Intoxicação por plantas ornamentais

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Importância em pequenos animais 
 
* Fatores pré disponentes: 
- Idade (animal jovem costuma ser bastante 
curioso) 
- Fastio (tédio), animais sem atividades 
para se entreter. 
- Mudanças no ambiente (incentiva a 
curiosidade do animal 
- Introdução da planta 
- Introdução de um bebê (animal sente-se 
negligenciado e desenvolve a pica (quando 
o animal começa a comer coisas estranhas, 
não apenas as plantas, mas tapete, chinelo, 
meia) 
 
* Plantas que causam problemas 
gastrointestinais 
- Rhododendron (Azaleia) 
- Amarylis (Amarilis) 
- Ricinus communis (Mamona) 
 
* Plantas que causam estomatite e glossite 
- Philodendrum (filodendro) 
- Mostera (Costela de adão) 
- Dieffenbachia picta (Comigo ninguém 
pode) 
 
 
 
 
* Plantas cardiotóxica 
- Nerium oleander (espirradeira) 
 
 
Rhododendron 
- Azaleia 
Princípio tóxico: Graianotoxina 
Essa toxina se encontra nos caules, folhas, 
flores e néctar. 
Apenas 2 folhas podem intoxicar o animal, 
após a ingestão. 
Após ingerido, afetam os canais de sódio 
nas membranas celulares, levando a 
disfunções neurológicas, gastrointestinais e 
cardiovasculares. 
 
Sinais clínicos: 
Começam a partir de 4 a 12 horas da 
ingestão, e podem permanecer por vários 
dias. 
Apresentam, vomito, diarreia ou 
constipação, anorexia, bradicardia, 
hipotensão, choque, parada 
cardiorrespiratória, depressão e convulsão. 
 
Diagnostico: 
Identificação da graianotoxina por 
cromatografia de urina, soro ou conteúdo 
gastrointestinal. 
 
Tratamento: 
* Indução da emese, desde que o vomito 
ainda não tenha ocorrido. 
Para a indução desse vomito, podemos 
utilizar o peroxido de hidrogênio a 3% 
sendo 1,5ml/kg/VO em cães ou gatos 
* Administração de carvão ativado, onde se 
liga a toxina impedindo que ela seja 
absorvida pelo corpo. 
* No caso de ocorrer uma bradicardia, 
utilizamos a atropina na dose de 00,2 a 
0,004 mg/kg/IV. 
* Hipoteensão utilizamos a fluido terapia, e 
caso a PA não suba podemos realizar uma 
aplicação de adrenalina. 
 
 
Amarylis 
- Amarilis 
Princípio tóxico: Licorina 
A toxina se encontra nas folhas e caules 
 
Sinais clínicos: 
- Salivação 
- Vomito 
- Diarreia 
 
Tratamento: 
Apenas de suporte 
Philodendrum e Mostera 
- Filodendro e Costela de adão 
Principio tóxico: substancia que estimula a 
liberação de histamina pelo mastócito. 
 
Sinais clínicos: 
Os sinais clínicos ocorrem minutos após o 
animal morder a planta. 
- Salivação intensa (dor e irritação) 
- Edema de mucosa e faringe 
- Animal procura a água para aliviar a dor 
 
Tratamento: 
- Anti-histamínico 
- Protetor de mucosa (sucrafilm) 
- Tratamento de suporte (fluidoterapia, 
analgésico, anti-inflamatório 
 
 
Nerium oleander 
- Espirradeira 
- Principio tóxico: oleandrina e neriína 
Essa toxina leva a perda de potássio na 
célula. 
A toxina se encontra em toda as partes da 
planta. 
 
Sinais clínicos: 
Os sinais aparecem 45 minutos após a 
ingestão 
- Hiper salivação 
- Vomito 
- Diarreia (sangue) 
- Bradicardia e arritmias 
- Midríase, tremores musculares ou até 
coma 
 
Tratamento: 
- Indução de emese 
- Carvão ativado 
- Cloreto de potássio 10mEq/h/IV 
- Procainamida (arritmia cardíaca): 100-500 
mg/animal/IV