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20210923_Lista_revisão_macro_Levi_Cristiano

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Lista de Exercícios AP1 – Parte I
Prof: Paulo Casaca | Macroeconomia Dinâmica | IBMEC-BH
Aluno: Levi Cristiano de Oliveira | RA: 201951294157
1. (Cespe-UnB/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2008) – Julgue o item a seguir,
como verdadeiro ou falso: A ideia de que a propensão média ao consumo deveria se
reduzir à medida que a renda das nações aumenta não se sustenta quando se levam em
conta as expectativas dos agentes econômicos.
Resposta: Verdadeira. A relação entre o comportamento da PMG a consumir se mantém
constante, segundo Modigliani o fato não se altera a longo prazo tendo em vista a
estabilidade em relação a Renda.
2. (CESPE-UnB/Consultor do Senado Federal – Política Econômica/2002) – A análise do
consumo, da poupança e do investimento, variáveis macroeconômicas básicas, permite o
entendimento da determinação da renda e do produto de equilíbrio. A respeito dessas
variáveis, julgue os itens a seguir.
a. Quando o consumo total é reduzido, em decorrência de uma crise de confiança
do consumidor, a qual ocorre com a renda corrente inalterada, isso representa uma
evidência de que o consumo total é influenciado não apenas pela renda corrente, mas
também pela riqueza total.
Resposta: Segundo a hipótese do ciclo de vida de Modigliani, a mesma supõe que os
indivíduos planejem o comportamento do seu nível de consumo, bem como de sua
poupança, ao longo do seu ciclo de vida. Isso se dá pois quando a população jovem passa
a ter um crescimento menor, enquanto a expectativa de vida aumenta e, por
consequência, a população idosa também aumenta. Nesse caso, a riqueza da economia
irá cair, pois menos capital está sendo acumulado e mais despoupança está
ocorrendo.Caso a produtividade da população e sua capacidade de gerar riqueza não
evolua, alguma forma de a população produtiva poupar mais terá de ser feita.
Portanto, podemos concluir que a afirmativa em questão é verdadeira. Pois ela sustenta
a teoria de que o consumo depende diretamente da renda e da riqueza, isso se dá pois
indivíduos têm uma restrição orçamentária intertemporal. Assim, em um contexto ao
qual possui uma determinada crise de confiança entre os indivíduos, irá alterar
diretamente o quanto o indivíduos em questão estão dispostos a consumir e
consequentemente a poupar, tanto no presente pensando nas consequências negativas
que podem ocorrer com sua riqueza no futuro, tanto no consumo futuro afetado pela
poupança do tempo presente.
b. De acordo com a hipótese do ciclo de vida, o consumo depende tanto da renda
quanto da riqueza dos consumidores e implica, também, que a poupança varie, ao longo
da vida, de maneira imprevisível.
Resposta: Falsa. A poupança varia de maneira previsível, pois segundo a teoria do ciclo
de vida uma projeção do consumo e renda são feitas de maneiras previsíveis, de certo
modo que os ganhos se elevem e a PMP também se eleve a partir do momento que você
estabilize o consumo a partir do tempo.
3. (VUNESP/Analista do Banco Central do Brasil – 1998) – Julgue os itens a
seguir, acerca do consumo.
a. Se a variância do consumo for baixa, mas o coeficiente relativo de aversão ao
risco for alto, a poupança precaucional poderá ter um efeito grande sobre o crescimento
esperado do consumo.
Resposta: Falso, pois se a variância do consumo for baixa ela gera um efeito grande do
consumo presente e não no consumo esperado. O impacto da poupança precaucional no
crescimento esperado do consumo depende da variância do crescimento do consumo e
do coeficiente de aversão ao risco relativa. Se ambos são substanciais, a poupança
precaucional pode ter um grande efeito no crescimento do consumo.
b. Restrições de liquidez podem fazer com que a renda corrente seja mais
importante para o consumo do que é previsto pela hipótese da renda permanente.
Resposta: Verdadeira. A hipótese da renda permanente discorre justamente na questão
de restrição de crédito, no ponto em que supõe que os indivíduos gastam de acordo com
suas rendas de longo-prazo. ao ponto que se o indivíduo contrai mais gastos do que a
possibilidade de arcar com os mesmos, irá gerar uma restrição orçamentária em sua
renda corrente. Portanto, se em um primeiro momento o indivíduo que possui uma
restrição orçamentária, busca ser devedor ao invés de poupador, ele irá atingir uma
curva de indiferença maior do que no primeiro momento, pois será obrigado a consumir
a receita corrente atual e sendo inviabilizado de arcar tanto com crédito no primeiro
quanto no segundo momento.
4. (ESAF/AFC-STN/2000) – Considere o consumo das famílias e os gastos do governo
num modelo de escolha intertemporal de 2 períodos: presente e futuro. Suponha que as
decisões de consumo das famílias possam ser expressas a partir da seguinte equação,
também conhecida como restrição orçamentária intertemporal das famílias num
modelo de 2 períodos:
C1 + C2/(1 + r) = (Q1 - T1) + (Q2 - T2)/(1 + r) onde (para i = 1,2):
Ci = consumo no período i;
Qi = produção no período i;
Ti = impostos no período i;
R = taxa real de juros.
Suponha ainda que o governo se depare com a seguinte restrição orçamentária
intertemporal:
G1 + G2/(1 + r) = T1 + T2/(1 + r) onde (para i = 1,2):
Gi = gastos do governo no período
Responda verdadeiro ou falso e justifique:
a) um corte nos impostos no presente tem maiores efeitos no consumo futuro, caso este
corte não seja acompanhado por alterações no padrão de gastos do governo.
Resposta: Falso. A equivalência ricardiana afirma que nem os déficits do governo, nem a
dívida pública afetam a atividade econômica e se for acompanhada no impacto dos
gastos do governo os gastos serão maiores e irão induzir a diminuir o consumo
presente.
b) um corte nos impostos no presente com certeza altera o consumo presente,
independente de alterações no padrão de gastos do governo no presente e futuro.
Resposta: Falso. No caso, um corte nos impostos para alterar o consumo presente dos
indivíduos deve ser acompanhado pela elevação dos padrões de gastos do governo, se
caso o governo aumente os níveis de impostos futuros o consumo presente não irá se
alterar. E no caso a segunda afirmação conclui que a alteração do consumo é inerente à
alteração de uma política governamental.
c) um corte nos impostos no presente atua no modelo de escolha intertemporal como no
modelo keynesiano: o consumo é estimulado pelo aumento da renda disponível.
Resposta: Verdadeiro. Portanto, para consumidores na mesma faixa de tributação, a
taxa de juros após o imposto será a mesma tanto para quem empresta como para quem
toma emprestado seja qual for o período. Se o imposto for sobre a poupança, ele
reduzirá a quantidade de dinheiro que o consumidor quer poupar. Já um subsídio à
tomada de empréstimo aumentará a quantidade de dinheiro que o consumidor deseja
tomar emprestado, fato que em ambas as situações irá fomentar um consumo
estimulado pela renda disponível .
d) se o governo corta os impostos no presente sem que ocorram alterações no padrão
de seus gastos, presente e futuro, tanto o consumo presente quanto futuro ficam
inalterados.
Resposta: Falsa. Segundo a teoria da restrição orçamentária intertemporal, quando
ocorrem alterações no padrão das aplicações dos impostos, também ocorrerão
alterações no consumo presente do indivíduo consumidor. Em geral uma taxa de
impostos fomenta o consumo presente, parte dos indivíduos optam pelo consumo
futuro devido a impostos mais baixos no período presente
e) um corte nos impostos não causa alterações no consumo, já que, em um modelo de
escolha intertemporal, o consumo é exógeno.
Resposta: Falso, um corte dos impostos altera positivamente o consumo, pelo fato de
não ser exógeno ele irá mudar se alterar qualquer relação explicada acima, renda,
tributação, impostos e afins.
5. (ESAF/AFRF/2002) - Com relação aos determinantes do investimento é correto
afirmar que:
a) as decisões de investir dependem do parâmetro “q de Tobin”. Se q <1, haverá
incentivo por parte das empresas em aumentar o estoque de capital.
Resposta: Falso. Se o valor de mercado for maior que o custo de reposição(q > 1), então
vale a pena investir, caso contrário (q < 1) a empresa não deveria fazer o investimento.
Portanto, o investimento é uma função crescente da relação “q”.
b) o incentivo a investir depende da comparação entre a taxa de depreciação e a taxa de
retorno do investimento. Se a taxa de retorno do investimento excede a taxa de
depreciação, então as empresas terão incentivos em aumentar o seu estoque de capital.
Resposta: Falso. A tomada de decisão de investimento é feita a partir de métricas de
valorização do capital físico e não só métricas de desvalorização/taxa de depreciação.
c) o incentivo a investir depende apenas do custo do capital. Nesse sentido, as empresas
terão incentivos em aumentar o seu estoque de capital enquanto o custo do capital for
negativo.
Resposta: Falso. Pois além do custo de capital é necessário a produtividade marginal, há
a necessidade de entender tanto os custos quanto a receita.
d) O incentivo a investir depende da comparação entre o valor de mercado do capital
instalado e o custo de reposição do capital instalado. Nesse sentido, as empresas terão
incentivos em aumentar o seu estoque de capital se o custo de reposição do capital
instalado for maior do que o valor de mercado do capital instalado.
Resposta: Falso. No caso é oposto, pois as empresas têm incentivo a investir entre o
custo de reposição do capital instalado e o valor de mercado. No caso das empresas
terão incentivo em diminuir o estoque de capital se o custo de capital for maior do que o
valor de mercado do capital instalado. Há a necessidade de ser plausível que o
investimento não gere despesas maiores do que o possível a se pagar.
e) o incentivo a investir depende da comparação entre o custo do capital e o produto
marginal do capital. Se o produto marginal do capital excede o custo do capital, então as
empresas terão incentivos em aumentar o seu estoque de capital.
Resposta: Verdadeiro, pois se o PMGc for maior do que o custo do capital há uma
margem para investir, consequentemente o PMGc irá cair pois o estoque de capital foi
elevado, e haverá uma nova situação de equilíbrio.
6. (CESPE-UnB/Consultor do Senado Federal – Política Econômica/2002) – A análise do
consumo, da poupança e do investimento, variáveis macroeconômicas básicas, permite o
entendimento da determinação da renda e do produto de equilíbrio. A respeito dessas
variáveis, julgue o item a seguir. Quando a produtividade marginal do capital excede o
custo do capital, as empresas tendem a reduzir o estoque de capital, contraindo, assim, o
investimento líquido.
Resposta: Falso. Quando a produtividade marginal do capital excede o custo do capital,
as empresas tendem a aumentar o estoque de capital e o investimento líquido,
contraindo lucro a partir do investimento.
7. (ANPEC 2003) - Avalie a proposição abaixo, relativa à equivalência ricardiana:
A hipótese de que os consumidores são indiferentes ao bem-estar das gerações futuras
enfraquece a teoria da equivalência ricardiana.
Resposta: Verdadeira. Se os consumidores são indiferentes ao bem estar das gerações
futuras eles não estão preocupados com o bem estar das gerações futuras, isso irá
enfraquecer a equivalência Ricardiana, pois ela presume que aumento dos gastos do
governo, ou um corte de impostos no presente, não afeta a demanda agregada da
economia. E o fato de a geração presente não importar com o bem estar da geração
futura necessariamente a situação da geração futura será impactada, tanto pelos níveis
de impostos, quanto pelo aumento de gastos na geração futura.
8. (ANPEC 1999) - Assinale se a afirmativa abaixo é falsa ou verdadeira:
A existência de herança invalida a concepção ricardiana da dívida pública
Resposta: Falsa. A existência de herança corrobora a concepção Ricardiana. Se houver
algum tipo de ligação econômica entre as famílias antigas e as novas, a Equivalência
Ricardiana volta a ocorrer. Assim, na presença de algum tipo de transferência de riqueza
entre gerações, como a herança, a Equivalência Ricardiana volta a ocorrer, mesmo com a
entrada de novas famílias na economia. Esta é a linha adotada por Barro . Segunda
consideração: mesmo não havendo tal ligação entre as famílias, a longevidade do
horizonte de vida implicaria que parte do benefício da redução do imposto atual seria
paga pela geração que se apropriou desse ganho. Assim, esta geração deveria usar pelo
menos parte da redução de taxas para se precaver do aumento futuro dos impostos.
9. (ANPEC 1999) – Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso.
Imperfeições no mercado de crédito invalidam a concepção ricardiana da dívida pública.
Resposta: Verdadeira. Em vista que uma redução de impostos futuros não refletirá no
consumo presente em virtude da restrição de crédito
10. (ANPEC 2001) – Julgue os itens a seguir. A abordagem Barro-Ricardo argumenta que
uma redução de impostos no presente, financiada por emissão de títulos, não aumenta o
consumo presente, mas sim o consumo futuro quando o governo resgatar os títulos e
efetuar o pagamento dos juros.
Resposta: Falsa. O consumo futuro também não será alterado. Isso se dá pois o
aumento dos impostos para financiar os pagamentos das taxas mais elevadas é feito pelo
governo, em tese, as condições sob as quais a dívida do governo não é entendida pelos
agentes enquanto riqueza líquida. Assim, quando ocorre um aumento da dívida pública,
a redução da poupança do governo é exatamente compensada pelo aumento da
poupança das famílias. Porquanto a poupança doméstica tampouco o consumo futuro
não é alterada, a dívida pública passa a não ter efeitos reais sobre as variáveis
econômicas.
Lista de Exercícios AP1 – Parte II
Prof: Paulo Casaca | Macroeconomia Dinâmica | IBMEC-BH
Aluno: Levi Cristiano de Oliveira | RA: 201951294157
1. (ESAF/AFRF – 2002) - Considere a seguinte equação, também conhecida como
restrição orçamentária intertemporal de um consumidor num modelo de dois períodos:
C1 + C2/(1+r) = (Y1 - T1) + (Y2 - T2)/(1+r) onde
Ci = consumo no período
i (i = 1, 2); Yi = renda no período
i (i = 1, 2); r = taxa real de juros;
Ti = impostos no período i (i = 1, 2)
Com base nesse modelo, é correto afirmar que:
a) as restrições de crédito pioram a situação do consumidor, independentemente de sua
estrutura de preferências intertemporais.
Resposta: Falsa. A restrição de crédito só irá interferir negativamente na situação do
consumidor, caso ele seja tomador de crédito
b) se vale a equivalência ricardiana, um aumento em T1 reduz o consumo no período 1.
Resposta: Falsa. O comportamento de consumo pode sim ser alterado, isso pode se dar
tanto positivamente quanto negativamente no modelo, dependerá se as variáveis
relacionadas serão endógenas ou não. Entretanto, essas conclusões a teoria ricardiana
não engloba em suas explicações.
c) se o consumidor é poupador, um aumento na taxa real de juros eleva o consumo no
segundo período.
Resposta: Verdadeira. Para poupar a mesma quantidade e consequentemente ter o
mesmo rendimento líquido é necessário guardar menos capital no primeiro momento,
para enfim gerar um aumento relativo em C2
d) no equilíbrio, o consumidor irá escolher consumir nos dois períodos quando a taxa
marginal de substituição intertemporal for igual a zero.
Resposta: Falsa. Nesse caso, existe uma configuração da evolução de conta, para que a
TMSi = o temos que UMGp/UMGf= 0, ou o consumidor poupará toda a sua renda em P1
(zerando o numerador), ou toda sua renda em P2, zerando o denominador.
e) Se Ti = 0 (i = 1,2) a restrição orçamentária intertemporal apresentada se reduz à
função consumo keynesiana.
Resposta: Falsa. A restrição orçamentária não passa a depender apenas da renda e da
propensão ao consumo, caso os tributos sejam zerados. A Restrição ainda é diretamente
dependente da taxa real de juros.
2. (ESAF/AFC/STN-2002) - Considere um modelo de escolha intertemporal de dois
períodos com restrição de crédito. Considere três "tipos" de consumidores com os
seguintes perfis:
• Consumidor tipo I - prefere poupar no primeiro período;
• Consumidortipo II - prefere consumir exatamente o que a renda permite em cada
período;
• Consumidor tipo III - prefere ser devedor no primeiro período.
Considerando que o consumidor é racional e possui curva de indiferença intertemporal
com concavidade voltada para cima, é correto afirmar que:
a) as restrições de crédito não têm influência sobre os três consumidores já que a curva
de indiferença intertemporal é "bem-comportada".
Resposta: Falsa. Restrições de crédito influenciam o consumidor III
b) as restrições de crédito só afetam o bem-estar do consumidor III.
Resposta: Verdadeira. O consumidor III, ao se deparar com a restrição de crédito, não
poderá ser devedor em P1.
c) as restrições de crédito afetam o bem-estar dos três tipos de consumidores.
Resposta: Falsa. As restrições de crédito afetam apenas o bem-estar do consumidor,
tipo III, os demais não recorrem ao mercado de crédito, portanto as restrições não vão
afetá-los.
d) as restrições de crédito reduzem o consumo no segundo período para os três tipos de
consumidores.
Resposta: Falsa. As restrições de crédito reduzem apenas o c1 para o indivíduo do tipo
III.
e) somente o consumidor II não é afetado pelas restrições de crédito.
Resposta: Falsa. O consumidor do tipo I também não será afetado , isso se dá, uma vez
que ele constrói dívidas em ambos os períodos
3. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/1998) - A hipótese da teoria da renda
permanente, que faz parte de algumas formulações da função consumo, implica que:
a) um ganho de renda inesperado no período presente será integralmente gasto no
aumento do consumo deste período.
Resposta: Falsa. Esse ganho não alteraria a perspectiva do consumidor em relação a
renda que ele receberá em períodos futuros, portanto, não interfere na renda
permanente, dado que nessa teoria o consumo é indexado à proporção entre a renda
permanente e a atual, PMC = Dyd/Y
b) alterações temporárias nos impostos não terão efeito significativo sobre o consumo
dos períodos em que ocorrem, sejam estas alterações no sentido de aumento ou redução
dos impostos
Resposta: Verdadeira. A variação tributária interfere na renda transitória, a qual as
famílias afetadas sabem que não podem indexar seu consumo relacionando a variação.
c) o nível de consumo no período presente depende, antes de mais nada, do maior nível
de renda disponível registrado no período anterior.
Resposta: Falsa. Depende da renda permanente, aquela que é projetada para períodos
seguintes e que poderão garantir um alto consumo presente e livre de preocupações
futuras de alavancagem.
d) o padrão de consumo ao longo do tempo é afetado pela existência de ilusão
monetária por parte dos consumidores
Resposta: Falsa. A teoria não se refere ou não combate a tese da elevação da renda
monetária
e) a variação do padrão de consumo ao longo do tempo provavelmente é maior que a
variação observada na renda disponível dos consumidores ao longo do tempo
Resposta: Falsa. A tese de que a renda permanente afirma que para haver variação em C
deve haver variação na renda permanente proporcional à renda atual, a renda deve
mudar para que o padrão de consumo mude depois.
4. (ANPEC 2006) - Um indivíduo deve decidir entre consumir no presente ou postergar
o consumo e o fará com base na teoria da renda permanente. Considere que Y0 seja sua
renda presente e Y1, sua renda futura; e que ele tenha acesso a crédito, à taxa de juros r.
Avalie as proposições:
(0) Um aumento na taxa de juros diminui as possibilidades de consumo presente, mas
aumenta as possibilidades de consumo futuro.
Resposta: Verdadeira. Com uma taxa de juros mais atraente e inteligente que se poupe
mais em I, diminuindo mais possibilidades de consumo, para que sua renda em II seja
maior, portanto haverá um aumento na renda permanente, e que gerará um aumento em
C2.
(1) Suponha que o governo tribute a renda deste indivíduo com um imposto tipo
lump-sum. Um aumento do imposto presente, que não seja mantido no futuro, diminui o
consumo presente, mas deixa o consumo futuro inalterado.
Resposta: Falsa. Não tende a diminuir o consumo presente por se tratar de um cenário
de renda permanente inalterada, é possível que o indivíduo até o mesmo recorresse ao
mercado de crédito para manter C1 inalterado
(2) Mantenha a hipótese de que o tributo seja do tipo lump-sum. Uma redução do
imposto presente compensada por um aumento futuro devidamente corrigido pela taxa
de juros , aumenta o consumo presente, mas reduz o consumo futuro.
Resposta: Falsa. A tendência é que o indivíduo não aumente o consumo presente, pois
sua renda presente também tenderá a diminuir.
(3) Um aumento de renda futura eleva o consumo tanto no presente quanto no futuro.
Resposta: Verdadeira. A proporção entre a renda permanente e a renda futura
aumentará, a tendência é que C1 e C2 aumentem;
5. (ANPEC 2004) - A respeito dos determinantes do consumo e do investimento, julgue
as afirmativas:
(0) A conclusão básica da teoria “q”, de Tobin, é que as empresas, em suas decisões de
investimento, levam em conta a relação entre o valor de mercado do capital instalado
(dado pelo mercado de ações) e o custo de reposição do capital.
Resposta: Verdadeira. valor de mercado/custo de reposição. Quando o q > 1 capital
físico é valorizado, isso é maior que o custo de reposição, gerando incentivo para
investir.
(1) Segundo Keynes, embora o investimento dependa tanto da taxa de juros quanto das
expectativas dos agentes econômicos, a volatilidade destas é a principal razão para a
instabilidade dos investimentos.
Resposta: Verdadeira… (sem just)
6. (ANPEC 2005) – Avalie a proposição:
(0) Um choque tecnológico que aumenta a produtividade marginal do capital, ceteris
paribus, provoca uma elevação do juro real.
Resposta: Verdadeira. Um aumento em PMGk gera um aumento de I, nos salários e em
C. Pelo fato da demanda gerar um aumento generalizado do consumo, leva um aumento
de transações de moeda, isso acarreta em uma remuneração maior de títulos do tesouro
(1) Quando o q de Tobin é maior que 1, a economia estará desinvestindo.
Resposta: Falsa, quando q>1 o Capital físico é valorado e maior que seu custo de
reposição, gerando incentivo a investir.
7. (ESAF/AFC-STN/2000) - A equivalência ricardiana constitui uma das concepções
alternativas acerca da análise do déficit público e suas implicações sobre o desempenho
econômico. Tal concepção significa que:
a) Um corte nos impostos hoje financiado com dívida pública deixa o consumo
inalterado, ou porque as famílias não esperam um aumento nos impostos futuros ou
porque elas não se preocupam com as gerações futuras.
Resposta: Falsa. Altera-se o consumo, pois há uma preocupação com o aumento futuro
de tributos, e se há essa preocupação existe preocupação com gerações futuras
b) Um corte nos impostos hoje financiado com dívida pública deixa o consumo
inalterado, porque as famílias esperam um aumento nos impostos futuros e não se
preocupam com as gerações futuras.
Resposta: Falsa. Altera-se o consumo presente por haver preocupação com o aumento
das taxas tributárias futuras, para se arcar com a dívida
c) Um corte nos impostos hoje financiado com dívida pública deixa o consumo
inalterado apenas se as famílias não se preocupam com as gerações futuras.
Resposta: Falsa. O consumo será alterado pela preocupação do indivíduo com o
aumento de tributos futuros e consequentemente a diminuição de sua própria renda.
d) Um corte nos impostos hoje financiado com dívida pública deixa o consumo
inalterado, porque as famílias esperam um aumento nos impostos futuros e se
preocupam com as gerações futuras.
Resposta: Verdadeira. Definição de teoria ricardiana
e) Um corte nos impostos hoje financiado com dívida pública deixa o consumo
inalterado somente se as famílias não esperarem um aumento nos impostos futuros.
Resposta: Falsa. Podem se preocupar com gerações futuras.

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