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Enterolobium contortisiliquum ❖ Características da Planta ▪ Árvore (até 5m de altura); ▪ Ampla distribuição no Brasil; ▪ BA CE ES GO MG MS MT PE PI PR RJ RS SC SE SP; ▪ Habitat: terras férteis; ▪ Folha composta, bipinada, semelhante a da Mimos e Prosopis, porem seus folíolos são maiores, com 3-7 pares; ▪ Flor semelhante a da Mimosa, de coloração branca amarelada ▪ Fruto tem coloração verde quando jovem e quando madura coloração enegrecida, e formato de orelha, com tamanho de 6-10 cm, glabra (lisa); ▪ Árvore alta, casa lisa e copa bem desenvolvida; ▪ Floresce AGO SET OUT NOV DEZ JAN; ▪ Frutificação: Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro. ❖ Nome popular ▪ Timbaúba; ▪ Timbaúva; ▪ Tamboril; ▪ Orelha de negro; ▪ Orelha de macaco. ❖ Utilização ▪ Madeira; ▪ Reflorestamento de áreas degradadas; ▪ Alimentação de animais; ▪ Sombra; ▪ Construção urbana; ▪ Carvão; ▪ Celulose; ▪ Arborização; ▪ Medicina; ▪ Melífera; ▪ Paisagismo. ❖ Principio tóxico ▪ Saponina (esteroidal); ▪ O princípio dessa planta é a saponina do tipo esteroidal, quando atinge a corrente sanguínea induzem hemólise e causam inflamação e necrose da pele, agindo também no sistema nervoso central; ▪ Presente no fruto (semente); ▪ Alto teor protéico; ▪ As favas dessa árvore são tóxicas; ▪ Dose letal 12,5 g/Kg da fava madura; ▪ Doses não letais ingeridas diariamente: sem efeito acumulativo- indução de tolerância. ❖ Espécies animais sensíveis ▪ Ruminantes: • Bovinos; • Caprinos; • Ovinos. ❖ Condições em que ocorre a intoxicação ▪ Seca (amadurecimento das favas que caem no solo); ▪ Muita fome (baixa palatabilidade), porém há casos de surtos de intoxicação, mesmo quando há fornecimento de alimento. ❖ Sinais clínicos ▪ Aborto; ▪ Fotossensibilização; ▪ Distúrbios digestórios; ▪ Sinais: • Redução de apetite; • Anorexia; • Desidratação; • Prostração; • Decúbito esternal; • Icterícia nas mucosas; • Alterações na pele devido à fotossensibilização. ❖ Alterações macroscópicas/microscópicas ▪ Alguns animais podem apresentar alterações macro e micro ou apena um deles; ▪ Alterações hepáticas, renais e no digestório principalmente. ❖ Diagnóstico diferencial ▪ Sinais clínicos + histórico do animal; ▪ Presença da planta no ambiente em que o animal fica; ▪ Outras plantas tóxicas. ❖ Tratamento e profilaxia ▪ Tratar os sinais clínicos; ▪ Fotossensibilização hepatógena: manter os animais à sombra e tratamento sintomático; ▪ Não colocar animais com fome em pastos ou currais pequenos em que haja grande quantidade da fava no ambiente; ▪ Pequenas quantidades ingeridas durante períodos prolongados, não causam intoxicação. @futuraanestesistavet by @susybatoli
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