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UNIVERSIDADE DE VASSOURAS (CAMPUS MARICÁ) CURSO DE BACHAREL EM MEDICINA VETERINÁRIA Vanessa Pereira de Amorim Eduardo Rosa Pinto Filho Vinícius Dutra Nunes HÉRBARIO DE PLANTAS TÓXICAS MARICÁ 2021 Família: Lamiaceae Gênero: Plectranthus Sinonímias: Plectranthus amboinicus, Coleus aromaticus, Majana amboinica Nome comum: Malvarisco, malvariço, hortelã-graúda, hortelã-da-folha-grossa, hortelã-da-folha-grande Substância tóxica: Seu óleo essencial que possui presença de timol e carvacrol. Características gerais da planta: O Malvarisco é uma planta bastante encontrada em hortas domésticas para fins medicinais, as suas folhas são usadas na preparação de chás e fabricação de balas, e até seus óleos essenciais são usados na confecção de repelentes contra insetos. É uma herbácea com sabor e aroma intensos, ereta, perene e semicarnosa. As suas folhas são suculentas de forma oval, de base truncada e margem dentada, podendo chegar a medir de 4 centímetros a 1 metro de altura, e 4 a 10 centímetros de largura. Todas as partes do Malvarisco são prejudiciais para felinos, já que o contato pode levar a envenenamento que varia de leve a grave. Os óleos essenciais da folha causam queimação e irritação se o gato roçar neles. Sinais clínicos da intoxicação: O animal apresentará irritação na boca, dispneia, fraqueza muscular e tremores, além de vômitos e diarreia que pode ser com presença de sangue. Referências: et al. MALVARIÇO. [S. l.], 2020. Disponível em: https://hortodidatico.ufsc.br/malvarico/. Acesso em: 10 nov. 2021. MATTOS, S. H. et. al. Plantas Medicinais e Aromáticas Cultivadas no Ceará: Tecnologia de Produção e Óleos Essenciais. Serie BNB Ciência e Tecnologia n. 2, Fortaleza, 2007. Acesso em: 10 nov. 2021. SIGRIST, Sergio. Hortelã-graúdo. Paraíba, 2015. Disponível em: https://www.ppmac.org/content/hortela- graudo. Acesso em: 10 nov. 2021. Exsicata Foto: Arquivo pessoal Família: Araceae (Aráceas) Gênero: Epipremnum. Nome comum: Hera-do-diabo, jibóia, jibóia-verde. Substância tóxica: Oxalato de cálcio. Características gerais da planta: Sendo apreciada como planta ornamental, a jiboia possui folhas de várias cores, e se comporta como uma planta trepadeira, dependendo do local onde for cultivada, também pode ser considerada uma erva daninha tóxica em algumas regiões. É uma planta extremamente resistente, conseguindo sobreviver em áreas com iluminação baixa e secas. Todas as suas partes se consumidas podem causar envenenamento, devido aos cristais insolúveis de oxalato de cálcio que possui. Apesar de em humanos os efeitos tóxicos serem considerados leves, e causarem apenas irritação nos lábios, boca e língua, nos animais por outro lado, são muito mais graves, se ingeridas, eles apresentarão terão salivação excessiva, engasgo e inchaço da boca e língua. Sinais clínicos da intoxicação: O animal apresentará irritação e inchaço das mucosas orais e de partes do trato gastrointestinal. Tratamento: Devem ser iniciados logo após a identificação da intoxicação, os cuidados de suporte, medicando com anti-inflamatórios com intuito de diminuir o edema e fornecer analgesia. Gelo e água gelada são utilizados como tratamentos tópicos, sendo considerados calmantes. Em caso de paciente com risco de obstrução das vias aéreas, eles devem ser monitorados e intubados se progredirem. (NETO, 2021) Referências: PATRO, Raquel. Jibóia – Epipremnum pinnatum. [S. l.], 2013. Disponível em: https://www.jardineiro.net/plantas/jiboia-epipremnum-pinnatum.html. Acesso em: 10 nov. 2021. JUNIOR, Sergio Oyama. Jiboia - Epipremnum aureum. 2021. São Paulo, 2019. Disponível em: https://www.orquideasnoape.com.br/2019/06/jiboia-epipremnum-aureum.html. Acesso em: 10 nov. 2021 FONSECA, Yasmin. A planta jiboia é venenosa? [S. l.], 2020. Disponível em: https://casa.umcomo.com.br/artigo/a-planta-jiboia-e-venenosa-29562.html. Acesso em: 10 nov. 2021. NETO, Rodrigo Antonio Brandão. Plantas Venenosas. São Paulo, 2021. Disponível em: https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/8088/plantas_venenosas.htm. Acesso em: 10 nov. 2021. Exsicata Foto: Arquivo pessoal Família: Apocynaceae Gênero: Catharanthus Nome comum: Vinca-de-madagáscar, boa-noite, vinca-de-gato, Maria-sem-vergonha. Substância tóxica: Alcaloides (vimblastina, vincristina) Características gerais da planta: Possuindo flores simples, axilares e gamopétalas, que variam da cor rosa a branca, a vinca é conhecida por ser uma planta resistente, sem necessidade de muitos cuidados e aguentando bem ao sol forte. É uma planta ereta, perene podendo a medir até 80 centímetros de altura. Por ser rica em alcaloides que apresenta ação anticancerígena, antitérmica e antiglicêmica, a planta possui enorme importância na medicina. Considerada por alguns uma erva daninha tóxica, todas as partes da vinca apresentam toxicidade que variam de leve a severa, quando ingeridas, incluindo as raízes, folhas, flores, sementes, caules e os frutos. Sinais clínicos da intoxicação: Em humanos os sinais clínicos incluem convulsões, diminuição da pressão arterial, diarreia, vômitos, tremores, depressão e até coma. Já em animais. Prejudicial também para cães e gatos, neles ela é considerada muito severa se ingerida, se um cão ingerir a planta inteira ele apresentara quadros de vômito, diarreia e depressão. No caso dos felinos, ela causará dor intensa e pode induzir ao coma, mas como a vinca tem um gosto ruim, esse fato desencoraja os gatos a continuarem consumindo a planta. Tratamento: O tratamento consiste na monitorização continua do ECG e oximetria, além de cuidados de suporte. A utilização do carvão ativado é feita para descontaminar o sistema gastrointestinal. Em algumas situações é feito o bicarbonato de sódio por via intravenosa, na tentativa de tratar taquiarritmias. Referências: et al. VINCA-DE-MADAGASCAR. [S. l.], 2020. Disponível em: https://hortodidatico.ufsc.br/vinca-de-madagascar/. Acesso em: 10 nov. 2021. SANTOS, M.C.A.; FREITAS, S. de P.; AROUCHA, E.M.M.; SANTOS, A.L.A. Anatomia e histoquímica de folhas e raízes de vinca (Catharanthus roseus (L.) G. Don). REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA, Paraíba, v. 09, n. 1, ed. 1, p. 24-30, 2009. Disponível em: https://hortodidatico.ufsc.br/vinca-de-madagascar/. Acesso em: 10 nov. 2021. NETO, Rodrigo Antonio Brandão. Intoxicação por Substâncias Anticolinérgicas. São Paulo, 2021. Disponível em:https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7432/intoxicacao_por_substancias_anticolinergicas.htm . Acesso em: 10 nov. 2021 Exsicata Foto: Arquivo pessoal Família: Asparagaceae Gênero: Cordyline Nome comum: Coqueiro-de-vênus, dracena vermelha, cordiline, fiteira. Substância tóxica: Saponinas. Características gerais da planta: Apesar de seu nome e possui aparência de um coqueiro, a coqueiro-de-vênus não é da família dos coqueiros, mas sim dos aspargos, sendo comumente utilizada para decoração de ambientes. É arbusto ereto, lenhoso, com capacidade de atingir de 2 a 3 metros de altura. Seu caule também ereto e delgado, possui poucas ramificações. Suas folhagens que podem variar do verde, a bronze e roxo, podem medir até 50 centímetros, podendo ser elípticas, lanceoladas ou oblongas, são flexíveis, de borda lisa e com nervuras finas e paralelas ao longo da lâmina. Suas flores possuem um perfume doce e seu fruto do tipo baga, apresenta uma coloração púrpura, com sementes escuras. As saponinas são toxinas presentes em toda parte da planta. Sinais clínicos da intoxicação: Em cães é notada vômitos e diarreia, nos felinos o coqueiro-de-vênus também causa vômito e diarreia, com casos de salivação excessiva, perda de apetite e depressão. Tratamento: O tratamento é sintomático. Referências: CABI - Invasive Species Compendium. Cordyline fruticosa- (ti plant). Disponível em: https://www.cabi.org/isc/datasheet/11866. Acesso em 03 nov. 2021. CORDEIRO, Sandra Zorat. Cordyline fruticosa (L.) A. Chev. In: CORDEIRO, Sandra Zorat. Cordyline fruticosa (L.) A. Chev. [S. l.], 2020. Disponível em: http://www.unirio.br/ccbs/ibio/herbariohuni/cordyline-fruticosa-l-a-chev. Acesso em: 3 nov. 2021 Exsicata Foto: Arquivo pessoal https://www.cabi.org/isc/datasheet/11866 Família: Araceae Gênero: Syngonium Nome comum: Singônio, planta-da-cabeça-de-flecha. Substância tóxica: Oxalato de cálcio. Características gerais da planta: É uma planta de folhas majestosas que quando jovens apresentam nervos brancos, porém, quando maduras se alteram e ficam completamente verdes. Produz flores de espada de cor rosada e espádice de cor creme, que é de suma importância para sua ornamentação. Multiplica-se em todas as épocas do ano, mas não tolera o frio. Considerada uma erva daninha e uma espécie invasora de áreas tropicais e subtropicais. Deve-se ter cuido com o manuseio dela, já que todas as suas partes possuem uma seiva tóxica que possui cristais de oxalato de cálcio, que o entrarem em contato com a pele podem causar irritação severa. Sinais clínicos da intoxicação: Animais com envenenamento de Singônio apresentam irritação, dor, inchaço na boca, vômito, salivação excessiva, dor extrema, existem casos em que a deglutição e a respiração do animal pode se tornar difícil. Tratamento: O tratamento é feito com a utilização de demulcentes. É feita também a administração de corticoides. A pele e os olhos devem ser lavados Referências: PATRO, Raquel. Singônio – Syngonium angustatum. [S. l.], 2013. Disponível em: https://www.jardineiro.net/plantas/singonio-syngonium-angustatum.html. Acesso em: 10 nov. 2021. STUMPF, Míriam. Singonio (Syngonium podophyllum). [S. l.], 2013. Disponível em: https://www.fazfacil.com.br/jardim/singonio-syngonium/. Acesso em: 10 nov. 2021. Exsicata Foto: Arquivo pessoal Família: Euphorbiaceae Nome popular: Mamona Gênero: Ricinus Parte tóxica: Qualquer parte da planta, principalmente a semente. Substância tóxica: Ricina. Características gerais da planta: A planta é caracterizada por folhas grandes e frutos cobertos por espinhos contendo sementes. É desse fruto que é efetuada a extração do óleo de rícino A intoxicação pela ricina presente na Mamona, já foi analisada em uma variedade de espécies, os equinos são os mais susceptíveis a intoxicação, é comum também casos em bovinos, ovinos, suínos, e até cães. As galinhas são menos susceptíveis. A toxicidade da Ricina varia dependendo da via de exposição. Sua dose letal por via oral ela tem menor toxidade do que por via inalatória ou parental. Achados de necrópsia: Na necropsia, os achados macroscópios podem incluir lesões gastrointestinais com hemorragia, petéquias no pericárdio, hepatomegalia e fígado congesto, congestão renal, congestão pulmonar. Sinais Clínicos: Os sinais clínicos envolvidos após o animal ingerir a semente surge de uma forma rápida, após algumas horas ocorrem náuseas, vômitos intensos e constantes, queimação na garganta, diarreia profusa, cólicas abdominais. Astenia, pele fria, hipotermia, taquicardia e oliguria. Em casos graves podem ocorrem sinais neurológicos, insuficiência renal aguda e até óbito. Tratamento: O tratamento deve ser feito de forma rápida, deve ser feita uma lavagem gástrica com o uso de uma sonda nasogástrica para remover resíduos das sementes. Referências: DA SILVA FONSECA, Nayanna Brunna; SOTO-BLANCO, Benito. Toxicidade da ricina presente nas sementes de mamona. Semina: Ciências Agrárias, v. 35, n. 3, p. 1415-1424, 2014. MAMONA. [S. l.], 2020? Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/mamona. Acesso em: 20 nov. 2021. Exsicata Foto: Arquivo pessoal Família: Asparagaceae Gênero: Dracaena (Dracena) Nome comum: Dracena-de-folha-estreita, dragoeiro, pleomele, canção-da-jamaica. Substância tóxica: Saponinas. Características gerais da planta: A dracena-de-folha-estreita é uma planta de crescimento rápido em ambientes externos, podendo chegar a portes extremamente grandes. É comumente indicada para decoração interna, por sua capacidade de purificar o ar, absorvendo substâncias químicas poluentes. Podem ser perenes e crescem bem se regadas continuamente e uma boa fonte de luz filtrada. Sinais clínicos da intoxicação: Animais após consumirem parte da planta apresentam quadros de fraqueza, salivação, vômito e diarreia. Tratamento: O tratamento é sintomático. Referências: TRÊS tipos populares de dracaena na foto com descrição. [S. l.], 2020. Disponível em: https://coastlinesurfsystem.com/flores-e-plantas/tres-tipos-populares-de-dracaena-na-foto-com/. Acesso em: 10 nov. 2021. Exsicata Foto: Arquivo pessoal Família: Araceae Gênero: Dieffenbachia Espécie: Dieffenbachia spp. Nome comum: Comigo-ninguém-pode Parte tóxica: Todas as partes da planta Substância Tóxica: Ráfides de oxalato de cálcio Características gerais da planta: A Diffenbachia spp é uma planta ornamental muito popular, ela possui folhas luxuosas com manhas brancas, seus frutos tem um formato de baga. A planta pode atingir até 2 metros de altura. A substancia toxica pode causar irritação, já que as ráfides agem como agulhas perfurando as mucosas. A intoxicação pela planta pode ser provocada por via oral, ou pelo contado da planta com as mucosas. Quando em contato com a pele ou olhos, a planta causa edema, dor, queimação, lesões na córnea, espasmos na pálpebra entre outros. A maior preocupação é quando ocorre a ingestão da comigo-ninguém-pode, pois a mesma pode causar distúrbios no sistema digestório, como cólicas, sangramento gastrointestinal, vômitos, diarreia. A ingestão da planta pode acabar levando o animal a óbito. Sinais clínicos: Irritação de mucosa, edema de língua e lábios, queimação, salivação, cólicas, náuseas, vômitos e outros. Tratamento: O tratamento é feito com a utilização de demulcentes. É feita também a administração de corticoides. A pele e os olhos devem ser lavados. Referências: CARNEIRO-MARTINS, Luiz Gustavo et al. DIEFFENBACHIA SCHOTT. E A SAÚDE PÚBLICA: ETNOTOXICOLOGIA E ACIDENTES DOMÉSTICOS COM PLANTAS NA ZONA OESTE DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. DIEFFENBACHIA SCHOTT. E A SAÚDE PÚBLICA: ETNOTOXICOLOGIA E ACIDENTES DOMÉSTICOS COM PLANTAS NA ZONA OESTE DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, p. 1-388– 416. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/comigo-ninguem-pode.htm Exsicata Foto: Arquivo pessoal https://brasilescola.uol.com.br/biologia/comigo-ninguem-pode.htm Nome científico: Sansevieria trifasciata Gênero: Sansevieria Espécie: S. tridfasciata Família: Agavaceae Nome comum: Espada-de-São-Jorge Substancia tóxica: glicosídeos pregnânicos e saponinas esteroidais Parte toxica: toda a planta Características gerais da planta: A Espada de São Jorge é uma herbácea de alta resistência, podendo ser introduzida em jardins que não precisa de muita manutenção. Suas folhas têm uma consistência suculenta, são achatadas e largas. A tonalidade apresenta tons de verde, com margens de coloração amareladas, com estrias. A planta tem uma grande significado e importância para algumas culturas, sendo utilizada como um protetor espiritual. Sinais Clínicos: As substancias toxicas provocam dificuldade de respirar, devido a irritação da mucosa, e a salivação intensa. Pode ocorrer também irritação cutânea. Referências: https://www.jardineiro.net/plantas/espada-de-sao-jorge-sansevieria-trifasciata.html ExsicataFoto: Arquivo pessoal Família: Euphorbiaceae Nome cientifico: Jatropha gossypiifolia Gênero: Jatropha Espécie: J. gossypiifolia Parte tóxica: folhas e frutos. Nome comum: Pinhão roxo Substancia tóxica: ricina na seiva e as folhas contêm saponinas tóxicas Sinais Clínicos: coceira, bolhas, queimação e se ingerida causa vômito e diarreia Características gerais da planta: O pinhão roxo é uma arvore que pode crescer até 5 metros de altura, suas folhas possuem uma cor arroxeada e são pilosas, com uma seiva leitosa. A planta é usada em algumas crenças com o objetivo de proteção, acredita-se que quando plantada na frente de casa, evita a entrada de males. Achados da necropsia: abomaso com mucosa avermelhada com pequenas ulceras, intestino com pouco conteúdo e com a serosa avermelhada, linfonodos mesentéricos aumentados entre outros. Não existe tratamento, é recomendada a lavagem estomacal logo após a ingestão. Referências: ALMEIDA, Pedro Marcos de. Potencial genotóxico do extrato foliar e do látex de Pinhão-roxo (Jatropha gossypiifolia L.). 2014. https://sabordefazenda.com.br/produto/pinhao-roxo/ Exsicata Foto: Arquivo pessoal Familia: Dryopteridaceae Gênero: Nephrolepis Espécie: Nephrolepis exaltata Nome comum: Samambaia Substancia tóxica: ptaquilosídeo de ação radiomimética e a tiaminase tipo I. Parte toxica: Principalmente as folhas. Características gerais da planta: A samambaia é uma das plantas mais antigas do planeta, tem uma variedade de espécies. A planta é volumosa. A samambaia é toxica para os animais, podendo causar febre, hemorragia na pele, diarreia sanguinolenta, em consequência da redução no número de plaquetas, podendo levar o animal a óbito. Achados de necropsia: carcinomas escamosos, papilomas, podem ser encontrados tumores no rúmen, cárdia e esôfago, lesões hemorrágicas. Sinais Clínicos: Emagrecimento, lesões hemorrágicas, diarreia sanguinolenta, entre outros. Tratamento: O tratamento precoce é baseado na administração de antibióticos, transfusão de sangue. Referências:https://patologiaveterinaria.paginas.ufsc.br/2016/05/16/intoxicacao-por- samambaia/ E Exsicata Foto: Arquivo pessoal Família: Xanthorrhoeaceae Gênero: Aloe Espécie: Aloe vera Nome comum: Babosa Substância tóxica: aloína Características gerais da planta: A babosa é uma planta herbácea suculenta, que pode chegar até 1 metro de altura. Tem uso medicinal, ornamental e também para a produção de cosméticos. A planta tem um suco viscoso e amarelado. As folhas são grossas de cor verde e sua borda serrilhada. Suas folhas tem substancias fitoquimicas, como, antraquinona C - glicosídeo, antrona s, emodin e várias lectinas. Sinais Clínicos: Alterações gastrointestinais, diarreia. Não há um tratamento especifico. Referências:http://plantastoxicasvenenosas.blogspot.com/search/label/BABOSA%2020Aloe%20vera #.YZ0JbNDMLcc Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil. Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia. Exsicata Foto: Arquivo pessoal Família: Aráceas Gênero: Monstera Espécie: Monstera deliciosa Nome comum: Costela de Adão Parte Tóxica: Folhas Substância Tóxica: Cristais de Oxalato de Calcio Características gerais da planta: A Costela de Adão é uma planta de cultivo ornamental que é muito popular nas casas. As folhas tem uma coloração verde e tem o formato de uma costela humana. A Planta possui uma variedade de espécies, sendo a costela de adão a mais popular. Sinais Clínicos: Irritação intensa e edema nas mucosas da boca, faringe e laringe ao serem ingeridas. Podem causar náuseas, vômitos, queimação, salivação e asfixia. Se houver contato com os olhos pode causar irritação ou lesão da córnea. Tratamento: O tratamento primário é feito com a ingestão de água O tratamento inicial dos sintomas é feito com a ingestão de leite e água. E procedimentos sintomáticos Referências:http://blog.abcgarden.com.br/costela-de-adao-conheca-a-beleza-e-os-detalhes/ https://dogsafe.com.br/blog/plantas-toxicas-para-caes-e-gatos-2 http://plantastoxicas-venenosas.blogspot.com/2009/06/costela-de-adao-monstera- deliciosa.html#.YZ0FGNDMLcc Exsicata Foto: Arquivo pessoal http://blog.abcgarden.com.br/costela-de-adao-conheca-a-beleza-e-os-detalhes/ https://dogsafe.com.br/blog/plantas-toxicas-para-caes-e-gatos-2 http://plantastoxicas-venenosas.blogspot.com/2009/06/costela-de-adao-monstera-deliciosa.html#.YZ0FGNDMLcc http://plantastoxicas-venenosas.blogspot.com/2009/06/costela-de-adao-monstera-deliciosa.html#.YZ0FGNDMLcc Família: Crassulaceae Gênero: Kalanchoe Espécie: Kalanchoe spp Nome comum: Folha da fortuna Parte tóxica: Toda a planta Substancia tóxica: daigremontianina Sinais clínicos: vômito, diarreia, ataxia, tremores e morte súbita. Características gerais da planta: A Kalanchoe é uma suculenta com folhas carnudas que tem como o objetivo o armazenamento de água e nutrientes. Suas folhas as ajudam a sobreviver em tempos de altas temperaturas. A planta é muito popular em jardins e casas, por sua variedade de espécies, formas e cores. É uma planta de fácil cultivo. Referências: TEIXEIRA, Leandro Bertoni Cavalcanti et al. Intoxicação experimental por kalanchoe blossfeldiana (crassulaceae) em cães. Ciência Animal Brasileira, v. 11, n. 4, p. 955-961, 2010. Exsicata Foto: Arquivo pessoal Família: Cicadáceas Gênero: Cycas Espécie: Cycas revoluta Nome comum: Sagu de Jardim Parte toxica: Folha e semente Substancia toxica: Cycasin e Macrozamin Características da planta: O Sagu de Jardim é uma palmeira ornamental muito popular, é cultivada geralmente em jardins e vasos. Suas sementes são mais tóxicas que suas folhas. Sinais Clínicos: Distúrbios gastrointestinais, hepáticos e neurológicos. Vômitos, diarreia, dor abdominal, pode ocorrer icterícia, coagulopatias, encefalopatia. Em alguns casos pode levar o animal a óbito. Tratamento: O tratamento é sintomático. Não há um tratamento especifico para a intoxicação. Achados de Necropsia: Hepatomegalia, fígado com aspecto de noz moscada. Hemorragia no trato digestivo. Referências: DEBASTIANI, Daniela; DE DEUS, Karla Negrão Jimenez. INTOXICAÇÃO AGUDA POR CYCAS REVOLUTA: RELATO DE CASO. Arquivos Brasileiros de Medicina Veterinária FAG, v. 1, n. 2, 2018. FERREIRA, Luis Eduardo Andrade et al. Intoxicação por palmeira-sagu (Cycas revoluta) em bovinos no Agreste de Pernambuco. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, v. 10, n. 2, p. 328-333, 2015. Exsicata Foto: Arquivo pessoal Família: Asparagaceae Nome científico: Dracaena Gênero: Dracaena Espécie: Dracaena fagrans Substancia tóxica: Saponina Parte tóxica: Folhas Nome comum: Dracena Características gerais da planta: A Dracena é uma planta de cultivo ornamental, que exige poucos cuidados e é muito utilizada em interiores. A Dracena é tóxica para animais, suas folhas contem saponinas que são tóxicas para quase todos animais, inclusive cães e gatos. Sinais clínicos: A ingestão pode causar vomito, diarreia, salivação intensa, aumento da frequência cardíaca, dificuldade para respirar. Se houver demora, e uma grande desidratação, pode levar o animal a óbito. Tratamento: O tratamento é sintomático. Referências: http://jardim.98905.com/plants-flowers-herbs/plant-basics/1009111552.html https://www.limaonagua.com.br/paisagismo/5-plantas-ornamentais-que-podem-deixar-seu-pet-doente/ Exsicata Foto: Arquivo pessoal http://jardim.98905.com/plants-flowers-herbs/plant-basics/1009111552.html Família: Araceae Gênero: Caladium bicolor Espécie: Caladium Nome comum: Tinhorão Parte tóxica: Todas as partes da plantaSubstancia tóxica: Ráfides de oxalato de cálcio Características da planta: O tinhorão ou caládio (Caladium) é uma planta nativa do Brasil e da América Tropical com folhas em formato de coração e maravilhoso potencial ornamental. Ela apresenta folhas grandes, rajadas ou pintalgadas, com duas ou mais cores e tonalidades de branco, verde, rosa ou vermelho. Sinais Clínicos: Após ingerir surgem irritação na mucosa, edema (inchaço) de lábios, língua e palato; com dor em queimação, salivação; dificuldade de engolir; cólicas abdominais; náuseas e vômito. Tratamento: O tratamento é sintomático e inclui uso de demulcentes (clara de ovo, óleo de oliva, bochechos com hidróxido de alumínio e ainda antiespasmódicos, analgésicos e anti histamínicos). Administrar corticoides. A pele e olho devem ser lavados com água e soro fisiológico sem esfregar. Referência: http://www.uel.br/hu/portal/pages/cit/plantas-toxicas/tinhorao.php Exsicata Foto: Arquivo pessoal http://www.uel.br/hu/portal/pages/cit/plantas-toxicas/tinhorao.php Familia: Euphorbiaceae Gênero: Euphorbia Espécie: Euphorbia milii Nome comum: Coroa de Cristo Parte tóxica: Seiva leitosa (látex) das folhas, espinhos e caule Substancia tóxica: (desconhecido) extraído do látex tem ação purgativa e principalmente irritante. Características da planta: Esse arbusto varia de tamanho entre 0,50 centímetros a 1,80 metro de altura. É bastante ramificado, com ramos angulosos e cheios de espinhos (com até 2,5 centímetros de comprimento). Deve ser cultivado a pleno sol e, de preferência, em solos férteis e com regas periódicas. Sinais Clínicos: ingestão: náuseas, vômitos e diarreia. Contato com a pele: dor, prurido (coceira), eritema, edema (inchaço) e bolhas. Contato com os olhos: inchaço de pálpebra, irite, ceratite, diminuição de acuidade visual, conjuntivite. Nos casos mais graves podem ocorrer lesões de córnea e cegueira temporária. Tratamento: Ingestão: administrar protetores de mucosa. Lesões de pele: cuidados higiênicos para evitar infecções secundárias. Contato com os olhos: lavar abundantemente com água corrente ou soro fisiológico. Referência: http://www.uel.br/hu/portal/pages/cit/plantas-toxicas/coroa-de-cristo.php Exsicata Foto: Arquivo pessoal http://www.uel.br/hu/portal/pages/cit/plantas-toxicas/coroa-de-cristo.php Familia: Apocynaceae Gênero: Adenium obesum Espécie: A. obesum Nome comum: Flor do Deserto Parte tóxica: Toda planta Substancia tóxica: Alcaloide ouabaína Características da planta: A rosa-do-deserto é uma planta herbácea, suculenta, de aspecto escultural e floração exuberante. Seu caule é engrossado na base, uma adaptação para guardar água e nutrientes em locais áridos. Alcança de 1 a 3 metros de altura se deixada crescer livremente. Apresenta folhas dispostas em espiral e agrupadas nas pontas dos ramos. Elas são inteiras, coriáceas, simples, de forma elíptica a espatulada, verdes e com nervura central de cor creme. Raríssimas variedades apresentam variegações, com folhas creme, salpicadas de verde Sinais Clínicos: A ingestão da planta pode provocar insuficiência respiratória quase imediata em doses elevadas. Tratamento: Não há tratamento. Referências: http://plantastoxicas-venenosas.blogspot.com/2018/07/rosa-do-deserto- adenium-obesum-planta.html#.YZ2HNdLMK1t Exsicata Foto: Arquivo pessoal Familia: Euphorbiaceae Gênero: Euphorbia pulcherrima Willd. Espécie: E. pulcherrima Nome comum: Bico de Papagaio Parte tóxica: todas as partes da planta Substancia tóxica: látex irritante. Características da planta: Esse arbusto sem lenhoso chega a medir até três metros de altura. Suas folhas são membranáceas, algumas vezes variegadas. As variedades vermelha e branca produzem flores no inverno; já a rósea, quase o ano inteiro. Sinais Clínicos: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarreia. Tratamento: Não há tratamento. Referências:https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/pl antas-toxicas-bico-de-papagaio/880 Exsicata Foto: Flor do Natal: tudo sobre a planta também conhecida como bico-de-papagaio - Casa Vogue | Paisagismo (globo.com) https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/plantas-toxicas-bico-de-papagaio/880 https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/plantas-toxicas-bico-de-papagaio/880 https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2019/11/flor-do-natal-tudo-sobre-planta-tambem-conhecida-como-bico-de-papagaio.html https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2019/11/flor-do-natal-tudo-sobre-planta-tambem-conhecida-como-bico-de-papagaio.html https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2019/11/flor-do-natal-tudo-sobre-planta-tambem-conhecida-como-bico-de-papagaio.html Familia: Araceae Gênero: Philodendron bipinnatifidum Espécie: P. bipinnatifidum Nome comum: Filodendro Parte tóxica: Todas as partes da planta Substancia tóxica: Ráfides de oxalato de cálcio Características da planta: caracterizam-se por serem arbustos ou pequenas árvores com raízes aéreas que os ajudam a subir em troncos altos. As folhas são geralmente grandes, inteiras, lobadas ou profundamente fendidas, verdes ou castanhas, dependendo da espécie e variedade. Sinais Clínicos: ingerido a planta, surgem intensas manifestações: irritação de mucosa; edema (inchaço) de lábios, língua e palato; com dor em queimação, salivação; dificuldade de engolir; cólicas abdominais; náuseas e vômito. Tratamento: O tratamento é sintomático e inclui uso de demulcentes (clara de ovo, óleo de oliva, bochechos com hidróxido de alumínio e ainda antiespasmódicos, analgésicos e anti histamínicos). Administrar corticoides. A pele e olho devem ser lavados com água e soro fisiológico sem esfregar. Deve-se realizar avaliação oftalmológica e, nos casos de ingestão, realizar endoscopia digestiva alta, se houver dor intensa Referência: http://www.uel.br/hu/portal/pages/cit/plantas-toxicas/filodentro.php Exsicata Foto: 5 plantas artificiais idênticas os naturais filodendro no Elo7 | DECORA FLORES ARTIFICIAIS (108C151) https://www.google.com.br/search?sa=X&bih=625&biw=1024&hl=pt-BR&q=Araceae&stick=H4sIAAAAAAAAAONgVuLQz9U3SKmqsFjEyu5YlJicmpgKAEe4SEIWAAAA&ved=2ahUKEwijjNmv6K_0AhVhSzABHUdfCogQmxMoAXoECHEQAw https://www.elo7.com.br/5-plantas-artificiais-identicas-as-naturais-filodendro/dp/108C151 https://www.elo7.com.br/5-plantas-artificiais-identicas-as-naturais-filodendro/dp/108C151 Família: Araceae Gênero: Spathiphyllum Espécie: Spathiphyllumwallisii Nome comum: Lírio da paz Parte tóxica: Folhas Substância tóxica: Oxalato de Cálcio Características gerais da planta:É uma herbácea perene, possui de 30 a 40 cm, de altura. O lírio da paz tem uma folhagem verde escura e brilhante, suas flores são brancas e tem o simbolismo da paz. Pode ser plantada em vasos com objetivo de decoração de interiores, e é muito utilizada. Sinais Clínicos: Irritação na boca, ocular, dificuldade de deglutir, dificuldade de respirar. Pode ter ocorrência de alteração da função dos rins e alterações neurológicas. Tratamento: Não há tratamento especifico. Exsicata Foto:https://www.vivadecora.com.br/revista/lir io-da-paz/ Família: Araceae Gênero: Anthurium Espécie: Anthuriumspp Nome comum: Antúrio Parte tóxica: Toda a planta Substancia tóxica: Cristais de Oxalato de cálcio Características gerais da planta: Planta perene, de 30cm a 1,0m de altura. O Antúrio é uma planta ornamental, com folhas grandes e verdes. Sua flor é bem pequena,são pequenos pontinhos que brotam nas espigas. Sinais Clínicos: Ao ingerir a planta, pode provocar irritação e edema nas mucosas da boca, faringe e laringe. Pode causar náuseas e vômitos, queimação, salivação intensa, asfixia e dificuldade de engolir, o contato com os olhos podem causar lesão na córnea. Tratamento: O tratamento primário é feito com a ingestão de leite e água e medicação sintomática. Referência: http://plantastoxicas-venenosas.blogspot.com/search/label/ANT%C3%9ARIO- Anthurium%20ssp#.YZ1-ltDMLcc Exsicata Foto: https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/no ticia/2021/09/como-cuidar-de-anturios-em-casa.html https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2021/09/como-cuidar-de-anturios-em-casa.html https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2021/09/como-cuidar-de-anturios-em-casa.html
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