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Herbário de Plantas Tóxicas ( Medicina Veterinária)

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UNIVERSIDADE DE VASSOURAS (CAMPUS MARICÁ) 
CURSO DE BACHAREL EM MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 Vanessa Pereira de Amorim 
Eduardo Rosa Pinto Filho 
Vinícius Dutra Nunes 
 
 
 
HÉRBARIO DE PLANTAS TÓXICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARICÁ 
2021 
Família: Lamiaceae 
Gênero: Plectranthus 
Sinonímias: Plectranthus amboinicus, Coleus aromaticus, Majana amboinica 
Nome comum: Malvarisco, malvariço, hortelã-graúda, hortelã-da-folha-grossa, 
hortelã-da-folha-grande 
Substância tóxica: Seu óleo essencial que possui presença de timol e carvacrol. 
Características gerais da planta: O Malvarisco é uma planta bastante encontrada 
em hortas domésticas para fins medicinais, as suas folhas são usadas na preparação 
de chás e fabricação de balas, e até seus óleos essenciais são usados na confecção 
de repelentes contra insetos. É uma herbácea com sabor e aroma intensos, ereta, 
perene e semicarnosa. As suas folhas são suculentas de forma oval, de base truncada 
e margem dentada, podendo chegar a medir de 4 centímetros a 1 metro de altura, e 4 
a 10 centímetros de largura. Todas as partes do Malvarisco são prejudiciais para 
felinos, já que o contato pode levar a envenenamento que varia de leve a grave. Os 
óleos essenciais da folha causam queimação e irritação se o gato roçar neles. 
Sinais clínicos da intoxicação: O animal apresentará irritação na boca, dispneia, 
fraqueza muscular e tremores, além de vômitos e diarreia que pode ser com presença 
de sangue. 
Referências: et al. MALVARIÇO. [S. l.], 2020. Disponível em: https://hortodidatico.ufsc.br/malvarico/. 
Acesso em: 10 nov. 2021. 
MATTOS, S. H. et. al. Plantas Medicinais e Aromáticas Cultivadas no Ceará: Tecnologia de Produção e Óleos 
Essenciais. Serie BNB Ciência e Tecnologia n. 2, Fortaleza, 2007. Acesso em: 10 nov. 2021. 
SIGRIST, Sergio. Hortelã-graúdo. Paraíba, 2015. Disponível em: https://www.ppmac.org/content/hortela-
graudo. Acesso em: 10 nov. 2021. 
 
 
Exsicata 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
 
Família: Araceae (Aráceas) 
Gênero: Epipremnum. 
Nome comum: Hera-do-diabo, jibóia, jibóia-verde. 
Substância tóxica: Oxalato de cálcio. 
Características gerais da planta: Sendo apreciada como planta ornamental, a jiboia 
possui folhas de várias cores, e se comporta como uma planta trepadeira, dependendo 
do local onde for cultivada, também pode ser considerada uma erva daninha tóxica em 
algumas regiões. É uma planta extremamente resistente, conseguindo sobreviver em 
áreas com iluminação baixa e secas. Todas as suas partes se consumidas podem 
causar envenenamento, devido aos cristais insolúveis de oxalato de cálcio que possui. 
Apesar de em humanos os efeitos tóxicos serem considerados leves, e causarem 
apenas irritação nos lábios, boca e língua, nos animais por outro lado, são muito mais 
graves, se ingeridas, eles apresentarão terão salivação excessiva, engasgo e inchaço 
da boca e língua. 
Sinais clínicos da intoxicação: O animal apresentará irritação e inchaço das 
mucosas orais e de partes do trato gastrointestinal. 
Tratamento: Devem ser iniciados logo após a identificação da intoxicação, os 
cuidados de suporte, medicando com anti-inflamatórios com intuito de diminuir o 
edema e fornecer analgesia. Gelo e água gelada são utilizados como tratamentos 
tópicos, sendo considerados calmantes. Em caso de paciente com risco de obstrução 
das vias aéreas, eles devem ser monitorados e intubados se progredirem. (NETO, 
2021) 
Referências: PATRO, Raquel. Jibóia – Epipremnum pinnatum. [S. l.], 2013. Disponível em: 
https://www.jardineiro.net/plantas/jiboia-epipremnum-pinnatum.html. Acesso em: 10 nov. 2021. 
JUNIOR, Sergio Oyama. Jiboia - Epipremnum aureum. 2021. São Paulo, 2019. Disponível em: 
https://www.orquideasnoape.com.br/2019/06/jiboia-epipremnum-aureum.html. Acesso em: 10 nov. 2021 
FONSECA, Yasmin. A planta jiboia é venenosa? [S. l.], 2020. Disponível em: 
https://casa.umcomo.com.br/artigo/a-planta-jiboia-e-venenosa-29562.html. Acesso em: 10 nov. 2021. 
NETO, Rodrigo Antonio Brandão. Plantas Venenosas. São Paulo, 2021. Disponível em: 
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/8088/plantas_venenosas.htm. Acesso em: 10 nov. 2021. 
 
Exsicata 
 
 
Foto: Arquivo pessoal 
Família: Apocynaceae 
Gênero: Catharanthus 
Nome comum: Vinca-de-madagáscar, boa-noite, vinca-de-gato, Maria-sem-vergonha. 
Substância tóxica: Alcaloides (vimblastina, vincristina) 
Características gerais da planta: Possuindo flores simples, axilares e gamopétalas, 
que variam da cor rosa a branca, a vinca é conhecida por ser uma planta resistente, 
sem necessidade de muitos cuidados e aguentando bem ao sol forte. É uma planta 
ereta, perene podendo a medir até 80 centímetros de altura. Por ser rica em alcaloides 
que apresenta ação anticancerígena, antitérmica e antiglicêmica, a planta possui 
enorme importância na medicina. Considerada por alguns uma erva daninha tóxica, 
todas as partes da vinca apresentam toxicidade que variam de leve a severa, quando 
ingeridas, incluindo as raízes, folhas, flores, sementes, caules e os frutos. 
Sinais clínicos da intoxicação: Em humanos os sinais clínicos incluem convulsões, 
diminuição da pressão arterial, diarreia, vômitos, tremores, depressão e até coma. Já 
em animais. Prejudicial também para cães e gatos, neles ela é considerada muito 
severa se ingerida, se um cão ingerir a planta inteira ele apresentara quadros de 
vômito, diarreia e depressão. No caso dos felinos, ela causará dor intensa e pode 
induzir ao coma, mas como a vinca tem um gosto ruim, esse fato desencoraja os gatos 
a continuarem consumindo a planta. 
Tratamento: O tratamento consiste na monitorização continua do ECG e oximetria, 
além de cuidados de suporte. A utilização do carvão ativado é feita para 
descontaminar o sistema gastrointestinal. Em algumas situações é feito o bicarbonato 
de sódio por via intravenosa, na tentativa de tratar taquiarritmias. 
Referências: et al. VINCA-DE-MADAGASCAR. [S. l.], 2020. Disponível em: 
https://hortodidatico.ufsc.br/vinca-de-madagascar/. Acesso em: 10 nov. 2021. 
SANTOS, M.C.A.; FREITAS, S. de P.; AROUCHA, E.M.M.; SANTOS, A.L.A. Anatomia e histoquímica de folhas 
e raízes de vinca (Catharanthus roseus (L.) G. Don). REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA, 
Paraíba, v. 09, n. 1, ed. 1, p. 24-30, 2009. Disponível em: https://hortodidatico.ufsc.br/vinca-de-madagascar/. 
Acesso em: 10 nov. 2021. 
NETO, Rodrigo Antonio Brandão. Intoxicação por Substâncias Anticolinérgicas. São Paulo, 2021. Disponível 
em:https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7432/intoxicacao_por_substancias_anticolinergicas.htm
. Acesso em: 10 nov. 2021 
 
 
 
Exsicata 
 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
Família: Asparagaceae 
Gênero: Cordyline 
Nome comum: Coqueiro-de-vênus, dracena vermelha, cordiline, fiteira. 
Substância tóxica: Saponinas. 
Características gerais da planta: Apesar de seu nome e possui aparência de um 
coqueiro, a coqueiro-de-vênus não é da família dos coqueiros, mas sim dos aspargos, 
sendo comumente utilizada para decoração de ambientes. É arbusto ereto, lenhoso, 
com capacidade de atingir de 2 a 3 metros de altura. Seu caule também ereto e 
delgado, possui poucas ramificações. Suas folhagens que podem variar do verde, a 
bronze e roxo, podem medir até 50 centímetros, podendo ser elípticas, lanceoladas ou 
oblongas, são flexíveis, de borda lisa e com nervuras finas e paralelas ao longo da 
lâmina. Suas flores possuem um perfume doce e seu fruto do tipo baga, apresenta 
uma coloração púrpura, com sementes escuras. As saponinas são toxinas presentes 
em toda parte da planta. 
Sinais clínicos da intoxicação: Em cães é notada vômitos e diarreia, nos felinos o 
coqueiro-de-vênus também causa vômito e diarreia, com casos de salivação 
excessiva, perda de apetite e depressão. 
Tratamento: O tratamento é sintomático. 
Referências: CABI - Invasive Species Compendium. Cordyline fruticosa- (ti plant). Disponível 
em: https://www.cabi.org/isc/datasheet/11866. Acesso em 03 nov. 2021. 
CORDEIRO, Sandra Zorat. Cordyline fruticosa (L.) A. Chev. In: CORDEIRO, Sandra Zorat. Cordyline fruticosa 
(L.) A. Chev. [S. l.], 2020. Disponível em: http://www.unirio.br/ccbs/ibio/herbariohuni/cordyline-fruticosa-l-a-chev. 
Acesso em: 3 nov. 2021 
Exsicata 
 
 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
https://www.cabi.org/isc/datasheet/11866
Família: Araceae 
Gênero: Syngonium 
Nome comum: Singônio, planta-da-cabeça-de-flecha. 
Substância tóxica: Oxalato de cálcio. 
Características gerais da planta: É uma planta de folhas majestosas que quando 
jovens apresentam nervos brancos, porém, quando maduras se alteram e ficam 
completamente verdes. Produz flores de espada de cor rosada e espádice de cor 
creme, que é de suma importância para sua ornamentação. Multiplica-se em todas as 
épocas do ano, mas não tolera o frio. Considerada uma erva daninha e uma espécie 
invasora de áreas tropicais e subtropicais. Deve-se ter cuido com o manuseio dela, já 
que todas as suas partes possuem uma seiva tóxica que possui cristais de oxalato de 
cálcio, que o entrarem em contato com a pele podem causar irritação severa. 
Sinais clínicos da intoxicação: Animais com envenenamento de Singônio 
apresentam irritação, dor, inchaço na boca, vômito, salivação excessiva, dor extrema, 
existem casos em que a deglutição e a respiração do animal pode se tornar difícil. 
Tratamento: O tratamento é feito com a utilização de demulcentes. É feita também a 
administração de corticoides. A pele e os olhos devem ser lavados 
Referências: PATRO, Raquel. Singônio – Syngonium angustatum. [S. l.], 2013. Disponível em: 
https://www.jardineiro.net/plantas/singonio-syngonium-angustatum.html. Acesso em: 10 nov. 2021. 
STUMPF, Míriam. Singonio (Syngonium podophyllum). [S. l.], 2013. Disponível em: 
https://www.fazfacil.com.br/jardim/singonio-syngonium/. Acesso em: 10 nov. 2021. 
 
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 Foto: Arquivo pessoal 
 
Família: Euphorbiaceae 
Nome popular: Mamona 
Gênero: Ricinus 
Parte tóxica: Qualquer parte da planta, principalmente a semente. 
Substância tóxica: Ricina. 
Características gerais da planta: A planta é caracterizada por folhas grandes e 
frutos cobertos por espinhos contendo sementes. É desse fruto que é efetuada a 
extração do óleo de rícino 
A intoxicação pela ricina presente na Mamona, já foi analisada em uma variedade de 
espécies, os equinos são os mais susceptíveis a intoxicação, é comum também casos 
em bovinos, ovinos, suínos, e até cães. As galinhas são menos susceptíveis. 
A toxicidade da Ricina varia dependendo da via de exposição. Sua dose letal por via 
oral ela tem menor toxidade do que por via inalatória ou parental. 
Achados de necrópsia: Na necropsia, os achados macroscópios podem incluir 
lesões gastrointestinais com hemorragia, petéquias no pericárdio, hepatomegalia e 
fígado congesto, congestão renal, congestão pulmonar. 
Sinais Clínicos: Os sinais clínicos envolvidos após o animal ingerir a semente surge 
de uma forma rápida, após algumas horas ocorrem náuseas, vômitos intensos e 
constantes, queimação na garganta, diarreia profusa, cólicas abdominais. Astenia, 
pele fria, hipotermia, taquicardia e oliguria. Em casos graves podem ocorrem sinais 
neurológicos, insuficiência renal aguda e até óbito. 
Tratamento: O tratamento deve ser feito de forma rápida, deve ser feita uma lavagem 
gástrica com o uso de uma sonda nasogástrica para remover resíduos das sementes. 
Referências: DA SILVA FONSECA, Nayanna Brunna; SOTO-BLANCO, Benito. 
Toxicidade da ricina presente nas sementes de mamona. Semina: Ciências Agrárias, 
v. 35, n. 3, p. 1415-1424, 2014. 
MAMONA. [S. l.], 2020? Disponível em: 
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/mamona. Acesso em: 20 nov. 2021. 
Exsicata 
 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
Família: Asparagaceae 
Gênero: Dracaena (Dracena) 
Nome comum: Dracena-de-folha-estreita, dragoeiro, pleomele, canção-da-jamaica. 
Substância tóxica: Saponinas. 
Características gerais da planta: A dracena-de-folha-estreita é uma planta de 
crescimento rápido em ambientes externos, podendo chegar a portes extremamente 
grandes. É comumente indicada para decoração interna, por sua capacidade de 
purificar o ar, absorvendo substâncias químicas poluentes. Podem ser perenes e 
crescem bem se regadas continuamente e uma boa fonte de luz filtrada. 
Sinais clínicos da intoxicação: Animais após consumirem parte da planta 
apresentam quadros de fraqueza, salivação, vômito e diarreia. 
Tratamento: O tratamento é sintomático. 
Referências: TRÊS tipos populares de dracaena na foto com descrição. [S. l.], 2020. Disponível em: 
https://coastlinesurfsystem.com/flores-e-plantas/tres-tipos-populares-de-dracaena-na-foto-com/. Acesso em: 10 
nov. 2021. 
 
Exsicata 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
Família: Araceae 
Gênero: Dieffenbachia 
Espécie: Dieffenbachia spp. 
Nome comum: Comigo-ninguém-pode 
Parte tóxica: Todas as partes da planta 
Substância Tóxica: Ráfides de oxalato de cálcio 
Características gerais da planta: A Diffenbachia spp é uma planta ornamental muito 
popular, ela possui folhas luxuosas com manhas brancas, seus frutos tem um formato 
de baga. A planta pode atingir até 2 metros de altura. 
A substancia toxica pode causar irritação, já que as ráfides agem como agulhas 
perfurando as mucosas. A intoxicação pela planta pode ser provocada por via oral, ou 
pelo contado da planta com as mucosas. Quando em contato com a pele ou olhos, a 
planta causa edema, dor, queimação, lesões na córnea, espasmos na pálpebra entre 
outros. A maior preocupação é quando ocorre a ingestão da comigo-ninguém-pode, 
pois a mesma pode causar distúrbios no sistema digestório, como cólicas, 
sangramento gastrointestinal, vômitos, diarreia. A ingestão da planta pode acabar 
levando o animal a óbito. 
Sinais clínicos: Irritação de mucosa, edema de língua e lábios, queimação, salivação, 
cólicas, náuseas, vômitos e outros. 
Tratamento: O tratamento é feito com a utilização de demulcentes. É feita também a 
administração de corticoides. A pele e os olhos devem ser lavados. 
Referências: CARNEIRO-MARTINS, Luiz Gustavo et al. DIEFFENBACHIA SCHOTT. E A SAÚDE 
PÚBLICA: ETNOTOXICOLOGIA E ACIDENTES DOMÉSTICOS COM PLANTAS NA ZONA OESTE DA CIDADE 
DO RIO DE JANEIRO. DIEFFENBACHIA SCHOTT. E A SAÚDE PÚBLICA: ETNOTOXICOLOGIA E 
ACIDENTES DOMÉSTICOS COM PLANTAS NA ZONA OESTE DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, p. 1-388–
416. 
 https://brasilescola.uol.com.br/biologia/comigo-ninguem-pode.htm 
Exsicata 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/comigo-ninguem-pode.htm
Nome científico: Sansevieria trifasciata 
Gênero: Sansevieria 
Espécie: S. tridfasciata 
Família: Agavaceae 
Nome comum: Espada-de-São-Jorge 
Substancia tóxica: glicosídeos pregnânicos e saponinas esteroidais 
Parte toxica: toda a planta 
Características gerais da planta: A Espada de São Jorge é uma herbácea de alta 
resistência, podendo ser introduzida em jardins que não precisa de muita manutenção. 
Suas folhas têm uma consistência suculenta, são achatadas e largas. A tonalidade 
apresenta tons de verde, com margens de coloração amareladas, com estrias. A 
planta tem uma grande significado e importância para algumas culturas, sendo 
utilizada como um protetor espiritual. 
Sinais Clínicos: As substancias toxicas provocam dificuldade de respirar, devido a 
irritação da mucosa, e a salivação intensa. Pode ocorrer também irritação cutânea. 
Referências: https://www.jardineiro.net/plantas/espada-de-sao-jorge-sansevieria-trifasciata.html 
 
 
ExsicataFoto: Arquivo pessoal 
 
Família: Euphorbiaceae 
Nome cientifico: Jatropha gossypiifolia 
Gênero: Jatropha 
Espécie: J. gossypiifolia 
Parte tóxica: folhas e frutos. 
Nome comum: Pinhão roxo 
Substancia tóxica: ricina na seiva e as folhas contêm saponinas tóxicas 
Sinais Clínicos: coceira, bolhas, queimação e se ingerida causa vômito e diarreia 
Características gerais da planta: O pinhão roxo é uma arvore que pode crescer até 5 
metros de altura, suas folhas possuem uma cor arroxeada e são pilosas, com uma 
seiva leitosa. A planta é usada em algumas crenças com o objetivo de proteção, 
acredita-se que quando plantada na frente de casa, evita a entrada de males. 
Achados da necropsia: abomaso com mucosa avermelhada com pequenas ulceras, 
intestino com pouco conteúdo e com a serosa avermelhada, linfonodos mesentéricos 
aumentados entre outros. 
Não existe tratamento, é recomendada a lavagem estomacal logo após a ingestão. 
Referências: ALMEIDA, Pedro Marcos de. Potencial genotóxico do extrato foliar e do 
látex de Pinhão-roxo (Jatropha gossypiifolia L.). 2014. 
https://sabordefazenda.com.br/produto/pinhao-roxo/ 
 
 
Exsicata 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
Familia: Dryopteridaceae 
Gênero: Nephrolepis 
Espécie: Nephrolepis exaltata 
Nome comum: Samambaia 
Substancia tóxica: ptaquilosídeo de ação radiomimética e a tiaminase tipo I. 
Parte toxica: Principalmente as folhas. 
Características gerais da planta: A samambaia é uma das plantas mais antigas do 
planeta, tem uma variedade de espécies. A planta é volumosa. 
A samambaia é toxica para os animais, podendo causar febre, hemorragia na pele, 
diarreia sanguinolenta, em consequência da redução no número de plaquetas, 
podendo levar o animal a óbito. 
Achados de necropsia: carcinomas escamosos, papilomas, podem ser encontrados 
tumores no rúmen, cárdia e esôfago, lesões hemorrágicas. 
Sinais Clínicos: Emagrecimento, lesões hemorrágicas, diarreia sanguinolenta, entre 
outros. 
Tratamento: O tratamento precoce é baseado na administração de antibióticos, 
transfusão de sangue. 
Referências:https://patologiaveterinaria.paginas.ufsc.br/2016/05/16/intoxicacao-por-
samambaia/ 
 
E
 Exsicata 
 
 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
Família: Xanthorrhoeaceae 
Gênero: Aloe 
Espécie: Aloe vera 
Nome comum: Babosa 
Substância tóxica: aloína 
Características gerais da planta: A babosa é uma planta herbácea suculenta, que pode 
chegar até 1 metro de altura. Tem uso medicinal, ornamental e também para a 
produção de cosméticos. A planta tem um suco viscoso e amarelado. As folhas são 
grossas de cor verde e sua borda serrilhada. Suas folhas tem substancias 
fitoquimicas, como, antraquinona C - glicosídeo, antrona s, emodin e várias lectinas. 
Sinais Clínicos: Alterações gastrointestinais, diarreia. 
Não há um tratamento especifico. 
Referências:http://plantastoxicasvenenosas.blogspot.com/search/label/BABOSA%2020Aloe%20vera
#.YZ0JbNDMLcc 
Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil. Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia. 
 
Exsicata 
Foto: Arquivo pessoal 
 
Família: Aráceas 
Gênero: Monstera 
Espécie: Monstera deliciosa 
Nome comum: Costela de Adão 
Parte Tóxica: Folhas 
Substância Tóxica: Cristais de Oxalato de Calcio 
Características gerais da planta: A Costela de Adão é uma planta de cultivo 
ornamental que é muito popular nas casas. As folhas tem uma coloração verde e tem 
o formato de uma costela humana. A Planta possui uma variedade de espécies, sendo 
a costela de adão a mais popular. 
Sinais Clínicos: Irritação intensa e edema nas mucosas da boca, faringe e laringe ao 
serem ingeridas. Podem causar náuseas, vômitos, queimação, salivação e asfixia. Se 
houver contato com os olhos pode causar irritação ou lesão da córnea. 
Tratamento: O tratamento primário é feito com a ingestão de água O tratamento inicial 
dos sintomas é feito com a ingestão de leite e água. E procedimentos sintomáticos 
Referências:http://blog.abcgarden.com.br/costela-de-adao-conheca-a-beleza-e-os-detalhes/ 
https://dogsafe.com.br/blog/plantas-toxicas-para-caes-e-gatos-2 
http://plantastoxicas-venenosas.blogspot.com/2009/06/costela-de-adao-monstera-
deliciosa.html#.YZ0FGNDMLcc 
 
Exsicata 
 
 
 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
http://blog.abcgarden.com.br/costela-de-adao-conheca-a-beleza-e-os-detalhes/
https://dogsafe.com.br/blog/plantas-toxicas-para-caes-e-gatos-2
http://plantastoxicas-venenosas.blogspot.com/2009/06/costela-de-adao-monstera-deliciosa.html#.YZ0FGNDMLcc
http://plantastoxicas-venenosas.blogspot.com/2009/06/costela-de-adao-monstera-deliciosa.html#.YZ0FGNDMLcc
Família: Crassulaceae 
Gênero: Kalanchoe 
Espécie: Kalanchoe spp 
Nome comum: Folha da fortuna 
Parte tóxica: Toda a planta 
Substancia tóxica: daigremontianina 
Sinais clínicos: vômito, diarreia, ataxia, tremores e morte súbita. 
Características gerais da planta: A Kalanchoe é uma suculenta com folhas carnudas 
que tem como o objetivo o armazenamento de água e nutrientes. Suas folhas as 
ajudam a sobreviver em tempos de altas temperaturas. 
A planta é muito popular em jardins e casas, por sua variedade de espécies, formas e 
cores. É uma planta de fácil cultivo. 
Referências: TEIXEIRA, Leandro Bertoni Cavalcanti et al. Intoxicação experimental por kalanchoe 
blossfeldiana (crassulaceae) em cães. Ciência Animal Brasileira, v. 11, n. 4, p. 955-961, 2010. 
 
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Foto: Arquivo pessoal 
 
Família: Cicadáceas 
Gênero: Cycas 
Espécie: Cycas revoluta 
Nome comum: Sagu de Jardim 
Parte toxica: Folha e semente 
Substancia toxica: Cycasin e Macrozamin 
Características da planta: O Sagu de Jardim é uma palmeira ornamental muito 
popular, é cultivada geralmente em jardins e vasos. Suas sementes são mais tóxicas 
que suas folhas. 
Sinais Clínicos: Distúrbios gastrointestinais, hepáticos e neurológicos. Vômitos, 
diarreia, dor abdominal, pode ocorrer icterícia, coagulopatias, encefalopatia. Em 
alguns casos pode levar o animal a óbito. 
Tratamento: O tratamento é sintomático. Não há um tratamento especifico para a 
intoxicação. 
Achados de Necropsia: Hepatomegalia, fígado com aspecto de noz moscada. 
Hemorragia no trato digestivo. 
Referências: DEBASTIANI, Daniela; DE DEUS, Karla Negrão Jimenez. 
INTOXICAÇÃO AGUDA POR CYCAS REVOLUTA: RELATO DE CASO. Arquivos 
Brasileiros de Medicina Veterinária FAG, v. 1, n. 2, 2018. 
FERREIRA, Luis Eduardo Andrade et al. Intoxicação por palmeira-sagu (Cycas 
revoluta) em bovinos no Agreste de Pernambuco. Revista Brasileira de Ciências 
Agrárias, v. 10, n. 2, p. 328-333, 2015. 
 
Exsicata 
 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
Família: Asparagaceae 
Nome científico: Dracaena 
Gênero: Dracaena 
Espécie: Dracaena fagrans 
Substancia tóxica: Saponina 
Parte tóxica: Folhas 
Nome comum: Dracena 
Características gerais da planta: A Dracena é uma planta de cultivo ornamental, que 
exige poucos cuidados e é muito utilizada em interiores. A Dracena é tóxica para 
animais, suas folhas contem saponinas que são tóxicas para quase todos animais, 
inclusive cães e gatos. 
Sinais clínicos: A ingestão pode causar vomito, diarreia, salivação intensa, aumento 
da frequência cardíaca, dificuldade para respirar. Se houver demora, e uma grande 
desidratação, pode levar o animal a óbito. 
Tratamento: O tratamento é sintomático. 
Referências: http://jardim.98905.com/plants-flowers-herbs/plant-basics/1009111552.html 
https://www.limaonagua.com.br/paisagismo/5-plantas-ornamentais-que-podem-deixar-seu-pet-doente/ 
 
Exsicata 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
http://jardim.98905.com/plants-flowers-herbs/plant-basics/1009111552.html
Família: Araceae 
Gênero: Caladium bicolor 
Espécie: Caladium 
Nome comum: Tinhorão 
Parte tóxica: Todas as partes da plantaSubstancia tóxica: Ráfides de oxalato de cálcio 
Características da planta: O tinhorão ou caládio (Caladium) é uma planta nativa do 
Brasil e da América Tropical com folhas em formato de coração e maravilhoso 
potencial ornamental. 
 Ela apresenta folhas grandes, rajadas ou pintalgadas, com duas ou mais cores e 
tonalidades de branco, verde, rosa ou vermelho. 
Sinais Clínicos: Após ingerir surgem irritação na mucosa, edema (inchaço) de lábios, 
língua e palato; com dor em queimação, salivação; dificuldade de engolir; cólicas 
abdominais; náuseas e vômito. 
Tratamento: O tratamento é sintomático e inclui uso de demulcentes (clara de ovo, 
óleo de oliva, bochechos com hidróxido de alumínio e ainda antiespasmódicos, 
analgésicos e anti histamínicos). Administrar corticoides. A pele e olho devem ser 
lavados com água e soro fisiológico sem esfregar. 
Referência: http://www.uel.br/hu/portal/pages/cit/plantas-toxicas/tinhorao.php 
 
Exsicata 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
http://www.uel.br/hu/portal/pages/cit/plantas-toxicas/tinhorao.php
Familia: Euphorbiaceae 
Gênero: Euphorbia 
Espécie: Euphorbia milii 
Nome comum: Coroa de Cristo 
Parte tóxica: Seiva leitosa (látex) das folhas, espinhos e caule 
Substancia tóxica: (desconhecido) extraído do látex tem ação purgativa e 
principalmente irritante. 
Características da planta: Esse arbusto varia de tamanho entre 0,50 centímetros a 
1,80 metro de altura. É bastante ramificado, com ramos angulosos e cheios de 
espinhos (com até 2,5 centímetros de comprimento). Deve ser cultivado a pleno sol e, 
de preferência, em solos férteis e com regas periódicas. 
Sinais Clínicos: ingestão: náuseas, vômitos e diarreia. Contato com a pele: dor, 
prurido (coceira), eritema, edema (inchaço) e bolhas. Contato com os olhos: inchaço 
de pálpebra, irite, ceratite, diminuição de acuidade visual, conjuntivite. Nos casos mais 
graves podem ocorrer lesões de córnea e cegueira temporária. 
Tratamento: Ingestão: administrar protetores de mucosa. Lesões de pele: cuidados 
higiênicos para evitar infecções secundárias. Contato com os olhos: lavar 
abundantemente com água corrente ou soro fisiológico. 
Referência: http://www.uel.br/hu/portal/pages/cit/plantas-toxicas/coroa-de-cristo.php 
 
Exsicata 
 
Foto: Arquivo pessoal 
 
http://www.uel.br/hu/portal/pages/cit/plantas-toxicas/coroa-de-cristo.php
Familia: Apocynaceae 
Gênero: Adenium obesum 
 Espécie: A. obesum 
Nome comum: Flor do Deserto 
Parte tóxica: Toda planta 
Substancia tóxica: Alcaloide ouabaína 
Características da planta: A rosa-do-deserto é uma planta herbácea, suculenta, de 
aspecto escultural e floração exuberante. Seu caule é engrossado na base, uma 
adaptação para guardar água e nutrientes em locais áridos. Alcança de 1 a 3 metros 
de altura se deixada crescer livremente. Apresenta folhas dispostas em espiral e 
agrupadas nas pontas dos ramos. Elas são inteiras, coriáceas, simples, de forma 
elíptica a espatulada, verdes e com nervura central de cor creme. Raríssimas 
variedades apresentam variegações, com folhas creme, salpicadas de verde 
Sinais Clínicos: A ingestão da planta pode provocar insuficiência respiratória quase 
imediata em doses elevadas. 
Tratamento: Não há tratamento. 
Referências: http://plantastoxicas-venenosas.blogspot.com/2018/07/rosa-do-deserto-
adenium-obesum-planta.html#.YZ2HNdLMK1t 
 
Exsicata 
Foto: Arquivo pessoal 
 
Familia: Euphorbiaceae 
Gênero: Euphorbia pulcherrima Willd. 
Espécie: E. pulcherrima 
Nome comum: Bico de Papagaio 
Parte tóxica: todas as partes da planta 
Substancia tóxica: látex irritante. 
Características da planta: Esse arbusto sem lenhoso chega a medir até três metros 
de altura. Suas folhas são membranáceas, algumas vezes variegadas. As variedades 
vermelha e branca produzem flores no inverno; já a rósea, quase o ano inteiro. 
Sinais Clínicos: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de 
lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca 
irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode 
causar náuseas, vômitos e diarreia. 
Tratamento: Não há tratamento. 
Referências:https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/pl
antas-toxicas-bico-de-papagaio/880 
 
 
 Exsicata 
 
Foto: Flor do Natal: tudo sobre a planta também 
conhecida como bico-de-papagaio - Casa Vogue 
| Paisagismo (globo.com) 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/plantas-toxicas-bico-de-papagaio/880
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/plantas-toxicas-bico-de-papagaio/880
https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2019/11/flor-do-natal-tudo-sobre-planta-tambem-conhecida-como-bico-de-papagaio.html
https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2019/11/flor-do-natal-tudo-sobre-planta-tambem-conhecida-como-bico-de-papagaio.html
https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2019/11/flor-do-natal-tudo-sobre-planta-tambem-conhecida-como-bico-de-papagaio.html
 Familia: Araceae 
Gênero: Philodendron bipinnatifidum 
Espécie: P. bipinnatifidum 
Nome comum: Filodendro 
Parte tóxica: Todas as partes da planta 
Substancia tóxica: Ráfides de oxalato de cálcio 
Características da planta: caracterizam-se por serem arbustos ou pequenas árvores 
com raízes aéreas que os ajudam a subir em troncos altos. As folhas são geralmente 
grandes, inteiras, lobadas ou profundamente fendidas, verdes ou castanhas, 
dependendo da espécie e variedade. 
Sinais Clínicos: ingerido a planta, surgem intensas manifestações: irritação de 
mucosa; edema (inchaço) de lábios, língua e palato; com dor em queimação, 
salivação; dificuldade de engolir; cólicas abdominais; náuseas e vômito. 
Tratamento: O tratamento é sintomático e inclui uso de demulcentes (clara de ovo, 
óleo de oliva, bochechos com hidróxido de alumínio e ainda antiespasmódicos, 
analgésicos e anti histamínicos). Administrar corticoides. A pele e olho devem ser 
lavados com água e soro fisiológico sem esfregar. Deve-se realizar avaliação 
oftalmológica e, nos casos de ingestão, realizar endoscopia digestiva alta, se houver 
dor intensa 
Referência: http://www.uel.br/hu/portal/pages/cit/plantas-toxicas/filodentro.php 
 
 
Exsicata 
 
 
Foto: 5 plantas artificiais idênticas os naturais filodendro 
no Elo7 | DECORA FLORES ARTIFICIAIS (108C151) 
https://www.google.com.br/search?sa=X&bih=625&biw=1024&hl=pt-BR&q=Araceae&stick=H4sIAAAAAAAAAONgVuLQz9U3SKmqsFjEyu5YlJicmpgKAEe4SEIWAAAA&ved=2ahUKEwijjNmv6K_0AhVhSzABHUdfCogQmxMoAXoECHEQAw
https://www.elo7.com.br/5-plantas-artificiais-identicas-as-naturais-filodendro/dp/108C151
https://www.elo7.com.br/5-plantas-artificiais-identicas-as-naturais-filodendro/dp/108C151
Família: Araceae 
Gênero: Spathiphyllum 
Espécie: Spathiphyllumwallisii 
Nome comum: Lírio da paz 
Parte tóxica: Folhas 
Substância tóxica: Oxalato de Cálcio 
Características gerais da planta:É uma herbácea perene, possui de 30 a 40 cm, de 
altura. O lírio da paz tem uma folhagem verde escura e brilhante, suas flores são 
brancas e tem o simbolismo da paz. Pode ser plantada em vasos com objetivo de 
decoração de interiores, e é muito utilizada. 
Sinais Clínicos: Irritação na boca, ocular, dificuldade de deglutir, dificuldade de 
respirar. Pode ter ocorrência de alteração da função dos rins e alterações 
neurológicas. 
Tratamento: Não há tratamento especifico. 
 
Exsicata 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto:https://www.vivadecora.com.br/revista/lir
io-da-paz/ 
Família: Araceae 
Gênero: Anthurium 
Espécie: Anthuriumspp 
Nome comum: Antúrio 
Parte tóxica: Toda a planta 
Substancia tóxica: Cristais de Oxalato de cálcio 
Características gerais da planta: Planta perene, de 30cm a 1,0m de altura. O Antúrio 
é uma planta ornamental, com folhas grandes e verdes. Sua flor é bem pequena,são 
pequenos pontinhos que brotam nas espigas. 
Sinais Clínicos: Ao ingerir a planta, pode provocar irritação e edema nas mucosas da 
boca, faringe e laringe. Pode causar náuseas e vômitos, queimação, salivação intensa, 
asfixia e dificuldade de engolir, o contato com os olhos podem causar lesão na córnea. 
Tratamento: O tratamento primário é feito com a ingestão de leite e água e medicação 
sintomática. 
Referência: http://plantastoxicas-venenosas.blogspot.com/search/label/ANT%C3%9ARIO-
Anthurium%20ssp#.YZ1-ltDMLcc 
 
Exsicata 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: 
https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/no
ticia/2021/09/como-cuidar-de-anturios-em-casa.html 
https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2021/09/como-cuidar-de-anturios-em-casa.html
https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2021/09/como-cuidar-de-anturios-em-casa.html

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