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Apostila Provisória - Horticultura - 13 outubro 2021

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HORTICULTURA
Curso Técnico em Agricultura – Integrado ao EM
Instituto Federal Farroupilha – Campus Panambi
Prof. Dr. Adriano Saquet
Armazenamento de Produtos Agrícolas
Ciência e Tecnologia de Alimentos
Fisiologia e Bioquímica Vegetal
Fruticultura e Olericultura 
Ementa
 Introdução ao estudo da olericultura, fruticultura, jardinagem e paisagismo
 Classificação das plantas e métodos de propagação de hortaliças, frutíferas e 
plantas ornamentais, condimentais e medicinais
 Planejamento para instalação de hortas, pomares e jardins
 Cultivo de hortaliças, frutíferas, ornamentais, condimentais e medicinais
 Paisagismo e jardinagem: elementos e estilos
 Planejamento, implantação e manutenção de parques
 Noções de floricultura
 Noções sobre plasticultura
 Noções sobre produção orgânica
Bibliografia básica
 ANDRIOLO, Jerônimo Luiz. Olericultura geral: Princípios e técnica. 3 ª Ed.
Santa Maria: Editora UFSM, 2017.
 BARBOSA, Antonio Carlos da Silva. Paisagismo, jardinagem & plantas
ornamentais. 7 ª ed. São Paulo: Iglu, 2010.
 FIGUEIRA, Fernando Antonio Reis. Novo manual de olericultura:
agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3 ª ed.
rev. e ampl. Viçosa, MG: Ed. UFV, 2008.
Bibliografia complementar
 AQUINO, Adriana Maria de; ASSIS, Renato Linhares de (Ed.). Agroecologia:
princípios e técnicas para uma agricultura orgânica sustentável. Brasília:
Embrapa Informações Tecnológicas, 2005.
 KÄMPF, Atelene Normann; COSTA, Gilberto José Corrêia da (Colab.). Produção
comercial de plantas orna-mentais. 2 ª ed. Guaíba, RS: Agrolivros, 2005.
 LAMEIRA, Osmar Alves; PINTO, José Eduardo Brasil Pereira (Ed.). Plantas
medicinais: do cultivo, manipulação e uso à recomendação popular. Belém,
PA: Embrapa Amazônia Oriental, 2008.
CONCEITO GERAL DE HORTICULTURA
 HORTICULTURA é o ramo da agricultura que
estuda as técnicas de produção, colheita e
manejo pós-colheita de frutas, hortaliças,
flores, condimentos e plantas medicinais.
Inclui, também, o conhecimento e aplicação
de técnicas de jardinagem.
Frutas Hortaliças Flores Condimentos Plantas Medicinais
FRUTAS EM GERAL
HORTALIÇAS EM GERAL
FLORES EM GERAL
CONDIMENTOS EM GERAL
PLANTAS MEDICINAIS EM GERAL
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
INTRODUÇÃO À OLERICULTURA
 Hortaliças: folhosas
 Hortaliças: frutos
 Hortaliças: inflorescências
 Hortaliças: raízes e tubérculos
 HORTALIÇAS FOLHOSAS: alface, rúcula, cebolinha,
repolho, couve folha, alho porró, couve chinesa,
chicória, agrião, etc.
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
Alface
Couve chinesa Diversas
 HORTALIÇAS FRUTOS: tomate, berinjela, pepino,
pimentão, abobrinha, moranga, mogango, chuchu.
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
Pimentões Chuchu
HORTALIÇAS FRUTOS
Tomate
Pepino
Moranga
 HORTALIÇAS INFLORESCÊNCIAS: couve-flor, brócolis
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
Couve-flor Brócolis
HORTALIÇAS INFLORESCÊNCIAS
Alcachofra Brócolis
 HORTALIÇAS: RAÍZES
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
CENOURA
MANDIOCA/AIPIM
RABANETE
 HORTALIÇAS: RAÍZES
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
BATATA-DOCE
BETERRABA
 HORTALIÇAS: BULBOS
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
CEBOLA ALHO
 HORTALIÇAS: TUBÉRCULOS
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
BATATA INGLESA BRANCA BATATA INGLESA ROSA
 Dados sobre produção de Hortaliças no Brasil e no mundo
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
 Maiores produtores mundiais de hortaliças (milhões de toneladas; 2018):
 1° Lugar: China = 554,3
 2° Lugar: Índia = 127,2
 3° Lugar: EUA = 32,6
 4° Lugar: Turquia = 24,9
 5° Lugar: Rússia = 16,4
 O mercado brasileiro de HORTALIÇAS é altamente diversificado e segmentado, com o volume
de produção concentrado em seis espécies – batata, tomate, melancia, alface, cebola e
cenoura, sendo a agricultura familiar responsável por mais da metade da produção.
 Produção mundial de hortaliças (milhões de toneladas; em 2018):
 Tomate: 182,3
 Cebola: 97,8
 Pepinos: 83,7
 Repolhos e demais brássicas: 71,4
 Berinjelas: 52,3
 Cenoura e nabo: 42,8
 Pimentas e pimentões: 36,1
 Alho: 28,2
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
A Olericultura no Brasil e no Mundo
 A cadeia produtiva de hortaliças movimenta no país cerca de R$ 55 bilhões
ao ano, com uma área de 820.000 hectares destinados à produção, segundo
a Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM, 2017). A
estimativa se baseia em dados das empresas associadas à entidade, que
representam 98% da indústria sementeira nacional.
 Segundo a ABCSEM, 20 milhões de toneladas de 18 hortaliças diferentes são
produzidas por ano no Brasil. Tomate, cebola, melancia e alface são
responsáveis por 50% desse total.
 O mercado de sementes de hortaliças tem conseguido se manter graças à
profissionalização dos produtores e ao investimento contínuo em
novas variedades e tecnologias a campo.
A Olericultura no Brasil e no Mundo
 Segundo a ABCSEM, é difícil mensurar o crescimento real do comércio de
sementes de hortaliças, por se tratar de um mercado internacionalizado e,
por isso, influenciado pelo câmbio.
 Os dados consolidados mostram uma expansão média do setor de 12% ao ano
desde 2010. “Para ser ter uma ideia do potencial do mercado de hortaliças
no país, o valor de produção do tomate e da alface, juntos, correspondem
ao valor da produção do item mais presente na mesa do brasileiro: o arroz,
cujo montante é de cerca de R$ 4,5 bilhões. Mas a área ocupada por tomate
e alface equivale a apenas 5% da área destinada ao cereal”.
A Olericultura no Brasil e no Mundo
 A introdução de novas cultivares e a conversão para híbridos ajudam a
explicar os resultados da expansão. A indústria de sementes tem investido em
pesquisa para desenvolver variedades com cores, formatos e sabores
diferenciados para o consumidor, além das facilidades de plantio e manejo
para o produtor.
 Com boas características climáticas, o Brasil se tornou provedor de melão
para o mercado europeu na entressafra daquele continente. A burocracia de
importação por países europeus, muitas vezes, não permite que ampliemos
as vendas devido à demora na autorização para embarques e a certificação
fitossanitária.
A Olericultura no Brasil e no Mundo
 O segmento também poderia ter uma expansão mais acelerada caso os
brasileiros consumissem mais hortaliças:
 “Somos autossuficientes porque o consumo ainda é muito baixo”. Cada
brasileiro ingere, em média, 130 gramas de hortaliças por dia!
 A FAO, braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, recomenda
um mínimo de 400 gramas diárias!
 A produção brasileira de hortaliças é relativamente pulverizada. Mas o
Estado de São Paulo, sozinho, representa 20% do volume nacional, com forte
presença de folhosas.
Sistemas reprodutivos de hortaliças, 
frutíferas e flores
 REPRODUÇÃO SEXUADA: originada a partir da fusão de dois gametas:
masculino e feminino. Os indivíduos originados desta reprodução são
semelhantes aos seus pais, mas não são idênticos geneticamente.
 Plantas hermafroditas: São as plantas que possuem os dois sexos (masculino e
feminino) na mesma flor. A maioria das espécies de hortaliças e flores
pertencem a este grupo.
 Plantas monoicas: Planta monoica é a designação atribuída a plantas que
possuem ambos os sexos no mesmo indivíduo, mas em locais diferentes.
 Plantas dioicas: São plantas que possuem os sexos separados em plantas
individualizadas, ou seja, planta masculina e planta feminina.
 TIPOS DE FLORES: DESENHOS
Sistemas reprodutivos de hortaliças,frutíferas e flores
 EXEMPLOS DE FLORES REAIS
Sistemas reprodutivos de hortaliças, 
frutíferas e flores
HERMAFRODITA
 EXEMPLOS DE FLORES REAIS
Sistemas reprodutivos de hortaliças, 
frutíferas e flores
FLOR MASCULINA FLOR FEMININA
 Exemplos de plantas HERMAFRODITAS: as flores destas plantas possuem os dois
sexos na mesma flor.
Sistemas reprodutivos de hortaliças, 
frutíferas e flores
 Exemplos de plantas MONOICAS: as plantas deste grupo possuem flores
femininas e flores masculinas separadas, mas na mesma planta.
Sistemas reprodutivos de hortaliças, 
frutíferas e flores
 Exemplos de plantas MONOICAS: as plantas deste grupo possuem flores 
femininas e flores masculinas separadas, mas na mesma planta.
Sistemas reprodutivos de hortaliças, 
frutíferas e flores
 Exemplos de plantas DIOICAS: as plantas deste grupo apresentam flores femininas
ou flores masculinas em plantas diferentes. Ex. Kiwi, erva-mate, araucária.
Sistemas reprodutivos de hortaliças, 
frutíferas e flores
Sistemas reprodutivos de hortaliças, 
frutíferas e flores
 REPRODUÇÃO ASSEXUADA: Quando a reprodução não envolve a participação
de gametas.
 Ex.: Galhos (estaquia), raízes, folhas (ou partes destes órgãos), enxertias
diversas, alporquia, mergulhia
 Vantagens: Rápido estabelecimento das novas plantas
Plantas-filhas são geneticamente idênticas as plantas mães
Exemplos de plantas que se reproduzem facilmente assexuadamente:
- Morangueiro (estolões), amoreira do mato, kiwi, cactos, pessegueiro, pereira,
macieira.
Métodos de reprodução assexuada
 ESTAQUIA é uma técnica em que pedaços de ramos, que
contêm gemas, são enterrados em solo úmido. Nessa técnica é
comum a aplicação de hormônios nas bases das estacas para
estimular a formação de raízes. Ex.: Videira, figueira, kiwi.
PLANTA MÃE ESTACA PLANTA FILHA
PLANTA FILHA É 
GENETICAMENTE
IDÊNTICA À PLANTA MÃE
Na MERGULHIA uma parte da planta é dobrada e enterrada
ao solo. Quando a parte que estava enterrada já estiver
com as raízes grandes o suficiente para manter a nova
planta, esse ramo é cortado da planta original. Ex.:
Videira, figueira, kiwi.
Métodos de reprodução assexuada
ALPORQUIA é uma variação da mergulhia.
Nessa técnica, é feito um corte parcial no
ramo e esse corte é envolvido com terra
úmida, que é mantida presa por um pedaço
de plástico ou tecido. O corte feito na
planta, em contato com a terra úmida,
desenvolverá raízes, dando origem à outra
planta. Ex.: Videira, figueira, kiwi.
Métodos de reprodução assexuada
ALPORQUIA: retirar a casca na região 
onde vai ensacar com solo
Métodos de reprodução assexuada
 ENXERTIA é uma técnica muito antiga e muito utilizada em árvores
frutíferas e flores, sendo, depois da estaquia, uma das técnicas mais
utilizadas para a propagação de vegetais.
 Nessa técnica, uma parte da planta que se quer propagar, chamada
de enxerto, deverá ser implantada sobre outra planta que já está
enraizada e que é chamada de cavalo ou porta-enxerto.
 Na enxertia, os tecidos do enxerto (parte superior) se fundem
rapidamente aos tecidos do porta-enxerto, que já possui raízes bem
desenvolvidas, permitindo um rápido crescimento da copa.
 Essa técnica é muito empregada em plantas importantes
economicamente, mas que são muito suscetíveis a doenças, sendo sempre
utilizadas plantas da mesma espécie (ou de uma espécie próxima) e que
tenha raízes fortes e resistentes.
MÉTODOS DE ENXERTIA: Garfagem
MÉTODOS DE ENXERTIA: Garfagem: 
macieira, pereira, pessegueiro
Garfagem em fenda simples Garfagem lateral em corte diagonal
MÉTODOS DE ENXERTIA: Borbulhia com a 
gema vegetativa
Ex.: Citros, roseiras, pessegueiros
MÉTODOS DE ENXERTIA: Borbulhia em 
placa
Ex.: abacateiro
 INTRODUÇÃO À FRUTICULTURA
 Frutíferas nativas: Pitangueira, cerejeira, araçazeiro,
guabiroveira, goiaba serrana.
 Frutíferas exóticas: Figueira, citros, mangueira,
macieira, pereira, bananeira, abacateiro, etc.
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
 FRUTÍFERAS NATIVAS
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
Guavirova/guabiroba
Goiaba
Pitanga
Araçá
Cereja do mato
 NATIVAS
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
Jabuticaba
Cajú
Maracujá
Araticum
Abacaxi
 FRUTÍFERAS EXÓTICAS
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
Citros em geral
Maçãs
FigosPeras
Bananas
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
 FRUTÍFERAS EXÓTICAS
Kiwi
Ameixa
Pêssegos
Cereja
INTRODUÇÃO À FLORICULTURA E PAISAGISMO
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura, Condimentares e Medicinais
Introdução à floricultura e paisagismo
 A produção de FLORES e PLANTAS ORNAMENTAIS cresce,
apesar da crise econômica dos últimos anos. As vendas ao
consumidor final atingiu a casa dos R$ 8 bilhões de reais em
2018, segundo levantamento Instituto Brasileiro de
Floricultura (Ibraflor).
 Líder no mundo em exportação de flores, a Holanda domina
52% do total produzido e/ou comercializado no mundo das
flores. Montante movimentado em 2017 ficou na faixa de
3,2 bilhões de dólares.
 HOLANDA:
Introdução à floricultura e paisagismo
 HOLAMBRA – SÃO PAULO
Introdução à floricultura e paisagismo
Exportação e importação na União Européia
Participação do porto 
de Rotterdam na 
Holanda no comércio 
europeu
Introdução à floricultura e paisagismo
 Equador surge a seguir e exportou 140 mil toneladas de flores em 2017, para
mercados como Estados Unidos, Europa e Rússia.
 A Colômbia é a terceira maior exportadora de flores do mundo. Em 2018
foram exportadas cerca de 35 mil toneladas de flores para os Estados Unidos
durante a temporada de dia dos namorados naquele ano.
 A Índia também desponta entre os maiores exportadores do mundo, ao lado
do Quênia e da Etiópia.
 O Brasil não possui clima favorável ao cultivo de espécies de clima
temperado, por isso e outros motivos, situa-se na nona posição do ranking
mundial de produção de flores.
A Floricultura no Brasil e no Mundo
 Apenas a cidade de Holambra, no interior paulista, responde por 45%
do mercado de flores do Brasil. A Expoflora – maior exposição de
flores e plantas ornamentais da América Latina, que ocorre
periodicamente em Holambra, funciona como uma avaliação do
mercado consumidor pelos produtores.
 Fatores que favorecem a expansão do comércio de flores e plantas
ornamentais:
- A venda em supermercados
- O cultivo em ambientes protegidos
A Floricultura no Brasil e no Mundo
 O Brasil detém um dos maiores parques mundiais produtores de mudas,
especialmente estacas de crisântemos, fora da Holanda. Segundo o Ibraflor,
o mercado mundial de flores e plantas ornamentais, considerando-se toda a
produção e o consumo dos países, é avaliado em mais de US$ 70 bilhões
anuais.
 O Brasil está exportando apenas mudas e bulbos de flores, já que o envio de
flores cortadas para o exterior praticamente parou devido aos altos custos,
cambio desfavorável e, principalmente, devido um mercado interno
aquecido.
 Fatores como a desatualização da legislação de controle fitossanitário,
proteção de cultivares e questões tributárias que inibem a produção e
exportação e, ainda, dificuldades na logística de exportação também
dificultam as exportações.
A Floricultura no Brasil e no Mundo
 A produção de flores no Brasil gera 200 mil empregos seja no cultivo ou
na produção de bens associados à cultura das flores como vasos, adubos,
acessórios para plantio (ABRAFLOR, 2018).
 O Brasil produz mais de 300 espécies diferentes de flores. Entre elas
begônias, petúnias, perpétuas, rosas e outras, cultivadas com ajuda da
tecnologia, que permite a otimização da produção.
 Por ano, o faturamento dos produtores e do comércio cresce 8% e já
ultrapassa a marca de R$ 7 bilhões.
 INTRODUÇÃO AO CULTIVO DE PLANTAS 
CONDIMENTARES
Introdução à Olericultura, Fruticultura,
Floricultura,Condimentares e Medicinais
 Embora o Brasil seja um país de grande diversidade de clima
e solo, ainda é um grande importador de plantas usadas
como condimento.
 Existe, com isso, a necessidade de fortalecer o cultivo de
algumas espécies no país e que podem se tornar alternativas
de renda.
Introdução ao cultivo de plantas 
condimentares
 O conhecimento e o estudo de ervas condimentares estão
atrelados à própria humanidade, sua necessidade de
sobreviver, reinventar os alimentos, recuperar a saúde e
conquistar terras.
 As especiarias transformaram o alimento em refeição, em
banquete, festa, prazer, oferenda, sacrifício e remédio,
revolucionaram costumes e traduziram a eterna busca do
homem pela felicidade.
Introdução ao cultivo de plantas 
condimentares
 INTRODUÇÃO AO CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS
Introdução ao cultivo de plantas 
medicinais
Planta medicinal é aquela que possui em um ou em vários de seus órgãos, ou seja
nas folhas, caule, flores e raízes, substâncias utilizadas com finalidade terapêutica,
as quais são conhecidas como ‘princípio ativo’. Estes incluem alcaloides,
mucilagens, flavonoides, taninos, cumarinas, óleos essenciais, entre outros.
Similarmente, são consideradas aromáticas aquelas com compostos com aroma
característico e marcante, em geral agradável; e condimentares aquelas utilizadas
como tempero, outrora também na conservação (as especiarias) de alimentos,
devido ao sabor que conferem aos mesmos.
Introdução ao cultivo de plantas 
medicinais
 Essas plantas têm uma história de uso tradicional no cuidado da
saúde, na obtenção de perfumes e águas de banho, e no
cuidado com o sabor e qualidade dos alimentos.
 Apesar da origem na natureza, elas constituem um produto
estranho ao organismo humano, nele introduzido com
finalidades terapêuticas, aromáticas ou condimentares.
 Como todo corpo estranho, os produtos de sua
biotransformação são potencialmente tóxicos e por isso a
qualidade da matéria-prima e seu uso requerem atenção e
cuidados.
Introdução ao cultivo de plantas 
medicinais
 ETAPAS PARA O PLANEJAMENTO E IMPLANTAÇÃO DE HORTAS
 O planejamento de uma horta inicia-se pela pesquisa de mercado para
definir a quantidade e o padrão de qualidade das hortaliças que irão
atender as necessidades e preferências do consumidor final.
 Uma vez definido o mercado e os fatores logísticos, os fatores
climáticos e sanitários que propiciam as condições mínimas
necessárias para o crescimento e desenvolvimento de hortaliças
precisam ser considerados ao se escolher a região e a gleba de terra
para o plantio
PLANEJAMENTO DE HORTAS
 No entanto, na implantação de hortas urbanas comunitárias,
dificilmente o futuro horticultor poderá escolher uma área específica
e indicada para o cultivo de hortaliças.
 No caso de hortas comunitárias, mesmo que o terreno destinado para
a implantação da horta urbana seja grande em sua área total,
certamente será dividido em partes menores para atender diferentes
famílias.
 A implantação de hortas deve ser pensada, desejada e planejada. A
seguir são apresentadas sete etapas que auxiliam a obter sucesso na
implantação de hortas.
PLANEJAMENTO DE HORTAS
 PRIMEIRA ETAPA
 Terreno Disponível: A primeira etapa é observar o perímetro total do
terreno onde será implantada a horta. Ou seja, inicialmente deve-se
percorrer as divisas do local para conhecer o perímetro total do terreno,
suas entradas, saídas, os limites e a vizinhança da futura horta.
 Por questões de controle e de segurança, o ideal é que se defina UM só
local para a entrada e para a saída da horta. No entanto, é importante
considerar a necessidade de planejar uma entrada em um local e uma saída
em outro para que os meios de transporte para insumos, equipamentos ou
retirada da produção da horta possam ter trânsito livre. Também é
importante padronizar os portões de entrada e saída, com a largura padrão
de uma carroceria de caminhão, evitando-se futuros inconvenientes.
PLANEJAMENTO DE HORTAS
 Para evitar o trânsito de pessoas e entrada de animais, é conveniente
que todo o perímetro do terreno seja bem cercado.
 A luminosidade solar é fator muito importante para o desenvolvimento
de hortaliças, pois estimula a bioquímica da fotossíntese. A
deficiência luminosa (sombreamento) favorece o estiolamento, que é
o aumento na altura e extensão da parte aérea das hortaliças
 Com o sombreamento excessivo, as mudas de hortaliças ficam
estioladas e comprometem a produção. A horta deve ficar longe de
árvores frondosas, muros altos ou de outros obstáculos que possam
fazer sombra para as hortaliças
PLANEJAMENTO DE HORTAS
 SEGUNDA ETAPA: QUALIDADE E QUANTIDADE DE ÁGUA DISPONÍVEL
 A qualidade da água de irrigação é um fator fundamental em uma
horta urbana. No planejamento deve-se incluir a análise laboratorial
da água.
 Mais de 90% do peso de matéria fresca da parte utilizável da maioria
das hortaliças é constituído por água. Assim, a falta de água no solo
para as hortaliças, mesmo por períodos curtos, favorece a formação
de hortaliças sem qualidade e murchas. O que se deseja são hortaliças
túrgidas e macias, principalmente no caso de folhosas, como a alface.
PLANEJAMENTO DE HORTAS
 Como ponto de referência para a quantidade necessária de água, o
horticultor urbano pode prever um consumo diário de
aproximadamente 8 litros de água por metro quadrado de canteiro.
 Desse volume de água, parte ficará retida no solo, parte irá evaporar,
parte será aproveitada pelas raízes das hortaliças e parte irá escorrer
para camadas do solo abaixo do alcance das raízes das hortaliças.
 Conhecer a vazão da água disponível para a irrigação é muito
importante, principalmente a vazão de água no período seco do ano.
De nada adiantará projetar e adquirir um conjunto motobomba para a
irrigação da horta se, por falta de água na fonte de captação, este
equipamento ficar sem uso na época seca do ano. Sem planejamento
prévio, o fator água pode se tornar um problema na implantação de
uma horta.
PLANEJAMENTO DE HORTAS
 TERCEIRA ETAPA: TOPOGRAFIA E FERTILIDADE DO TERRENO
 Demarcação de pontos que indicam o nivelamento adequado do
terreno. Isso favorecerá a conservação do solo e a produtividade de
colheitas futuras.
 Preparo do solo e levantamento dos canteiros: facilita o pegamento e
desenvolvimento das plantas, bem como a drenagem do solo em
épocas de chuvas contínuas.
PLANEJAMENTO DE HORTAS
 Uma outra etapa (QUARTA ETAPA) no planejamento de uma horta é
analisar a fertilidade do solo local. Não há duas áreas de solo com
características iguais para a agricultura. Portanto, não existem receitas
únicas. É fundamental fazer uma análise de solo. Tanto a adequação
quanto a correção da fertilidade do solo podem ser conseguidas por
meio de técnicas apropriadas.
 Para a coleta de amostras de solo, deve-se primeiro dividir a área em
partes homogêneas, evitando-se, por exemplo, misturar amostras de
solo com coloração e profundidades diferentes. Com os resultados da
análise química do solo em mãos, deve-se sempre consultar um
engenheiro agrônomo. A interpretação correta dos resultados permite
avaliar, além de outros fatores, a disponibilidade de nutrientes para as
hortaliças.
PLANEJAMENTO DE HORTAS
 QUINTA ETAPA: Demarcação da área útil de canteiros
 Os seguintes procedimentos podem ser empregados para demarcação
da área útil de canteiros:
 - Medir a área total da horta
 - Definir a largura dos canteiros
 - Definir a largura dos corredores
 - Determinar a área total útil da horta
PLANEJAMENTO DE HORTAS
 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS
 Esta etapa do planejamento de uma horta tem como objetivo a
construção e ou manutenção dos meios para a reciclagem de matéria
orgânica, a cobertura vegetal constante sobre o solo, a rotação de
culturas, a rotação de tipos de cultivo e de tratos culturais, o rodízio
de repouso de uma faixa de solo e, quando necessário, a construção e
ou manutenção de barreiras vegetais para o vento.
 As práticas agrícolas conservacionistasproporcionam controle de
erosão, aumento do teor de matéria orgânica, conservação de água no
solo, maior estabilidade na temperatura do solo, além de dificultar a
emergência de plantas daninhas.
PLANEJAMENTO DE HORTAS
PLANEJAMENTO DE HORTAS
CALENDÁRIO DAS PRINCIPAIS HORTALIÇAS
 PREPARO DO SOLO
 SEMEADURA OU PLANTIO DAS MUDAS
 IRRIGAÇÃO
 ADUBAÇÃO
 CONTROLE DE PRAGAS
 CONTROLE DE DOENÇAS
 CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS (DANINHAS)
CULTIVO DE HORTALIÇAS
 O CULTIVO DE HORTALIÇAS PODERÁ INICIAR COM SEMENTES
OU COM MUDAS, A DEPENDER DA ESPÉCIE DE INTERESSE, MAS
NA MAIORIA DAS VEZES, É FEITO COM MUDAS, POR ISSO
VEREMOS AS PRINCIPAIS ETAPAS DA PRODUÇÃO DE MUDAS DE
HORTALIÇAS, VISTO QUE A AQUISIÇÃO DE SEMENTES É MAIS
SIMPLES E PODE SER FEITA EM DIVERSOS LOCAIS.
CULTIVO DE HORTALIÇAS
CULTIVO DE HORTALIÇAS
As mudas de hortaliças podem ser 
produzidas em sementeiras, bandejas, 
copos de papel, isopor, plástico ou 
tubetes plásticos.
CULTIVO DE HORTALIÇAS
 PRODUÇÃO DE MUDAS EM BANDEJAS
Bandeja plástica
Bandeja de isopor
CULTIVO DE HORTALIÇAS
 PRODUÇÃO DE MUDAS EM COPOS/TUBETES OU SACOS PLÁSTICOS
Copos plásticos
Tubetes plásticos
Sacos plásticos
CULTIVO DE HORTALIÇAS
 PRODUÇÃO DE MUDAS EM EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS
Plástico biodegradável
Papel reciclado
Papel reciclado
CULTIVO DE HORTALIÇAS
EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS: FIBRA DE CÔCO
CULTIVO DE HORTALIÇAS
 EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS PARA HORTALIÇAS
CULTIVO DE HORTALIÇAS
 CONFECÇÃO DO SUBSTRADO PARA A PRODUÇÃO DE 
MUDAS
 PODE USAR SOMENTE SOLO DE BOA QUALIDADE: SOLO FÉRTIL E COM BOM 
TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA
 PODE USAR MISTRURA DE SOLO COM VERMICULITA, CERRAGEM,
COMPOSTO ORGÂNICO, CASCA DE ARROZ CARBONIZADA, ETC...
CULTIVO DE HORTALIÇAS
VERMICULITA: O QUE É?
A vermiculita é um mineral formado essencialmente por silicatos hidratados
de alumínio e magnésio. Quando submetida a um aquecimento adequado a
água contida entre as suas milhares de lâminas se transforma em vapor
fazendo com que as partículas explodam e se transformem em flocos
sanfonados. Cada floco expandido aprisiona consigo células de ar inerte, o
que confere ao material excepcional capacidade de isolamento.
 PREPARO DO SOLO
 A) Analisar bem a área a ser implantada a horta/lavoura
 B) Em casos de hortas urbanas ou hortas em pequenas propriedades
familiares pode-se fazer o preparo do solo manualmente
 C) Em caso de hortas comerciais (também chamadas de lavoura), usar
equipamentos mecanizados como grades, niveladores, revolvedores e
tratores para o preparo do solo
 D) Quando possível (financeiramente) usar o “encanteirador” que é
um equipamento que dá o formato retangular e elevado aos canteiros
CULTIVO DE HORTALIÇAS
ENXADA ROTATIVA ENCANTEIRADORA
ENCANTEIRADOR EM OPERAÇÃO
ENCANTEIRADOR EM OPERAÇÃO
ENCANTEIRADOR EM OPERAÇÃO
 SEMEADURA OU PLANTIO DAS MUDAS
 A) USAR SEMENTES DE QUALIDADE COMPROVADA
 B) USAR MUDAS DE QUALIDADE COMPROVADA
 C) SEGUIR AS RECOMENDAÇÕES DE ESPAÇAMENTO E PROFUNDIDADE
 D) FICAR ATENTO À UMIDADE DO SOLO NO MOMENTO DA SEMEADURA 
OU PLANTIO DAS MUDAS: SOLO NÃO DEVE ESTAR MUITO SECO E NEM 
MUITO ÚMIDO
CULTIVO DE HORTALIÇAS
SEMEADURA OU PLANTIO DE MUDAS
 SEMEADURA MANUAL
 EM LINHAS
SEMEADURA OU PLANTIO DE MUDAS
 PLANTIO MANUAL DE MUDAS DE HORTALIÇAS
SEMEADURA OU PLANTIO DE MUDAS
 PLANTIO MECANIZADO DE MUDAS DE HORTALIÇAS
SEMEADURA OU PLANTIO DE MUDAS DE 
HORTALIÇAS
 IRRIGAÇÃO DAS HORTALIÇAS
 REGADOR MANUAL: É eficiente mas precisa cuidar para não
molhar demais a parte aérea das plantas = doenças.
 GOTEJAMENTO: Mais eficiente no uso da água, causa menos
doenças pois não molha a parte aérea das plantas.
 ASPERSÃO: Menos eficiente no uso da água, causa mais
doenças pois molha demais a parte aérea (folhas) das plantas.
IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS
IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS
 REGADOR MANUAL
IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS
 GOTEJAMENTO
IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS
 GOTEJAMENTO
IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS
 ASPERSÃO
 ADUBAÇÃO: SEGUIR/OBSERVAR REQUERIMENTOS DAS CULTURAS
 COMPOSTO ORGÂNICO: Melhora estrutura do solo, conserva umidade
do solo, melhor disponibilidade de nutrientes, mantém e amplia a
fauna do solo. Respostas mais lentas para o crescimento das plantas.
 FERTILIZANTES QUÍMICOS-SINTÉTICOS: São mais prontamente
disponíveis para as plantas, se perdem mais facilmente por lavagem
do solo, contaminam águas subterrâneas quando em excesso.
ADUBAÇÃO DE HORTALIÇAS
ADUBAÇÃO DE HORTALIÇAS
 FORMAS DE APLICAÇÃO:
 A) PODEM SER APLICADOS NO SOLO (MAIS FREQUENTEMENTE REALIZADO)
 B) PODEM SER APLICADOS NA ÁGUA DA IRRIGAÇÃO
 C) PODEM SER APLICADOS VIA FOLIAR
ADUBAÇÃO DAS HORTALIÇAS
 ADUBAÇÃO ORGÂNICA
COMPOSTAGEM (Manual da Embrapa)
 A compostagem é um processo biológico de
transformação de resíduos orgânicos em
substâncias húmicas. Em outras palavras, a
partir da mistura de restos de alimentos,
frutos, folhas, estercos, palhadas, etc.
(matérias-primas), obtêm-se, no final do
processo, um adubo orgânico homogêneo,
sem cheiro, de cor escura, estável, solto,
pronto para ser usado em qualquer cultura
sem causar dano e proporcionando uma
melhoria nas propriedades físicas, químicas e
biológicas do solo.
COMPOSTAGEM
 As transformações dos resíduos ocorrem,
principalmente, através da ação de
microrganismos, podendo ser subdividida em duas
etapas:
 1) Uma etapa física (desintegração);
 2) Outra etapa química (decomposição).
COMPOSTAGEM
 Durante a compostagem, há desprendimento de gás
carbônico, energia e água (na forma de vapor), devido à
ação dos microrganismos. Parte da energia é usada para o
crescimento dos microrganismos, sendo o restante liberada
na forma de calor. Como resultado, o material que está
sendo transformado se aquece, atinge uma temperatura
elevada, resfria e atinge depois o estágio de maturação.
Após a maturação, o adubo orgânico também conhecido
como composto orgânico ou “húmus”, estará pronto para
uso.
COMPOSTAGEM
ADUBAÇÃO DE HORTALIÇAS
 USO DE URÉIA EM TOMATEIRO
 CONTROLE DE PRAGAS
 A) EM PEQUENAS PROPRIEDADES: CATAÇÃO MANUAL; APLICAÇÃO DE
PRODUTOS CASEIROS
 B) EM GRANDES PROPRIEDADES: APLICAÇÃO MECANIZADA DE
PRODUTOS QUÍMICOS QUÍMICOS-SINTÉTICOS
MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS
MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS
 CATAÇÃO MANUAL EM PEQUENAS PROPRIEDADES
MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS
 INIMIGOS NATURAIS = CONTROLE BIOLÓGICO
Joaninha
Inseto praga
MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS
Joaninha se alimentando de pulgões
MONITORAMENTE E CONTROLE DE PRAGAS
INIMIGOS NATURAIS = CONTROLE BIOLÓGICO
Tesourinha se alimentando de ovos Microvespa se alimentando de ovos
MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS
INIMIGOS NATURAIS = CONTROLE BIOLÓGICO
Percevejo predador de lagarta Besouro predador de pulgões
 CONTROLE QUÍMICO
MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS
Controla os insetos-praga
mas mata também os inimigos
naturais e abelhas
MONITORAMENTO E CONTROLE DE 
DOENÇAS
 DOENÇAS EM HORTALIÇAS
 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS = UMIDADE E TEMPERATURA
 DOENÇAS DE SOLO = PERMANECEM NO SOLO POR MESES OU ANOS
 DOENÇAS TRANSPORTADAS PELO VENTO
 DOENÇAS TRASNPORTADAS POR VETORES (insetos sugadores, animais, etc...)
 DOENÇAS TRANSPORTADAS POR TRÂNSITO DE MÁQUINAS E PESSOAS
MONITORAMENTO E CONTROLE DE 
DOENÇAS
 A) MONITORAMENTO VISUAL: Inspeção/observação diária
das plantas e monitorar/detectar o início da ocorrência de
doenças fúngicas, bacterianas ou viroses.
 B) MONITORAMENTO POR EQUIPAMENTOS: Equipamentos
coletores de esporos de fungos que circulam no ar e
realizam a prognose da ocorrência das doenças e seus
respectivos controles ou prevenções.
MONITORAMENTO E CONTROLE DE 
DOENÇAS
 FATOR MAIS IMPORTANTE É A PREVENÇÃO, OU TENTATIVA DE PREVENÇÃO
À OCORRÊNCIA DE DOENÇAS
 CASO NÃO CONSIGA REALIZAR A PREVENÇÃO DAS DOENÇAS, OCORRE
ENTÃO A NECESSIDADE DO CONTROLE BIOLÓGICO E/OU QUÍMICO DAS
DOENÇAS.
 EM CASO DE VIROSES, NÃO HÁ PRODUTO QUE EXTERMINE O VÍRUS,
PORTANTO, É UMADOENÇA PRATICAMENTE INCURÁVEL (SOLUÇÃO =
DESTRUIÇÃO DAS PLANTAS INFECTADAS).
 CONTROLE DE INVASORAS
 A) CONTROLE MECÂNICO
 B) CONTROLE QUÍMICO
MONITORAMENTO E CONTROLE DE 
PLANTAS DANINHAS
MONITORAMENTO E CONTROLE DE 
PLANTAS DANINHAS
 CONTROLE MECÂNICO
 CAPINA MANUAL
MONITORAMENTO E CONTROLE DE 
PLANTAS DANINHAS
 CAPINA MANUAL
MONITORAMENTO E CONTROLE DE 
PLANTAS DANINHAS
 CONTROLE PELO FOGO
MONITORAMENTO E CONTROLE DE 
PLANTAS DANINHAS
 MÉTODOS MECÂNICOS = ROÇADAS
MONITORAMENTO E CONTROLE DE 
PLANTAS DANINHAS
 CONTROLE QUÍMICO
PLANEJAMENTO DE POMARES DE FRUTÍFERAS 
(SERÁ TRABALHADO NA DISCIPLINA DE 
FRUTICULTURA NO SEGUNDO ANO DO CURSO)
 DEFINIÇÃO DO CLIMA E ÁREA A SER IMPLANTADO O POMAR
 PREPARO DO SOLO
 PLANTIO DAS MUDAS SADIAS
 IRRIGAÇÃO
 ADUBAÇÃO
 CONTROLE DE PRAGAS
 CONTROLE DE DOENÇAS
 CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS (DANINHAS)
CULTIVO DE FRUTÍFERAS EXÓTICAS E NATIVAS 
(SERÁ TRABALHADO DETALHADAMENTE NA 
DISCIPLINA DE FRUTICULTURA NO SEGUNDO 
ANO DO CURSO)
 FRUTÍFERAS EXÓTICAS: PEREIRA, MACIEIRA, VIDEIRA, PESSEGUEIRO,
FIGUEIRA, NOZ PECÃ, CITROS (LARANJEIRAS, BERGAMOTEIRAS,
LIMOEIROS), OLIVEIRAS
 FRUTÍFERAS NATIVAS: PITANGUEIRA, CEREJEIRA NATIVA, GUABIJU,
ARAÇAZEIRO, GOIABEIRA, COQUINHO, BUTIÁ, ETC.
PLANEJAMENTO DE JARDINS
 O sucesso do paisagismo não acontece por acaso. Ele requer
planejamento cuidadoso, conhecimento em desenho paisagístico e
muita criatividade.
 Você deverá considerar as características arquitetônicas da sua casa,
o paisagismo da vizinhança, o efeito que você deseja criar, e como
você deseja usar seu espaço externo.
 Pode levar vários anos de plantio e construção até atingir seus
objetivos, mas o primeiro passo é planejar e desenhar o que você
quer ter como resultado final.
 Pensar, desenhar e desenhar novamente até definir o que se deseja.
PLANEJAMENTO DE JARDINS: DICAS
PLANEJAMENTO DE JARDINS: DICAS
 Enquanto faz seus esboços e desenhos, considere as seguintes
questões:
– A vegetação existente no terreno, que você deseja preservar, se ajusta
aos seus planos atuais?
– O relevo do seu terreno, incluindo aclives e declives, é apropriado as
suas propostas de uso do terreno e plantas a serem usadas?
PLANEJAMENTO DE JARDINS: DICAS
– Você planejou as diferentes áreas para fazer o melhor uso da luz
solar?
- Precisa conhecer as espécies de sol e as espécies de sombra.
- Os caminhos, sejam de áreas gramadas ou com piso, devem ser
planejados para prover a movimentação conveniente entre as
diferentes áreas de uso.
- Observar onde as pessoas circulam, pois os caminhos são definidos
automaticamente ao transitar pelos locais (praças, parques, etc.)
CULTIVO DE PLANTAS ORNAMENTAIS
 EM AMBIENTES PROTEGIDOS: ESTUFAS OU CASAS DE 
VEGETAÇÃO
 EM LAVOURAS: ÁREAS MENORES E ÁREAS COMERCIAIS
JARDIM COLORIDO NA HOLANDA
CULTIVO DE PLANTAS ORNAMENTAIS
 PRODUÇÃO EM ESTUFAS: Confeccionadas com filmes plásticos
CULTIVO DE PLANTAS ORNAMENTAIS
 CULTIVADAS EM CASAS DE VEGETAÇÃO: Confeccionadas em vidro e metal
CULTIVO DE PLANTAS ORNAMENTAIS
 A céu aberto em lavouras extensivas
CAMPOS DE TULIPAS NA HOLANDA
CAMPOS DE TULIPAS NA HOLANDA
CULTIVO DE CONDIMENTARES/AROMÁTICAS
 DEFINIÇÃO DO CLIMA E ÁREA A SEREM CULTIVADAS AS PLANTAS
 PREPARO DO SOLO
 USO DE SEMENTES OU PLANTIO DAS MUDAS SADIAS
 IRRIGAÇÃO ADEQUADA
 ADUBAÇÃO EQUILIBRADA
 CONTROLE DE PRAGAS
 CONTROLE DE DOENÇAS
 CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS (DANINHAS)
CULTIVO DE CONDIMENTARES/AROMÁTICAS
CULTIVO DE CONDIMENTARES/AROMÁTICAS
CULTIVO DE CONDIMENTARES/AROMÁTICAS
TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM
 Investir em paisagismo e jardinagem pode ser
recompensador quando o jardim começa a oferecer um
visual saudável e bonito. Porém, até este momento, é
preciso muito cuidado e atenção com alguns itens básicos de
manutenção. Por isso, usaremos um guia rápido com algumas
dicas para ajudar você na missão de criar um lindo jardim!
TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM
TÉCNICA 
E 
CRIATIVIDADE
 1. Evite o suprimento excessivo de fertilizantes
 Você pode se sentir tentado a fertilizar as árvores ou arbustos
recém-plantados, mas isso pode lhes causar estresse. Se tiver
um solo mais pobre em nutrientes, então sim, fazer a
adubação mais imediata.
 As plantas desenvolverão caule e folhagem em excesso sem
ter o sistema de raízes necessário. Espere algumas semanas
ou meses após o plantio antes de aplicar fertilizante – ou se
atenha à aplicação mínima recomendada pelo fabricante.
TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM
TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM
 2. Faça uso controlado e equilibrado de fertilizantes
 Não há necessidade de comprar fertilizantes caros e que tenham um
único propósito. O uso do NPK (N = nitrogênio; P = fósforo; K = potássio)
pode ser usado em plantas folhosas, em gramas ornamentais entre
outras.
 Plantas que exigem menos nutrientes, como as orquídeas, podem ser
alimentadas com doses baixas de qualquer fertilizante de uso geral.
 Procure formas mais naturais de cuidar das plantas, principalmente em
hortas caseiras. O uso da sua própria compostagem é um bom exemplo
de alternativa econômica e saudável.
 3. Evite aplicação de combinações de produtos químicos
 Em jardinagem e paisagismo, tratamentos para o gramado com mais de
uma função podem economizar tempo, mas certamente causam
problemas se não houver cuidado.
 Muitas árvores, arbustos e plantas ornamentais podem sofrer danos ou
mesmo não resistir caso esses produtos sejam aplicados ao gramado
acima da área da raiz.
 Por esse motivo, tente evitar pulverizações e trate plantas daninhas
apenas conforme a necessidade. Jamais acrescente à compostagem
grama recém cortada oriunda de gramados recém-tratados com químicos.
TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM
 4. Aposte nas plantas certas
 Um dos principais problemas de jardineiros de primeira viagem é não
conhecer as plantas de seu jardim o suficiente. Antes de começar a
investir em jardinagem e paisagismo, para evitar desperdício de
dinheiro, pesquise por informações sobre a planta. É possível que, se
ela não for ideal para o espaço e acabar crescendo demais, tenha que
ser movida.
TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM
 5. Adquira as ferramentas corretas e preserve-as
 Você não precisa encher a sua casa com as mais variadas ferramentas
de jardinagem e paisagismo – que são muitas! Pelo contrário, busque
adquirir apenas as mais apropriadas para as tarefas às quais você se
dedicará. Além disso, será preciso cuidar delas para que tenham vida
longa, então tenha a manutenção e os cuidados sempre em dia.
TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM
TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM
 6. Faça irrigação/rega de forma controlada de acordo com a
necessidade das plantas
 A aplicação de água nos jardins deve ser feita de forma regular, mas
de acordo com a necessidade real das plantas.
 A aplicação de água em excesso, causará a morte do sistema radicular
por encharcamento e, consequentemente, a morte das plantas
prematuramente.
 No entanto, o estresse por falta de água irá limitar o crescimento e
desenvolvimento das plantas, incluindo as floradas que é o que se
deseja em jardins.
PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS
TÉCNICA 
E 
CRIATIVIDADE
PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS
TÉCNICA 
E 
CRIATIVIDADE
PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS
 1) CONHECER AS CARACTERÍSTICAS DO LOCAL
 Ao projetar um jardim, o primeiro passo a dar consiste em entender as
características que envolvem o projeto, como o lugar onde o jardim será
executado, a frequência de chuvas no local, a incidência de luz solar, a umidade
do ambiente e até o tipo de solo a ser utilizado na hora de plantar.
 Assim, fica mais fácil saber o tipo de planta que melhor se adapta ao ambiente,
garantindo a beleza e qualidade do jardim. Sem essas informações, é bem
provável que seu projeto passe por algumas dificuldades e incompatibilidades que
podem levar até mesmo à morte de algumas (ou todas) as plantas e flores.
Essa dica também é válida para projetos de adaptação e decoração de ambientes
que já contam com a presença do verde. É importante avaliar as características
dos vasos e de suas respectivas plantas ou flores para que, caso estejam
localizados em locais inadequados, possam ser transferidos para outros lugares.
PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS
 2) USO DE VASOS PARA ALOCAÇÃO DAS PLANTAS
 O uso de vasos é uma opção interessante para quem vai cultivar tanto
dentro como fora de casa. A grande vantagem dessa alternativa é que,
diferentemente dos jardins convencionais, os vasos podem ser
facilmente mudados de lugar. Além disso, o uso de vasos possibilita
maior flexibilidade na decoração, já que eles podem ser encontrados
nas mais diferentes cores, de tamanhos, texturas, formas e materiais
diversos.
PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS
 3) FAZER CAMINHOS NOS PARQUES OU JARDINS
 Seguindo a ideia de integrar as pessoas e os jardins, uma boa pedida é
ter um caminho para que todos possam aproveitar o lugar sem pisotear
as plantas. Mais longos, os caminhos ondulados criam um visual bonito,
expondo todas as espécies cultivadas.
 Esses caminhos podem ser feitos de pedras soltas, material cerâmico ou
de cimento contínuo. O importante é que sejam acessíveis e que as
plantas com espinhos ou folhas pontiagudas não fiquem perto demais do
local de passagem para não machucarem quem passar por ali.
PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS
 4) TER CUIDADO COM OS PISOS
 Os pisos podem ser de materiais diversos, no entanto, deve-se dar
preferência aos materiais mais duráveis e anti-derrapantes quando
molhados. Exemplos podem ser pedras de diversos tipos e até mesmo
madeira, embora esta última tenha vida útil mais limitada.
 5) CUIDAR COM A ILUMINAÇÃO
 Ter o cuidado de dispor a iluminação, quando necessário, que seja de
forma bem distribuída e equilibrada. Na medida do possível, usar
iluminação com placas solares, usando desta forma, energia renovável
no sistema.
PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS
 6) LEMBRAR DE DEIXAR ESPAÇOS ÚTEIS
 São nichos ou espaços onde as pessoas podem usar para diversas
finalidades, tais como, alocação de bancos isolados ou mesas com
bancos em conjunto. Outras formas de aproveitamento dos espaços
úteis irá depender muito da criatividade do projetista.
 7) ESCOLHER AS PLANTAS MAIS ADEQUADAS
 Neste caso, levar em conta a exposição solar, espaço físico para
crescimento das espécies, umidade do solo e local onde irá ocorrer
maior circulação de pessoas. Uma alternativa criativa e útil é o uso de
frutíferas em combinações com outras plantas em parques e até
mesmo em jardins.
NOÇÕES SOBRE FLORICULTURA
 A floricultura é um dos setores do agronegócio brasileiro
que mais se expandiu nos últimos anos. Segundo o
Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), no Brasil, a
produção gera cerca de 25 mil empregos diretos e 32 mil
indiretos, com faturamento estimado em R$ 3,5 bilhões ao
ano, tendo crescimento médio de 15% na última década.
Desta forma, é considerada uma alternativa eficiente e
eficaz para o desenvolvimento econômico de várias
regiões do país.
NOÇÕES SOBRE FLORICULTURA
 A atividade de floricultura é dividida em diversos segmentos e um
deles é dedicado ao cultivo de flores e folhagens ornamentais para
corte. Estes produtos são comercializados, em maioria, nas
floriculturas e destinados à produção de arranjos florais, buquês e
ornamentação de festas, eventos e decoração de residências.
 A produção de flores e folhagens de corte tem se destacado na
floricultura nacional. Este desempenho não se deve apenas às
novidades que chegam ao mercado todos os anos, mas,
principalmente, à melhoria crescente na qualidade dos produtos
ofertados. Esta melhoria é fruto de muito trabalho e investimento em
treinamento e capacitação de produtores.
NOÇÕES SOBRE FLORICULTURA
 PRINCIPAIS ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS PARA IMPLANTAÇÃO DO CULTIVO 
DE FLORES
 1) MERCADO CONSUMIDOR
 2) CLIMA E SOLO DA REGIÃO A SER REALIZADO O CULTIVO
 3) ADUBAÇÃO E IRRIGAÇÃO
 4) FORMAS DE MULTIPLICAÇÃO DAS MATRIZES
 5) CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS
 6) MANEJO DE COLHEITA E CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA (FLORES DE CORTE)
 7) COMERCIALIZAÇÃO (FLORES DE CORTE E VASOS)
NOÇÕES SOBRE FLORICULTURA
 PRINCIPAIS GRUPOS DE FLORES E FOLHAGENS QUANTO AO CLIMA
 1) FLORES E FOLHAGENS DE CLIMA TROPICAL: Alpínia, antúrio,
estrelitzia, helicônia, musa, gengibre sorvetão, avenca, samambaias,
cordiline, dracena, filodendro, papiro.
 2) FLORES E FOLHAGENS DE CLIMA TEMPERADO: Angélica, aster, boca-
de-leão, copo-de-leite, crisântemo, cravo, gérbera, mosquitinho,
girassol, gladíolo, lírio, rosas, sempre-vivas.
NOÇÕES SOBRE FLORICULTURA
 FLORES E FOLHAGENS DE CLIMA TROPICAL (fotos)
NOÇÕES SOBRE FLORICULTURA
 FLORES E FOLHAGENS DE CLIMA TEMPERADO (fotos)
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
 O objetivo desse método é a produção de plantas em um 
local onde é possível condicionar (controlar) um ou mais 
fatores ambientais e biológicos, como por exemplo, a 
umidade do ar, a umidade de cultivo das plantas (solo ou 
hidroponia), controle da temperatura do ar e do solo 
(parcialmente) e controle de pragas e doenças.
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
 Como o nome já diz, PLASTICULTURA é
o cultivo agrícola auxiliado por plásticos, ou seja, por
meio da utilização de estufas, que usam plástico nos
formatos de filmes, telas de sombreamento, telas
antiinsetos, filmes para cobertura do solo, entre outros.
 As estruturas podem ser no formato de casas, túneis altos
e túneis baixos. Ainda é possível o uso ou não de
sombrites que são telas plásticas com colorações e malhas
diversas a fim de auxiliar na regulação da radiação solar
incidente sobre o local.
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
 A utilização de estufas na agricultura, proporciona um ambiente mais
favorável para as culturas; principalmente de hortaliças, garantindo o
cultivo de várias espécies durante todo o ano, aumentando a produção
e a qualidade e ainda possibilita o aproveitamento de pequenas áreas
com alta produtividade e qualidade. Além disso, traz significativa
redução no desperdício de água e aplicação de insumos agrícolas.
 A prática de utilização de estufas para hortaliças é indicada para
culturas que necessitem de condições especiais, como controle de
temperatura, produção fora de época e isolamento de pragas, bem
como para cultivos com valor de retorno alto. Os objetivos são
diminuir o ciclo produtivo e melhorar a qualidade do produto.
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
 Antes de tudo, é extremamente importante que o produtor conheça
bem a planta que quer cultivar, desde sua origem, as partes que a
compõem até o ambiente em que essa se adapta.
 No caso do tomateiro que é uma planta exigente quanto ao clima, por
isso em condições controladas, a produtividade é muito superior
permitindo que seja cultivada em períodos que, devido às
intempéries, não seria possível fazê-lo a céu aberto. O que oportuniza
a colheita em épocas com melhor preço de mercado. No caso no RS é
possível produzir tomates mesmo em épocas mais frias do ano, assim
como, outras espécies sensíveis ao frio do inverno.
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
 VANTAGENS DA PLASTICULTURA
 1) PRODUÇÃO ANTECIPADA/DUAS COLHEITAS POR ANO
 2) MENOR USO DE INSUMOS AGRÍCOLAS
 3) MELHOR APROVEITAMENTO DA ÁGUA
 4) REDUZ INCIDÊNCIA DE PLANTAS INVASORAS
 5) MELHOR QUALIDADE DOS PRODUTOS
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
 DESVANTAGENS
 1) PROBLEMA COM DESCARTE DE MATERIAL SINTÉTICO: PLÁSTICOS
 2) EM ALGUNS CASOS INDUZ MAIOR OCORRÊNCIA DE DOENÇAS: UMIDADE + 
TEMPERATURA = DOENÇAS
 3) CUSTO MAIS ELEVADO PARA IMPLANTAÇÃO
 4) EXIGE MAIOR EMPREGO DE MÃO-DE-OBRA PARA O CULTIVO
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS
CASA DE VEGETAÇÃO -VIDRO
CASA DE VEGETAÇÃO - VIDRO
 VANTAGENS COM RELAÇÃO À ESTUFA PLÁSTICA
 1) O vidro permite melhor controle da temperatura
 2) A estrutura permite melhor funcionalidade do sistema
 3) Possui melhores condições gerais para cultivo das plantas
 4) Possui vida útil muito mais longa do que às estufas plásticas
 DESVANTAGENS COM RELAÇÃO À ESTUFA PLÁSTICA
 1) Exige estrutura metálica para sustentação dos vidros
 2) Em alguns casos, exige sistema motorizado para movimentação das partes
 2) Possui custo bem mais elevado do que as estufas plásticas
CASA DE VEGETAÇÃO - VIDRO
CASA DE VEGETAÇÃO - VIDRO
CASA DE VEGETAÇÃO - VIDRO
HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO
O termo tem origem grega, baseada em dois radicais: 
hidro, que significa água, e ponos, que se refere ao 
trabalho. Em resumo, a hidroponia é um meio para 
cultivar vegetais sem o uso do solo. Ela utiliza uma solução 
nutritiva para fornecer os nutrientes necessários para o 
crescimento e desenvolvimento das plantas.
HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO
 VANTAGENS DA HIDROPONIA
 1) MAIOR PRODUTIVIDADE: O tempo de crescimento de uma planta depende de
vários fatores, como os nutrientes presentes no terreno (solo), a temperatura
ambiente e as técnicas adotadas no plantio. Quem adota a hidroponia na fazenda
consegue reduzir esse período, porque fornece uma nutrição balanceada às
características do vegetal.
 2) CONSUMO DE ÁGUA CONTROLADO: No plantio convencional, a água evapora
ou escorre superficialmente, levando os nutrientes do solo. Como a hidroponia
trabalha com um sistema fechado, é possível reduzir essas perdas e otimizar o
uso de água na plantação.
 3) PLANTIO DAS CULTURAS O ANO TODO: Usa um sistema muito controlado em
circuito fechado e dentro de uma estufa ou casa de vegetação na maioria das
vezes.
HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO
 DESVANTAGENS DA HIDROPONIA
 1) CUSTOS MAIS ELEVADOS: Exige a utilização de tubulações, bombas
hidráulicas e depósitos para a solução nutritiva.
 2) EXIGE MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA: Exige maior conhecimento das
pessoas que trabalham no local de cultivo.
 3) INSUMOS USADOS SÃO MAIS CAROS: Produtos usados são mais caros pois são
produzidos em laboratório e também são necessários produtos químicos para
regulação do pH da solução nutritiva. Gasta energia elétrica para
funcionamento do sistema.
HIDROPONIA = CULTIVO SEM
SOLO
HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO
HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO
HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO
HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO
AGROECOLOGIA
Introdução à Agroecologia
Princípios básicos da Agroecologia
Agroecologia no Brasil e no Mundo
Comparação de modelos produtivos
Controle ecológico de pragas, doenças e 
plantas invasoras
Adubação verde e compostagem
Qualidade dos alimentos produzidos 
ecologicamente
Considerações finais da disciplina de 
Horticultura
 Ao longo deste ano letivo trabalhamos vários assuntos relacionados à
HORTICULTURA. Estes assuntos, não envolvem somente o planejamento e
cultivo de hortas, como normalmente é entendido por várias pessoas.
 Abordamos e trabalhamos basicamente 5 áreas de produção: Olericultura,
Floricultura, Fruticultura, Plantas Medicinais e Plantas Condimentares. Com
isso, trocamos/interagimos muitas informações gerais, técnicas e
profissionalizantes, as quais são fundamentais para a formação do Técnico em
Agricultura, considerando a grande área da HORTICULTURA.
 Trabalhar de forma integrada os conteúdos teóricos, associando-os às aulas
práticas, proporciona aos alunos uma visão e aprendizado mais sólido sobre a
realidade agrária na área da Horticultura. Desta forma, esperamos ter
atingido os objetivos propostos no início deste ano letivo.

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