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AV2 PRATICA TRABALHISTA

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ALUNO: PEDRO FELIPE DO NASCIMENTO ARGOLO
MATRÍCULA: 201408475561
PROFESSOR: WAGNER 
 AV2 - PRÁTICA TRABALHISTA
Você foi procurado pelo Banco Moeda do Brasil S/A, em razão de ação trabalhista nº XX, distribuída para a 99ª VT de São Paulo/SP, ajuizada pela ex-funcionária Ana, que foi gerente geral de agência de pequeno porte por 4 anos, período total em que trabalhou para o banco. Ana era responsável por controlar o desempenho profissional e a jornada de trabalho dos funcionários da agência, além do desempenho comercial desta, podendo, inclusive, admitir e demitir empregados. Na ação, Ana afirma que recebia remuneração no valor R$ 12.000,00, já inclusa a gratificação da função e que trabalhava das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira, com intervalo de 20 minutos. Requereu horas extras e reflexos. Ana requereu a reintegração ao emprego, sob o argumento de que efetuou seu registro ao cargo de dirigente sindical, no curso do prazo do aviso prévio. Ana requereu a manutenção do plano de saúde, que assinou no ato da admissão, embora sem previsão do benefício em norma coletiva. Requereu, ainda, a aplicação da multa prevista no Art. 477 da CLT, pois foi notificada da dispensa em 11/02/2019, uma segunda-feira, e a empresa só pagou as verbas rescisórias e efetuou a homologação da dispensa em 21/02/2019, um dia após o prazo, segundo sua alegação. Redija a peça prático-profissional pertinente ao caso.
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO DA 99ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM - PA
Processo nº: XXXXXXXXXXXXXXX
BANCO MOEDA DO BRASIL S/A., já qualificado nos autos da presente ação trabalhista movida por ANA XXXXX, por meio de seu advogado abaixo subscrito, nos termos do documento de outorga de mandato anexo, vem, com base no artigo 847, Parágrafo único, da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), combinado com o artigo 335 do Código de Processo Civil (CPC) e artigo 769 da CLT, respeitosa e tempestivamente, perante Vossa Excelência, OFERECER:
CONTESTAÇÃO
na Reclamação Trabalhista que lhe move Ana, já qualificada na inicial, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
I. CONTRATO DE TRABALHO
A Reclamante trabalhou por quatro anos para a Reclamada na função de gerente geral de agência, cumprindo a jornada de segunda a sexta-feira das 08:00 às 20:00 horas, com intervalo de 20 (vinte) minutos para o almoço. Foi dispensada sem justa causa no dia 11/02/2019, percebendo o salário de R$ 12.000,00 (doze mil reais) já inclusa a gratificação da função.
II. MÉRITO
1. DO CARGO DE CONFIANÇA/INAPLICABILIDADE DE HORAS EXTRAS
A Reclamante exercia a função de gerente geral de agência bancária, sendo responsável por controlar o desempenho profissional e a jornada dos funcionários, bem como o desempenho comercial da agência.
Percebia gratificação de função. Enseja, na inicial, receber horas extras durante o período laborado.
Ocorre que são indevidas horas extraordinárias quando o empregado exerce cargo de gestão e recebe 40% ou mais como gratificação de função, enquadrando-se na situação prescrita no art. 62,II e parágrafo único, da CLT. Esta situação é ratificada pela Súmula 287 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ao lecionar que o gerente geral de agência bancária presume-se em cargo de gestão, aplicando-se-lhe o que prescreve o art. 62 da CLT, não cabendo, assim, o pagamento de horas extraordinárias.
Portanto, a Reclamante não faz jus ao pagamento das horas trabalhadas além da jornada normal de trabalho, por exercer cargo de confiança, tampouco são devidos os seus reflexos.
2. DA REINTEGRAÇÃO AO EMPREGO
A Reclamante apresentou candidatura ao cargo de dirigente sindical da sua categoria no curso do prazo do aviso prévio, o que lhe assegura a garantia de emprego segundo alegou. Assim, requereu a sua reintegração.
Ocorre que a Reclamante não se enquadra na situação prescrita no art. 543, 3º da CLT.
Conforme, alegado, pois o regisro de sua candidatura ocorreu no período de aviso prévio. Esta situação não lhe garante a estabilidade, mesmo que este aviso fosse indenizado, em face do entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciado na Súmula 369,inc.V.
Portanto, a Reclamante não faz jus à reintegração, vez que, quando da sua candidatura ao cargo de dirigente sindical, ja se encontrava cumprindo aviso prévio.
3. DA MANUTENÇÃO DO PLANO DE SAÚDE
A Reclamante requereu manutenção do plano de sáude, sendo que a Reclamante peder o direito a manutenção do plano de sáude pois se enquadra no artigo 30 da lei 9.656, que discute direitos de ex-empregados.
Portanto, a Reclamante não faz jus a manutenção do plano de saúde.
4. DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT
Requer a Reclamante a multa do art. 477 da CLT, tendo em vista que as verbas foram pagas dia 21/02/2019, sendo que a dispensa se deu em 11/02/2017. Na ocasião do pagamento, se deu a homologação, segundo a Reclamante, um dia após o prazo.
Verifica-se que o prazo de dez dias prescrito no art. 477,6º,b, da CLT, contado da notificação da demissão, exclui o dia da notificação e inclui o dia do vencimento, de acordo com o art. 132 do Código Civil. Desta forma, o prazo terminou exatamente no dia 21/02/2017.
Neste sentido, a empregada não faz jus à multa do art. 477 da CLT.
III. DO PEDIDO
De acordo com os fatos e fundamentos acima explicitados, requer a Vossa Execelência o acolhimento da presente contestação, a fim de que as pretensões apresentadas na Reclamatória Trabalhista sejam julgadas TOTALMENTE IMPROCEDENTES e a Reclamante seja condenada ao pagamento das custas processuais, Honorários Advocatícios de Sucumbência e demais cominações legais conferidas à presente causa.
IV. DAS PROVAS
Protesta provar o alegado mediante todos os meios de prova em dreito admitidos, em especial o depoimento pessoal da Reclamante, que fica desde já requerido, sob pena de confissão, bem como pela juntada de documentos , oitiva de testemnhas, perícias e o que mais for necessário para elucidação dos fatos.
Nestes termos, pede deferimento.
Belém-PA, data
Advogado
OAB/UF

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