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HORTICULTURA Curso Técnico em Agricultura – Integrado ao EM Instituto Federal Farroupilha – Campus Panambi Prof. Dr. Adriano Saquet Armazenamento de Produtos Agrícolas Ciência e Tecnologia de Alimentos Fisiologia e Bioquímica Vegetal Fruticultura e Olericultura Ementa Introdução ao estudo da olericultura, fruticultura, jardinagem e paisagismo Classificação das plantas e métodos de propagação de hortaliças, frutíferas e plantas ornamentais, condimentais e medicinais Planejamento para instalação de hortas, pomares e jardins Cultivo de hortaliças, frutíferas, ornamentais, condimentais e medicinais Paisagismo e jardinagem: elementos e estilos Planejamento, implantação e manutenção de parques Noções de floricultura Noções sobre plasticultura Noções sobre produção orgânica Bibliografia básica ANDRIOLO, Jerônimo Luiz. Olericultura geral: Princípios e técnica. 3 ª Ed. Santa Maria: Editora UFSM, 2017. BARBOSA, Antonio Carlos da Silva. Paisagismo, jardinagem & plantas ornamentais. 7 ª ed. São Paulo: Iglu, 2010. FIGUEIRA, Fernando Antonio Reis. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3 ª ed. rev. e ampl. Viçosa, MG: Ed. UFV, 2008. Bibliografia complementar AQUINO, Adriana Maria de; ASSIS, Renato Linhares de (Ed.). Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica sustentável. Brasília: Embrapa Informações Tecnológicas, 2005. KÄMPF, Atelene Normann; COSTA, Gilberto José Corrêia da (Colab.). Produção comercial de plantas orna-mentais. 2 ª ed. Guaíba, RS: Agrolivros, 2005. LAMEIRA, Osmar Alves; PINTO, José Eduardo Brasil Pereira (Ed.). Plantas medicinais: do cultivo, manipulação e uso à recomendação popular. Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, 2008. CONCEITO GERAL DE HORTICULTURA HORTICULTURA é o ramo da agricultura que estuda as técnicas de produção, colheita e manejo pós-colheita de frutas, hortaliças, flores, condimentos e plantas medicinais. Inclui, também, o conhecimento e aplicação de técnicas de jardinagem. Frutas Hortaliças Flores Condimentos Plantas Medicinais FRUTAS EM GERAL HORTALIÇAS EM GERAL FLORES EM GERAL CONDIMENTOS EM GERAL PLANTAS MEDICINAIS EM GERAL Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais INTRODUÇÃO À OLERICULTURA Hortaliças: folhosas Hortaliças: frutos Hortaliças: inflorescências Hortaliças: raízes e tubérculos HORTALIÇAS FOLHOSAS: alface, rúcula, cebolinha, repolho, couve folha, alho porró, couve chinesa, chicória, agrião, etc. Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais Alface Couve chinesa Diversas HORTALIÇAS FRUTOS: tomate, berinjela, pepino, pimentão, abobrinha, moranga, mogango, chuchu. Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais Pimentões Chuchu HORTALIÇAS FRUTOS Tomate Pepino Moranga HORTALIÇAS INFLORESCÊNCIAS: couve-flor, brócolis Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais Couve-flor Brócolis HORTALIÇAS INFLORESCÊNCIAS Alcachofra Brócolis HORTALIÇAS: RAÍZES Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais CENOURA MANDIOCA/AIPIM RABANETE HORTALIÇAS: RAÍZES Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais BATATA-DOCE BETERRABA HORTALIÇAS: BULBOS Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais CEBOLA ALHO HORTALIÇAS: TUBÉRCULOS Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais BATATA INGLESA BRANCA BATATA INGLESA ROSA Dados sobre produção de Hortaliças no Brasil e no mundo Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais Maiores produtores mundiais de hortaliças (milhões de toneladas; 2018): 1° Lugar: China = 554,3 2° Lugar: Índia = 127,2 3° Lugar: EUA = 32,6 4° Lugar: Turquia = 24,9 5° Lugar: Rússia = 16,4 O mercado brasileiro de HORTALIÇAS é altamente diversificado e segmentado, com o volume de produção concentrado em seis espécies – batata, tomate, melancia, alface, cebola e cenoura, sendo a agricultura familiar responsável por mais da metade da produção. Produção mundial de hortaliças (milhões de toneladas; em 2018): Tomate: 182,3 Cebola: 97,8 Pepinos: 83,7 Repolhos e demais brássicas: 71,4 Berinjelas: 52,3 Cenoura e nabo: 42,8 Pimentas e pimentões: 36,1 Alho: 28,2 Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais A Olericultura no Brasil e no Mundo A cadeia produtiva de hortaliças movimenta no país cerca de R$ 55 bilhões ao ano, com uma área de 820.000 hectares destinados à produção, segundo a Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM, 2017). A estimativa se baseia em dados das empresas associadas à entidade, que representam 98% da indústria sementeira nacional. Segundo a ABCSEM, 20 milhões de toneladas de 18 hortaliças diferentes são produzidas por ano no Brasil. Tomate, cebola, melancia e alface são responsáveis por 50% desse total. O mercado de sementes de hortaliças tem conseguido se manter graças à profissionalização dos produtores e ao investimento contínuo em novas variedades e tecnologias a campo. A Olericultura no Brasil e no Mundo Segundo a ABCSEM, é difícil mensurar o crescimento real do comércio de sementes de hortaliças, por se tratar de um mercado internacionalizado e, por isso, influenciado pelo câmbio. Os dados consolidados mostram uma expansão média do setor de 12% ao ano desde 2010. “Para ser ter uma ideia do potencial do mercado de hortaliças no país, o valor de produção do tomate e da alface, juntos, correspondem ao valor da produção do item mais presente na mesa do brasileiro: o arroz, cujo montante é de cerca de R$ 4,5 bilhões. Mas a área ocupada por tomate e alface equivale a apenas 5% da área destinada ao cereal”. A Olericultura no Brasil e no Mundo A introdução de novas cultivares e a conversão para híbridos ajudam a explicar os resultados da expansão. A indústria de sementes tem investido em pesquisa para desenvolver variedades com cores, formatos e sabores diferenciados para o consumidor, além das facilidades de plantio e manejo para o produtor. Com boas características climáticas, o Brasil se tornou provedor de melão para o mercado europeu na entressafra daquele continente. A burocracia de importação por países europeus, muitas vezes, não permite que ampliemos as vendas devido à demora na autorização para embarques e a certificação fitossanitária. A Olericultura no Brasil e no Mundo O segmento também poderia ter uma expansão mais acelerada caso os brasileiros consumissem mais hortaliças: “Somos autossuficientes porque o consumo ainda é muito baixo”. Cada brasileiro ingere, em média, 130 gramas de hortaliças por dia! A FAO, braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, recomenda um mínimo de 400 gramas diárias! A produção brasileira de hortaliças é relativamente pulverizada. Mas o Estado de São Paulo, sozinho, representa 20% do volume nacional, com forte presença de folhosas. Sistemas reprodutivos de hortaliças, frutíferas e flores REPRODUÇÃO SEXUADA: originada a partir da fusão de dois gametas: masculino e feminino. Os indivíduos originados desta reprodução são semelhantes aos seus pais, mas não são idênticos geneticamente. Plantas hermafroditas: São as plantas que possuem os dois sexos (masculino e feminino) na mesma flor. A maioria das espécies de hortaliças e flores pertencem a este grupo. Plantas monoicas: Planta monoica é a designação atribuída a plantas que possuem ambos os sexos no mesmo indivíduo, mas em locais diferentes. Plantas dioicas: São plantas que possuem os sexos separados em plantas individualizadas, ou seja, planta masculina e planta feminina. TIPOS DE FLORES: DESENHOS Sistemas reprodutivos de hortaliças,frutíferas e flores EXEMPLOS DE FLORES REAIS Sistemas reprodutivos de hortaliças, frutíferas e flores HERMAFRODITA EXEMPLOS DE FLORES REAIS Sistemas reprodutivos de hortaliças, frutíferas e flores FLOR MASCULINA FLOR FEMININA Exemplos de plantas HERMAFRODITAS: as flores destas plantas possuem os dois sexos na mesma flor. Sistemas reprodutivos de hortaliças, frutíferas e flores Exemplos de plantas MONOICAS: as plantas deste grupo possuem flores femininas e flores masculinas separadas, mas na mesma planta. Sistemas reprodutivos de hortaliças, frutíferas e flores Exemplos de plantas MONOICAS: as plantas deste grupo possuem flores femininas e flores masculinas separadas, mas na mesma planta. Sistemas reprodutivos de hortaliças, frutíferas e flores Exemplos de plantas DIOICAS: as plantas deste grupo apresentam flores femininas ou flores masculinas em plantas diferentes. Ex. Kiwi, erva-mate, araucária. Sistemas reprodutivos de hortaliças, frutíferas e flores Sistemas reprodutivos de hortaliças, frutíferas e flores REPRODUÇÃO ASSEXUADA: Quando a reprodução não envolve a participação de gametas. Ex.: Galhos (estaquia), raízes, folhas (ou partes destes órgãos), enxertias diversas, alporquia, mergulhia Vantagens: Rápido estabelecimento das novas plantas Plantas-filhas são geneticamente idênticas as plantas mães Exemplos de plantas que se reproduzem facilmente assexuadamente: - Morangueiro (estolões), amoreira do mato, kiwi, cactos, pessegueiro, pereira, macieira. Métodos de reprodução assexuada ESTAQUIA é uma técnica em que pedaços de ramos, que contêm gemas, são enterrados em solo úmido. Nessa técnica é comum a aplicação de hormônios nas bases das estacas para estimular a formação de raízes. Ex.: Videira, figueira, kiwi. PLANTA MÃE ESTACA PLANTA FILHA PLANTA FILHA É GENETICAMENTE IDÊNTICA À PLANTA MÃE Na MERGULHIA uma parte da planta é dobrada e enterrada ao solo. Quando a parte que estava enterrada já estiver com as raízes grandes o suficiente para manter a nova planta, esse ramo é cortado da planta original. Ex.: Videira, figueira, kiwi. Métodos de reprodução assexuada ALPORQUIA é uma variação da mergulhia. Nessa técnica, é feito um corte parcial no ramo e esse corte é envolvido com terra úmida, que é mantida presa por um pedaço de plástico ou tecido. O corte feito na planta, em contato com a terra úmida, desenvolverá raízes, dando origem à outra planta. Ex.: Videira, figueira, kiwi. Métodos de reprodução assexuada ALPORQUIA: retirar a casca na região onde vai ensacar com solo Métodos de reprodução assexuada ENXERTIA é uma técnica muito antiga e muito utilizada em árvores frutíferas e flores, sendo, depois da estaquia, uma das técnicas mais utilizadas para a propagação de vegetais. Nessa técnica, uma parte da planta que se quer propagar, chamada de enxerto, deverá ser implantada sobre outra planta que já está enraizada e que é chamada de cavalo ou porta-enxerto. Na enxertia, os tecidos do enxerto (parte superior) se fundem rapidamente aos tecidos do porta-enxerto, que já possui raízes bem desenvolvidas, permitindo um rápido crescimento da copa. Essa técnica é muito empregada em plantas importantes economicamente, mas que são muito suscetíveis a doenças, sendo sempre utilizadas plantas da mesma espécie (ou de uma espécie próxima) e que tenha raízes fortes e resistentes. MÉTODOS DE ENXERTIA: Garfagem MÉTODOS DE ENXERTIA: Garfagem: macieira, pereira, pessegueiro Garfagem em fenda simples Garfagem lateral em corte diagonal MÉTODOS DE ENXERTIA: Borbulhia com a gema vegetativa Ex.: Citros, roseiras, pessegueiros MÉTODOS DE ENXERTIA: Borbulhia em placa Ex.: abacateiro INTRODUÇÃO À FRUTICULTURA Frutíferas nativas: Pitangueira, cerejeira, araçazeiro, guabiroveira, goiaba serrana. Frutíferas exóticas: Figueira, citros, mangueira, macieira, pereira, bananeira, abacateiro, etc. Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais FRUTÍFERAS NATIVAS Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais Guavirova/guabiroba Goiaba Pitanga Araçá Cereja do mato NATIVAS Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais Jabuticaba Cajú Maracujá Araticum Abacaxi FRUTÍFERAS EXÓTICAS Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais Citros em geral Maçãs FigosPeras Bananas Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais FRUTÍFERAS EXÓTICAS Kiwi Ameixa Pêssegos Cereja INTRODUÇÃO À FLORICULTURA E PAISAGISMO Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura, Condimentares e Medicinais Introdução à floricultura e paisagismo A produção de FLORES e PLANTAS ORNAMENTAIS cresce, apesar da crise econômica dos últimos anos. As vendas ao consumidor final atingiu a casa dos R$ 8 bilhões de reais em 2018, segundo levantamento Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). Líder no mundo em exportação de flores, a Holanda domina 52% do total produzido e/ou comercializado no mundo das flores. Montante movimentado em 2017 ficou na faixa de 3,2 bilhões de dólares. HOLANDA: Introdução à floricultura e paisagismo HOLAMBRA – SÃO PAULO Introdução à floricultura e paisagismo Exportação e importação na União Européia Participação do porto de Rotterdam na Holanda no comércio europeu Introdução à floricultura e paisagismo Equador surge a seguir e exportou 140 mil toneladas de flores em 2017, para mercados como Estados Unidos, Europa e Rússia. A Colômbia é a terceira maior exportadora de flores do mundo. Em 2018 foram exportadas cerca de 35 mil toneladas de flores para os Estados Unidos durante a temporada de dia dos namorados naquele ano. A Índia também desponta entre os maiores exportadores do mundo, ao lado do Quênia e da Etiópia. O Brasil não possui clima favorável ao cultivo de espécies de clima temperado, por isso e outros motivos, situa-se na nona posição do ranking mundial de produção de flores. A Floricultura no Brasil e no Mundo Apenas a cidade de Holambra, no interior paulista, responde por 45% do mercado de flores do Brasil. A Expoflora – maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina, que ocorre periodicamente em Holambra, funciona como uma avaliação do mercado consumidor pelos produtores. Fatores que favorecem a expansão do comércio de flores e plantas ornamentais: - A venda em supermercados - O cultivo em ambientes protegidos A Floricultura no Brasil e no Mundo O Brasil detém um dos maiores parques mundiais produtores de mudas, especialmente estacas de crisântemos, fora da Holanda. Segundo o Ibraflor, o mercado mundial de flores e plantas ornamentais, considerando-se toda a produção e o consumo dos países, é avaliado em mais de US$ 70 bilhões anuais. O Brasil está exportando apenas mudas e bulbos de flores, já que o envio de flores cortadas para o exterior praticamente parou devido aos altos custos, cambio desfavorável e, principalmente, devido um mercado interno aquecido. Fatores como a desatualização da legislação de controle fitossanitário, proteção de cultivares e questões tributárias que inibem a produção e exportação e, ainda, dificuldades na logística de exportação também dificultam as exportações. A Floricultura no Brasil e no Mundo A produção de flores no Brasil gera 200 mil empregos seja no cultivo ou na produção de bens associados à cultura das flores como vasos, adubos, acessórios para plantio (ABRAFLOR, 2018). O Brasil produz mais de 300 espécies diferentes de flores. Entre elas begônias, petúnias, perpétuas, rosas e outras, cultivadas com ajuda da tecnologia, que permite a otimização da produção. Por ano, o faturamento dos produtores e do comércio cresce 8% e já ultrapassa a marca de R$ 7 bilhões. INTRODUÇÃO AO CULTIVO DE PLANTAS CONDIMENTARES Introdução à Olericultura, Fruticultura, Floricultura,Condimentares e Medicinais Embora o Brasil seja um país de grande diversidade de clima e solo, ainda é um grande importador de plantas usadas como condimento. Existe, com isso, a necessidade de fortalecer o cultivo de algumas espécies no país e que podem se tornar alternativas de renda. Introdução ao cultivo de plantas condimentares O conhecimento e o estudo de ervas condimentares estão atrelados à própria humanidade, sua necessidade de sobreviver, reinventar os alimentos, recuperar a saúde e conquistar terras. As especiarias transformaram o alimento em refeição, em banquete, festa, prazer, oferenda, sacrifício e remédio, revolucionaram costumes e traduziram a eterna busca do homem pela felicidade. Introdução ao cultivo de plantas condimentares INTRODUÇÃO AO CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS Introdução ao cultivo de plantas medicinais Planta medicinal é aquela que possui em um ou em vários de seus órgãos, ou seja nas folhas, caule, flores e raízes, substâncias utilizadas com finalidade terapêutica, as quais são conhecidas como ‘princípio ativo’. Estes incluem alcaloides, mucilagens, flavonoides, taninos, cumarinas, óleos essenciais, entre outros. Similarmente, são consideradas aromáticas aquelas com compostos com aroma característico e marcante, em geral agradável; e condimentares aquelas utilizadas como tempero, outrora também na conservação (as especiarias) de alimentos, devido ao sabor que conferem aos mesmos. Introdução ao cultivo de plantas medicinais Essas plantas têm uma história de uso tradicional no cuidado da saúde, na obtenção de perfumes e águas de banho, e no cuidado com o sabor e qualidade dos alimentos. Apesar da origem na natureza, elas constituem um produto estranho ao organismo humano, nele introduzido com finalidades terapêuticas, aromáticas ou condimentares. Como todo corpo estranho, os produtos de sua biotransformação são potencialmente tóxicos e por isso a qualidade da matéria-prima e seu uso requerem atenção e cuidados. Introdução ao cultivo de plantas medicinais ETAPAS PARA O PLANEJAMENTO E IMPLANTAÇÃO DE HORTAS O planejamento de uma horta inicia-se pela pesquisa de mercado para definir a quantidade e o padrão de qualidade das hortaliças que irão atender as necessidades e preferências do consumidor final. Uma vez definido o mercado e os fatores logísticos, os fatores climáticos e sanitários que propiciam as condições mínimas necessárias para o crescimento e desenvolvimento de hortaliças precisam ser considerados ao se escolher a região e a gleba de terra para o plantio PLANEJAMENTO DE HORTAS No entanto, na implantação de hortas urbanas comunitárias, dificilmente o futuro horticultor poderá escolher uma área específica e indicada para o cultivo de hortaliças. No caso de hortas comunitárias, mesmo que o terreno destinado para a implantação da horta urbana seja grande em sua área total, certamente será dividido em partes menores para atender diferentes famílias. A implantação de hortas deve ser pensada, desejada e planejada. A seguir são apresentadas sete etapas que auxiliam a obter sucesso na implantação de hortas. PLANEJAMENTO DE HORTAS PRIMEIRA ETAPA Terreno Disponível: A primeira etapa é observar o perímetro total do terreno onde será implantada a horta. Ou seja, inicialmente deve-se percorrer as divisas do local para conhecer o perímetro total do terreno, suas entradas, saídas, os limites e a vizinhança da futura horta. Por questões de controle e de segurança, o ideal é que se defina UM só local para a entrada e para a saída da horta. No entanto, é importante considerar a necessidade de planejar uma entrada em um local e uma saída em outro para que os meios de transporte para insumos, equipamentos ou retirada da produção da horta possam ter trânsito livre. Também é importante padronizar os portões de entrada e saída, com a largura padrão de uma carroceria de caminhão, evitando-se futuros inconvenientes. PLANEJAMENTO DE HORTAS Para evitar o trânsito de pessoas e entrada de animais, é conveniente que todo o perímetro do terreno seja bem cercado. A luminosidade solar é fator muito importante para o desenvolvimento de hortaliças, pois estimula a bioquímica da fotossíntese. A deficiência luminosa (sombreamento) favorece o estiolamento, que é o aumento na altura e extensão da parte aérea das hortaliças Com o sombreamento excessivo, as mudas de hortaliças ficam estioladas e comprometem a produção. A horta deve ficar longe de árvores frondosas, muros altos ou de outros obstáculos que possam fazer sombra para as hortaliças PLANEJAMENTO DE HORTAS SEGUNDA ETAPA: QUALIDADE E QUANTIDADE DE ÁGUA DISPONÍVEL A qualidade da água de irrigação é um fator fundamental em uma horta urbana. No planejamento deve-se incluir a análise laboratorial da água. Mais de 90% do peso de matéria fresca da parte utilizável da maioria das hortaliças é constituído por água. Assim, a falta de água no solo para as hortaliças, mesmo por períodos curtos, favorece a formação de hortaliças sem qualidade e murchas. O que se deseja são hortaliças túrgidas e macias, principalmente no caso de folhosas, como a alface. PLANEJAMENTO DE HORTAS Como ponto de referência para a quantidade necessária de água, o horticultor urbano pode prever um consumo diário de aproximadamente 8 litros de água por metro quadrado de canteiro. Desse volume de água, parte ficará retida no solo, parte irá evaporar, parte será aproveitada pelas raízes das hortaliças e parte irá escorrer para camadas do solo abaixo do alcance das raízes das hortaliças. Conhecer a vazão da água disponível para a irrigação é muito importante, principalmente a vazão de água no período seco do ano. De nada adiantará projetar e adquirir um conjunto motobomba para a irrigação da horta se, por falta de água na fonte de captação, este equipamento ficar sem uso na época seca do ano. Sem planejamento prévio, o fator água pode se tornar um problema na implantação de uma horta. PLANEJAMENTO DE HORTAS TERCEIRA ETAPA: TOPOGRAFIA E FERTILIDADE DO TERRENO Demarcação de pontos que indicam o nivelamento adequado do terreno. Isso favorecerá a conservação do solo e a produtividade de colheitas futuras. Preparo do solo e levantamento dos canteiros: facilita o pegamento e desenvolvimento das plantas, bem como a drenagem do solo em épocas de chuvas contínuas. PLANEJAMENTO DE HORTAS Uma outra etapa (QUARTA ETAPA) no planejamento de uma horta é analisar a fertilidade do solo local. Não há duas áreas de solo com características iguais para a agricultura. Portanto, não existem receitas únicas. É fundamental fazer uma análise de solo. Tanto a adequação quanto a correção da fertilidade do solo podem ser conseguidas por meio de técnicas apropriadas. Para a coleta de amostras de solo, deve-se primeiro dividir a área em partes homogêneas, evitando-se, por exemplo, misturar amostras de solo com coloração e profundidades diferentes. Com os resultados da análise química do solo em mãos, deve-se sempre consultar um engenheiro agrônomo. A interpretação correta dos resultados permite avaliar, além de outros fatores, a disponibilidade de nutrientes para as hortaliças. PLANEJAMENTO DE HORTAS QUINTA ETAPA: Demarcação da área útil de canteiros Os seguintes procedimentos podem ser empregados para demarcação da área útil de canteiros: - Medir a área total da horta - Definir a largura dos canteiros - Definir a largura dos corredores - Determinar a área total útil da horta PLANEJAMENTO DE HORTAS MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS Esta etapa do planejamento de uma horta tem como objetivo a construção e ou manutenção dos meios para a reciclagem de matéria orgânica, a cobertura vegetal constante sobre o solo, a rotação de culturas, a rotação de tipos de cultivo e de tratos culturais, o rodízio de repouso de uma faixa de solo e, quando necessário, a construção e ou manutenção de barreiras vegetais para o vento. As práticas agrícolas conservacionistasproporcionam controle de erosão, aumento do teor de matéria orgânica, conservação de água no solo, maior estabilidade na temperatura do solo, além de dificultar a emergência de plantas daninhas. PLANEJAMENTO DE HORTAS PLANEJAMENTO DE HORTAS CALENDÁRIO DAS PRINCIPAIS HORTALIÇAS PREPARO DO SOLO SEMEADURA OU PLANTIO DAS MUDAS IRRIGAÇÃO ADUBAÇÃO CONTROLE DE PRAGAS CONTROLE DE DOENÇAS CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS (DANINHAS) CULTIVO DE HORTALIÇAS O CULTIVO DE HORTALIÇAS PODERÁ INICIAR COM SEMENTES OU COM MUDAS, A DEPENDER DA ESPÉCIE DE INTERESSE, MAS NA MAIORIA DAS VEZES, É FEITO COM MUDAS, POR ISSO VEREMOS AS PRINCIPAIS ETAPAS DA PRODUÇÃO DE MUDAS DE HORTALIÇAS, VISTO QUE A AQUISIÇÃO DE SEMENTES É MAIS SIMPLES E PODE SER FEITA EM DIVERSOS LOCAIS. CULTIVO DE HORTALIÇAS CULTIVO DE HORTALIÇAS As mudas de hortaliças podem ser produzidas em sementeiras, bandejas, copos de papel, isopor, plástico ou tubetes plásticos. CULTIVO DE HORTALIÇAS PRODUÇÃO DE MUDAS EM BANDEJAS Bandeja plástica Bandeja de isopor CULTIVO DE HORTALIÇAS PRODUÇÃO DE MUDAS EM COPOS/TUBETES OU SACOS PLÁSTICOS Copos plásticos Tubetes plásticos Sacos plásticos CULTIVO DE HORTALIÇAS PRODUÇÃO DE MUDAS EM EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS Plástico biodegradável Papel reciclado Papel reciclado CULTIVO DE HORTALIÇAS EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS: FIBRA DE CÔCO CULTIVO DE HORTALIÇAS EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS PARA HORTALIÇAS CULTIVO DE HORTALIÇAS CONFECÇÃO DO SUBSTRADO PARA A PRODUÇÃO DE MUDAS PODE USAR SOMENTE SOLO DE BOA QUALIDADE: SOLO FÉRTIL E COM BOM TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA PODE USAR MISTRURA DE SOLO COM VERMICULITA, CERRAGEM, COMPOSTO ORGÂNICO, CASCA DE ARROZ CARBONIZADA, ETC... CULTIVO DE HORTALIÇAS VERMICULITA: O QUE É? A vermiculita é um mineral formado essencialmente por silicatos hidratados de alumínio e magnésio. Quando submetida a um aquecimento adequado a água contida entre as suas milhares de lâminas se transforma em vapor fazendo com que as partículas explodam e se transformem em flocos sanfonados. Cada floco expandido aprisiona consigo células de ar inerte, o que confere ao material excepcional capacidade de isolamento. PREPARO DO SOLO A) Analisar bem a área a ser implantada a horta/lavoura B) Em casos de hortas urbanas ou hortas em pequenas propriedades familiares pode-se fazer o preparo do solo manualmente C) Em caso de hortas comerciais (também chamadas de lavoura), usar equipamentos mecanizados como grades, niveladores, revolvedores e tratores para o preparo do solo D) Quando possível (financeiramente) usar o “encanteirador” que é um equipamento que dá o formato retangular e elevado aos canteiros CULTIVO DE HORTALIÇAS ENXADA ROTATIVA ENCANTEIRADORA ENCANTEIRADOR EM OPERAÇÃO ENCANTEIRADOR EM OPERAÇÃO ENCANTEIRADOR EM OPERAÇÃO SEMEADURA OU PLANTIO DAS MUDAS A) USAR SEMENTES DE QUALIDADE COMPROVADA B) USAR MUDAS DE QUALIDADE COMPROVADA C) SEGUIR AS RECOMENDAÇÕES DE ESPAÇAMENTO E PROFUNDIDADE D) FICAR ATENTO À UMIDADE DO SOLO NO MOMENTO DA SEMEADURA OU PLANTIO DAS MUDAS: SOLO NÃO DEVE ESTAR MUITO SECO E NEM MUITO ÚMIDO CULTIVO DE HORTALIÇAS SEMEADURA OU PLANTIO DE MUDAS SEMEADURA MANUAL EM LINHAS SEMEADURA OU PLANTIO DE MUDAS PLANTIO MANUAL DE MUDAS DE HORTALIÇAS SEMEADURA OU PLANTIO DE MUDAS PLANTIO MECANIZADO DE MUDAS DE HORTALIÇAS SEMEADURA OU PLANTIO DE MUDAS DE HORTALIÇAS IRRIGAÇÃO DAS HORTALIÇAS REGADOR MANUAL: É eficiente mas precisa cuidar para não molhar demais a parte aérea das plantas = doenças. GOTEJAMENTO: Mais eficiente no uso da água, causa menos doenças pois não molha a parte aérea das plantas. ASPERSÃO: Menos eficiente no uso da água, causa mais doenças pois molha demais a parte aérea (folhas) das plantas. IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS REGADOR MANUAL IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS GOTEJAMENTO IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS GOTEJAMENTO IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS ASPERSÃO ADUBAÇÃO: SEGUIR/OBSERVAR REQUERIMENTOS DAS CULTURAS COMPOSTO ORGÂNICO: Melhora estrutura do solo, conserva umidade do solo, melhor disponibilidade de nutrientes, mantém e amplia a fauna do solo. Respostas mais lentas para o crescimento das plantas. FERTILIZANTES QUÍMICOS-SINTÉTICOS: São mais prontamente disponíveis para as plantas, se perdem mais facilmente por lavagem do solo, contaminam águas subterrâneas quando em excesso. ADUBAÇÃO DE HORTALIÇAS ADUBAÇÃO DE HORTALIÇAS FORMAS DE APLICAÇÃO: A) PODEM SER APLICADOS NO SOLO (MAIS FREQUENTEMENTE REALIZADO) B) PODEM SER APLICADOS NA ÁGUA DA IRRIGAÇÃO C) PODEM SER APLICADOS VIA FOLIAR ADUBAÇÃO DAS HORTALIÇAS ADUBAÇÃO ORGÂNICA COMPOSTAGEM (Manual da Embrapa) A compostagem é um processo biológico de transformação de resíduos orgânicos em substâncias húmicas. Em outras palavras, a partir da mistura de restos de alimentos, frutos, folhas, estercos, palhadas, etc. (matérias-primas), obtêm-se, no final do processo, um adubo orgânico homogêneo, sem cheiro, de cor escura, estável, solto, pronto para ser usado em qualquer cultura sem causar dano e proporcionando uma melhoria nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. COMPOSTAGEM As transformações dos resíduos ocorrem, principalmente, através da ação de microrganismos, podendo ser subdividida em duas etapas: 1) Uma etapa física (desintegração); 2) Outra etapa química (decomposição). COMPOSTAGEM Durante a compostagem, há desprendimento de gás carbônico, energia e água (na forma de vapor), devido à ação dos microrganismos. Parte da energia é usada para o crescimento dos microrganismos, sendo o restante liberada na forma de calor. Como resultado, o material que está sendo transformado se aquece, atinge uma temperatura elevada, resfria e atinge depois o estágio de maturação. Após a maturação, o adubo orgânico também conhecido como composto orgânico ou “húmus”, estará pronto para uso. COMPOSTAGEM ADUBAÇÃO DE HORTALIÇAS USO DE URÉIA EM TOMATEIRO CONTROLE DE PRAGAS A) EM PEQUENAS PROPRIEDADES: CATAÇÃO MANUAL; APLICAÇÃO DE PRODUTOS CASEIROS B) EM GRANDES PROPRIEDADES: APLICAÇÃO MECANIZADA DE PRODUTOS QUÍMICOS QUÍMICOS-SINTÉTICOS MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS CATAÇÃO MANUAL EM PEQUENAS PROPRIEDADES MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS INIMIGOS NATURAIS = CONTROLE BIOLÓGICO Joaninha Inseto praga MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS Joaninha se alimentando de pulgões MONITORAMENTE E CONTROLE DE PRAGAS INIMIGOS NATURAIS = CONTROLE BIOLÓGICO Tesourinha se alimentando de ovos Microvespa se alimentando de ovos MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS INIMIGOS NATURAIS = CONTROLE BIOLÓGICO Percevejo predador de lagarta Besouro predador de pulgões CONTROLE QUÍMICO MONITORAMENTO E CONTROLE DE PRAGAS Controla os insetos-praga mas mata também os inimigos naturais e abelhas MONITORAMENTO E CONTROLE DE DOENÇAS DOENÇAS EM HORTALIÇAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS = UMIDADE E TEMPERATURA DOENÇAS DE SOLO = PERMANECEM NO SOLO POR MESES OU ANOS DOENÇAS TRANSPORTADAS PELO VENTO DOENÇAS TRASNPORTADAS POR VETORES (insetos sugadores, animais, etc...) DOENÇAS TRANSPORTADAS POR TRÂNSITO DE MÁQUINAS E PESSOAS MONITORAMENTO E CONTROLE DE DOENÇAS A) MONITORAMENTO VISUAL: Inspeção/observação diária das plantas e monitorar/detectar o início da ocorrência de doenças fúngicas, bacterianas ou viroses. B) MONITORAMENTO POR EQUIPAMENTOS: Equipamentos coletores de esporos de fungos que circulam no ar e realizam a prognose da ocorrência das doenças e seus respectivos controles ou prevenções. MONITORAMENTO E CONTROLE DE DOENÇAS FATOR MAIS IMPORTANTE É A PREVENÇÃO, OU TENTATIVA DE PREVENÇÃO À OCORRÊNCIA DE DOENÇAS CASO NÃO CONSIGA REALIZAR A PREVENÇÃO DAS DOENÇAS, OCORRE ENTÃO A NECESSIDADE DO CONTROLE BIOLÓGICO E/OU QUÍMICO DAS DOENÇAS. EM CASO DE VIROSES, NÃO HÁ PRODUTO QUE EXTERMINE O VÍRUS, PORTANTO, É UMADOENÇA PRATICAMENTE INCURÁVEL (SOLUÇÃO = DESTRUIÇÃO DAS PLANTAS INFECTADAS). CONTROLE DE INVASORAS A) CONTROLE MECÂNICO B) CONTROLE QUÍMICO MONITORAMENTO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS MONITORAMENTO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS CONTROLE MECÂNICO CAPINA MANUAL MONITORAMENTO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS CAPINA MANUAL MONITORAMENTO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS CONTROLE PELO FOGO MONITORAMENTO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS MÉTODOS MECÂNICOS = ROÇADAS MONITORAMENTO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS CONTROLE QUÍMICO PLANEJAMENTO DE POMARES DE FRUTÍFERAS (SERÁ TRABALHADO NA DISCIPLINA DE FRUTICULTURA NO SEGUNDO ANO DO CURSO) DEFINIÇÃO DO CLIMA E ÁREA A SER IMPLANTADO O POMAR PREPARO DO SOLO PLANTIO DAS MUDAS SADIAS IRRIGAÇÃO ADUBAÇÃO CONTROLE DE PRAGAS CONTROLE DE DOENÇAS CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS (DANINHAS) CULTIVO DE FRUTÍFERAS EXÓTICAS E NATIVAS (SERÁ TRABALHADO DETALHADAMENTE NA DISCIPLINA DE FRUTICULTURA NO SEGUNDO ANO DO CURSO) FRUTÍFERAS EXÓTICAS: PEREIRA, MACIEIRA, VIDEIRA, PESSEGUEIRO, FIGUEIRA, NOZ PECÃ, CITROS (LARANJEIRAS, BERGAMOTEIRAS, LIMOEIROS), OLIVEIRAS FRUTÍFERAS NATIVAS: PITANGUEIRA, CEREJEIRA NATIVA, GUABIJU, ARAÇAZEIRO, GOIABEIRA, COQUINHO, BUTIÁ, ETC. PLANEJAMENTO DE JARDINS O sucesso do paisagismo não acontece por acaso. Ele requer planejamento cuidadoso, conhecimento em desenho paisagístico e muita criatividade. Você deverá considerar as características arquitetônicas da sua casa, o paisagismo da vizinhança, o efeito que você deseja criar, e como você deseja usar seu espaço externo. Pode levar vários anos de plantio e construção até atingir seus objetivos, mas o primeiro passo é planejar e desenhar o que você quer ter como resultado final. Pensar, desenhar e desenhar novamente até definir o que se deseja. PLANEJAMENTO DE JARDINS: DICAS PLANEJAMENTO DE JARDINS: DICAS Enquanto faz seus esboços e desenhos, considere as seguintes questões: – A vegetação existente no terreno, que você deseja preservar, se ajusta aos seus planos atuais? – O relevo do seu terreno, incluindo aclives e declives, é apropriado as suas propostas de uso do terreno e plantas a serem usadas? PLANEJAMENTO DE JARDINS: DICAS – Você planejou as diferentes áreas para fazer o melhor uso da luz solar? - Precisa conhecer as espécies de sol e as espécies de sombra. - Os caminhos, sejam de áreas gramadas ou com piso, devem ser planejados para prover a movimentação conveniente entre as diferentes áreas de uso. - Observar onde as pessoas circulam, pois os caminhos são definidos automaticamente ao transitar pelos locais (praças, parques, etc.) CULTIVO DE PLANTAS ORNAMENTAIS EM AMBIENTES PROTEGIDOS: ESTUFAS OU CASAS DE VEGETAÇÃO EM LAVOURAS: ÁREAS MENORES E ÁREAS COMERCIAIS JARDIM COLORIDO NA HOLANDA CULTIVO DE PLANTAS ORNAMENTAIS PRODUÇÃO EM ESTUFAS: Confeccionadas com filmes plásticos CULTIVO DE PLANTAS ORNAMENTAIS CULTIVADAS EM CASAS DE VEGETAÇÃO: Confeccionadas em vidro e metal CULTIVO DE PLANTAS ORNAMENTAIS A céu aberto em lavouras extensivas CAMPOS DE TULIPAS NA HOLANDA CAMPOS DE TULIPAS NA HOLANDA CULTIVO DE CONDIMENTARES/AROMÁTICAS DEFINIÇÃO DO CLIMA E ÁREA A SEREM CULTIVADAS AS PLANTAS PREPARO DO SOLO USO DE SEMENTES OU PLANTIO DAS MUDAS SADIAS IRRIGAÇÃO ADEQUADA ADUBAÇÃO EQUILIBRADA CONTROLE DE PRAGAS CONTROLE DE DOENÇAS CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS (DANINHAS) CULTIVO DE CONDIMENTARES/AROMÁTICAS CULTIVO DE CONDIMENTARES/AROMÁTICAS CULTIVO DE CONDIMENTARES/AROMÁTICAS TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM Investir em paisagismo e jardinagem pode ser recompensador quando o jardim começa a oferecer um visual saudável e bonito. Porém, até este momento, é preciso muito cuidado e atenção com alguns itens básicos de manutenção. Por isso, usaremos um guia rápido com algumas dicas para ajudar você na missão de criar um lindo jardim! TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM TÉCNICA E CRIATIVIDADE 1. Evite o suprimento excessivo de fertilizantes Você pode se sentir tentado a fertilizar as árvores ou arbustos recém-plantados, mas isso pode lhes causar estresse. Se tiver um solo mais pobre em nutrientes, então sim, fazer a adubação mais imediata. As plantas desenvolverão caule e folhagem em excesso sem ter o sistema de raízes necessário. Espere algumas semanas ou meses após o plantio antes de aplicar fertilizante – ou se atenha à aplicação mínima recomendada pelo fabricante. TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM 2. Faça uso controlado e equilibrado de fertilizantes Não há necessidade de comprar fertilizantes caros e que tenham um único propósito. O uso do NPK (N = nitrogênio; P = fósforo; K = potássio) pode ser usado em plantas folhosas, em gramas ornamentais entre outras. Plantas que exigem menos nutrientes, como as orquídeas, podem ser alimentadas com doses baixas de qualquer fertilizante de uso geral. Procure formas mais naturais de cuidar das plantas, principalmente em hortas caseiras. O uso da sua própria compostagem é um bom exemplo de alternativa econômica e saudável. 3. Evite aplicação de combinações de produtos químicos Em jardinagem e paisagismo, tratamentos para o gramado com mais de uma função podem economizar tempo, mas certamente causam problemas se não houver cuidado. Muitas árvores, arbustos e plantas ornamentais podem sofrer danos ou mesmo não resistir caso esses produtos sejam aplicados ao gramado acima da área da raiz. Por esse motivo, tente evitar pulverizações e trate plantas daninhas apenas conforme a necessidade. Jamais acrescente à compostagem grama recém cortada oriunda de gramados recém-tratados com químicos. TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM 4. Aposte nas plantas certas Um dos principais problemas de jardineiros de primeira viagem é não conhecer as plantas de seu jardim o suficiente. Antes de começar a investir em jardinagem e paisagismo, para evitar desperdício de dinheiro, pesquise por informações sobre a planta. É possível que, se ela não for ideal para o espaço e acabar crescendo demais, tenha que ser movida. TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM 5. Adquira as ferramentas corretas e preserve-as Você não precisa encher a sua casa com as mais variadas ferramentas de jardinagem e paisagismo – que são muitas! Pelo contrário, busque adquirir apenas as mais apropriadas para as tarefas às quais você se dedicará. Além disso, será preciso cuidar delas para que tenham vida longa, então tenha a manutenção e os cuidados sempre em dia. TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM TÉCNICAS DE PAISAGISMO E JARDINAGEM 6. Faça irrigação/rega de forma controlada de acordo com a necessidade das plantas A aplicação de água nos jardins deve ser feita de forma regular, mas de acordo com a necessidade real das plantas. A aplicação de água em excesso, causará a morte do sistema radicular por encharcamento e, consequentemente, a morte das plantas prematuramente. No entanto, o estresse por falta de água irá limitar o crescimento e desenvolvimento das plantas, incluindo as floradas que é o que se deseja em jardins. PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS TÉCNICA E CRIATIVIDADE PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS TÉCNICA E CRIATIVIDADE PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS 1) CONHECER AS CARACTERÍSTICAS DO LOCAL Ao projetar um jardim, o primeiro passo a dar consiste em entender as características que envolvem o projeto, como o lugar onde o jardim será executado, a frequência de chuvas no local, a incidência de luz solar, a umidade do ambiente e até o tipo de solo a ser utilizado na hora de plantar. Assim, fica mais fácil saber o tipo de planta que melhor se adapta ao ambiente, garantindo a beleza e qualidade do jardim. Sem essas informações, é bem provável que seu projeto passe por algumas dificuldades e incompatibilidades que podem levar até mesmo à morte de algumas (ou todas) as plantas e flores. Essa dica também é válida para projetos de adaptação e decoração de ambientes que já contam com a presença do verde. É importante avaliar as características dos vasos e de suas respectivas plantas ou flores para que, caso estejam localizados em locais inadequados, possam ser transferidos para outros lugares. PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS 2) USO DE VASOS PARA ALOCAÇÃO DAS PLANTAS O uso de vasos é uma opção interessante para quem vai cultivar tanto dentro como fora de casa. A grande vantagem dessa alternativa é que, diferentemente dos jardins convencionais, os vasos podem ser facilmente mudados de lugar. Além disso, o uso de vasos possibilita maior flexibilidade na decoração, já que eles podem ser encontrados nas mais diferentes cores, de tamanhos, texturas, formas e materiais diversos. PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS 3) FAZER CAMINHOS NOS PARQUES OU JARDINS Seguindo a ideia de integrar as pessoas e os jardins, uma boa pedida é ter um caminho para que todos possam aproveitar o lugar sem pisotear as plantas. Mais longos, os caminhos ondulados criam um visual bonito, expondo todas as espécies cultivadas. Esses caminhos podem ser feitos de pedras soltas, material cerâmico ou de cimento contínuo. O importante é que sejam acessíveis e que as plantas com espinhos ou folhas pontiagudas não fiquem perto demais do local de passagem para não machucarem quem passar por ali. PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS 4) TER CUIDADO COM OS PISOS Os pisos podem ser de materiais diversos, no entanto, deve-se dar preferência aos materiais mais duráveis e anti-derrapantes quando molhados. Exemplos podem ser pedras de diversos tipos e até mesmo madeira, embora esta última tenha vida útil mais limitada. 5) CUIDAR COM A ILUMINAÇÃO Ter o cuidado de dispor a iluminação, quando necessário, que seja de forma bem distribuída e equilibrada. Na medida do possível, usar iluminação com placas solares, usando desta forma, energia renovável no sistema. PLANEJAMENTO DE PARQUES E JARDINS 6) LEMBRAR DE DEIXAR ESPAÇOS ÚTEIS São nichos ou espaços onde as pessoas podem usar para diversas finalidades, tais como, alocação de bancos isolados ou mesas com bancos em conjunto. Outras formas de aproveitamento dos espaços úteis irá depender muito da criatividade do projetista. 7) ESCOLHER AS PLANTAS MAIS ADEQUADAS Neste caso, levar em conta a exposição solar, espaço físico para crescimento das espécies, umidade do solo e local onde irá ocorrer maior circulação de pessoas. Uma alternativa criativa e útil é o uso de frutíferas em combinações com outras plantas em parques e até mesmo em jardins. NOÇÕES SOBRE FLORICULTURA A floricultura é um dos setores do agronegócio brasileiro que mais se expandiu nos últimos anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), no Brasil, a produção gera cerca de 25 mil empregos diretos e 32 mil indiretos, com faturamento estimado em R$ 3,5 bilhões ao ano, tendo crescimento médio de 15% na última década. Desta forma, é considerada uma alternativa eficiente e eficaz para o desenvolvimento econômico de várias regiões do país. NOÇÕES SOBRE FLORICULTURA A atividade de floricultura é dividida em diversos segmentos e um deles é dedicado ao cultivo de flores e folhagens ornamentais para corte. Estes produtos são comercializados, em maioria, nas floriculturas e destinados à produção de arranjos florais, buquês e ornamentação de festas, eventos e decoração de residências. A produção de flores e folhagens de corte tem se destacado na floricultura nacional. Este desempenho não se deve apenas às novidades que chegam ao mercado todos os anos, mas, principalmente, à melhoria crescente na qualidade dos produtos ofertados. Esta melhoria é fruto de muito trabalho e investimento em treinamento e capacitação de produtores. NOÇÕES SOBRE FLORICULTURA PRINCIPAIS ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS PARA IMPLANTAÇÃO DO CULTIVO DE FLORES 1) MERCADO CONSUMIDOR 2) CLIMA E SOLO DA REGIÃO A SER REALIZADO O CULTIVO 3) ADUBAÇÃO E IRRIGAÇÃO 4) FORMAS DE MULTIPLICAÇÃO DAS MATRIZES 5) CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS 6) MANEJO DE COLHEITA E CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA (FLORES DE CORTE) 7) COMERCIALIZAÇÃO (FLORES DE CORTE E VASOS) NOÇÕES SOBRE FLORICULTURA PRINCIPAIS GRUPOS DE FLORES E FOLHAGENS QUANTO AO CLIMA 1) FLORES E FOLHAGENS DE CLIMA TROPICAL: Alpínia, antúrio, estrelitzia, helicônia, musa, gengibre sorvetão, avenca, samambaias, cordiline, dracena, filodendro, papiro. 2) FLORES E FOLHAGENS DE CLIMA TEMPERADO: Angélica, aster, boca- de-leão, copo-de-leite, crisântemo, cravo, gérbera, mosquitinho, girassol, gladíolo, lírio, rosas, sempre-vivas. NOÇÕES SOBRE FLORICULTURA FLORES E FOLHAGENS DE CLIMA TROPICAL (fotos) NOÇÕES SOBRE FLORICULTURA FLORES E FOLHAGENS DE CLIMA TEMPERADO (fotos) PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS O objetivo desse método é a produção de plantas em um local onde é possível condicionar (controlar) um ou mais fatores ambientais e biológicos, como por exemplo, a umidade do ar, a umidade de cultivo das plantas (solo ou hidroponia), controle da temperatura do ar e do solo (parcialmente) e controle de pragas e doenças. PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS Como o nome já diz, PLASTICULTURA é o cultivo agrícola auxiliado por plásticos, ou seja, por meio da utilização de estufas, que usam plástico nos formatos de filmes, telas de sombreamento, telas antiinsetos, filmes para cobertura do solo, entre outros. As estruturas podem ser no formato de casas, túneis altos e túneis baixos. Ainda é possível o uso ou não de sombrites que são telas plásticas com colorações e malhas diversas a fim de auxiliar na regulação da radiação solar incidente sobre o local. PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS A utilização de estufas na agricultura, proporciona um ambiente mais favorável para as culturas; principalmente de hortaliças, garantindo o cultivo de várias espécies durante todo o ano, aumentando a produção e a qualidade e ainda possibilita o aproveitamento de pequenas áreas com alta produtividade e qualidade. Além disso, traz significativa redução no desperdício de água e aplicação de insumos agrícolas. A prática de utilização de estufas para hortaliças é indicada para culturas que necessitem de condições especiais, como controle de temperatura, produção fora de época e isolamento de pragas, bem como para cultivos com valor de retorno alto. Os objetivos são diminuir o ciclo produtivo e melhorar a qualidade do produto. PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS Antes de tudo, é extremamente importante que o produtor conheça bem a planta que quer cultivar, desde sua origem, as partes que a compõem até o ambiente em que essa se adapta. No caso do tomateiro que é uma planta exigente quanto ao clima, por isso em condições controladas, a produtividade é muito superior permitindo que seja cultivada em períodos que, devido às intempéries, não seria possível fazê-lo a céu aberto. O que oportuniza a colheita em épocas com melhor preço de mercado. No caso no RS é possível produzir tomates mesmo em épocas mais frias do ano, assim como, outras espécies sensíveis ao frio do inverno. PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS VANTAGENS DA PLASTICULTURA 1) PRODUÇÃO ANTECIPADA/DUAS COLHEITAS POR ANO 2) MENOR USO DE INSUMOS AGRÍCOLAS 3) MELHOR APROVEITAMENTO DA ÁGUA 4) REDUZ INCIDÊNCIA DE PLANTAS INVASORAS 5) MELHOR QUALIDADE DOS PRODUTOS PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS DESVANTAGENS 1) PROBLEMA COM DESCARTE DE MATERIAL SINTÉTICO: PLÁSTICOS 2) EM ALGUNS CASOS INDUZ MAIOR OCORRÊNCIA DE DOENÇAS: UMIDADE + TEMPERATURA = DOENÇAS 3) CUSTO MAIS ELEVADO PARA IMPLANTAÇÃO 4) EXIGE MAIOR EMPREGO DE MÃO-DE-OBRA PARA O CULTIVO PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS PLASTICULTURA – ESTUFAS PLÁSTICAS CASA DE VEGETAÇÃO -VIDRO CASA DE VEGETAÇÃO - VIDRO VANTAGENS COM RELAÇÃO À ESTUFA PLÁSTICA 1) O vidro permite melhor controle da temperatura 2) A estrutura permite melhor funcionalidade do sistema 3) Possui melhores condições gerais para cultivo das plantas 4) Possui vida útil muito mais longa do que às estufas plásticas DESVANTAGENS COM RELAÇÃO À ESTUFA PLÁSTICA 1) Exige estrutura metálica para sustentação dos vidros 2) Em alguns casos, exige sistema motorizado para movimentação das partes 2) Possui custo bem mais elevado do que as estufas plásticas CASA DE VEGETAÇÃO - VIDRO CASA DE VEGETAÇÃO - VIDRO CASA DE VEGETAÇÃO - VIDRO HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO O termo tem origem grega, baseada em dois radicais: hidro, que significa água, e ponos, que se refere ao trabalho. Em resumo, a hidroponia é um meio para cultivar vegetais sem o uso do solo. Ela utiliza uma solução nutritiva para fornecer os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento das plantas. HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO VANTAGENS DA HIDROPONIA 1) MAIOR PRODUTIVIDADE: O tempo de crescimento de uma planta depende de vários fatores, como os nutrientes presentes no terreno (solo), a temperatura ambiente e as técnicas adotadas no plantio. Quem adota a hidroponia na fazenda consegue reduzir esse período, porque fornece uma nutrição balanceada às características do vegetal. 2) CONSUMO DE ÁGUA CONTROLADO: No plantio convencional, a água evapora ou escorre superficialmente, levando os nutrientes do solo. Como a hidroponia trabalha com um sistema fechado, é possível reduzir essas perdas e otimizar o uso de água na plantação. 3) PLANTIO DAS CULTURAS O ANO TODO: Usa um sistema muito controlado em circuito fechado e dentro de uma estufa ou casa de vegetação na maioria das vezes. HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO DESVANTAGENS DA HIDROPONIA 1) CUSTOS MAIS ELEVADOS: Exige a utilização de tubulações, bombas hidráulicas e depósitos para a solução nutritiva. 2) EXIGE MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA: Exige maior conhecimento das pessoas que trabalham no local de cultivo. 3) INSUMOS USADOS SÃO MAIS CAROS: Produtos usados são mais caros pois são produzidos em laboratório e também são necessários produtos químicos para regulação do pH da solução nutritiva. Gasta energia elétrica para funcionamento do sistema. HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO HIDROPONIA = CULTIVO SEM SOLO AGROECOLOGIA Introdução à Agroecologia Princípios básicos da Agroecologia Agroecologia no Brasil e no Mundo Comparação de modelos produtivos Controle ecológico de pragas, doenças e plantas invasoras Adubação verde e compostagem Qualidade dos alimentos produzidos ecologicamente Considerações finais da disciplina de Horticultura Ao longo deste ano letivo trabalhamos vários assuntos relacionados à HORTICULTURA. Estes assuntos, não envolvem somente o planejamento e cultivo de hortas, como normalmente é entendido por várias pessoas. Abordamos e trabalhamos basicamente 5 áreas de produção: Olericultura, Floricultura, Fruticultura, Plantas Medicinais e Plantas Condimentares. Com isso, trocamos/interagimos muitas informações gerais, técnicas e profissionalizantes, as quais são fundamentais para a formação do Técnico em Agricultura, considerando a grande área da HORTICULTURA. Trabalhar de forma integrada os conteúdos teóricos, associando-os às aulas práticas, proporciona aos alunos uma visão e aprendizado mais sólido sobre a realidade agrária na área da Horticultura. Desta forma, esperamos ter atingido os objetivos propostos no início deste ano letivo.
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