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Acidente Vascular Encefalico Isquemico

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Acidente Vascular
Encefálico Isquêmico
(Sindrome de Wallenberg)
Autora: Kimberlly Cardoso Coutinho Uberlândia, 2021
• Deambulava
• Enchimento capilar
• Hipoestesia térmica e 
dolorosa em dimídio
• Nistagmo espontâneo
• Lateropulsão
• Hipoacusia
• Disdiadococinesia
• Prova índex-nariz 
e calcanhar-joelho
• Dismetria
• Disartria
• Disfonia
Termos Importantes
disdiadococinesia
• Incapacidade de realizar movimentos rápidos e alternados
Por exemplo, ao pedirmos o paciente para realizar pronação e supinação das 
mãos, alternando a direita com a esquerda (enquanto a direita está em 
pronação a esquerda está em supinação), temos que esse paciente irá 
realizar o movimento normal com o membro contralateral à lesão e, com o 
membro ipsilateral a lesao o movimento será lento, desordenado. O mesmo 
ocorre caso o paciente faça movimentos rapidos de pinça com o dedo médio 
e polegar, por exemplo.
Trata-se de um sinal de alteração do neocerebelo
dismetria
Nesse caso os movimentos não são realizados de forma correta pelo 
paciente, há um prejuízo da coordenação motora fina. Podemos avaliar 
isso a partir da prova index-nariz e calcanhar-joelho. (neocerebelo)
Index-nariz – pedimos ao paciente para tentar colocar o dedo na ponta 
do nariz, começando o movimento com o braço esticado. Caso haja 
lesao cerebelar o paciente não conseguira ou terá dificuldade para 
"acertar" a ponta do nariz.
Disfonia – toda e qualquer dificuldade na vocalização das palavras, ou seja, o 
paciente consegue organizar as palavras de forma correta, apenas possui 
impedimentos para vocaliza-las, como uma rouquidão.
Disartria - Perda da capacidade articular de forma correta as palavras, ou seja, 
apesar de conseguir (ou não) vocalizar as palavras, o paciente não é capaz de 
organiza-las de uma forma que possa ser compreendida por outras pessoas.
Deambular – andar, caminhar, marchar.
Hipoestesia - diminuição da sensibilidade, podendo ela ser dolorosa, térmica ou 
tátil.
Dímidio - metade, hemicorpo.
Lateropulsão - Tendência involuntária para se dirigir para um lado, ao marchar.
Hipoacusia - redução da audição, perda parcial da acuidade auditiva.
Irrigação arterial do encéfalo
Sistema carotídeo interno/anterior
Sistema vértebro-basilar/posterior
Esse sistema é composto por duas 
artérias vertebrais, sendo elas derivadas 
das artérias subclavicas direita e esquerda 
(que são ramos da aorta)
Esse sistema é formado por duas artérias carótidas 
internas, sendo :
• A artéria carótida comum esquerda um ramo do 
arco aórtico
• A artéria carótida comum direita ramo do tronco 
braquicefálico
➢ Cada artéria carótida comum se divide em carótida 
externa e interna.
Sistema carotídeo inferior
Principais ramos da artéria carotídea inferior:
• Artéria oftálmica
• Artéria comunicante posterior
• Artéria corióidea anterior
• Artéria cerebral media
• Artéria cerebral anterior
Sistema vertebro-basilar
Ao nível do sulco bulbo pontino temos a união das duas artérias vertebrais, 
formando a artéria basilar. Sendo assim, temos:
Ramos da artéria vertebral:
• Artéria espinhal anterior
• Artérias espinhais posteriores 
(duas)
• Artéria cerebral inferior posterior 
(PICA)
Ramos da artéria basilar:
• Artéria cerebelar inferior anterior 
(AICA)
• Ramos pontinos
• Artéria do labirinto
• Artéria cerebelar superior
O acidente vascular encefálico é definido como um déficit neurológico 
súbito causados por uma lesão vascular no qual observamos sintomas 
decorrentes de lesões secundárias ao mecanismo vascular de duração 
maior do que 24 horas ou que levam ao óbito.
Seja ele esquemico ou hemorragico observamos uma falta de suprimento 
sanguineo nas regioes supridas pelo vaso afetado e, assim, sem o devido 
suprimento de oxigenio e de glicose essas regioes diminuem ou cessao sua 
atividade, sendo que a falta de suprimento sanguíneo causa morte celular 
nessas regiões.
Acidente Vascular Encefálico
Dano neurológico causado pela obstrução vascular 
localizada, comprometendo a irrigação sanguínea 
em determinada região encefálica, sendo essa 
obstrução causada por:
• Coágulos
• Ateroscleroses
• Infarto lacunar
• Estenose vascular
Representa cerca de 85% dos casos
Dano neurológico causado pelo rompimento de 
vasos sanguíneos com extravasamento 
sanguíneo para o parênquima cerebral, e 
consequente falta de suprimento sanguineo
para determinadas areas, sendo dos tipos:
• Hemorragia intracerebral
• Hemorragia subaracnóidea
Representa cerca de 15% dos casos
Acidente Vascular Encefálico
Isquêmico Hemorrágico
FISIOPATOLOGIA DA 
ISQUEMIA
• A isquemia gera redução do fluxo sanguíneo
• A redução do fluxo sanguíneo diminui o aporte de oxigênio e 
de glicose nessa região
• Na falta de glicose os estoques energéticos começam a 
serem consumidos
• Na falta de oxigênio ocorre o aumento da glicólise anaeróbia, 
gerando uma maior produção de ácido lático e consequente 
redução do pH celular (enzimas pH ideal)
• Com a glicólise anaeróbia a produção de ATP é menor, 
gerando uma disfunção da bomba de Na/K (dependente de 
atp) e, assim, despolarização da célula.
• A despolarização da membrana ativa os canais cálcio 
dependentes e a liberação de glutamato, ambos favorecem o 
aumento do cálcio intracelular.
• Esse aumento de cálcio intracelular leva a ativação da síntese 
de oxido nítrico (NO) que, consequentemente gera uma 
elevação de oxido nítrico nas células. Sendo o oxido nítrico 
um radical livre.
• Os radicais livres ocasionam uma peroxidação 
lipídica que gera a ruptura de cadeias de ácidos graxos poli-
insaturados da membrana plasmática (feito pelo radical 
hidroxila) - danos a canais iônicos, neuroreceptores, danos 
de uma forma geral à membrana plasmática.
• Na reperfusão (reestabelecimento do fluxo sanguíneo), as 
células recebem uma maior quantidade de oxigênio do que a 
sua capacidade de utilização, levando a um aumento da 
produção de espécies reativas de oxigênio (estresse 
oxidativo) A lesão de reperfusão é um termo usado para descrever as 
alterações, funcionais e estruturais, que se tornam aparentes durante o 
restabelecimento do fluxo após um período de isquemia.
• Após uma série de reações temos a produção de peroxido de 
hidrogênio que, normalmente é neutralizado pela 
células (fragilizadas no momento), mas levará a produção de 
radical hidroxila, causando peroxidação lipídica
• Os eventos de isquemia-reperfusão desencadeiam uma 
resposta inflamatória que pode levar a lesões celulares.
Imagem: Luiz Villanova e Affonso Maitê Freire Cardoso Mariana M. Sakugawa Vanessa Ap. de Lima Ambulatório Neurovascular- Famema 2013 Prof Dr. Milton Marchioli. AVC. Disponível em: https://www.slideserve.com/neron/lucas-
nakasone-m-silva-luiz-villanova-e-affonso-mait-freire-cardoso-mariana-m-sakugawa.
Sindromes clinicas do AVE
• Circulação carotidea (anterior)
• Isquemia retiniana(artéria oftálmica
• Sindromes da cerebral media
• Sindromes da cerebral anterior
• Circulaçao vertebrobasilar(posterior)
• Sindromes da cerebral posterior
• Sindromes da basilar – AVE pontino ou cerebelar
• Sindromes da vertebral
• Síndrome de Wallenberg/ sindrome bulbar lateral
Ocorre devido a uma obstrução ou embolia na artéria cerebelar inferior 
posterior (PICA) ou da artéria vertebral, uma vez que a PICA é um ramo 
da arteria vertebral.
Imagem: BAEHR, Mathias; FROTSCHER, Michael. Duus Diagnóstico Topográfico em Neurologia: Anatomia, Fisiologia, Sinais e sintomas. 5. ed. São Paulo: DiLivros, 2015. ISBN 13:978-3-13-612805-3.
Imagem: BAEHR, Mathias; FROTSCHER, Michael. Duus 
Diagnóstico Topográfico em Neurologia: Anatomia, Fisiologia, 
Sinais e sintomas. 5. ed. São Paulo: DiLivros, 2015. ISBN 13:978-3-
13-612805-3.
DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico é feito através de:
• Avaliação física e neurológica;
• Eletroencefalograma;
• Exames laboratoriais – Hemograma, Glicose e outros;
• Tomografia computadorizada de crânio;
• Angiografia por TC de crânio.
Imagem: FOLHA DO LITORAL. 2017. Disponivel em: https://folhadolitoral.com.br/ciencia-e-saude/samu-registra-chamados-e-auxilia-em-casos-de-avc-ou-infartoProtocolo SAMU
Os exames neurológicos dão ao médico um indicativo da lesão e de sua 
localização, mas para que isso seja, de fato, confirmado, é necessária a 
realização de exames de imagem, como tomografia computadorizada 
de crânio ou ressonância magnética do cérebro.
Edema Vasogênico
• Um aumento da permeabilidade capilar causa um 
extravasamento de líquido para o espaço intercelular, fazendo 
com que haja um acumulo desse liquido ali.
• Esse tipo de edema parece poupar o córtex cerebral, 
acometendo principalmente a substancia branca
• Tendo em mente o mecanismo da isquemia cerebral, já discutido anteriormente, 
temos que, o aumento da concentração de Na no meio intracelular devido a 
disfunção da bomba de Na/K, fará com que, por osmose, a agua invada o meio 
intracelular, formando um edema chamado de edema citotóxico. Nesse tipo, 
perdemos a diferenciação entre córtex e substancia branca, uma vez que ambos 
são acometidos.
• Essa quantidade de agua em excesso gera um aumento de volume celular na 
região acometida e, além disso, a agua na tomografia computadorizada mostra-se 
hipodensa, fazendo com que a região acometida apareça hipodensa. Esse tipo 
pode ser causado por AVC isquêmico.
Edema Citotóxico
Tomografia Computadorizada de Crânio sem contraste
Isquêmico Hemorrágico
Observamos lesões 
hipodensas, uma vez que 
ocorre o edema citotoxico
Observamos lesões hiperdensas, 
uma vez que a globina (conteudo
proteico) possui uma alta 
densidade de massa
Imagens: LIMA, Marjana Reis; PAGLIOLI, Rafael; FILHO, João, Rubião H. Diagnóstico por Imagem do Acidente Vascular Encefálico. 2012; Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/03/881595/diagnostico-por-imagem-do-acidente-vascular-
encefalico.pdf.
Fatores de risco
• Hipertensao arterial sistemica
• Diabetes mellitus
• Obesidade
• Tabagismo
• Sedentarismo
• Predisposição genética
Imagem: LIMA, Marjana Reis; PAGLIOLI, Rafael; FILHO, João, Rubião H. Diagnóstico por Imagem do Acidente Vascular Encefálico.2012; Disponível 
em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/03/881595/diagnostico-por-imagem-do-acidente-vascular-encefalico.pdf.
BRITO, Evandro S. PANTAROTTO, Regina F. R. COSTA, Luiz R. L. G. A hipertensão arterial sistêmica como fator de risco ao acidente vascular encefálico (AVE). J Health Sci Inst. 2011;29(4):265-8. Disponível 
em: https://repositorio.unip.br/wp-content/uploads/2020/12/V29_n4_2011_p265-268.pdf. Acesso em: 1 de novembro de 2021.
https://repositorio.unip.br/wp-content/uploads/2020/12/V29_n4_2011_p265-268.pdf
REFERÊNCIAS
GOUVÊA, Daniele et al. Acidente vascular encefálico: uma revisão da literatura. v. 
6 n. 2 (2015): ciência atual - revista científica multidisciplinar da faculdade são josé. 
Disponivel em: https://revista.saojose.br/index.php/cafsj/article/view/122/106.
Francischetti, Ieda et al. Os leucócitos e a resposta inflamatória na lesão de 
isquemia-reperfusão. Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery [online]. 2010, v. 
25, n. 4 [Acessado 3 Novembro 2021] , pp. 575-584. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/S0102-76382010000400023>. Epub 02 Mar 2011. ISSN 
1678-9741. https://doi.org/10.1590/S0102-76382010000400023.
Hercília Mayumi Homi, TSA . Bomfim Alves da Silva Júnior. Irineu Tadeu Velasco. 
Fisiopatologia da Isquemia Cerebral. Revista Brasileira de Anestesiologia Vol. 50, 
Nº 5, Setembro - Outubro, 2000. Disponivel em: https://www.bjan-
sba.org/article/5e498c3c0aec5119028b49e0/pdf/rba-50-5-405.pdf
Juliao, Oswaldo Freitas e Melaragno Filho, Roberto. Síndrome de Wallenberg a 
propósito de três casos. Arquivos de Neuro-Psiquiatria [online]. 1944, v. 2, n. 4 
[Acessado 3 Novembro 2021] , pp. 439-457. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/S0004-282X1944000400007>. Epub 02 Mar 2015. ISSN 
1678-4227. https://doi.org/10.1590/S0004-282X1944000400007.
https://revista.saojose.br/index.php/cafsj/article/view/122/106
https://doi.org/10.1590/S0102-76382010000400023
https://www.bjan-sba.org/article/5e498c3c0aec5119028b49e0/pdf/rba-50-5-405.pdf

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