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Curso NR 23 Reciclagem - NR Cursos

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Curso NR 23 Reciclagem - Proteção Contra Incêndios Básico
Este curso tem como objetivo de o aluno adquirir uma base importante dos procedimentos básicos no que tange a proteção contra incêndios.
Introdução à Prevenção e Combate a Incêndio
Orientações:
Combater princípios de incêndios pode parecer um assunto simples a primeira vista. Porém, quando verificamos a quantidade de variáveis existentes, constatamos a importância de uma base teórica fundamentada e de treinamentos constantes.
Este curso procurará transmitir as informações básicas para que uma pessoa possa agir neste tipo de situação e saiba tomar as providências necessárias, também em caso de incêndios de maiores proporções.
TEORIA BÁSICA DO FOGO
Iniciando o estudo, é de fundamental importância conhecermos os elementos que compõem o fogo, para que possamos entender as relações existentes quanto a formas de propagação e de extinção de incêndios.
CONCEITO DE FOGO
O fogo nada mais é do que uma reação química que libera luz e calor. Essa reação química decorre de uma mistura de gases a altas temperaturas, que emite radiação geralmente visível.
Diante disso, pode ser que alguém esteja se perguntando nesse momento: “Gases!!?? Mas quando eu vou fazer churrasco eu coloco fogo na madeira e eu vejo ela queimando!”
A explicação para isso é simples. Basta entendermos que todo material quando aquecido a determinada temperatura, libera gases e são esses gases que, de fato, pegam fogo.
 ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO
Sabendo que o fogo é uma reação química, devemos conhecer quais são os elementos que compõem essa reação.
A teoria nos diz que são 3 elementos básicos: combustível, comburente (oxigênio acima de 13%) e calor. Esses três elementos, reagindo em cadeia, dão origem ao fogo. A literatura denomina esses elementos, bem como a relação entre eles, por triângulo do fogo ou tetraedro do fogo (este último mais recente, considerando, também, a reação em cadeia).
Logo, é de extrema importância que seja entendido como age cada um desses elementos e como eles se relacionam.
Combustível
Orientações:
Muitas pessoas aliam o termo combustível aos postos de combustíveis e, consequentemente, à gasolina, ao etanol e ao diesel, tendo esses líquidos como a única forma existente de combustível.
Esse pensamento é errôneo. É fundamental que se entenda que combustível é toda a substância capaz de queimar e alimentar a combustão. Sendo assim, podemos ainda classificar combustível como líquidos, sólidos e gasosos, ao passo que existem substâncias nos mais diferentes estados que atendem ao pressuposto inicial.
Sólidos
Quanto maior a superfície exposta, mais rápido será o aquecimento do material e, consequentemente, o processo de combustão.
A madeira, o papel, os cereais e o algodão são exemplos de combustíveis sólidos.
Líquidos
Os líquidos inflamáveis têm algumas propriedades físicas que podem dificultar a extinção do fogo, aumentando o perigo a quem venha o combater. Uma propriedade a ser considerada é a solubilidade do líquido, ou seja, sua capacidade de misturar-se com outros líquidos.
É importante saber que a água e os líquidos derivados do petróleo (hidrocarbonetos) têm pouca solubilidade, ao passo que líquidos como álcool e acetona (solventes polares), têm grande solubilidade, isto é, podem ser diluídos até um ponto em que a mistura não seja inflamável.
Outra propriedade é a volatilidade, que é a facilidade com que os líquidos liberam vapores. Também é de grande importância, visto que quanto mais volátil for o líquido, maior a possibilidade de haver fogo, ou mesmo explosão.
Quanto à volatilidade, os líquidos podem ser classificados em: líquidos inflamáveis - aqueles que têm ponto de fulgor abaixo dos 38°C (gasolina, álcool, acetona), e líquidos combustíveis - aqueles que têm ponto de fulgor acima dos 38°C (óleos lubrificantes e vegetais, glicerina).
Geralmente os líquidos assumem a forma do recipiente que os contêm. Se derramados, os líquidos tomam a forma do piso, fluem e se acumulam nas partes mais baixas.
Tomando como base o peso da água, cujo litro pesa 1 Kgf, classificamos os demais líquidos como mais leves ou mais pesados.
É importante notar que a maioria dos líquidos inflamáveis é mais leve que água e, portanto, flutuam sobre ela.
Gasosos
Os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo o recipiente em que estão contidos.
Se o peso do gás é menor que o peso do ar (no caso do GN), o gás tende a subir e dissipar-se. Mas, se o peso do gás é maior que o peso do ar (no caso do GLP - Gás Liquefeito de Petróleo), o gás permanece próximo ao solo e caminha na direção do vento, obedecendo aos contornos do terreno.
Comburente
É o elemento que ativa e dá vida à combustão, se combinado com os vapores inflamáveis dos combustíveis.
O oxigênio é o comburente comum à imensa maioria dos combustíveis.
Dependendo da concentração que está no ar (inferior a 16%) fica incapaz de sustentar a combustão.
Porém, além do oxigênio, há outros gases que podem se comportar como comburentes para determinados combustíveis. Assim, o hidrogênio queima no meio do cloro, os metais leves (lítio, sódio, potássio, magnésio etc.) queimam no meio do vapor de água e o cobre queima no meio de vapor de enxofre. O magnésio e o titânio, em particular, e se finamente divididos, podem queimar ainda em atmosfera de gases normalmente inertes, como o dióxido de carbono e o azoto.
Calor
O calor é uma forma de energia. É o elemento que inicia o fogo e permite que ele se propague. Verifica-se que algumas vezes até mesmo o aquecimento de uma máquina já é suficiente para prover calor necessário para o início de uma combustão.
Reação em cadeia
Os elementos combustível, comburente e calor, isoladamente, não produzem fogo. Quando interagem entre si, realizam a reação em cadeia, gerando a combustão e permitindo que ela se automantenha.
Algumas literaturas apontam a reação em cadeia como um quarto elemento, porém, analisando a função dela na combustão, verifica-se que ela nada mais é do que a interação do combustível, do comburente e do calor.
Formas De Propagação Do Fogo
Orientações:
É de importância indiscutível nos trabalhos de extinção ou nos trabalhos de prevenção, o conhecimento das maneiras que o calor poderá ser transmitido. As formas de transmissão de calor de um corpo para o outro ou para um meio, são: condução, convecção e irradiação.
Cabe ressaltar que, em algumas situações, podemos ter mais de uma forma de propagação envolvida na transmissão do fogo.
CONDUÇÃO
É a forma pela qual o Calor é transmitido de corpo para corpo ou em um mesmo corpo, de molécula para molécula.
Um bom exemplo é quando acendemos um fósforo e percebemos que o fogo vem consumindo a madeira do palito de forma gradual, ou seja, molécula a molécula.
CONVECÇÃO
Ocorre quando o calor é transmitido através de uma massa de ar aquecida, de um ambiente para o outro, por meio de compartimentações.
Como exemplo temos algumas situações em que um ambiente de um edifício está em chamas e, em minutos, outro edifício que não tem ligação direta, nem elemento físico os ligando, também começa a pegar fogo. Isso geralmente ocorre pela transmissão de calor por massa de ar aquecida.
IRRADIAÇÃO
É a transmissão do calor por meio de ondas caloríficas através do espaço. Um bom exemplo é a transmissão de calor do sol para a terra, através dos raios solares.
Pontos E Temperaturas Importantes Do Fogo
Orientações:
Os combustíveis são transformados pelo calor, e a partir desta transformação é eles se combinam com o oxigênio, resultando na combustão. Essa transformação desenvolve-se em temperaturas diferentes, à medida que o material vai sendo aquecido.
Para melhor entendimento, será descrito como se decorre o processo:
Com o aquecimento de um combustível, chega-se a uma temperatura em que o material começa a liberar vapores, que se incendeiam se houver uma fonte externa de calor. Neste ponto, chamado de “Ponto de Fulgor”, as chamas não se mantêm, devido à pequena quantidade de vapores.
Prosseguindo no aquecimento, atinge-se uma temperatura em queos gases desprendidos do material, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor, iniciam a combustão, e continuam a queimar sem o auxílio daquela fonte. Esse ponto é chamado de “Ponto de Combustão”.
Continuando o aquecimento, atinge-se um ponto no qual o combustível, exposto ao ar, entra em combustão sem que haja fonte externa de calor. Esse ponto é chamado de “Ponto de Ignição”.
O quadro a seguir apresenta os pontos de fulgor e de ignição de alguns combustíveis:
Combustível: 		Ponto de Fulgor:	Ponto de Ignição:
Éter			-40C			160C
Álcool			13C			371C
Gasolina		- 42C			257C
Óleo Lubrificante	168C			417C
Óleo de Linhaça	222C			343C
Óleo Diesel		55C			300C
Métodos De Extinção Do Fogo
Orientações:
Considerando a teórica básica do fogo, concluímos que o fogo só existe quando estão presentes, em proporções ideais, o combustível, o comburente e o calor, reagindo em cadeia.
Calcado nesses conhecimentos, concluímos que, quebrando a reação em cadeia e isolando um dos elementos do fogo, teremos interrupção da combustão.
Destes pressupostos, retiramos os métodos de extinção do fogo: extinção por resfriamento, extinção por abafamento, extinção por isolamento e extinção química.
EXTINÇÃO POR RESFRIAMENTO
Este método consiste na diminuição da temperatura e, consequentemente, na diminuição do calor. O objetivo é fazer com que o combustível não gere mais gases e vapores e, finalmente, se apague.
O agente resfriador mais comum e mais utilizado é a água.
EXTINÇÃO POR ABAFAMENTO
Este método consiste em impedir que o COMBURENTE (geralmente o oxigênio), permaneça em contato com o combustível, numa porcentagem ideal para a alimentação da combustão.
Para as combustões alimentadas pelo oxigênio, como já observado, no momento em que a quantidade deste gás no ar atmosférico se encontrar abaixo da proporção de aproximadamente 16%, a combustão deixará de existir.
Para combater incêndios por abafamento podem ser usados os mais diversos materiais, desde que esse material impeça a entrada de oxigênio no fogo e não sirva como combustível por um determinado tempo.
EXTINÇÃO ISOLAMENTO
O isolamento visa atuar na retirada do COMBUSTÍVEL da reação.
Existem duas técnicas que contemplam esse método:
• através da retirada do material que está queimando;
• através da retirada do material que está próximo ao fogo e que deverá entrar em combustão por meio de um dos métodos de propagação.
EXTINÇÃO QUÍMICA
O processo da extinção química visa a combinação de um agente químico específico com a mistura inflamável (vapores liberados do combustível e comburente), a fim de tornar essa mistura não inflamável.
Logo, esse, método não atua diretamente num elemento do fogo, e sim na reação em cadeia como um todo.
Classes De Incêndio
Orientações:
Para se combater um incêndio usando os métodos adequados (extinção rápida e segura), há a necessidade de entendermos quais são as características que definem os combustíveis.
Existem cinco classes de combustíveis reconhecidas pelos maiores órgãos voltados ao estudo do tema, sendo elas:
Classe A – sólidos combustíveis;
Classe B – líquidos e gases combustíveis;
Classe C – materiais energizados;
Classe D – metais pirofóricos;
e classe K – óleos e gorduras.
Já se fala também em uma nova classe, a Classe E, que representa os materiais químicos e radioativos. Como essa nova classe ainda não é reconhecida internacionalmente, não nos aprofundaremos nela.
CLASSE A
Definição: são os incêndios ocorridos em materiais fibrosos ou combustíveis sólidos.
Características: queimam em razão do seu volume, isto é, em superfície e profundidade. Esse tipo de combustível deixa resíduos (cinzas ou brasas).
Exemplos: madeira, papel, borracha, cereais, tecidos etc.
Extinção: geralmente o incêndio nesse tipo de material é apagado por resfriamento.
CLASSE B
Definição: são os incêndios ocorridos em combustíveis líquidos ou gases combustíveis.
Características: a queima é feita através da sua superfície e não deixa resíduos.
Exemplos: GLP, óleos, gasolina, éter, butano etc.
Extinção: por abafamento.
CLASSE C
Definição: são os incêndios ocorridos em materiais energizados.
Características: oferecem alto risco à vida na ação de combate, pela presença de eletricidade. Quando desconectamos o equipamento da sua fonte de energia, se não houver nenhuma bateria interna ou dispositivo que mantenha energia, podemos tratar como incêndio em classe A ou classe B.
Exemplos: transformadores, motores, interruptores etc.
Extinção: agentes extintores que não conduzam eletricidade, ficando vedado a água.
CLASSE D
Definição: são os incêndios ocorridos em metais pirofóricos.
Características: irradiam uma forte luz e são muito difíceis de serem apagados.
Exemplos: rodas de magnésio, potássio, alumínio em pó, titânio, sódio etc.
Extinção: através do abafamento, não devendo nunca ser usado água ou espuma para a extinção desse tipo de incêndio.
CLASSE K
Definição: são os incêndios em banha, gordura e óleos voltados ao cozimento de alimentos.
Características: é uma classe de muita periculosidade, ao passo que o trato de banha, gordura e óleos é bastante comum nas cozinhas residenciais e industriais.
Exemplos: incêndios em cozinhas quando a banha, a gordura e os óleos são aquecidos.
Extinção: JAMAIS TENTAR COMBATER COM ÁGUA. Essa classe reage perigosamente com água, gerando explosões e ferindo quem estiver próximo. O método mais indicado de combater o incêndio nessa classe é através do abafamento.
Extintores De Incêndio
Orientações:
A finalidade do extintor é realizar o combate imediato e rápido em pequenos focos de incêndio. Sendo assim, o extintor não deve ser considerado como substituto de sistemas de extinção mais complexos, mais sim, como equipamento adicional.
É fundamental que o brigadista entenda a diferença entre os tipos de extintores e saiba como deve utilizá-los em situações de incêndio.
Cabe ressaltar que a aplicação dos extintores em princípio de incêndio não deve justificar qualquer demora no acionamento no sistema de alarme geral e na mobilização de maiores recursos, mesmo quando perecer que o fogo pode ser dominado rapidamente
Na sequência serão expostos os tipos mais comuns de extintores, relacionando-os à finalidade a que se destinam e explicando como devem ser operados.
EXTINTORES DE ÁGUA
Extintor de incêndio do tipo carga de água é aquele cujo agente é a água expelida por meio de um gás.
Quanto à operação eles podem ser:
- Água Pressurizada: É aquele que possui apenas um cilindro para a água e o gás expelente. Sua carga é mantida sob pressão permanente.
- Água-gás: É aquele que possui uma câmara, um recipiente de água e um cilindro de alta pressão, contendo o gás expelente.
A pressurização só se dá no momento da operação. Os extintores de água, são aparelhos destinados a extinguir pequenos focos de incêndio Classe “A”, como por exemplo em madeiras, papéis e tecidos.
Manejo:
Retirar o extintor do suporte e levá-lo até o local onde será utilizado;
Retirar o esguicho do suporte, apontando para a direção do fogo;
Romper o lacre da ampola do gás expelente;
Abrir totalmente o registro da ampola;
Dirigir o jato d’água para a base do fogo.
Manutenção:
Para que possamos manter o extintor de água em perfeitas condições, devemos:
Inspecionar frequentemente os extintores;
Recarregar imediatamente após o uso;
Anualmente verificar a carga e o cilindro;
Periodicamente verificar o nível da água, avarias na junta de borracha, selo, entupimento da mangueira e do orifício de segurança da tampa.
Verificação do peso da ampola semestralmente.
Observação:
Este tipo de extintor não pode e não deve ser usado em eletricidade em hipótese alguma. Coloca em risco a vida do operador.
O alcance do jato é de aproximadamente 08 (oito) metros.
 
EXTINTOR DE ESPUMA QUÍMICA
Indicado para princípios de incêndio na Classe “B”, também podendo ser utilizado para combater um incêndio de Classe “A”, porém com menor eficácia.
Neste tipo de aparelho extintor, o cilindro contém uma solução de água com bicarbonato de sódio mais o agente estabilizador.
A solução de sulfato de alumínioé colocado em um outro recipiente que vai internamente no cilindro, separando a solução de bicarbonato de sódio e alcaçuz.
Manejo:
Retira-se o aparelho do suporte, conduzindo-o até as proximidades do incêndio, mantendo-o sempre na posição vertical, procurando evitar movimentos bruscos durante o seu transporte;
Inverter a sua posição (de cabeça para baixo), agitando-o de modo a facilitar a reação;
Dirigir o jato sobre a superfície do combustível, procurando, principalmente nos líquidos, espargir a carga de maneira a formar uma camada em toda a superfície para o abafamento; Permanece-se com o aparelho na posição invertida até terminar a carga.
Manutenção
Para que possamos ter um extintor de espuma em perfeitas condições de uso, é importante saber:
Deve ser vistoriado mensalmente;
Sua carga e o poder de reação das soluções devem ser examinados a cada seis meses;
Sua carga deve ser renovada anualmente, mesmo que ele não seja usado;
Após o uso, o extintor de espuma deve, tão logo seja possível, ser lavado internamente para que os resíduos da reação química não afetem as paredes do cilindro pela corrosão;
Após o seu uso, fazer a recarga o mais breve possível.
Observação
Este tipo de extintor não pode e não deve ser usado em eletricidade em hipótese alguma, pois coloca em risco a vida do operador.
EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)
É um gás inerte, sem cheiro e sem cor. Devido à sua capacidade condutora ser praticamente nula, o CO2 é muito usado em incêndios de Classe “C”.
A sua forma de agir é por abafamento, podendo também ser utilizado nas classes A (somente no seu início) e B (em ambientes fechados).
Manejo
Para utilizar o extintor de CO2, o operador deve proceder da seguinte maneira:
Retire o aparelho do suporte e leve-o até o local onde será utilizado;
Retire o grampo de segurança;
Empunhe o difusor com firmeza;
Aperte o gatilho;
Dirija a nuvem de gás para a base da chama, fazendo movimentos circulares com o difusor;
Não encoste o difusor no equipamento.
Manutenção
Os extintores de CO2 devem ser inspecionados e pesados mensalmente.
Se a carga do cilindro apresentar uma perda superior a 10% de sua capacidade, deverá ser recarregado.
A cada 5 anos devem ser submetidos a testes hidrostáticos. Este teste deve ser feito por firma especializada, de acordo com normas da ABNT.
Observação: Como atua por abafamento, o CO2 deve ser aplicado de forma homogênea e rápida, pois dissipa-se com muita facilidade.
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO
Os extintores com pó químico, utilizam os agentes extintores bicarbonato de sódio (o mais comum) ou o bicarbonato de potássio.
Especialmente indicado para princípios de incêndio das Classes B e C.
O extintor de pó químico pressurizado utiliza como propelente o nitrogênio, que, sendo um gás seco e incombustível, pode ser acondicionado com o pó no mesmo cilindro.
O extintor de pó químico a pressurizar, utiliza como propelente o gás carbônico (CO2), que, por ser um gás úmido, vem armazenado em uma ampola de aço ligada ao extintor.
Manejo
Os dois tipos de aparelhos citados são de fácil manejo:
a) Pressurizado:
Retira-se o extintor do suporte e o conduz até o local onde será utilizado (observar a direção do vento);
Rompe-se o lacre;
Destrava-se o gatilho, comprimindo a trava para a frente, com o dedo polegar;
Aciona-se o gatinho, dirigindo o jato para a base do fogo.
b) à Pressurizar:
Retira-se o extintor do suporte e o conduz até o local onde será utilizado (observar a direção do vento);
Acionar a válvula do cilindro de gás;
Destrava-se o gatilho, comprimindo a trava para frente, com o dado polegar;
Empunhar a pistola difusora;
Aciona-se o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.
Manutenção
Devem ser inspecionados rotineiramente e sua carga deve ser substituída anualmente.
EXTINTOR DE PÓ MULTIUSO (ABC)
Os extintores com pó químico multiuso são à base de Monofosfato de Amônia siliconizado como agente extintor.
É indicado para princípios de incêndio das Classes A, B e C.
Manejo
Os dois tipos de aparelhos citados são de fácil manejo:
Retira-se o extintor do suporte e o conduz até o local onde vai ser usado (observar a direção do vento);
Rompe-se o lacre;
Destrava-se o gatilho, comprimindo a trava para frente, com o dedo polegar;
Aciona-se o gatinho, dirigindo o jato para a base do fogo.
Manutenção
Devem ser inspecionados rotineiramente e sua carga deve ser substituída anualmente.
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO ESPECIAL
É o agente extintor indicado para incêndios da Classe D. Ele age por abafamento.
OUTROS AGENTES EXTINTORES
Consideremos que em sua escola você se depara com um incêndio Classe D, ou mesmo um incêndio Classe K, e não possui um extintor de pó químico especial. O que pode ser feito?
No módulo ‘MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO’ verificamos a teoria acerca da extinção de incêndios e foram entendidos quais são os princípios de combate a incêndios.
Logo, compreendendo bem essa teoria, pode-se utilizar dos chamados “meios de fortuna”. Nestes casos, meios de fortuna são aqueles em que improvisamos agentes extintores a fim de combater um incêndio com base na teoria de extinção de incêndios.
Sendo assim, se nos depararmos com incêndio Classe D, podemos cobrir o combustível com terra, cortando o comburente (oxigênio) e apagar o fogo dessa forma.
Na cozinha, se não houver um extintor específico para a Classe K, ao visualizarmos gordura em chamas dentro de uma panela, podemos molhar um pano e tampar a superfície, cortando o oxigênio.
Desta forma, O CONHECIMENTO DE TODA TEORIA É FUNDAMENTAL, ao passo que todos os fatores expostos nessa apostila estão relacionados. Somente com todo esse conhecimento em mente e treinamento, você estará preparado para atuar no combate a princípio de incêndio.
 Sprinkler e Detectores de Fumaça
Orientações:
SPRINKLER
É um dispositivo comumente utilizado no combate a incêndios. Ele é composto de uma “armadura”, um elemento sensível, chamado bulbo. O bico de sprinkler é rosqueado a uma tubulação pressurizada e permanece fechado por tampa travada pelo bulbo. As roscas normalmente são de ½” ou ¾” NPT. No interior do bulbo um líquido se expande a uma determinada temperatura de maneira que a cápsula seja rompida, quando um incêndio for iniciado, liberando a água para atuar no combate.
Dentro da linha de equipamentos fixos de combate a incêndios, os sprinklers tem se mostrado um dos meios mais eficientes e econômicos, que podem diminuir os prejuízos à sua propriedade. Talvez, seja porque são sistemas anti incêndios que funcionam sem a necessidade da ação humana imediata, já que são instalados nos ambientes, produzindo sua “chuva” característica quando a temperatura atinge níveis elevados.
Ao redor do mundo, sprinklers são fabricados com bulbos que se abrem quando as temperaturas chegam em 68, 79, 93 e, até, 141 Cº. No Brasil, a maioria dos sprinklers disponíveis no mercado foram feitos para abrirem à temperatura de 68 Cº, mas existem outras variações disponíveis, mesmo essas sendo as mais comuns.
Voltando aos detalhes da sua aplicação, o bulbo do sprinkler se rompe, a medida que o incêndio já foi iniciado e a temperatura só faz aumentar. Nesse ponto, a água que é liberada pela tampa rompida, e cai de forma circular, chegando a cobrir uma área de 16 m² dependendo do modelo utilizado. Na maioria dos ambientes, instalar um sprinkler significa, quase que obrigatoriamente, ter que instalar outros dele, também, uma vez que se o incêndio estiver em um nível mais intenso, se alastrando para outras áreas, outros sprinklers poderão se abrir e controlar o fogo. Dois ou três deles abertos costumam ser suficientes para o combate, e não existe nenhum risco do fogo de um ambiente provocar a abertura de um sprinkler em outro lugar se não o afetado pela elevação da temperatura, já que eles se abrem individualmente.
DETECTOR DE FUMAÇA
A maioria das pessoas compreende a real importância de um detector de fumaça em uma residência. Entretanto, algumas ainda não instalaram sensores em casa pois acreditam que situações perigosas nunca acontecerão com elas. Este é um erro bem comum, justamente porqueeste equipamento, diferentemente de, por exemplo, um extintor de incêndio, serve como prevenção.
Não temos como adivinhar quando um incêndio vai começar, e é por este motivo que devemos ter um sistema de segurança como este em casa. Quer saber como funciona um detector de fumaça? Então continue a leitura deste post e confira!
O que é e como funciona um detector de fumaça?
O detector de fumaça é um equipamento simples. Como o próprio nome diz, o aparelho identifica a presença de fumaça no ambiente e aciona o sistema de alarme. Esse, por sua vez, avisará as pessoas que estão no local sobre o possível incêndio, o que permite que elas escapem sem danos.
Além disso, alguns detectores de fumaça avisa as brigadas de incêndio ou bombeiros militares sobre o incidente, evitando assim maiores problemas.
A estrutura do equipamento é relativamente simples: existe uma carcaça, que abriga o sensor de fumaça e os circuitos eletrônicos. Estes circuitos fazem com que o sensor acione um alarme interno. Além disso, eles também podem acionar um alarme remoto.
Quais são os tipos de detectores?
Existem diversos tipos de detectores de fumaça, que podem variar de acordo com o ambiente. A principal diferença entre eles está nos sensores. Os mais comuns são os fotoelétricos e os iônicos. Confira as diferenças.
Detector de fumaça fotoelétrico
Este tipo de detector é chamado de fotoelétrico pois transforma a luz em eletricidade. É simples e linear, pois possui uma fonte de luz de um lado e um sensor do outro.
Funciona da seguinte forma: quando o feixe de luz é interrompido, é também interrompida a condução da corrente elétrica. Esta ação aciona um alarme.
Em forma de T, estão posicionados o emissor de luz (em uma das extremidades da parte horizontal do T) e o sensor, na base da parte vertical do T. Sem a presença de fumaça, a luz permanece em linha reta, mantendo o alarme desligado. Quando a fumaça é detectada, atinge o sensor e o alarme é disparado.
Detector de fumaça iônico
O detector de fumaça mais utilizado é o composto por uma fonte de eletricidade conectada a uma câmara de ionização. Esta câmara contém ar e uma pequena quantidade de amerício-241, um elemento inofensivo.
Seu funcionamento também é simples: existem placas metálicas nas extremidades da câmara que são energizadas por uma corrente contínua. O ar ionizado conduz a eletricidade entre as placas. Quando a fumaça penetra na câmara, a corrente é interrompida e o alarme é disparado.
Instruções Gerais Em Caso De Emergências
Orientações:
INCÊNDIOS
• Mantenha a calma! Lembre-se, agora você possui conhecimentos diferenciados sobre incêndios no seu local de trabalho. Se existe alguém que possa resolver a situação, esse alguém é você!
• Acione o Corpo de Bombeiros, ligando 193.
• Acione o botão de alarme mais próximo.
• Use extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo.
• Se não conseguir combater o incêndio, faça a retirada de todas as pessoas do local e tente isolar os materiais combustíveis e proteger os equipamentos.
• Desligue o quadro de luz.
• Existindo muita fumaça no ambiente ou no local atingido, use um lenço como máscara (se possível molhado), cobrindo o nariz e a boca.
• Para se proteger do calor irradiado pelo fogo, sempre que possível, mantenha molhadas as roupas, cabelos, sapatos ou botas.
 
CONFINAMENTO PELO FOGO
• Procure sair dos lugares onde haja muita fumaça;
• Mantenha-se agachado, bem próximo ao chão, onde o calor é menor e existe menos fumaça;
• No caso de ter que atravessar uma barreira de fogo, molhe todo o corpo, roupas e sapatos, encharque uma cortina e enrole-se nela. Molhe um lenço e amarre-o junto à boca e ao nariz e atravesse o mais rápido que puder.
OUTRAS RECOMENDAÇÕES
• Não suba as escadas, procure sempre descer.
• Não respire pela boca, somente pelo nariz.
• Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação. Se for o caso, tire apenas a gravata ou roupas de nylon.
• Se suas roupas se incendiarem, jogue-se no chão e role lentamente. Elas se apagarão por abafamento.
• Ao descer escadarias, retire sapatos de salto alto e meias escorregadias.
DEVERES E OBRIGAÇÕES
• Procure conhecer todas as saídas que existem no seu local de trabalho, inclusive as rotas de fuga.
• Participe ativamente dos treinamentos teóricos, práticos e reciclagens que lhe forem ministrados.
• Conheça e pratique as Normas de Proteção e Combate ao Princípio de Incêndio, quando necessário e possível, adotadas na Escola.
Texto da Norma NR 23
Orientações:
(Redação dada pela Portaria SIT n.º 221, de 06 de maio de 2011)
23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho.
23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
Norma ABNT 14276
Orientações:
Esta Norma estabelece os requisitos e procedimentos para composição, treinamento e atividades das brigadas de emergência de incêndio, para proteger a vida e o patrimônio, bem como para reduzir as consequências sociais e os danos ao meio ambiente.
Quais os procedimentos básicos de emergência sugeridos pela Norma ABNT 14276?
A Norma ABNT 14276 sugere que, para dar início aos procedimentos básicos de emergência, devem ser utilizados os recursos disponíveis a seguir:
· Alerta: Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar, através dos meios de comunicação disponíveis, os ocupantes, os brigadistas e apoio externo, inclusive o Corpo de Bombeiros;
· Análise da situação: Após o alerta, a brigada deve analisar a situação, desde o início até o final do sinistro, e desencadear os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o número de brigadistas e os recursos disponíveis no local;
· Primeiros socorros: Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com Suporte Básico de Vida (SBV) e Reanimação Cardiopulmonar (RCP) até que se obtenha o socorro especializado;
· Corte de energia: Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral;
· Abandono de área: Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação preestabelecida, removendo para local seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do sinistro, permanecendo até a definição final;
· Confinamento do sinistro: Evitar a propagação do sinistro e suas consequências;
· Isolamento da área: Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas entrem no local;
· Extinção: Eliminar o sinistro, restabelecendo a normalidade;
· Investigação: Levantar as possíveis causas do sinistro e suas consequências e emitir relatório para discussão nas reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a repetição da ocorrência.
Quais as recomendações da Norma ABNT 14276 para reuniões da brigada de incêndio?
Devem ser realizadas reuniões mensais com os membros da brigada, com registro em ata, discutindo-se os seguintes assuntos:
· Funções de cada membro da brigada dentro do plano;
· Condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio;
· Apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios encontradosnas inspeções para que sejam feitas propostas corretivas;
· Atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio;
· Alterações ou mudanças do efetivo da brigada entre outros assuntos de interesse.
A Norma ABNT 14276 complementa que, após a ocorrência de um sinistro ou quando identificada uma situação de risco iminente, será necessário fazer uma reunião extraordinária para discutir as providências a serem tomadas. As decisões serão registradas em ata e enviadas às áreas competentes para as providências pertinentes.
Qual a carga horária para a formação de brigadas de incêndio?
A Norma ABNT 14276 sugere que os candidatos a brigadistas frequentem o curso com carga horária mínima de 16 horas, sendo a parte prática de, no mínimo, 8 horas, conforme anexo A. A exceção é para a classe residencial I-2 e os estacionamentos X-I, cuja carga horária total deve ser de 4 horas, enfocando apenas a parte de prevenção e combate a incêndio. Para a subclasse I-1, não há necessidade de treinamento. O curso deve enfocar principalmente os riscos inerentes à classe de ocupação.
Qual a periodicidade para o curso de brigada de incêndio?
A Norma ABNT 14276 sugere que a periodicidade do treinamento deve ser de, no máximo, 12 meses ou quando houver alteração de 50% dos membros. Aos componentes da brigada que já possuírem curso, será facultada a parte teórica, desde que o brigadista seja aprovado em pré-avaliação com 70% de aproveitamento.
Quais são as atribuições da brigada de incêndio?
As atribuições da brigada de incêndio são as seguintes:
- Ações de prevenção:
1. Avaliação dos riscos existentes;
2. Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;
3. Inspeção geral das rotas de fuga;
4. Elaboração de relatório das irregularidades encontradas;
5. Encaminhamento do relatório aos setores competentes;
6. Orientação à população fixa e flutuante;
7. Exercícios simulados.
- Ações de emergência:
1. Identificação da situação;
2. Alarme/abandono de área;
3. Corte de energia;
4. Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;
5. Primeiros socorros;
6. Combate ao princípio de incêndio;
7. Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros;
8. Preenchimento do formulário de registro de trabalho dos bombeiros;
9. Encaminhamento do formulário ao Corpo de Bombeiros para atualização de dados estatísticos.
Perguntas E Respostas
Orientações:
Quais são os procedimentos a serem seguidos em caso de princípio de incêndio?
Cabe:
· Acionar o sistema de alarme;
· Chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;
· Desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não envolver riscos adicionais;
· Atacá-lo, o mais rapidamente possível, pelos meios adequados.
É possível o curso de brigada de incêndio destinado a trabalhadores da construção civil ser ministrado fora do horário de serviço e no próprio ambiente de trabalho?
Nada impede que seja realizado o treinamento de prevenção e combate a incêndio no próprio local e fora do horário de serviço, desde que os funcionários recebam hora extra, pois o treinamento é parte do trabalho.
Este tipo de treinamento deve incluir aspectos práticos e necessita de estrutura como: maracanã, paralelo, cruz, casa da fumaça, entre outros obstáculos e ainda precisa de licença dos órgãos ambientais para provocar fumaça. O melhor seria contratar a parte prática em empresas especializadas ou pedir ajuda ao Corpo de Bombeiros da localidade.
Quais são as fases para o combate ao fogo?
Para o combate ao fogo, devem ser levadas em consideração três fases: a preparação, a tática e a técnica. A preparação é levada a efeito antes do fogo se manifestar e compreende a verificação de todos os meios e dispositivos de prevenção existentes no local contra o incêndio.
A tática compreende o estudo do emprego adequado, no momento da emergência, dos meios previstos na fase de preparação, conjugando-os de modo a se obter a máxima eficiência e seu emprego no menor tempo possível. A técnica compreende a maneira como são usados, adequadamente, todos os meios possíveis.
Quais os procedimentos básicos em caso de incêndio?
Em caso de simulado ou incêndio, adotar os seguintes procedimentos:
· Manter a calma;
· Caminhar em ordem sem atropelos;
· Não correr e não empurrar;
· Não gritar e não fazer algazarras;
· Não ficar na frente de pessoas em pânico. Se não puder acalmá-las, evite-as. Se possível, avisar um brigadista;
· Todos os empregados, independentemente do cargo que ocupam na empresa, devem seguir rigorosamente as instruções do brigadista;
· Nunca voltar para apanhar objetos;
· Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las;
· Não se afastar dos outros e não parar nos andares;
· Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;
· Sapatos de salto alto devem ser retirados;
· Não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás;
· Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal de socorro médico;
· Ver como seguro o local pré-determinado pela brigada e aguardar novas instruções.
Em locais com mais de um pavimento:
· Nunca utilizar o elevador;
· Não subir, procurando sempre descer;
· Ao utilizar as escadas de emergência, descer sempre pelo lado direito da escada.
Em situações extremas:
· Nunca retirar as roupas. Procurar molhá-las, a fim de proteger a pele da temperatura elevada (exceto em simulados), é o melhor a se fazer;
· Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o corpo, roupas, sapatos e cabelo. Proteger também a respiração com um lenço molhado junto à boca e o nariz, mantendo-se sempre o mais próximo do chão, já que é o local com menor concentração de fumaça;
· Sempre que precisar abrir uma porta, verificar se ela não está quente e, mesmo assim, só abrir vagarosamente;
· Se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o local com água, sempre mantendo-se molhado;
· Não saltar, mesmo que esteja com queimaduras ou intoxicações.
Queimaduras
Orientações:
Definição: Queimadura é uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo por agentes térmicos (calor, frio, eletricidade), produtos químicos, irradiação ionizante etc... Como já vimos em anatomia básica, o tegumento tem por finalidade proteção do corpo contra invasão de microorganismos, regulação da temperatura do organismo, através de perda de água para o exterior e conservação do líquido interno. Desta forma, uma lesão produzida no tecido tegumentar irá alterar em maior ou menor grau estes mecanismos, dependendo de sua extensão (área queimada) e da sua profundidade (grau de queimadura).
Classificação:
Podemos dividir a queimadura em graus, de acordo com a profundidade: Primeiro Grau - Atinge somente a epiderme. Caracteriza-se por dor local e vermelhidão da área atingida. Segundo Grau - Atinge a epiderme e a derme. Caracteriza-se por dor local, vermelhidão e formação de bolhas d'água. Terceiro Grau - Atinge todo o tecido de revestimento, alcançando o tecido gorduroso, ou muscular, podendo chegar até o ósseo. Caracteriza-se por pouca dor - devido à destruição das terminações nervosas da sensibilidade - pele escurecida ou esbranquiçada ladeadas por vezes por área de eritema. Não devemos nos esquecer da possibilidade de queimadura das vias aéreas superiores quando o acidente ocorre em locais fechados, como por exemplo, nos incêndios de prédios.
Extensão da lesão: é a mais importante e se baseia na área do corpo queimada. Quanto maior a extensão da queimadura, maior é o risco que corre o acidentado. Uma queimadura de primeiro grau, que abranja uma vasta extensão, será considerada de muita gravidade.
A pele tem diversas funções. Ela isola o organismo de seu ambiente; protegendo-o contra a invasão de microrganismos patogênicos; controla sua temperatura; retém os líquidos corporais e fornece informações ao cérebro sobre as condições do ambiente externo, através de suas terminações nervosas. Qualquer lesão desta superfície de revestimento permite a interrupção destas funções.
Quanto maiores forem as lesões causadas na pele, mais graves são as consequências parao acidentado.
O grande queimado é caracterizado por hipovolemia com hemoconcentração, e pelo intenso desequilíbrio hidroeletrolítico decorrente da grande perda de líquidos causada por ação direta da temperatura ambiental sobre estruturas adjacentes à pele; modificação da permeabilidade vascular; sequestro de líquidos, eletrólitos e proteínas na área queimada. O quadro se agrava com a destruição das hemácias e infecção, que se instala imediatamente ao trauma e, mais lentamente, nos períodos subjacentes. Estas alterações fisiopatológicas são diretamente proporcionais à extensão da lesão e ao peso do acidentado.
Estimativa da Extensão das Queimaduras: Para melhor entendermos a avaliação da extensão das queimaduras, é importante conhecermos a chamada "regra dos nove", um método muito útil para o cálculo aproximado da área de superfície corporal queimada.
O grau de mortalidade das queimaduras está relacionado com a profundidade e extensão da lesão e com a idade do acidentado. Queimaduras que atinjam 50% da superfície do corpo são geralmente fatais, especialmente em crianças e em pessoas idosas.
A figura abaixo é adotada comumente para calcular e avaliar a extensão das queimaduras em função da superfície corporal total, segundo a "regra dos nove":
O pescoço, que está incluído na região da cabeça, representa 1% da superfície corporal.
Queimaduras nas seguintes áreas são consideradas lesões graves:
Mãos e pés: Podem produzir incapacidade permanente após o processo de cicatrização devido às retrações.
Face: Associa-se com queimaduras de vias aéreas, inalação de fumaça, intoxicação por monóxido de carbono e desfiguração.
Olhos: Podem causar cegueira.
Períneo: Tem alta incidência de infecção, sendo difícil tratamento.
Queimaduras circunferênciais: Qualquer queimadura circunferencial profunda pode causar complicações graves. No pescoço pode causar obstrução de vias aéreas, do tórax restrição à ventilação pulmonar e nas extremidades, obstrução à circulação.
Além do grau de profundidade as queimaduras podem ainda ser classificadas como graves, moderadas e leves.
 
GRAVES
· Todo tipo de queimadura, de qualquer grau e extensão, se houver complicação por lesão do trato respiratório.
· Queimadura de terceiro grau na face, mão e pé.
· Queimadura de segundo grau que tenha atingido mais de 30% da superfície corporal.
MODERADAS
· Queimadura de primeiro grau que tenha atingido mais de 50% da superfície corporal.
· Queimadura de segundo grau que tenha atingido mais de 20% da superfície corporal.
· Queimadura de terceiro grau que tenha atingido até 10% da superfície corporal, sem atingir face, mãos e pés.
LEVES
· Queimadura de primeiro grau com menos de 20% da superfície corporal atingida.
· Queimadura de segundo grau com menos de 15% da superfície corporal atingida.
· Queimadura de terceiro grau com menos de 2% da superfície corporal atingida.
Mecanismos de Lesão: A inalação de fumaça é a principal causa de óbito precoce (primeiras horas) após a queimadura.
Lesão térmica das vias aéreas: A inalação de gases superaquecidos pode causar obstrução alta de vias aéreas por edema da hipofaringe. Raramente ocorre lesão dos pulmões, pois a traquéia absorve o calor.
Intoxicação por Monóxido de Carbono (CO): O CO é um gás inodoro e incolor presente na fumaça do escapamento de automóveis, sendo o produto da combustão de diversos materiais.
É a complicação causada pela inalação de fumaça e a causa mais comum de morte precoce em vítimas de incêndio. O Monóxido de Carbono se liga à hemoglobina, formando a carboxi-hemoglobina e impedindo o transporte de oxigênio. A lesão dos tecidos é provocada por falta de oxigênio.
A morte ocorre por lesão cardíaca produzida pela falta de oxigênio.
A cianose não aparece e a coloração vermelho-cereja da pele e mucosas descrita como um sinal clássico é raro.
Intoxicação por Monóxido de Carbono (CO)
Leve: Dor de cabeça pulsátil e dispnéia aos esforços
Moderada: Dor de cabeça, irritabilidade, tonteira, visão diminuída e dispnéia em repouso.
Severa: Confusão mental ou inconsciência, convulsões, apnéia, parada cardío-respiratória. Óbito.
Lesão química de vias aérea e sistêmica: a combustão de determinados materiais produz substâncias químicas tóxicas que podem envenenar o acidentado. Não adianta ingerir leite como tratamento para intoxicação por fumaça.
Traumatismos Associados: Em explosões, acidentes automobilísticos e outros acidentes, as queimaduras podem se associar a outras lesões como traumatismos da cabeça, coluna cervical e fraturas e hemorragias internas. A gravidade destas lesões vai ter, por vezes, importância maior no prognóstico do acidentado do que da queimadura.
Fatores do acidentado:
Idade: a mortalidade aumenta abaixo dos cinco anos e acima dos 55 anos.
Estado prévio de saúde: doenças cardíacas, respiratórias e diabetes pioram o prognóstico.
Definição de Grande Queimado:
2º grau: > 25% de superfície corporal queimada em adultos
2º grau: > 20% de superfície corporal queimada em crianças
3º grau: > 10% de superfície corporal queimada em qualquer faixa etária
Associação com traumatismos graves:
Muitas vítimas apresentando queimaduras elétricas, inalação de fumaça, lesões em mãos, pés, face, olhos e períneo.
Queimados com lesões moderadas, mas de alto risco clínico (diabéticos, cardíacos).
Procedimentos De Urgência No Atendimento Ao Queimado
Orientações:
Queimaduras Térmicas:
• Controlar a situação, apagando o fogo da vítima com água fria, cobertor ou rolando a vítima no chão. Não use gelo.
• Cubra a queimadura com um pano limpo.
• Remova anéis, braceletes, tornozeleiras, cintos, sapatos e roupas antes que o corpo inche.
• Caso a roupa grude na pele, não remova. Corte cuidadosamente e retire a parte que não grudou.
• Queimaduras no rosto, mãos e pés devem sempre ser consideradas sérias e receber imediata atenção médica.
Queimaduras Químicas:
• Enxágue a pele por pelo menos 20 minutos em água corrente.
• Remova a roupa contaminada e evite que o produto químico se espalhe por outras áreas.
• Se os olhos forem afetados, enxágue em água corrente até que chegue ajuda médica. Remova as lentes de contato imediatamente.
• Observe a respiração da vítima, pare o sangue e cubra a queimadura com uma faixa esterilizada ou com um pano limpo.
• Não aplique óleos ou cremes na queimadura.
Queimaduras Elétricas:
• Não toque na vítima. Desligue a corrente elétrica.
• Todas as lesões elétricas necessitam atenção médica.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES!
• Verificar a vias aéreas, respiração, circulação e nível de consciência.
• Prestar particular atenção às vias respiratórias em pacientes que tenham queimaduras faciais, ou queimaduras dos pelos do nariz e sobrancelhas, porque a obstrução das vias aéreas superiores pode ocorrer com o passar do tempo.
• Metade das pessoas internadas com queimaduras são crianças de 0 a 15 anos.
• A maioria dos acidentes que provocam queimaduras ocorre na cozinha, onde as crianças menores de 4 anos são as mais atingidas.
• No período de festas juninas, com as fogueiras, fogos e balões, há um aumento de 20% no número de queimados.
• Quando a pessoa sofre grandes queimaduras, ela corre o risco de vida.
• As queimaduras deixam cicatrizes e deformações e podem provocar perda de movimento nos braços e pernas.
• O tratamento de queimaduras é extremamente doloroso e longo, com muitas cirurgias.
Lembre-se: os métodos de prestação de primeiros socorros começam a ser aplicados somente depois de termos realizado as manobras de suporte básico à vida, hemostasia, prevenção de choque e assistência a outras lesões que possam colocar em risco a vida do acidentado ou piorar seu estado clínico.
Queimaduras podem ser lesões extremamente dolorosas e com sérias consequências psicológicas, dependendo de sua localização, extensão e profundidade, seguem algumas dicas de como proceder:
- Não demonstrar apreensão. Atuar com calma, rapidez, segurança e bastante compreensão. A tranquilidade do acidentado é fundamental.
- Nunca romper as bolhas.
- Não retirar as roupas queimadas que estiverem aderidas à pele.
- Nãosubmeter à ação da água, uma queimadura com bolhas rompidas.
- Separar a causa do acidentado ou o acidentado da causa.
- Cobrir cuidadosamente com um pano limpo as partes queimadas, pois estes ferimentos são vulneráveis à infecção.
- Tomar medidas apropriadas para prevenção do choque.
- Ajudar o acidentado a obter atendimento qualificado.
Bandagens
Bandagem triangular: Na prestação dos primeiros socorros, a bandagem triangular é o recurso de maior utilidade, uma vez que pode ser improvisada facilmente, com qualquer pedaço de pano.
Sua base deve ter aproximadamente um metro e pelo menos 60 cm de altura (da base até o vértice do triângulo conforme figura a seguir).
Para proteger ferimentos a bandagem pode ser improvisada com um pano bem limpo, aberto, dobrado ou combinando-se as duas formas.
Princípios Básicos na Aplicação de Bandagens (Técnica Padrão):
1) Proteger o ferimento com compressa de pano limpo, e de tamanho suficiente para cobrí-lo até além dos limites da lesão.
2) Sempre que possível, deixar a extremidade de um membro ferido descoberta, para observar, pela coloração, se a circulação está se processando normalmente.
3) Fixar a compressa com material que garanta a firmeza e a integridade do curativo.
4) Evitar apertar demasiado a compressa para não ocorrer dificuldade na circulação.
5) Evitar deixar a compressa demasiadamente frouxa para que não se desprenda com facilidade.
6) Evitar o contato de duas superfícies de pele para evitar irritação.
7) Colocar o acidentado na posição correta para o tipo de lesão.
8) Manter sempre apoiada a parte do corpo onde se está aplicando a bandagem para que se possa manter a posição correta.
9) Proteger as saliências ou os ferimentos com curativos de gaze.
10) Cobrir apenas um terço da bandagem em cada volta.
11) Correr a bandagem sempre da esquerda para a direita.
12) Imobilizar o local do ferimento.
Bandagem Triangular Estendida: É utilizada ferimentos em cabeça, braço, mão, joelho, pé e tórax.
1) Cabeça
- Cobrir o ferimento com pedaço de pano bem limpo.
- Colocar a bandagem triangular na cabeça do acidentado, de modo que o vértice do triângulo fique do lado oposto ao ferimento (nuca e testa).
- Trazer as pontas laterais do triângulo por cima do vértice, amarrando-as ao redor da cabeça com um nó, e cuidando para que este não fique sobre o ferimento.
- Prender cuidadosamente as pontas sob a bandagem, onde for possível.
2) Braço
- Cobrir o ferimento com pedaço de pano limpo
- Colocar a bandagem triangular paralela ao braço, segurando o vértice no pulso e colocando uma das pontas no ombro.
- Tomar a ponta livre da bandagem e ir envolvendo o braço até o ombro, terminando por fazer um nó com a outra ponta.
3) Mão
- Colocar a mão sobre a bandagem, com o ferimento voltado para cima e as pontas dos dedos voltadas para o vértice.
- Cobrir o ferimento com pedaço de pano bem limpo.
- Puxar o vértice para o pulso.
- Cruzar as outras duas pontas sobre a mão enrolando-as no pulso e dando-lhes um nó.
4) Joelho
- Cobrir o ferimento com pedaço de pano bem limpo.
- Colocar a bandagem triangular sobre o joelho, com o vértice voltado para cima.
- Enrolar as pontas, cruzando-as atrás do joelho.
- Trazer as pontas para frente.
- Amarra-las com um nó, acima do joelho.
5) Pé
- Colocar o pé sobre a bandagem, fazendo com que as pontas dos dedos apontem para o vértice do triângulo, se o ferimento for na parte superior do pé. Se o ferimento estiver na parte posterior do pé, o vértice deverá estar voltado para o calcanhar.
- Cobrir o ferimento com pedaço de pano bem limpo.
- Puxar o vértice até a perna.
- Cruzar as duas pontas da bandagem sobre o pé e ao redor do tornozelo
- Amarrar as duas pontas e dar um nó completo.
6) Peito
- Colocar o vértice da bandagem sobre o ombro.
- Cruzar as pontas nas costas e amarrá-las com um nó, diretamente abaixo da ponta do vértice, deixando uma das pontas mais compridas.
- Trazer a ponta mais comprida para cima, à altura do ombro, e amarrá-la com o vértice, arrematando com um nó.
Observação: Pode-se utilizar o mesmo procedimento para bandagem nas costas.
Bandagem Triangular Dobrada: Esta bandagem deve ter aproximadamente 10 cm de largura. É utilizada para fixar: talas, bandagens de pressão, torniquetes, bandagens combinadas (bandagens triangulares, abertas e dobradas).
Bandagens Combinadas Triangulares Abertas e Dobradas: O uso de bandagens combinadas abertas juntamente com as dobradas é necessário nas bandagens de ferimentos nos ombros, nos quadris e nas coxas.
 
1) Ombro
- Cobrir o ferimento com um pedaço de pano limpo, quadrado e dobrado em triângulo (duplo).
- Colocá-lo sobre o ombro, com o vértice para cima, a altura do pescoço.
- Envolver as extremidades ao redor do braço e amarrá-las com um nó, para que a bandagem fique firme.
- Tomar a atadura ou tira de pano de aproximadamente um metro de comprimento, colocando-a a tiracolo sobre o ombro, de modo que se cruze com o vértice duplo da bandagem aberta, e passar as extremidades por baixo do braço oposto a este ombro.
- Amarrar as extremidades da tira dando-lhes um nó, para que a bandagem fique firme.
2) Quadril e Coxa
Aplicação da bandagem sobre o quadril e a coxa segue a mesma técnica e o mesmo tipo de material utilizado na aplicação de bandagens no braço e ombro.
Observação: O vértice duplo na cintura deve firmar-se à tira com um nó para que a bandagem fique firme.
Ataduras: A colocação de ataduras é uma prática muito freqüente no atendimento de primeiros socorros, por isto é importante conhecer esta habilidade.
O socorrista deve aplicar a atadura após limpar o ferimento e cobrí-lo com um pedaço de pano bem limpo:
- Aplicar uma atadura de largura adequada, que ofereça segurança.
- Firmar a parte a ser amarrada, colocando-se o socorrista de frente para a vítima que deverá estar sentada ou deitada.
- Aplicar a atadura com o membro na posição em que este deverá permanecer.
- Suspender a extremidade da atadura o mais alto possível em relação ao ferimento e aplicá-lo desenrolando-a pouco a pouco.
- Iniciar a aplicação da atadura, pela sua extremidade, colocando-a na parte superior do curativo, dando duas voltas bem firmes, para que fiquem ajustadas.
- Envolver o membro, passando a atadura alternadamente, por cima e por baixo do ferimento, de tal maneira que cada volta cubra 2/3 da volta anterior, mantendo a mesma pressão, até que a atadura fique bem ajustada.
- Prender a extremidade da atadura, para que a bandagem fique firme.
Intoxicações
Orientações:
Definição: São causadas pela ingestão, aspiração, ou introdução no organismo, acidental ou não de substância tóxicas de naturezas diversas, tais como:
• Entorpecentes e medicamentos em geral;
• Produtos químicos usados em laboratório e limpeza doméstica. Alguns produtos podem produzir também graves queimaduras. Por exemplo: Ácidos - ácido muriático, sulfúrico e clorídrico; Álcalis - amoníaco, soda cáustica; Fenóis - creolina, ácido fênico;
• Alimentos deteriorados - por contaminação bacteriana;
• Venenos utilizados no lar, como raticidas e outros, utilizados na agricultura para eliminar parasitas das plantas (DDT);
• Gases tóxicos (monóxido de carbono e outros);
• Veneno é toda substância que é capaz de produzir fenômenos químicos ou reações incompatíveis com a vida.
Tratamento geral de todo intoxicado:
• Eliminação imediata do tóxico;
• Sua neutralização pelos antídotos, quando existem;
• Tratamentos sintomáticos.
Eliminação do tóxico: vômitos e lavagem gástrica, se a ingestão foi pela boca. Para provocar vômito podemos estimular a úvula ou a faringe pela introdução do cabo de uma colher, lenço ou pela ingestão de água morna não estimular a úvula com o dedo para evitar mordida. Quando se trata de venenos cáusticos (ácidos ou álcalis), está contra-indicada a lavagem gástrica e o vômito. (A lavagem gástrica só pode ser feita por especialistas)
Neutralização do tóxico: é conseguida através de antídotos.
Tratamento Sintomático: manutenção dos sinais vitais.
Referências Bibliográficas
Orientações:
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão de Sistemade Resgate de Acidentados do Estado de São Paulo.
Serviço Social da Indústria - Departamento Regional da Bahia
Legislação Comentada: NR 23 - Proteção Contra Incêndios Salvador-Bahia - 2008
Governo Do Estado Do Paraná
Coordenadoria Estadual De Defesa Civil
Brigadas Escolares – Defesa Civil Na Escola
Manual De Prevenção E Combate A Princípios De Incêndio 2013

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