Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aula: Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Universidade Federal de Campina Grande Disciplina de Espectroscopia de Compostos Orgânicos Prof. Juliano Freitas Cuité, 2021 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Introdução: Motivação ❑A espectrometria de ressonância magnética nuclear (RMN) é basicamente uma outra forma de espectroscopia da absorção, semelhante à espectrometria de infravermelho (IV) e à de ultravioleta (UV). Contudo, o RMN permite: Identificar o esqueleto carbono–hidrogênio de uma substância orgânica Coisa que não é possível através do espectro de IV. 2 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Estado de spin ❑A possibilidade da identificação do esqueleto-molecular (seus átomos) é devido muito núcleos atômicos apresentarem uma propriedade chamada spin. ❑Este momento angular de spin, I, surge devido os núcleos girarem em torno do seu eixo, implicando na geração de um dipolo magnético ao longo do eixo. ❑ Alguns núcleos, tais como 1H, 13C, 15N, 19F e 31P, apresentam I = ½. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Estado de spin ❑Note que os núcleos de isótopos comuns (mais abundantes): 12C, 16O e 34S apresentam I = 0, logo esses núcleos não gira em torno de seu eixo não sendo ativos para o RMN. ❑É possível determinar o número de spin I a partir da massa atômica e do número atômico, exemplo abaixo: 3 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Estado de spin ❑O número de spin I de vários núcleos: I Massa atômica Número Atômico Exemplo de Núcleos Semi-inteiro Ímpar Ímpar 11H(1/2), 3 1H(1/2), 15 7N(1/2), 19 9F(1/2), 31 15P(1/2) Semi-inteiro Ímpar Par 136C(1/2), 17 8O(1/2), 29 14Si(1/2) Inteiro Par Ímpar 21H(1), 14 7N(1), 10 5B(3) Zero Par Par 126C(0), 16 8O(0), 34 16S(0) Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Introdução: Propriedades magnéticas dos núcleos ❑Como determinar o número de estados de spin permitidos? Através da relação 2I + 1 4 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Estado de spin ❑Exemplo 1. Determine quais são os estados de spin permitidos para os seguintes átomos? a) 147N (I = 1) b) 136C (I = 1/2) c) 178O (I = 5/2) d) 199F (I = 1/2) Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Estado de Spin ❑Como comentado anteriormente, por exemplo o spin I = ½ pode existi em dois níveis de energia, ou seja, como: +1/2 () ou -1/2 () Este estado de spin requer menor energia Este estado de spin requer maior energia 5 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Absorção de Energia Como era de se esperar o estado de spin de um núcleo é afetado por um campo magnético aplicado, vejamos: Sem aplicação de campo magnético externo (Ho) Com aplicação de campo magnético externo (Ho) Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Absorção de Energia ❑ Assim, quando o fenômeno de ressonância magnética nuclear ocorre, os núcleos alinhados ao campo aplicado são induzidos a absorver energia e a mudar a orientação de spin em relação ao campo aplicado. Com aplicação de campo magnético externo (Ho) 6 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Absorção de Energia ❑ A absorção dessa energia é um processo quantizado, e a energia absorvida deve ser igual à diferença de energia entre os dois estados envolvidos. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Absorção de Energia ❑Resumindo: 7 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Absorção de Energia ❑Quanto mais forte for o campo magnético aplicado, maior será a diferença de energia entre os estados de spins possíveis. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Absorção de Energia (P/Q) ❑Determinação da energia: ❑Calculo da frequência da energia: - frequência - razão giromagnética, é uma constante para cada núcleo que determina a dependência da energia com o campo magnético. 8 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Absorção de Energia (P/Q) Tabela: Frequências e intensidades de campo em que certos núcleos têm suas ressonâncias nucleares Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Absorção de Energia (P/ Q) ❑Exemplo: Determine a frequência de um equipamento de RMN que opera com uma intensidade de campo Bo de 7,05 Tesla para o núcleo de carbono que apresenta constante giromagnética de 6,728.103 radianos/Gaussxsegundo. Dica: 1Tesla = 10.000 Gauss Fórmula: 9 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Mecanismo de Absorção (P/ Q) Analogia entre o pião e a transição nuclear de spin ❑O pião está girando em torno do seu eixo; ❑A influencia do campo gravitacional faz com que o pião comece a cambalear, ou mudar de direção, sobre o seu eixo. ❑O núcleo está girando em torno do seu eixo; ❑A influencia de um campo magnético aplicado, faz com que o núcleo mude de direção sobre o seu eixo, semelhante ao pião (este fenômeno é chamado de precessão). Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Mecanismo de Absorção (P/ Q) ❑Como o núcleo tem uma carga, a precessão gera um campo elétrico oscilatório. ❑Se a frequência da radiofrequência fornecidas ao próton que está em precessão, for equivalente a frequência do campo elétrico gerado, os dois campos podem se acoplar, sendo possível transferir energia da radiação para o núcleo, causando mudança de spin. ❑Essa situação é chamada de ressonância, e diz-se que o núcleo entra em ressonância com a onda eletromagnética incidente. 10 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico ❑No entanto, o átomo não é composto apenas pelo núcleo, mas também pelos elétrons que estão ao seu redor. ❑Esses elétrons que estão em volta de um núcleo afetam o campo magnético efetivo sentido pelo núcleo. ❑Isto implica que: Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico 11 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico ❑Prótons quimicamente equivalentes: prótons em um mesmo ambiente químico. ❑Cada grupo de prótons quimicamente equivalentes em uma substância dá origem a um sinal no espectro de RMN 1H da substância. ❑Exemplos: Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico ❑Resposta: 12 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico ❑Exemplos: Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico ❑Resposta: 13 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico ❑Exemplo: Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico ❑Resposta: 14 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico ❑Devido as substâncias apresentarem hidrogênios quimicamente diferentes, o espectro de RMN 1H apresenta diferentes sinais: Padrão Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico ❑O tretrametilsilano ou simplemente TMS. 15 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico ❑ Os prótons metílicos do TMS estão em um ambiente de maior densidade eletrônica do que a maioria dosprótons em moléculas orgânicas, porque o silício é menos eletronegativo que o carbono (eletronegatividades de 1,8 e 2,5, respectivamente). Consequentemente, o sinal para os prótons metílicos do TMS apresenta-se em frequência mais baixa do que a maioria dos outros sinais. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico ❑Devido a isso o TMS é utilizando como padrão interno. ❑A diferença entre a posição de absorção de um determinado hidrogênio e um átomo de hidrogênio padrão (TMS) é chamado de deslocamento químico. Deslocamento químico (δ) = posição do sinal – posição do pico do TMS Frequência do espectrômetro x 106 16 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico Exemplo Calcule o deslocamento químico em partes por milhão para um próton que tenha ressonância de 128 Hz para baixo em relação ao TMS em um espectrômetro que opere em 60 MHz. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico Exemplo Um próton tem ressonância de 90 Hz para baixo em relação ao TMS quando a intensidade de campo é 1,41 Tesla (14.100 Gauss) e a frequência do oscilador é 60 MHz. (a) Qual será seu deslocamento em hertz se a intensidade de campo for aumentada para 2,82 Tesla e a frequência do oscilador para 120 MHz? (b) Qual será seu deslocamento químico em partes por milhão? 17 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Deslocamento Químico ❑O deslocamento químico é simbolizado pela letra grega δ. ❑A escala δ é utilizada para qualquer espectrômetro, independente da frequência do aparelho. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Linha de Integração ❑ O espectro de RMN distingue não somente os diferentes tipos de hidrogênios em uma molécula, mas revela também quanto de cada tipo está contido na molécula. ❑ Deste modo a área sob cada sinal é proporcional ao número de hidrogênios que gera o sinal. ❑ A altura dessa linha vertical, chamada de integral, é proporcional a área sob o sinal, ou seja, a integração nos diz o número relativo de hidrogênios que dá origem a cada sinal, não o número absoluto. 18 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Linha de Integração - Espectro de RMN 1H do 2-cloroacetato de isopropila 66,322,511,2 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Exemplo: De acordo com o espectro RMN 1H de uma substância desconhecida possui fórmula molecular C10H22O, determine: (a) A razão da integral sob cada sinal; (b) A quantidade de hidrogênios que estão contido em cada sinal. 11,612,89 17,23 19 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Linha de Integração Exemplo Espectro de RMN 1H do 1-bromo-2,2-dimetil-propano, usando a linha de integral determine a que conjunto de hidrogênios estes sinais no espectro pertencem. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Ambiente Químico versus Deslocamento Químico Se as frequências da ressonância de todos os hidrogênios de uma molécula fossem as mesmas, a RMN seria pouco útil ao químico orgânico. Tradução, diferentes hidrogênios têm deslocamentos químicos diferentes, mas cada um tem um valor característico de deslocamento químico. Veja o esquema geral: 20 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Ambiente Químico versus Deslocamento Químico OBS: Estes deslocamentos são referentes aos hidrogênios destacados Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Ambiente Químico versus Deslocamento Químico (Mais detalhado) 21 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Ambiente Químico versus Deslocamento Químico (Mais detalhado) Porque esses valores??? Qual justificativa? Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico a) Efeito da Eletronegatividade Dependência do elemento X no deslocamento químico do CH3X Composto CH3X CH3F CH3OH CH3Cl CH3Br CH3I CH4 (CH3)4Si Elemento X F O Cl Br I H Si Eletronegatividade De Pauling de X 4,0 3,5 3,1 2,8 2,5 2,1 1,8 Deslocamento químico 4,26 3,40 3,05 2,68 2,16 0,23 0 22 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico a) Efeito da Eletronegatividade + quantidade de substituintes Efeitos de substituição CHCl3 CH2Cl2 CH3Cl 7,27 5,30 3,05Deslocamento químico Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico a) Efeito da Eletronegatividade + posição do substituição Efeitos de substituição -CH2Br -CH2CH2Br -CH2CH2CH2Br 3,30 1,69 1,25Deslocamento químico 23 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico Exemplo Para cada substâncias abaixo, indique os prováveis valores de δ (em ppm) para os hidrogênio marcado por uma seta em azul. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico Solução 24 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico Exemplo Para cada substâncias abaixo, indique o hidrogênio mais desblindado (menos protegido). Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico Solução 25 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico Exemplo Para cada substâncias abaixo, coloque em ordem crescente o hidrogênio mais blindado (mais protegido). Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico Solução 26 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Exemplo O espectro de RMN 1H abaixo é referente ao composto 1-bromo-2,2- dimetil-propano. Determine: (a) o números de hidrogênios/prótons quimicamente diferentes; (b) associe os sinais presentes no espectro com hidrogênios deste composto. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico Solução a) Apresenta dois conjuntos hidrogênios quimicamente diferentes b) 27 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico b) Efeito da Hibridização (P/ hidrogênios ligado a carbono sp3) Todos os hidrogênios ligados a átomos de carbono puramente sp3 tem ressonância entre 0 e 2 ppm, desde que nenhum elemento eletronegativo ou grupos com ligação estejam por perto. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico b) Efeito da Hibridização (P/ hidrogênios ligado a carbono sp3) anel tenso metina metileno metila 28 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico b) Efeito da Hibridização (P/ hidrogênios ligado a carbono sp2) O aumento do caráter s torna o carbono mais eletronegativo, por isso hidrogênios vinila (-C=C-H) tem ressonância na faixa de 4,5 a 7 ppm. Hidrogênios aromáticos aparecem em uma faixa ainda mais baixa de 7 a 8 ppm. Outro efeito que possibilita esse elevado deslocamento químico é a anisotropia que veremos mais adiante. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear BlindagemDiamagnética versus Deslocamento Químico b) Efeito da Hibridização (P/ hidrogênios ligado a carbono sp) Hidrogênios acetilênicos (≡C-H) aparecem anomalamente em 2 e 3 ppm. Com base apenas na hibridização, como já apontado, esperar-se-ia que o hidrogênio acetilênico tivesse um deslocamento químico maior do que o hidrogênio vinílico. No entanto, agora o efeito anisotrópico desloca para campo mais alto (hidrogênio mais blindado). 29 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico c) Efeito do hidrogênio ácido Os hidrogênios ligados a ácidos carboxílico são alguns dos menos blindados. Esses hidrogênios têm suas ressonâncias entre 10 e 12 ppm. Tanto o efeito de ressonância quanto o de eletronegatividade retiram densidade eletrônica do hidrogênio ácido. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Blindagem Diamagnética versus Deslocamento Químico d) Efeito da ligação de hidrogênio e hidrogênios intercambiáveis Hidrogênios que podem formar ligações de hidrogênio exibem posições de absorção extremamente variáveis em uma grande faixa. Estes hidrogênios são intercambiáveis, ou seja, podem sofre trocas com o solvente ou com outros hidrogênios da molécula. 30 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Anisotropia Magnética versus Deslocamento Químico Esse efeito surgi quando uma molécula possui um grupo que tenham elétrons . Esses elétrons geram campos anisotrópicos que tendem a desblindar os hidrogênios da periferia e blindar os hidrogênios do centro. Elétrons circulantes O campo magnético gerado por elétrons circulantes desprotege os hidrogênios aromáticos Outra imagem Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Anisotropia Magnética versus Deslocamento Químico Isto explica por que? Porque o hidrogênio acetilênico está em campo alto Porque o hidrogênio do aldeído está em campo baixo Porque o hidrogênio do alceno está em campo baixo Porque o hidrogênio da periferia do aromático está em campo baixo 31 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Anisotropia Magnética versus Deslocamento Químico Informações complementares: 1. Os hidrogênios que ficam nas áreas cônicas são blindados, e os fora das áreas cônicas, desblindados; 2. A magnitude do campo anisotrópico diminui com a distância. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Anisotropia Magnética versus Deslocamento Químico Mais exemplos: Hidrogênios internos ~ -1,8 ppm Hidrogênios externos ~ 8,9 ppm ~ -1,0 ppm blindado 32 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Anisotropia Magnética versus Deslocamento Químico Mais exemplos: ~ -0,5 ppm blindado -1,4 ppm Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear O Desdobramento dos Sinais ou Regra de Separação SPIN-SPIN (N+1) Como comentado anteriormente, vimos que o deslocamento químico e a integral podem dar informações sobre o número e os tipos de hidrogênios contidos em uma molécula. Um terceiro tipo de informação a ser encontrada no espectro de RMN é derivado do fenômeno da separação spin-spin. Isso é importante? Porque? Exemplo: No espectro verificamos dois conjuntos de hidrogênios. A razão da área é 2:1 Em conjunto de hidrogênio têm três picos e o outro conjunto de hidrogênio têm dois picos (separação spin-spin). 33 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear O Desdobramento dos Sinais ou Regra de Separação SPIN-SPIN (N+1) Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear O Desdobramento dos Sinais ou Regra de Separação SPIN-SPIN (N+1) Esse fenômeno, chamado de separação spin-spin, pode ser explicado empiricamente pela regra conhecida como N+1. Voltando para o caso do 1,1,2-tricloroetano para aplicar a regra. Hidrogênios equivalentes comportam-se como um grupo Dois hidrogênios vizinhos geram um tripleto (N+1 = 2+1 = 3) Um hidrogênio vizinho geram um dupleto (N+1 = 1+1 = 2) OBS: a distância entre os hidrogênios é fundamental na regra do N+1. 34 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear O Desdobramento dos Sinais ou Regra de Separação SPIN-SPIN (N+1) Exemplo: Observe que os sinais apresentam um formato bem definido, porque? Observe o tipo do sinal indica a quantidade de hidrogênios. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear O Desdobramento dos Sinais ou Regra de Separação SPIN-SPIN (N+1) As razões de intensidade de multipletos derivados da Regra N+1 seguem as linhas do algoritmo matemático mnemônico chamado triângulo de Pascal. Cada entrada no triângulo é a soma de duas entradas acima, à esquerda e à direita, imediatas. 35 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear O Desdobramento dos Sinais ou Regra de Separação SPIN-SPIN (N+1) Triângulo de Pascal Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Exemplo Descreva/esboce a aparência do espectro RMN 1H do iodeto de propila. Quantos sinais você esperaria encontrar e em quantos picos cada sinal será desdobrado? 36 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Solução ICH2CH2CH3 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Fim da 4º aula de RMN!!! 37 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Exemplo Descreva a aparência do RMN 1H de cada um dos seguintes compostos. Quantos sinais você esperaria encontrar e em quantos picos cada sinal será desdobrado? a) 1,2-Dicloroetano b) 1,1,1-Tricloroetano c) 1,1,2-Tricloroetano d) 1,2,2-Tricloropropano e) 1,1,2,2-Tetracloropropano Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Exemplo Descreva a aparência do RMN 1H de cada um dos seguintes compostos. Quantos sinais você esperaria encontrar e em quantos picos cada sinal será desdobrado? a) ClCH2OCH2CH3 b) CH3CH2OCH3 c) CH3CH2OCH2CH3 d) p-Dietilbenzeno e) ClCH2CH2OCH2CH3 38 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Exemplo Utilizando todos os conhecimentos trabalhos até o momento determine: (a) Quantos hidrogênios quimicamente diferentes a molécula apresenta; (b) O hidrogênio mais desblindado e o mais blindado; (c) A razão da integral sob cada sinal; (d) O tipo de multiplicidade que cada hidrogênio quimicamente diferente apresenta; (e) O nome do tipo de multiplicidade que os dois sinais destacados têm. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Constante de Acoplamento (J) P/Q A constante de acoplamento é a distância, em hertz, entre dois picos adjacentes de um sinal de RMN desdobrado. OBS: Prótons acoplados possuem a mesma constante de acoplamento. 39 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Constante de Acoplamento (J) - Realizando o calculo de J: P/Q Situação em que o deslocamento químico é em ppm OBS: Aparelho de 300 MHz 8,225 8,197 7,554 7,526 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Constante de Acoplamento (J) P/Q OBS: Não importa a frequência do aparelho de RMN a constante de acoplamento é invariante. 40 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Constante de Acoplamento (J) P/Q A constante de acoplamento trans é maior do que a constante de acoplamento cis. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Constante de Acoplamento (J) versus Diagrama de desbodramento P/Q Do tipo dubleto de dubletoAdmita que o valor Jcb 8 Hz e Jcd 3 Hz. 41 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Constante de Acoplamento (J) versus Diagrama de desbodramento P/Q Exemplo Desenhe o diagrama de desdobramento para o hidrogênio Hb e indique sua multiplicidade se: composto a) Jba = Jbc b) Jba = 2Jbc Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Constante de Acoplamento (J) P/Q Os valores das constantes de acoplamento é diretamente proporcional a distância das ligações. 3J > 4J Acoplamento à longa distância ocorre quando os prótons que estão separados por mais de três ligações estão entre uma ligação dupla ou tripla. 42 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Constante de Acoplamento (J) P/Q Alguns valores de J Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Exemplo O composto a seguir, com fórmula C4H8O2, é um éster. Dê sua estrutura e defina os valores de deslocamento químico 43 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Exemplo O Composto a seguir é um hidrocarboneto aromático monossubstituído com fórmula C9H12. Dê sua estrutura e defina os valores de deslocamento química Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Exemplo Proponha uma estrutura para o composto de fórmula molecular C7H14O2. Dados: No espectro de infravermelho observa-se duas bandas intensas em 1740 cm-1 e 1150 cm-1. 44 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Exemplo Proponha uma estrutura para o composto de fórmula molecular C7H14O2. Dados: No espectro de infravermelho observa-se duas bandas intensas em 1740 cm-1 e 1150 cm-1. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Efeito da Temperatura no Espectro de RMN Espectro de RMN 1H do ciclohexano H H H H axial equatorial axial equatorial A velocidade de interconversão cadeira–cadeira é dependente da temperatura 45 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Informação complementar - Hidrogênio ligado a Oxigênio ou Nitrogênio Quanto maior o grau da ligação de hidrogênio, maior é o deslocamento químico. Esses hidrogênios sofrem uma troca de hidrogênios. Eles sempre aparecem como sinais largos (na maioria dos casos). Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Informação complementar - Hidrogênio ligado a Oxigênio ou Nitrogênio Espectro de RMN 1H do etanol anidro 46 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Informação complementar - Hidrogênio ligado a Oxigênio ou Nitrogênio Espectro de RMN 1H do etanol em meio ácido Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Informação complementar Para se observar padrões de desdobramento claros, a diferença entre os deslocamentos químicos (em Hz) deve ser de pelo menos 10 vezes o valor da constante de acoplamento. 47 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Resumo dos Tipos de Informações que podem ser obtidas de um Espectro de RMN 1H ❑ O número de sinais indica o número de diferentes tipos de prótons existentes em uma substância; ❑ A posição de um sinal indica os tipos de prótons responsáveis pelo sinal (metila, metileno, metínico, alílico, vinílico, aromático, etc) e os tipos de substituintes vizinhos; ❑ A integração do sinal nos informa o número relativo de prótons responsável pelo sinal; ❑ A multiplicidade do sinal (N+1) nos informa o número de prótons (N) ligados aos carbonos adjacentes; ❑ As constantes de acoplamento identificam os prótons acoplados. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Espectroscopia de RMN 13C ❑ O número de sinais nos informa quantos tipos diferentes de carbonos uma substância possui. ❑ A intensidade total do sinal de 13C é aproximadamente 6400 vezes menor do que a intensidade de um sinal de 1H. ❑ Os deslocamentos químicos aparecem em faixa de 0 - 220 ppm. ❑ A substância de referência é o TMS. 48 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Espectroscopia de RMN 13C - Espectro de RMN 13C Desacoplado para o 2-Butanol Questionamentos Apresentam quantos carbonos quimicamente diferentes? Indique o mais desblindado e o mais blindado. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Espectroscopia de RMN 13C - Espectro de RMN 13C Acoplado para o 2- Butanol Questionamentos Qual a diferença do espectro de RMN 13C desacoplado e acoplado? 49 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Espectroscopia de RMN 13C - Espectro de RMN 13C Acoplado Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Espectroscopia de RMN 13C - Tabela 50 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Espectroscopia de RMN 13C Exemplo Quantos sinais aparecem no espectro de RMN 13C das substâncias abaixo? Coloque na ordem crescente de desblindagem. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Espectroscopia de RMN 13C Exemplo Identifique a substância de fórmula molecular C9H10O2 que fornece o seguinte espectro de RMN 13C: (dica: A substância apresenta uma banda de absorção em 1732 cm-1 (intensa). 51 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Espectroscopia de RMN 13C - DEPT (Intensificação sem distorção por transferência de polarização) DEPT-45 Apresenta todos os carbonos protonados DEPT-90 Apresenta os carbono metina CH DEPT-135 Sinal positivo CH e CH3 Sinal negativo CH2 Composto Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Exemplo: O espectro de RMN de prótons de um composto com fórmula C7H12O2 é apresentado a seguir. O espectro infravermelho tem uma banda forte em 1738 cm-1 e uma banda fraca em 1689 cm-1. Os resultados experimentais de carbono-13 e de DEPT estão organizados na tabela. Desenhe a estrutura desse composto. Tripleto 0,96 Dubleto 1,95 Singleto 2,92 Singleto 2,97 Singleto 2,83 Carbono Normal DEPT-135 DEPT-90 18 ppm Positivo Nenhum pico 21 Positivo Nenhum pico 26 Positivo Nenhum pico 61 Negativo Nenhum pico 119 Positivo Positivo 139 Nenhum pico Nenhum pico 171 Nenhum pico Nenhum pico 52 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Solução Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Técnicas Bidimensionais Técnicas Bidimensionais Homonucleares: ➢COSY (homonuclear COrrelation SpectroscopY) ➢NOESY(Nuclear Overhauser Enhancement SpectroscopY) ➢ROESY (Rotating-frame Overhauser SpectroscoPY) ➢TOCSY (TOtal Correlation SpectroscopY) Técnicas Bidimensionais Heteronucleares: ➢HSQC (Heteronuclear Single Quantum Coherence) ➢HMBC (Heteronuclear MultipleBond Coherence) ➢HMQC (Heteronuclear MultipleQuantum Coherence) ➢HETCOR (HETeronuclear CORrelation spectroscopy) 53 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear COSY (homonuclear COrrelation SpectroscopY) Esta técnica pode-se estabelecer as correlações entre os hidrogênios que estão acoplados por 2-3JH,H, e eventualmente sinais devidos a 4-6JH,H são também visíveis. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear COSY (homonuclear COrrelation SpectroscopY) O espectro de COSY identifica prótons que estão acoplados Picos cruzados indicam pares de prótons que estão acoplados 54 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear HETCOR (HETeronuclear CORrelation spectroscopy) Este experimento pode-se assinalaros carbonos que contém hidrogênios, depende dos acoplamentos 1JC,H. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear HMBC (Heteronuclear MultipleBond Coherence) Esta técnica mostra as correlações entre os carbonos e os hidrogênios que são separados por duas, três, e, por vezes, em sistemas conjugados, quatro ligações (2,3,4JH,C). 55 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Produto Natural - Anetol Nome da IUPAC: trans-1-metoxi-4-(prop-1-enil)benzeno Vegetal responsável pelo aroma e sabor da erva-doce Cristais Brancos com PF de 21ᵒC e PE de 234 °C Aplicações: Alimentos, Bebidas, Medicamentos e Perfumes Lophantus anisatusPimpinella anisum L. ( Apiaceae) Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Produto Natural - Anetol Espectro de RMN 1H Espectro de APT RMN 13C 1 23 4 7 65 8 9 10 Informações dos Cquaternários 3/5 2/6 8 9 7 10 1 4 8 3/5 2/6 9 7 10 56 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Produto Natural - Anetol Espectro COSY Espectro NOESY Correlações entre os hidrogênios que estão acoplados por 2-3JH,H Correlações espaciais entre os hidrogênios H3/5 com H9 e H8. 3/5 2/6 8 9 7 10 10 7 9 8 2/6 3/5 9 8 2/6 3/5 10 7 3/5 2/6 8 9 7 10 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Espectro HSQC Espectro HMBC Esta técnica mostra as correlações entre os carbonos e os hidrogênios a longa ligação. 3/5 2/6 8 9 7 10 3/5 2/6 8 9 7 10 2/6 9 3/5 4 8 1 2/6 9 3/5 4 8 10 7 57 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Instrumentação ❑Esboço esquemático de um aparelho de RMN: Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Instrumentação ❑Aparelho de RMN de 200 MHz: 58 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Instrumentação ❑Aparelho de RMN de 700 MHz: Bioquímica Celular – Prof. Júnior Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Instrumentação – Interior do Aparelho de RMN de 200 MHz 59 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Resolução da Prova 2ª Avaliação de Unidade Bioquímica Celular – Prof. Júnior Resolução – Questão da Prova Questão 2. Proponha uma estrutura para o composto de fórmula molecular C7H14O2. Dados: No espectro de infravermelho observa-se duas bandas intensas em 1740 cm-1 e 1150 cm-1. 60 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Resolução – Questão da Prova Questão 5. O espectro de RMN de prótons de um composto com fórmula C5H10O é apresentado a seguir. Os resultados experimentais de carbono- 13 e de DEPT estão organizados em tabela. O espectro infravermelho apresenta um pico largo em aproximadamente 3340 cm-1 e um pico de tamanho médio/fraco por volta de 1651 cm-1. Desenhe a estrutura desse composto. Obs: Justifique sua resposta. Integral 1 Integral 3 Integral 2 Integral 2 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Resolução – Questão da Prova Questão 5. Resposta
Compartilhar