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Patologias do Sistema Reprodutor Feminino e Masculino (2)

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Ovários 
Tubas uterinas (ovidutos) bilaterais 
Útero 
Vagina 
Vestíbulo 
Vulva 
Glândulas associadas
Composto por: 
 
Patologias do Sistema 
Reprodutor Feminino
Cornos uterinos
Colo uterino (corpo)
Cérvix (deve se manter fechado durante a prenhez) 
 Há espécies com parto de único feto (desenvolve em um corno uterino e de vários fetos
(desenvolve nos dois cornos), sendo assim, as afecções podem estar localizadas unilateral ou
bilateral - dependendo da afecção ( reversível ou não) pode comprometer ou não a capacidade
reprodutiva da fêmea.
 O Cérvix possui a capacidade de se manter aberto na hora de parir e fechado durante a gestação.
A incapacidade de fechar ou abrir predispõe a fêmea a afecções uterinas, principalmente em
cadelas.
 Na vagina e vulva, as afecções de maior importância são as inflamações e neoplasias.
Intersexos
Falha na diferenciação sexual. 
Free Martin
 Ocorre em BOVINOS. 
 Fruto de um parto gemelar, onde um feto é macho e o outro é fêmea, porém a fêmea é
completamente estéril. 
 Por conta das características placentárias da vaca (cotiledonária), enquanto está desenvolvendo
o macho, a testosterona influencia o desenvolvimento da fêmea, pois os sangues se misturam na
placenta, influenciando o subdesenvolvimento. 
Características: 
Gônadas indiferenciadas semelhantes aos testículos com resquícios ou ausência de córtex
ovariano. A alteração está em nível tecidual. 
Órgãos sexuais subdesenvolvidos com clítoris proeminente e presença de vesícula seminal,
influenciado pelos níveis elevados de testosterona na fêmea.
Macroscopicamente é possível ver resquícios de vesícula
seminal e proeminência do clitóris. Externamente não
há diferença.
Hermafroditismo
Ocorre em todas as espécies.
Pode ser:
- Verdadeiro: presença da genitália interna e tecido gonadal de ambos os sexos ( o animal tem
ovário e testículo), e a outra ovário ou ambas as gônadas serem uma combinação de tecido
testicular e ovariano, ou seja, pode ter também uma estrutura macroscópica com tecido ovariano
(óvulos, folículos primordiais e tubulos seminiferos) na mesma estrutura, chama de ovotestis. 
Ovotestis: é um tecido que produz óvulos e espermatozóides.
Utero com pênis e ovários de bovino.
Hermafroditismo
- Pseuso-hermafrodita (falso): Pode ser pseudo-hermafrodita macho ou pseudo-hermafrodita
fêmea. Isso depende se as gonodas são ovários ou testículos. Geralmente os órgãos reprodutores
acessórios correspondem ao do outro sexo, são o oposto das gônodas. Por exmplo: fenótipo
fêmea, ao invés de ovário possuirá tecido testicular, fenótipo macho dentro da bolsa escrotal
haverá tecido ovariano. 
Utero
Testículos
Anomalias do Desenvolvimento
-Agenesia: Ausência dos ovários, inclusive do botão embrionário. Congênita, influenciada pelo
ambiente ( raio x, por exemplo).
 -Hipoplasia: Com excessão dos bovinos, a maioria é congênita. É o subdesenvolvimento do
ovário incluindo tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e rede tubular, onde a fêmea tem
problemas em ciclar. 
 Em bovinos é hereditária, pela presença de um gene recessivo autossômico de penetrancia
incompleta. Ocorre em fêmeas filhas de touros com hipoplasia testicular. Os touros transmitem o
gene, pois fêmeas com hipoplasia são inférteis, e os machos subférteis ou férteis. 
Cistos Ovarianos 
Das anomalias ovarianas, os cistos são os que mais apresentam sinais clínicos -> relação com o
conteúdo dos cistos, normalmente hormônios, que desregulam completamente o ciclo da fêmea.
- Cisto de Folículo de Graaf: Ocorre pela não ruptura de folículos maduros, que podem ou não ser
associados à ninfomania (estado permanente do cio). Dentro do cisto há hormônio estrógeno em
excesso, fazendo com que o hipotálamo entenda que a fêmea permanece no cio.
O processo inicia durante o estro nos bovinos (quando aumenta a produção de estrógeno)mas não
há ruptura do folículo ( falha na produção de LH - hormonio luteinizante).
- Cisto Luteinizante: Quando há uma queda ou produção insuficiente do LH durante o estro. Não
há ovulação e a teca interna sofre luteinização, ou seja, pula a fase da ovulação. A cavidade do
cisto é esférica, não há papila ovulatória e possui coloração alaranjada. - mais difícil tratar por ser
sólido.
- Cisto de Corpo Lúteo: Ocorre após ovulação, com a formação de uma cavidade cística no centro
da massa de tecido luteínico. A cavidade cística é irregular e se observa a papila ovulatória. É o
OPOSTO do Folículo de Graaf, pois deixa de produzir progesterona. Pseudociese (gestação
psicológica) é um sinal clássico deste tipo de cisto. 
Ovários
Neoplasias Ovarianas
- Tumores da Granulosa, Tecomas e Luteomas: São considerados como um grupo de neoplasias,
pois, são oriundas do folículo ovariano, sendo que os da granulosa são os mais comuns e os
luteomas os menos comuns.
Características: Macroscopicamente podem ser lisos ou lobulados; sólidos ou compostos de
cistos. Arranjo tecidual conjunto, ou seja, não são tecidos muito distintos no ovário.
 Desenvolvem no cortex e são constituidos nas fases iniciais por pequenas massas de células da
granulosa, aspecto de pequenas rosetas chamatos de corpusculos de Call-Exner.
Áreas sólidas, com pequenos cistos de coloração acastanhada -
rosetas.
- Digerminomas: É o correspondente ovariano do seminoma testicular (neoplasia da células que
produzem o espermatozóide, as espermatogonias. A aparência microscópica e macroscópica dos
dois tumores é bastante semelhante.- única neoplasia que da um pouco de segurança para
diagnosticar macroscópicamente.
Características: Embora varia do cinza ao vermelho escuro dependendo da presença ou não de
hemorragia - a mais predominante é de coloração acinzentada, o que da a segurança ao
diagnosticar. Na maioria das vezes os disgerminomas não são malignos. Muito comum na onça
pintada.
- Hemartoma Vascular: Malformação vascular.Não é considerada neoplasia, pois não possui
caracteristicas biológicas e agressivas de uma neoplasia.
Processos Inflamatórios
Na maioria das espécies é classificado de acordo com a camada uterina acometida.
- Endometrite: refere-se à inflamação do endométrio
- Metrite: onde ocorre o envolvimento da parede uterina, em toda sua espessura - endométrio até
a serosa.
- Perimetrite: é a inflamação da serosa uterina. 
- Parametrite: é o envolvimento dos tecidos ao redor do útero. 
As espécies que apresentam maior risco de morte dessas inflamações são a cadela e a vaca.
Ocorre pós parto ou pós cio, pois a cérvix está aberta. 
Na cadela, é comum ser denominada como PIOMETRA (metrite purulenta)
- Piometra: (metrite purulenta)presença de pus no útero, pode se desenvolver após a cobertura ou
após o parto.
Na necrópsia é possível observar se é pós parto (unilateral) ou pós cio (bilateral )
Ovidutos
 • Hidrosalpinge: Acúmulo de líquido nos ovidutos, normalmente associado a uma hidrometra
(acúmulo de líquido no útero).
• Piosalpinge: Inflamação purulenta, decorrente de uma piometra.
• Salpingite: Inflamação do oviduto sem conteúdo purulento.
Útero
 • Aplasia Segmentar: pode ser em um corno total (o ciclo em fêmeas durará duas vezes mais, e o
corno acometido não é fecundado) . E pode ser parcial, em um corno parcialmente.
bilateral
Processos Hiperplásicos
- Hiperplasia Endometrial Cística: 
Vaca e ovelha acontece quando alimentados com plantas ricas em estrógeno (trevo do sul a mais
comum) Tratamento - > retirar os cistos.
Cadelas: Complexo Hiperplasia Cística-Piometra = Relacionada a cistos de progesterona no
útero.Ocorre se não tratada a Hiperplasia Endometrial Cística. FASE INICIAL ocorre
pseudociese)
 Hiperplasia Cística = Estrógeno - Ninfomania FASE 2
Cistos de progesterona em cadela
Neoplasias Uterinas 
 - animais com idade muito avançada -
 • Linfomas: Gatas com Leucemia Viral Felina e cadelas.
 • Fibromas
 • Leiomiomas: Camada muscular do útero (mais comum)
Processos Inflamatórios
 • Vulvovaginite Pustular Infecciosa Bovina -Em vacas causa aborto e subfertilidade
• Vulvovaginite necrótica – origem traumática : bestialismo,animais inseminados
• Cérvicovaginite necrótica – Pós parto: mais comum em vacas e porcas. devido a característica
anatômica da cérvix.
Vulva e Vagina
Neoplasias
• Fibropapiloma: Exclusiva em vacas devido papiloma vírus
• Carcinoma de Células Escamosas: Vaca e égua quando tem a vagina despigmentada.
• Tumor Venéreo Transmissível (TVT): Cadelas, aspecto couve flor, sangra com facilidade.
• Mastocitoma: Cadelas.
Fibropapiloma Carc. de cél. escamosa TVT
Glândulas Mamárias
Espécies de grande importância: vacas - inflamação- e cadelas - neoplasias.
Processos Inflamatórios
Mastites são infecções na glândula mamária (comum em vacas de leite)
Classificação Patológica quanto ao exsudato:
• Mastite Catarral: em fase inicial. A grande maioria das matites são causadas por bactérias ou
algas.
• Mastite Hemorrágica: por bactéria
• Mastite Supurada: estafilococos, streptococos, pseudomonas
• Mastite Granulomatosa: pode ser ocasionada pela tuberculose
Neoplasias
50% das neoplasias em cadelas são mamárias.
São de origem multifatorial: componente genético, hormonal e ambiental.
Classificação:
• Lesões epiteliais não-neoplásicas: Ex: hiperplasias
• Lesões de células colunares
• Tumores Benignos
• Tumores Malignos : Carcinomas
 Tipos especiais de carcinomas
 Sarcomas
 Outros Sarcomas
Animais de produção -> afecções reprodutivas afetam o desempenho do animal, podendo causar
infertilidade ou sub fertilidade. É multifatorial e não tem causa precisa, uma afecção primária
levará a processos secundários chegando em situações irreversíveis.
Causas: 
- Fatores Extrínsecos: ambiente, patógenos, nutrição, tóxicos.
- Fatores Intrínsecos: congênitos e hereditários.
Histofisiologia Testicular
- PorçãoExócrina: responsável pela produção de espermatozóides
(espermatogênese) (túbulo seminíforo)
- Porção Endócrina: responsável pela síntese de hormônios tanto para que aconteça
a espermatogênese quanto os hormônios que conferem características sexuais
secundárias no macho (ganho de massa muscular, protuberâncias...)
- Estroma: tecido que dá sustentação em vasos e nervos. Lesões no estroma afetam
significativamente a fertilidade.
Patologias do Sistema 
Reprodutor Masculino
Corte histológico do testículo
Dentro dos Túbulos Seminíferos há células que dão origem aos espermatozóides chamadas Espermatogônias,
localizadas na margem do túbulo, que a partir de estímulos fazem divisões mitóticas e meióticas até se tornarem
espermatozóides. 
Além das espermatogonias, também há as Células de Sertoli. Essas células são endócrinas, produzindo dois
hormonios (ilibina e proteína ligadora de andrógeno) e faz a comunicação do túbulo seminíforo com o meio externo.
A delimitação do Túbulo Seminifero chama-se barreira hemato-testícular, que impede que os espermatozóides
(corpos estranhos) ultrapassem atingindo um processo inflamatório.
Na parte endócrina, há um aglomerado de células - Células de Leydig (citoplasma basofílico). Essas células produzem
a testosterona que é lançada no estroma, parte dela é captada pelas Cél. de Sertolli e parte cai na circulação.
Túbulos SeminíforosTúbulos SeminíforosTúbulos Seminíforos 
EspermatogoniaEspermatogoniaEspermatogonia
Cél. de LeydigCél. de LeydigCél. de Leydig
Cél. de SertoliCél. de SertoliCél. de Sertoli
Controle Neuroendócrino da Espermatogenese
 A espermatogênese é um processo regulado através do mecanismo de estímulos hormonais
(feedback positivo ou negativo). 
 Tudo inicia no hipotálamo, com uma glândula no SNC produz e secreta o GnRH (hormônio
gonadotrópico), este irá estimular a hipófise fazendo com que ela secrete hormônio folículo
estimulante (FSH) e luteinizante (LH). A Hipófise joga na circulação estes hormônios, e na
circulação chegam no testículo. No testículo o luteinizante (LH) faz com que ocorra liberação de
testosterona pelas células de Leydig, a testosterona cai no interstício ou escroma, é captadas pelas
Células de Sertoli e inicia o processo de divisão celular pelas espermatogonias, ou seja, para
produção de espermatozóides.
 Na porção exócrina, a testosterona é utilizada e quebrada gerando o17Beta-Estradiol, ou seja, ela
deixa de ser testosterona pois é metabolizada para virar o 17Beta-Estradiol. O 17 Beta-Estradiol é
lançado na luz do túbulo seminíforo, se misturando com os espermatozóides levados até o
epididimo para que ocorra a maturação, ou seja, não saem pronto do testículo, precisam ser
armazenados no epidídimo.
 A partir do momento que há aumento dos níveis de 17Beta-estradiol, da Proteína Ligadora de
Andrógeno e de Inibina, o hipotálamo recebe sinal para parar a produção do GnRH. Quando
abaixa os níveis, o Hipotálamo volta a produzir GnRH.
 Feedback negativo: Hipotálamo para de produzir GnRH.
 Feedback positivo: Hipotálamo estimula produção de GnRH
Termorregulação Testicular
 Para acontecer a espermatogênese, o testículo precisa estar de 1 a 4 graus abaixo da temperatura
corpórea dos mamíferos. Esse processo é a termorregulação testicular (elefante, cetáceos e
mamíferos aquáticos não possuem isso).
 Como o mecanismo funciona: 
- Glândulas sudoríparas-apócrinas na bolsa escrotal para esfriar. 
- Músculos Dartos e Cremaster: Dois músculos que relaxam (frio) ou se contraem (calor),
trazendo ou afastando o testículo da cavidade corporal – relaxam e contraem conforme a
oscilação da temperatura do ambiente.
- Plexo Pampiniforme: Artéria testicular que traz o sangue na temperatura corpórea se ramifica
na periferia fazendo com que o sangue resfrie para entrar no testículo - essa ramificação é o plexo
pampiniforme.
Testículo e Epidídimo
Distúrbios do Desenvolvimento
-Criptorquidismo: Não descida dos testículos para a bolsa escrotal, podendo ser unilateral ou
bilateral. Pode ser congênito ou hereditário. 
Não há termorregulação, predispondo o animal há processos degenerativos necróticos e
neoplásicos, ou seja, o desequilíbrio da temperatura é um agente agressor. 
 No cavalo e cão, acontece por baixos níveis de LH e FSH (por causa de um gene recessivo). Na
formação do feto os testículos desenvolvem ao lado dos rins (não surgem dentro da bolsa escrotal)
e migra pra bolsa escrotal, essa migração é estimulada pelo FSH após o nascimento em cães e
equinos. - hereditário por conta de um gene que não mantém níveis séricos de LH e FSH.
Em bovinos: há uma falha na inserção do músculo cremastes que faz o tracionamento, não
havendo rotação, fazendo com que o testículo fique preso ali e não passando para o orifício
escrotal.
Hipoplasia: Subdesenvolvimento das espermatogonias nos testículos (não há desenvolvimento
das espermatogonias).
Em bovinos a hipoplasia testicular causa hipoplasia na fêmea também. Pode ser classificada em
Discreta: onde 5% dos túbulos são acometidos, estruturalmente e funcionalmente não afeta a
capacidade espermatogenica do testículo - passa despercebido, não detectada no exame
andrológico. Moderada: aproximadamente de 20 a 25% dos túbulos estão hipoplásicos (uni ou
bilateral). Severa: 85 a 90% em média dos túbulos estão hipoplásicos. 
Aplasia: Distúrbio segmentar do epidídimo. Ao invés de haver desenvolvimento epididimário,há
apenas o surgimento de um tecido conjuntivo.
Histologia de túbulo
seminíforo criptorquida. 
Não há linhagem
espermatogênica, não há
espermatogonias e
espermatozoides. Há
apenas Células de Sertoli.
Testículo
hipoplásico.
Hipoplasia testicular em bovino:
Aplasia Segmentar: Produz espermatozóides
porém não secreta.
-Degeneração testicular: Processos degenerativos e necróticos das células germinativas
(espermatogonias). É a principal causa de infertilidade nos machos de todas as espécies
domésticas. É um processo multifatorial.
Principal característica: Contorno irregular da membrana basal e vacuolos nas espermatogonias.
Em algumas espécies é possível ver a presença de céluals multinucleadas- comum em suínos 
 Causas:
 Temperatura: calor, frio ou febre – quando há uma falhana termorregulação, ou seja, o
testículo sai fora da zona de temperatura em que deve ocorrer a espermatogênese.
 Lesão no plexo pampiniforme: aumenta a temperatura intratesticular.
 Dermatite escrotal: processo inflamatório – dor calor rubor tumor e perda de função - também
afeta a termorregulação.
 Obstrução na cabeça do epidídimo
 Disturbios hormonais
 Estresse - Não tem relação direta com a termorregulação. Em quadro de estresse, as Adrenais
liberam Cortisol, consequentemente inibem a síntese de GnRH, levando a um quadro de deg.
testicular.
 Agentes químicos (parasiticidas – frontline)
 Deficiencia alimentar –deficit protéico - resulta em caquexia. 
A caquexia pode ser causada tanto por um desbalanço nutricional quanto por parasitoses ->
também faz com que ocorra feedback negativo para GnRH e consequentemente toda cascata do
controle neuroendócrino é comprometida.
 Orquite- inflamação do testículo.
tudo em linha tracejada é feedback negativo ou seja inibe a síntese de um hormônio.
Testículo com Degeneração testicular. Contorno irregular da membrana basal, ou seja,
está perdendo sua função, células vacuolizadas e resquícios de espermatozóides na luz
dos túbulos seminíforos.
Processos Inflamatórios e Infecciosos.
- Orquite (testículo) e Epididimite (epidídimo): 
Podem ter origem:
• Traumática: em todas as espécies
• Inespecífica: em bovinos 
• Infecciosa: em todas as espécies
• Periorquite: principalmente em cães - dermatite escrotal de contato que evolui para Periorquite.
Principais Agentes Infecciosos causadores de Orquite
• Brucella abortus - brucelose
• Estreptococos 
• Estafilococos
• Pseudomonas spp
• Mycobacterium tuberculosis - bovinos
• Actinomyces pyogenes
• Nocardia farcinica
Orquite
Orquite Infecciosa
As Orquites surgem por:
- Via Ascendente: a partir da uretra
- Via Hematógena: a partir de Septicemia
Orquite Inespecífica
Inflamação leve, multifocal (espelhada por todo o testículo), subaguda e interticial, de origem
desconhecida. 
Não tem alteração macroscópica evidente, ou seja, embora seja uma inflamação não possui os
sinais clínicos (dor ,calor, rubor, tumor e perda da função). 
É um diagnóstico microscópico, onde são observados focos linfocitários ao redor dos túbulos
seminíferos e vasos.
Touros com Orquite Inespecífica possuem quadros constantes de subfertilidade. 
Granuloma Espermático
Reação inflamatória granulomatosa consequente à invasão dos espermatozóides nos tecidos
adjacentes aos túbulos seminíferos ou ductos epididimários. 
Quando há ruptura na membrana basal, os espermatozóides em contato com o tecido é agente
agressor, ativando uma resposta inflamatória pois é sinalizado como corpo estranho.
Orquite brucelica em testículo de suíno
Granuloma Espermático.
Neoplasias Testiculares
Comum em cães e cavalos. 
As neoplasias testiculares possuem características macroscópicas que permitem o diagnóstico.
• Leydigocitoma: tumores das células de Leydig. Secretam hormonio de forma indepentente, com
isso há reações clínicas referente ao hormônio que está secretando.
• Seminoma: Tumores das espermatogonias. Comum em testículos criptorquidas. 
• Sertolioma: Secretam hormonio de forma indepentente, com isso há reações clínicas referente ao
hormônio que está secretando.
CaracterísticaCaracterísticaCaracterística SEMINOMASEMINOMASEMINOMA LEYDIGOCITOMALEYDIGOCITOMALEYDIGOCITOMA SERTOLIOMASERTOLIOMASERTOLIOMA
CorCorCor BrancoBrancoBranco LaranjaLaranjaLaranja CinzaCinzaCinza
CrescimentoCrescimentoCrescimento ExpansãoExpansãoExpansão ExpansãoExpansãoExpansão InfiltraçãoInfiltraçãoInfiltração
ConsistênciaConsistênciaConsistência MoleMoleMole MoleMoleMole FirmeFirmeFirme
Pênis e Prepúcio
Alterações Inflamatórias
- Acrobustite: Consiste em um processo inflamatório crônico do prepúciocom estreitamento do
óstio e consequentemente impedindo que o pênis seja exposto. Bem localizado.- Comum em
touros.
Nas demais espécies, o processo inflamatório pode estar localizado ou difuso.
De origem infecciosa.
- Balanopostite: Glande e prepúcio.
- Postite: Prepúcio.
- Falopostite: Todo o pênis.
• Tritrichomonas foetus
• Campylobacter fetus
• Corynebacterium renale
• Actinomyces pyogenes
• Herpes vírus tipo – 1 ( em cavalos)
Glândulas Anexas
Vesícula Seminal e Glândula Bulbouretral
- Vesiculite Seminal: vesícula seminal
- Adenite Uretral: glândula bulbouretral
Processos Inflamatórios - quase nunca isolados
• Brucella abortus - brucelose
• Arcanobacter pyogenes 
• Pseudomonas aeruginosa 
• E. coli 
• Staphylococcus spp 
• Streptococcus spp 
• Mycobacterium tuberculosis 
Próstata
Anomalias do Desenvolvimento
- Cistos Paraprostáticos: Falha no desenvolvimento prostático
- Cistos Prostáticos (adquiridos):
• Cisto por Metaplasia: substituição de um tecido diferenciado por outro, de mesma origem
embriologica.
• Cisto por Hiperplasia: hiperplasia prostática benigna.
• Cistos Inflamatórios: exsudato contido num cisto.
Grande importância em cães.
Processos Inflamatórios
- Prostatite: Comum em cães do que no homem.
Pode ocorrer por:
• Via Hematógena
• Via Ascendente: uretra
• Via Descendente bexiga ou testículos.
Neoplasias Penianas
- Fibropapiloma : Causado pelo vírus do papiloma bovino tipo 1 - touros
- Carcinoma de Células Escamosas: Em garanhões 
- Tumor Venéreo Transmissível (TVT): Em cães
Cordão Espermático
Anomalias do Desenvolvimento
- Aplasia Segmentar: normalmente associada a aplasia segmentar do epidídimo
Distúrbios Circulatórios
- Varicocele: varizes. Cães,equinos e humanos
Inflamação
- Funiculite: processo inflamatório

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