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Lista de Exercícios AP1 – Parte I Prof: Paulo Casaca | Macroeconomia Dinâmica | IBMEC-BH Aluno: Levi Cristiano de Oliveira | RA: 201951294157 1. (Cespe-UnB/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2008) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: A ideia de que a propensão média ao consumo deveria se reduzir à medida que a renda das nações aumenta não se sustenta quando se levam em conta as expectativas dos agentes econômicos. Resposta: Verdadeira. A relação entre o comportamento da PMG a consumir se mantém constante, segundo Modigliani o fato não se altera a longo prazo tendo em vista a estabilidade em relação a Renda. 2. (CESPE-UnB/Consultor do Senado Federal – Política Econômica/2002) – A análise do consumo, da poupança e do investimento, variáveis macroeconômicas básicas, permite o entendimento da determinação da renda e do produto de equilíbrio. A respeito dessas variáveis, julgue os itens a seguir. a. Quando o consumo total é reduzido, em decorrência de uma crise de confiança do consumidor, a qual ocorre com a renda corrente inalterada, isso representa uma evidência de que o consumo total é influenciado não apenas pela renda corrente, mas também pela riqueza total. Resposta: Segundo a hipótese do ciclo de vida de Modigliani, a mesma supõe que os indivíduos planejem o comportamento do seu nível de consumo, bem como de sua poupança, ao longo do seu ciclo de vida. Isso se dá pois quando a população jovem passa a ter um crescimento menor, enquanto a expectativa de vida aumenta e, por consequência, a população idosa também aumenta. Nesse caso, a riqueza da economia irá cair, pois menos capital está sendo acumulado e mais despoupança está ocorrendo.Caso a produtividade da população e sua capacidade de gerar riqueza não evolua, alguma forma de a população produtiva poupar mais terá de ser feita. Portanto, podemos concluir que a afirmativa em questão é verdadeira. Pois ela sustenta a teoria de que o consumo depende diretamente da renda e da riqueza, isso se dá pois indivíduos têm uma restrição orçamentária intertemporal. Assim, em um contexto ao qual possui uma determinada crise de confiança entre os indivíduos, irá alterar diretamente o quanto o indivíduos em questão estão dispostos a consumir e consequentemente a poupar, tanto no presente pensando nas consequências negativas que podem ocorrer com sua riqueza no futuro, tanto no consumo futuro afetado pela poupança do tempo presente. b. De acordo com a hipótese do ciclo de vida, o consumo depende tanto da renda quanto da riqueza dos consumidores e implica, também, que a poupança varie, ao longo da vida, de maneira imprevisível. Resposta: Falsa. A poupança varia de maneira previsível, pois segundo a teoria do ciclo de vida uma projeção do consumo e renda são feitas de maneiras previsíveis, de certo modo que os ganhos se elevem e a PMP também se eleve a partir do momento que você estabilize o consumo a partir do tempo. 3. (VUNESP/Analista do Banco Central do Brasil – 1998) – Julgue os itens a seguir, acerca do consumo. a. Se a variância do consumo for baixa, mas o coeficiente relativo de aversão ao risco for alto, a poupança precaucional poderá ter um efeito grande sobre o crescimento esperado do consumo. Resposta: Falso, pois se a variância do consumo for baixa ela gera um efeito grande do consumo presente e não no consumo esperado. O impacto da poupança precaucional no crescimento esperado do consumo depende da variância do crescimento do consumo e do coeficiente de aversão ao risco relativa. Se ambos são substanciais, a poupança precaucional pode ter um grande efeito no crescimento do consumo. b. Restrições de liquidez podem fazer com que a renda corrente seja mais importante para o consumo do que é previsto pela hipótese da renda permanente. Resposta: Verdadeira. A hipótese da renda permanente discorre justamente na questão de restrição de crédito, no ponto em que supõe que os indivíduos gastam de acordo com suas rendas de longo-prazo. ao ponto que se o indivíduo contrai mais gastos do que a possibilidade de arcar com os mesmos, irá gerar uma restrição orçamentária em sua renda corrente. Portanto, se em um primeiro momento o indivíduo que possui uma restrição orçamentária, busca ser devedor ao invés de poupador, ele irá atingir uma curva de indiferença maior do que no primeiro momento, pois será obrigado a consumir a receita corrente atual e sendo inviabilizado de arcar tanto com crédito no primeiro quanto no segundo momento. 4. (ESAF/AFC-STN/2000) – Considere o consumo das famílias e os gastos do governo num modelo de escolha intertemporal de 2 períodos: presente e futuro. Suponha que as decisões de consumo das famílias possam ser expressas a partir da seguinte equação, também conhecida como restrição orçamentária intertemporal das famílias num modelo de 2 períodos: C1 + C2/(1 + r) = (Q1 - T1) + (Q2 - T2)/(1 + r) onde (para i = 1,2): Ci = consumo no período i; Qi = produção no período i; Ti = impostos no período i; R = taxa real de juros. Suponha ainda que o governo se depare com a seguinte restrição orçamentária intertemporal: G1 + G2/(1 + r) = T1 + T2/(1 + r) onde (para i = 1,2): Gi = gastos do governo no período Responda verdadeiro ou falso e justifique: a) um corte nos impostos no presente tem maiores efeitos no consumo futuro, caso este corte não seja acompanhado por alterações no padrão de gastos do governo. Resposta: Falso. A equivalência ricardiana afirma que nem os déficits do governo, nem a dívida pública afetam a atividade econômica e se for acompanhada no impacto dos gastos do governo os gastos serão maiores e irão induzir a diminuir o consumo presente. b) um corte nos impostos no presente com certeza altera o consumo presente, independente de alterações no padrão de gastos do governo no presente e futuro. Resposta: Falso. No caso, um corte nos impostos para alterar o consumo presente dos indivíduos deve ser acompanhado pela elevação dos padrões de gastos do governo, se caso o governo aumente os níveis de impostos futuros o consumo presente não irá se alterar. E no caso a segunda afirmação conclui que a alteração do consumo é inerente à alteração de uma política governamental. c) um corte nos impostos no presente atua no modelo de escolha intertemporal como no modelo keynesiano: o consumo é estimulado pelo aumento da renda disponível. Resposta: Verdadeiro. Portanto, para consumidores na mesma faixa de tributação, a taxa de juros após o imposto será a mesma tanto para quem empresta como para quem toma emprestado seja qual for o período. Se o imposto for sobre a poupança, ele reduzirá a quantidade de dinheiro que o consumidor quer poupar. Já um subsídio à tomada de empréstimo aumentará a quantidade de dinheiro que o consumidor deseja tomar emprestado, fato que em ambas as situações irá fomentar um consumo estimulado pela renda disponível . d) se o governo corta os impostos no presente sem que ocorram alterações no padrão de seus gastos, presente e futuro, tanto o consumo presente quanto futuro ficam inalterados. Resposta: Falsa. Segundo a teoria da restrição orçamentária intertemporal, quando ocorrem alterações no padrão das aplicações dos impostos, também ocorrerão alterações no consumo presente do indivíduo consumidor. Em geral uma taxa de impostos fomenta o consumo presente, parte dos indivíduos optam pelo consumo futuro devido a impostos mais baixos no período presente e) um corte nos impostos não causa alterações no consumo, já que, em um modelo de escolha intertemporal, o consumo é exógeno. Resposta: Falso, um corte dos impostos altera positivamente o consumo, pelo fato de não ser exógeno ele irá mudar se alterar qualquer relação explicada acima, renda, tributação, impostos e afins. 5. (ESAF/AFRF/2002) - Com relação aos determinantes do investimento é correto afirmar que: a) as decisões de investir dependem do parâmetro “q de Tobin”. Se q <1, haverá incentivo por parte das empresas em aumentar o estoque de capital. Resposta: Falso. Se o valor de mercado for maior que o custo de reposição(q > 1), então vale a pena investir, caso contrário (q < 1) a empresa não deveria fazer o investimento. Portanto, o investimento é uma função crescente da relação “q”. b) o incentivo a investir depende da comparação entre a taxa de depreciação e a taxa de retorno do investimento. Se a taxa de retorno do investimento excede a taxa de depreciação, então as empresas terão incentivos em aumentar o seu estoque de capital. Resposta: Falso. A tomada de decisão de investimento é feita a partir de métricas de valorização do capital físico e não só métricas de desvalorização/taxa de depreciação. c) o incentivo a investir depende apenas do custo do capital. Nesse sentido, as empresas terão incentivos em aumentar o seu estoque de capital enquanto o custo do capital for negativo. Resposta: Falso. Pois além do custo de capital é necessário a produtividade marginal, há a necessidade de entender tanto os custos quanto a receita. d) O incentivo a investir depende da comparação entre o valor de mercado do capital instalado e o custo de reposição do capital instalado. Nesse sentido, as empresas terão incentivos em aumentar o seu estoque de capital se o custo de reposição do capital instalado for maior do que o valor de mercado do capital instalado. Resposta: Falso. No caso é oposto, pois as empresas têm incentivo a investir entre o custo de reposição do capital instalado e o valor de mercado. No caso das empresas terão incentivo em diminuir o estoque de capital se o custo de capital for maior do que o valor de mercado do capital instalado. Há a necessidade de ser plausível que o investimento não gere despesas maiores do que o possível a se pagar. e) o incentivo a investir depende da comparação entre o custo do capital e o produto marginal do capital. Se o produto marginal do capital excede o custo do capital, então as empresas terão incentivos em aumentar o seu estoque de capital. Resposta: Verdadeiro, pois se o PMGc for maior do que o custo do capital há uma margem para investir, consequentemente o PMGc irá cair pois o estoque de capital foi elevado, e haverá uma nova situação de equilíbrio. 6. (CESPE-UnB/Consultor do Senado Federal – Política Econômica/2002) – A análise do consumo, da poupança e do investimento, variáveis macroeconômicas básicas, permite o entendimento da determinação da renda e do produto de equilíbrio. A respeito dessas variáveis, julgue o item a seguir. Quando a produtividade marginal do capital excede o custo do capital, as empresas tendem a reduzir o estoque de capital, contraindo, assim, o investimento líquido. Resposta: Falso. Quando a produtividade marginal do capital excede o custo do capital, as empresas tendem a aumentar o estoque de capital e o investimento líquido, contraindo lucro a partir do investimento. 7. (ANPEC 2003) - Avalie a proposição abaixo, relativa à equivalência ricardiana: A hipótese de que os consumidores são indiferentes ao bem-estar das gerações futuras enfraquece a teoria da equivalência ricardiana. Resposta: Verdadeira. Se os consumidores são indiferentes ao bem estar das gerações futuras eles não estão preocupados com o bem estar das gerações futuras, isso irá enfraquecer a equivalência Ricardiana, pois ela presume que aumento dos gastos do governo, ou um corte de impostos no presente, não afeta a demanda agregada da economia. E o fato de a geração presente não importar com o bem estar da geração futura necessariamente a situação da geração futura será impactada, tanto pelos níveis de impostos, quanto pelo aumento de gastos na geração futura. 8. (ANPEC 1999) - Assinale se a afirmativa abaixo é falsa ou verdadeira: A existência de herança invalida a concepção ricardiana da dívida pública Resposta: Falsa. A existência de herança corrobora a concepção Ricardiana. Se houver algum tipo de ligação econômica entre as famílias antigas e as novas, a Equivalência Ricardiana volta a ocorrer. Assim, na presença de algum tipo de transferência de riqueza entre gerações, como a herança, a Equivalência Ricardiana volta a ocorrer, mesmo com a entrada de novas famílias na economia. Esta é a linha adotada por Barro . Segunda consideração: mesmo não havendo tal ligação entre as famílias, a longevidade do horizonte de vida implicaria que parte do benefício da redução do imposto atual seria paga pela geração que se apropriou desse ganho. Assim, esta geração deveria usar pelo menos parte da redução de taxas para se precaver do aumento futuro dos impostos. 9. (ANPEC 1999) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso. Imperfeições no mercado de crédito invalidam a concepção ricardiana da dívida pública. Resposta: Verdadeira. Em vista que uma redução de impostos futuros não refletirá no consumo presente em virtude da restrição de crédito 10. (ANPEC 2001) – Julgue os itens a seguir. A abordagem Barro-Ricardo argumenta que uma redução de impostos no presente, financiada por emissão de títulos, não aumenta o consumo presente, mas sim o consumo futuro quando o governo resgatar os títulos e efetuar o pagamento dos juros. Resposta: Falsa. O consumo futuro também não será alterado. Isso se dá pois o aumento dos impostos para financiar os pagamentos das taxas mais elevadas é feito pelo governo, em tese, as condições sob as quais a dívida do governo não é entendida pelos agentes enquanto riqueza líquida. Assim, quando ocorre um aumento da dívida pública, a redução da poupança do governo é exatamente compensada pelo aumento da poupança das famílias. Porquanto a poupança doméstica tampouco o consumo futuro não é alterada, a dívida pública passa a não ter efeitos reais sobre as variáveis econômicas. Lista de Exercícios AP1 – Parte II Prof: Paulo Casaca | Macroeconomia Dinâmica | IBMEC-BH Aluno: Levi Cristiano de Oliveira | RA: 201951294157 1. (ESAF/AFRF – 2002) - Considere a seguinte equação, também conhecida como restrição orçamentária intertemporal de um consumidor num modelo de dois períodos: C1 + C2/(1+r) = (Y1 - T1) + (Y2 - T2)/(1+r) onde Ci = consumo no período i (i = 1, 2); Yi = renda no período i (i = 1, 2); r = taxa real de juros; Ti = impostos no período i (i = 1, 2) Com base nesse modelo, é correto afirmar que: a) as restrições de crédito pioram a situação do consumidor, independentemente de sua estrutura de preferências intertemporais. Resposta: Falsa. A restrição de crédito só irá interferir negativamente na situação do consumidor, caso ele seja tomador de crédito b) se vale a equivalência ricardiana, um aumento em T1 reduz o consumo no período 1. Resposta: Falsa. O comportamento de consumo pode sim ser alterado, isso pode se dar tanto positivamente quanto negativamente no modelo, dependerá se as variáveis relacionadas serão endógenas ou não. Entretanto, essas conclusões a teoria ricardiana não engloba em suas explicações. c) se o consumidor é poupador, um aumento na taxa real de juros eleva o consumo no segundo período. Resposta: Verdadeira. Para poupar a mesma quantidade e consequentemente ter o mesmo rendimento líquido é necessário guardar menos capital no primeiro momento, para enfim gerar um aumento relativo em C2 d) no equilíbrio, o consumidor irá escolher consumir nos dois períodos quando a taxa marginal de substituição intertemporal for igual a zero. Resposta: Falsa. Nesse caso, existe uma configuração da evolução de conta, para que a TMSi = o temos que UMGp/UMGf= 0, ou o consumidor poupará toda a sua renda em P1 (zerando o numerador), ou toda sua renda em P2, zerando o denominador. e) Se Ti = 0 (i = 1,2) a restrição orçamentária intertemporal apresentada se reduz à função consumo keynesiana. Resposta: Falsa. A restrição orçamentária não passa a depender apenas da renda e da propensão ao consumo, caso os tributos sejam zerados. A Restrição ainda é diretamente dependente da taxa real de juros. 2. (ESAF/AFC/STN-2002) - Considere um modelo de escolha intertemporal de dois períodos com restrição de crédito. Considere três "tipos" de consumidores com os seguintes perfis: • Consumidor tipo I - prefere poupar no primeiro período; • Consumidortipo II - prefere consumir exatamente o que a renda permite em cada período; • Consumidor tipo III - prefere ser devedor no primeiro período. Considerando que o consumidor é racional e possui curva de indiferença intertemporal com concavidade voltada para cima, é correto afirmar que: a) as restrições de crédito não têm influência sobre os três consumidores já que a curva de indiferença intertemporal é "bem-comportada". Resposta: Falsa. Restrições de crédito influenciam o consumidor III b) as restrições de crédito só afetam o bem-estar do consumidor III. Resposta: Verdadeira. O consumidor III, ao se deparar com a restrição de crédito, não poderá ser devedor em P1. c) as restrições de crédito afetam o bem-estar dos três tipos de consumidores. Resposta: Falsa. As restrições de crédito afetam apenas o bem-estar do consumidor, tipo III, os demais não recorrem ao mercado de crédito, portanto as restrições não vão afetá-los. d) as restrições de crédito reduzem o consumo no segundo período para os três tipos de consumidores. Resposta: Falsa. As restrições de crédito reduzem apenas o c1 para o indivíduo do tipo III. e) somente o consumidor II não é afetado pelas restrições de crédito. Resposta: Falsa. O consumidor do tipo I também não será afetado , isso se dá, uma vez que ele constrói dívidas em ambos os períodos 3. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/1998) - A hipótese da teoria da renda permanente, que faz parte de algumas formulações da função consumo, implica que: a) um ganho de renda inesperado no período presente será integralmente gasto no aumento do consumo deste período. Resposta: Falsa. Esse ganho não alteraria a perspectiva do consumidor em relação a renda que ele receberá em períodos futuros, portanto, não interfere na renda permanente, dado que nessa teoria o consumo é indexado à proporção entre a renda permanente e a atual, PMC = Dyd/Y b) alterações temporárias nos impostos não terão efeito significativo sobre o consumo dos períodos em que ocorrem, sejam estas alterações no sentido de aumento ou redução dos impostos Resposta: Verdadeira. A variação tributária interfere na renda transitória, a qual as famílias afetadas sabem que não podem indexar seu consumo relacionando a variação. c) o nível de consumo no período presente depende, antes de mais nada, do maior nível de renda disponível registrado no período anterior. Resposta: Falsa. Depende da renda permanente, aquela que é projetada para períodos seguintes e que poderão garantir um alto consumo presente e livre de preocupações futuras de alavancagem. d) o padrão de consumo ao longo do tempo é afetado pela existência de ilusão monetária por parte dos consumidores Resposta: Falsa. A teoria não se refere ou não combate a tese da elevação da renda monetária e) a variação do padrão de consumo ao longo do tempo provavelmente é maior que a variação observada na renda disponível dos consumidores ao longo do tempo Resposta: Falsa. A tese de que a renda permanente afirma que para haver variação em C deve haver variação na renda permanente proporcional à renda atual, a renda deve mudar para que o padrão de consumo mude depois. 4. (ANPEC 2006) - Um indivíduo deve decidir entre consumir no presente ou postergar o consumo e o fará com base na teoria da renda permanente. Considere que Y0 seja sua renda presente e Y1, sua renda futura; e que ele tenha acesso a crédito, à taxa de juros r. Avalie as proposições: (0) Um aumento na taxa de juros diminui as possibilidades de consumo presente, mas aumenta as possibilidades de consumo futuro. Resposta: Verdadeira. Com uma taxa de juros mais atraente e inteligente que se poupe mais em I, diminuindo mais possibilidades de consumo, para que sua renda em II seja maior, portanto haverá um aumento na renda permanente, e que gerará um aumento em C2. (1) Suponha que o governo tribute a renda deste indivíduo com um imposto tipo lump-sum. Um aumento do imposto presente, que não seja mantido no futuro, diminui o consumo presente, mas deixa o consumo futuro inalterado. Resposta: Falsa. Não tende a diminuir o consumo presente por se tratar de um cenário de renda permanente inalterada, é possível que o indivíduo até o mesmo recorresse ao mercado de crédito para manter C1 inalterado (2) Mantenha a hipótese de que o tributo seja do tipo lump-sum. Uma redução do imposto presente compensada por um aumento futuro devidamente corrigido pela taxa de juros , aumenta o consumo presente, mas reduz o consumo futuro. Resposta: Falsa. A tendência é que o indivíduo não aumente o consumo presente, pois sua renda presente também tenderá a diminuir. (3) Um aumento de renda futura eleva o consumo tanto no presente quanto no futuro. Resposta: Verdadeira. A proporção entre a renda permanente e a renda futura aumentará, a tendência é que C1 e C2 aumentem; 5. (ANPEC 2004) - A respeito dos determinantes do consumo e do investimento, julgue as afirmativas: (0) A conclusão básica da teoria “q”, de Tobin, é que as empresas, em suas decisões de investimento, levam em conta a relação entre o valor de mercado do capital instalado (dado pelo mercado de ações) e o custo de reposição do capital. Resposta: Verdadeira. valor de mercado/custo de reposição. Quando o q > 1 capital físico é valorizado, isso é maior que o custo de reposição, gerando incentivo para investir. (1) Segundo Keynes, embora o investimento dependa tanto da taxa de juros quanto das expectativas dos agentes econômicos, a volatilidade destas é a principal razão para a instabilidade dos investimentos. Resposta: Verdadeira… (sem just) 6. (ANPEC 2005) – Avalie a proposição: (0) Um choque tecnológico que aumenta a produtividade marginal do capital, ceteris paribus, provoca uma elevação do juro real. Resposta: Verdadeira. Um aumento em PMGk gera um aumento de I, nos salários e em C. Pelo fato da demanda gerar um aumento generalizado do consumo, leva um aumento de transações de moeda, isso acarreta em uma remuneração maior de títulos do tesouro (1) Quando o q de Tobin é maior que 1, a economia estará desinvestindo. Resposta: Falsa, quando q>1 o Capital físico é valorado e maior que seu custo de reposição, gerando incentivo a investir. 7. (ESAF/AFC-STN/2000) - A equivalência ricardiana constitui uma das concepções alternativas acerca da análise do déficit público e suas implicações sobre o desempenho econômico. Tal concepção significa que: a) Um corte nos impostos hoje financiado com dívida pública deixa o consumo inalterado, ou porque as famílias não esperam um aumento nos impostos futuros ou porque elas não se preocupam com as gerações futuras. Resposta: Falsa. Altera-se o consumo, pois há uma preocupação com o aumento futuro de tributos, e se há essa preocupação existe preocupação com gerações futuras b) Um corte nos impostos hoje financiado com dívida pública deixa o consumo inalterado, porque as famílias esperam um aumento nos impostos futuros e não se preocupam com as gerações futuras. Resposta: Falsa. Altera-se o consumo presente por haver preocupação com o aumento das taxas tributárias futuras, para se arcar com a dívida c) Um corte nos impostos hoje financiado com dívida pública deixa o consumo inalterado apenas se as famílias não se preocupam com as gerações futuras. Resposta: Falsa. O consumo será alterado pela preocupação do indivíduo com o aumento de tributos futuros e consequentemente a diminuição de sua própria renda. d) Um corte nos impostos hoje financiado com dívida pública deixa o consumo inalterado, porque as famílias esperam um aumento nos impostos futuros e se preocupam com as gerações futuras. Resposta: Verdadeira. Definição de teoria ricardiana e) Um corte nos impostos hoje financiado com dívida pública deixa o consumo inalterado somente se as famílias não esperarem um aumento nos impostos futuros. Resposta: Falsa. Podem se preocupar com gerações futuras.
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