a 
resistência vascular periférica aumenta e 
consequentemente a pressão arterial diastólica. 
 SNS: Rec alfa 1 -> vasoconstrição; 
 SNS: Beta 2 -> vasodilatação (tendência diastólica 
caia) 
Elasticidade das paredes dos grandes 
vasos 
 Se o vaso estiver com baixa elasticidade a pressão 
arterial sobe (↓ da elasticidade da aorta ↑ PAS ) 
Volemia 
 Quanto mais volume no vaso a tendência é o 
aumento de pressão Exemplo: Glomerulonefrite: ↑ 
PA 
 Menor volume a tendência de pressão é menor 
Exemplo: Desidratação, hemorragias: ↓ PA 
Viscosidade do sangue 
 Quanto menor a viscosidade menor também a PA 
 Quanto maior a viscosidade maior a PA 
Aferir PA 
 Método direto: O direto fornece a pressão direta 
ou intra-arterial (radial) e por ser mais invasivo, é 
reservado a situações específicas (UTI, pós 
operatório) 
 Método indireto:: Pode ser realizado através da 
técnica auscultatória com estetoscópio. 
 Tipos de esfigmomanômetro:: coluna de mercúrio, 
aneróide, eletrônico 
 Medida padrão: 12 a 14 cm de largura x 23 cm de 
comprimento 
 Para a verificação da pressão arterial em crianças, 
há manguitos adequados ao comprimento e à 
largura do braço. Em idosos, o endurecimento da 
artéria radial pode provocar valores elevados que 
não correspondem aos valores reais da pressão 
arterial. 
 
 Nas situações de emergência e/ou urgência, não é 
necessário obedecer a todas as recomendações 
que se faz para medir a pressão arterial, ou seja, 
repouso mínimo de três minutos, colocação do 
paciente em diferentes posições; no entanto, não 
se pode deixar de localizar corretamente as 
pulsações da artéria braquial, colocar o manguito e 
o receptor do estetoscópio na posição correta 
(nunca debaixo do manguito), inflar o manguito até 
o desaparecimento do pulso radial, soltar o ar de 
maneira contínua. É conveniente medir a pressão 
arterial em ambos os braços e, se o paciente for 
hipertenso, nos membros inferiores. 
A pressão arterial deve ser medida 
idealmente: 
 Certificar-se de que o paciente NÃO: 
 -Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos ou 
fumou nos 30 minutos anteriores. 
 Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 
minutos; 
 Está com a bexiga cheia; 
 Local tranquilo e sem ruídos que possam interferir 
na ausculta. 
 Repouso de 3 a 5 minutos. 
 Posição adequada, braço na altura do coração (4° 
EIC), apoiado, pernas descruzadas, dorso recostado, 
confortável 
Aline Maria 
 
Para medir a pressão arterial 
manualmente com esfigmomanômetro e 
estetoscópio deve-se: 
1. Selecionar o manguito de tamanho adequado 
2. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm 
acima da fossa cubital 
3. Centralizar o meio da parte compressiva do 
manguito sobre a artéria braquial 
4. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial 
5. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar o 
diafragma do estetoscópio. 
6. Insuflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg 
o nível estimado da PAS obtido pela palpação 
7. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 
mmHg por segundo) 
8. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som 
9. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons 
10. Antes de proceder à deflação completa, auscultar 
cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para 
confirmar seu desaparecimento 
 
11. Se os batimentos até o nível zero abafamento dos 
sons = PAD. Anotar valores da PAS/PAD/zero 
12. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo 
em torno de um minuto 
13. Medir a pressão em ambos os braços na primeira 
consulta. Use o maior valor como referência. 
14. Informar o valor de PA obtido para o paciente 
15. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” 
16. HAS em <30 anos: pesquisar PA no membro 
inferior (para avaliar sinais de coartação da aorta). 
OBS: Hiato acusatório: que consiste no desaparecimento dos 
sons na ausculta durante a deflação do manguito, geralmente 
entre o final da fase I e o início da fase II dos sons de 
Korotkoff. Tal achado pode subestimar a verdadeira pressão 
sistólica ou superestimar a pressão diastólica. 
Erros mais comuns na medida da pressão 
arterial: 
 Colocação do manguito por cima da roupa do 
paciente 
 Posição inadequada do manguito e do receptor do 
estetoscópio 
 Inadequação do manguito à circunferência do braço 
 Não calibração do esfigmomanômetro. 
 
Grupos especiaisCrianças 
 Avaliação clínica anualmente da PA após os 3 anos 
de idade; Considerar idade, sexo e altura. 
 Gestantes 
 Mesma metodologia recomendada para adultos, 
quando sentados. 
 Em decúbito, a PA deve ser aferida no braço 
esquerdo na posição de decúbito lateral esquerdo 
em repouso. 
 A hipertensão do avental branco é comum 
 Idosos 
 Variação mais amplas dos valores de PA nas 24h 
 Hiato auscultatório é mais frequente 
Obesos 
 Manguitos mais longos e largos. 
Pulso arterial 
 Representa a propagação da onda de sangue que 
passa pela a artéria. 
 Locais de aferição do pulso arterial: os pulsos radial, 
carotídeo, braquial, femoral, pedioso, temporal, 
poplíteo e tibial posterior. 
 Em geral, faz-se a análise do pulso radial. Pode se, 
porém, palpar o pulso carotídeo ou, mais 
raramente, o pulso femoral, com o mesmo objetivo. 
 Usar as polpas do 2° e 3° QD para palpar o pulso 
Aline Maria 
 
 
 Avalia-se no pulso arterial os aspectos como a 
frequência. 
Pulso regular::as pulsações ocorrem com intervalos 
iguais 
 Pulso irregular:: os intervalos entre as pulsações ora são 
mais longos ora mais curtos. O pulso irregular traduz 
arritmia cardíaca (arritmia sinusal, extrassistolia, bloqueio 
cardíaco e fibrilação atrial). 
Para avaliar a frequência deve se: 
 Contar as pulsações durante um minuto inteiro; é 
conveniente comparar com a frequência cardíaca. 
Quando o número de pulsações no pulso for 
menor que a frequência cardíaca, denominase 
déficit de pulso, sinal que tem valor clínico (fibrilação 
atrial e extrassistolia). 
 Em adultos é considerada normal uma frequência 
de 60 a 100 bpm; contudo, não é raro encontrar 
uma frequência entre 50 e 60 pulsações por 
minuto em pessoas saudáveis (p. ex., atletas). 
As principais alterações da frequência 
são: 
 Taquicardia: acima de 100 pulsações por minuto 
Causas: exercício físico, emoções, gravidez, estados 
febris, hipertireoidismo, fibrilação arterial, hipovolemia, 
miocardites, colapso periférico, taquicardia paroxística 
 Bradicardia: menos de 60 pulsações por minuto 
Causas: bradicardia sinusal, bloqueio atrioventricular, 
hipertensão intracraniana, icterícia, infecções virais, 
treinamento físico intenso. 
 A análise conjunta dessas duas características 
semiológicas – ritmo e frequência – possibilita 
identificar a fibrilação atrial, arritmia em que o pulso 
é rápido e irregular. Se houver déficit de pulso, a 
possibilidade de fibrilação é maior. 
Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são 
iguais 
. Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são 
desiguais 
Ritmo e frequência respiratórios 
 Ritmo e frequência respiratórios normais 
caracterizam se pela sucessão regular de 
movimentos respiratórios 
 Fazer avaliação com paciente distraído. 
 Eupneia: ritmo respiratório e frequência respiratória 
normais. 
 Taquipneia: em adultos, frequência respiratória 
acima de 20 respirações por minuto 
 Bradipneia: em adultos, frequência respiratória 
abaixo de 16 respirações por minuto. 
 Apneia: parada da respiração 
 Dispneia: sucessão de movimentos respiratórios 
amplos e quase sempre desconfortáveis para o 
paciente 
 Ortopneia: dificuldade para respirar na posição 
deitada, o que obriga o paciente a ficar sentado ou 
semissentado. Comum em pacientes com 
insuficiência cardíaca. 
 Dispneia paroxística noturna falta de ar que surge 
durante o sono, causando uma repentina sensação 
de sufocação e fazendo com que a pessoa tenha 
que se sentar ou, até, levantar à procura de uma 
área mais arejada para aliviar esta sensação. 
 Dispneia periódica ou respiração de CheyneStokes: 
incursões respiratórias que vão ficando cada vez 
mais profundas até atingirem amplitude máxima, 
seguindo-se movimentos respiratórios de amplitude 
progressivamente menor, podendo chegar à 
apneia.. Comum em pacientes com distúrbios 
neurológicos e/ou cardiológicos. 
Aline Maria 
 
 
 Respiração de Kussmaul: amplas e rápidas 
inspirações interrompidas por curtos períodos de 
apneia. Comparada à “respiração de peixe fora 
d’água”. 
 
 Respiração de Biot: movimentos respiratórios de 
diferentes amplitudes e com intervalos variáveis 
 
Temperatura Corporal 
 Verifica o equilíbrio entre produção e eliminação de 
calor 
 Os valores normais para a temperatura corporal são 
os seguintes: 
 Temperatura axilar: 35,5 a 37°C, em média de 
36 a 36,5°C 
 Temperatura bucal: 36 a 37,4°C 
 Temperatura retal: 36 a 37,5°C (0,5°C maior 
que a axilar). 
 
 Há diferentes locais para se medir a temperatura 
corporal: 
 Temperatura axilar: termômetro colocado no 
oco axilar 
 Temperatura bucal: termômetro colocado sob 
a língua, posicionando-o no canto do lábio. A 
verificação bucal é contraindicada em crianças, 
idosos, pacientes graves, inconscientes, 
portadores de doença mental, portadores de 
alterações orofaríngeas, após fumar e após 
ingestão de alimentos quentes ou gelados 
 Temperatura retal: utiliza-se um termômetro 
especial, de maior calibre e bulbo arredondado. 
É utilizada em situações especiais. 
 
 As alterações da temperatura corporal são 
 Hipotermia: valores abaixo dos normais 
 Febre: valores acima dos normais 
Leve: até 37,5°C 
Moderada 
Alta: ≥38,6°C 
 Hipertermia: valores acima dos normais com 
presença de fatores ambientais (insolação, 
vestimentas inadequadas para a temperatura 
ambiental, atividade física extenuante). 
Temperatura axilar 
 Os modelos de termômetro clínico mais usados são 
os de mercúrio e os digitais 
Técnica para medição da temperatura axilar 
 Antissepsia com álcool 
 Secar a região axilar 
 Colocar o bulbo do termômetro no oco axilar, 
com o braço sobre o peito 
 Deixar por 5min 
 Retirar o termômetro segurando pelo lado 
oposto ao bulbo 
 Realizar a leitura da temperatura

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