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AULA OLERICULTURA

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OLERICULTURA
INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS 
Campus São João Evangelista
Minas Gerais
2020
Definições de Olericultura e Hortaliças
 • O termo olericultura deriva do latim (oleris = hortaliças + colere =
cultivar) e é definido precisamente como o ramo da horticultura que
estuda a produção das culturas oleráceas ou hortaliças;
 • Hortaliças - grupo de plantas que apresenta, em sua maioria, as
seguintes características:
 – Consistência tenra (não-lenhosa);
 – Ciclo de vida curto;
 – Exigência de tratos culturais intensivos;
 – Áreas de cultivo geralmente menores em comparação às grandes
culturas.
Introdução à Olericultura
•Popularmente no Brasil, hortaliças são denominadas de “verduras e legumes”; 
Definições de Olericultura e Hortaliças
Introdução à Olericultura
Definições de Olericultura e Hortaliças
Introdução à Olericultura
Origem e difusão
Olericultura
Engloba quase uma centena de plantas alimentícias no planeta.
No Brasil, evoluiu acentuadamente a partir da década de 1940,
quando existiam apenas pequenas explorações diversificadas, nos
“cinturões verdes”, havendo o deslocamento em direção ao meio
rural, estabelecendo-se em áreas maiores e mais especializadas.
Interiorização → melhores condições agroecológicas e econômicas.
A olericultura nacional evoluiu de pequena “horta” para uma
exploração comercial com características mais definidas.
Introdução à Olericultura
Origem e difusão
Década de 1950, instituições oficiais de pesquisa e ensino passaram
a apoiar a Olericultura, surgindo uma retaguarda técnico-científica
composta por professores, pesquisadores e extensionistas.
Empenho do Governo Federal na implantação e funcionamento das
CEASA’s, ao longo da década de 1970.
Década de 1980 é considerada importante olericultura → atividades
da pesquisa oficial: recomendação e lançamento de cultivares de
hortaliças adaptadas às mais diversas condições climáticas.
Na última década, acentuaram-se a implantação dos sistemas de
cultivo protegido, a hidroponia e a fertirrigação.
Introdução à Olericultura
DESENVOLVIMENTO
 Hortaliças tuberosas: neste grupo encontram-se as hortaliças cujas partes
utilizáveis pelo homem desenvolvem-se dentro do solo, ou ao nível deste,
conforme alguns exemplos:
Classificação Técnica
 Hortaliças herbáceas: as hortaliças nas quais as partes utilizáveis são aquelas
suculentas e tenras, que se desenvolvem acima do nível do solo:
 Hortaliças-frutos: cuja parte consumida pelo homem são os frutos ou pseudofrutos
colhidos imaturos ou maduros:
Classificação Técnica
Classificação Botânica em Unidades 
Taxonômicas
PLANEJAMENTO DA HORTA
PLANEJAMENTO DA HORTA
PLANEJAMENTO DA HORTA
a) Condições da área
PLANEJAMENTO DA HORTA
Solo “ideal”:
PLANEJAMENTO DA HORTA
PLANEJAMENTO DA HORTA
Características do terreno
PLANEJAMENTO DA HORTA
b) Condições do Mercado
OS FATORES CLIMÁTICOS
PLANEJAMENTO DA HORTA
OS FATORES CLIMÁTICOS
PLANEJAMENTO DA HORTA
OS FATORES CLIMÁTICOS
PLANEJAMENTO DA HORTA
PLANEJAMENTO DA HORTA
 Para dimensionamento, considera-se uma área de 10m2 por pessoa, em uma horta 
para autoconsumo. As hortaliças exigem tratos culturais intensivos e diários: uma 
pessoa trabalhando em torno de 2 a 3 horas por dia pode manter uma horta de 150 a 
200 m2 .
 Em função da finalidade da produção, temos diferentes tipos de horta:
 a. Caseira ou domiciliar
 b. Comunitária
 c. Escolar ou institucional
 d. Comercial
 d.1 Diversificada
 d.2 Especializada
PLANEJAMENTO DA HORTA
❑ PREPARO DE SOLO
 a. Limpeza da área:
 b. Drenagem:
 c. Revolvimento de solo:
 d. Canteiros:
 e. Sulcos:
 f. Leiras:
 g. Covas:
 h. Caminhos ou corredores:
PLANEJAMENTO DA HORTA
❑ PREPARO DE SOLO
 1.8 Calagem e adubação
 1.8.1 Calagem:
 A calagem é uma etapa do processo produtivo na qual se aplica calcário no solo. Essa
prática é considerada como uma das ações que mais contribui para o aumento da
eficiência dos adubos e, consequentemente, da produtividade e da rentabilidade
agropecuária.
 Essa etapa deve ser feita levando-se em consideração os resultados da análise de
fertilidade do solo e a espécie a ser cultivada. Os principais objetivos da calagem são:
 eliminar a acidez do solo,
 fornecer cálcio e magnésio,
 aumentar a disponibilidade de fósforo,
 diminuir a disponibilidade de alumínio e manganês,
 aumentar a mineralização da matéria orgânica e favorecer a fixação biológica de
nitrogênio.
PLANEJAMENTO DA HORTA
❑ PREPARO DE SOLO
PLANEJAMENTO DA HORTA
❑ PREPARO DE SOLO
 Adubação
 Adubação é uma etapa do processo produtivo na qual se aplica adubo ou fertilizante
no solo. As plantas necessitam de treze (13) elementos minerais essenciais,
separados em macronutrientes (N, K, P, Ca, Mg e S) e micronutrientes (Zn, B, Mn,
Mo, Cu, Fe e Cl).
 Esta etapa é muito importante, pois as espécies de hortaliças possuem diferentes
exigências climáticas, especialmente com relação à temperatura, luz e umidade. A
escolha de culturas e cultivares adaptados às condições locais e às épocas de plantio é
prática fundamental na agricultura orgânica.
 De um modo geral, as hortaliças encontram melhores condições de desenvolvimento e
produção quando o clima é ameno, com chuvas leves e pouco frequentes.
 As temperaturas elevadas favorecem o florescimento e aceleram a maturação.
 As baixas temperaturas retardam o crescimento, a frutificação e a maturação, podendo
também induzir florescimento indesejável.
ESCOLHA DAS ESPÉCIES
PLANEJAMENTO DA HORTA
PROPAGAÇÃO DE OLERICOLAS
❑Existem dois tipos substancialmente diferentes:
Propagação assexuada ou vegetativa: consiste no uso de órgãos da planta ( tubérculo,
rizoma, raiz tuberosa, broto, bulbilho, caule , folha), originando indivíduos geralmente
idênticos a planta-mãe (clone). O alho, a batata-doce, a batata, o taro, o inhame, a
cebolinha e a couve podem ser propagadas vegetativamente.
Propagação sexuada ou seminal: envolve o uso de sementes. A maioria das olerícolas é
multiplicada usando esse método. Cada espécie de olerícola possui sementes de formato,
peso e rendimento variados.
Produção de mudas
Produção de mudas
➢ Semeadura direta - algumas olerícolas são obrigatoriamente semeadas
diretamente no local definitivo. As espécies podem ser semeadas em:
covas - ex.: cucurbitáceas e solanáceas;
sulcos - ex.: vagem, quiabo e tomate;
sulcos em canteiros - ex.: cenoura, rabanete, cebolinha, beterraba etc.
➢ Espaçamento: é a distância entre uma planta e outra, possibilitando que os
recursos naturais disponíveis ao crescimento sejam eficientemente usados.
Produção de mudas
TRATOS CULTURAIS
a. Irrigação: 
a.1 Irrigação por aspersão 
a.1.1 Convencional
a.1.2 Mecanizada por pivô central
a.2 Irrigação localizada 
a.3 Irrigação por sulco
b. Desbaste de plântulas
c. Adubação em cobertura
d. Tutoramento
e. Amarração
f. Desbrota 
g. Manejo fitossanitário
Produção de mudas
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS
CULTIVO EM AMBIENTE PROTEGIDO
AMBIENTES CONTROLADOS
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS
Possibilidade de controlar:
AMBIENTES CONTROLADOS
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS
Produção em sistemas hidropônicos
A hidroponia é uma técnica alternativa de cultivo protegido, na qual o solo é 
substituído por uma solução aquosa, contendo apenas os elementos minerais 
necessários aos vegetais. 
Colheita e pós-colheita
➢ Em determinada fase de seu crescimento, as olerícolas apresentam
melhores características de sabor, palatabilidade, aparência e
qualidade. É nessa ocasião que elas devem ser colhidas.
➢ A maioria das olerícolas podem ser colhidas com 60 a 120 dias após o
plantio ou semeadura.
➢ A maioria das olerícolas é comercializada in natura, ou seja, sem
preparo industrial.
➢ Entretanto, algumasespécies são vendidas para agroindústrias como,
por exemplo, o tomate tipo industrial, o pepino para conserva e a
abóbora para a fabricação de doces.
Colheita e pós-colheita
DEFINIÇÃO DE PÓS-COLHEITA
A pós-colheita se inicia no momento da separação do produto do seu 
meio por ato deliberado, com a intenção de utilizá-lo como alimento e 
termina quando é submetido ao processo de seleção para o consumo 
final.
CAUSAS DE PERDAS PÓS-COLHEITA 
Estimativa no BR – 25 a 35% - Causas: 
Manuseio incorreto 
Danos mecânicos 
Acondicionamento em embalagens inadequadas
Colheita e pós-colheita
CAUSAS DE PERDAS PÓS-COLHEITA 
Causas Primárias: 
a) Fisiológicas; 
b) Fitopatológicas; 
c) Mecânicas.
Colheita e pós-colheita
CAUSAS SECUNDÁRIAS:
a) Condições de manuseio na colheita ou uso de equipamentos inadequados
para o armazenamento.
b) Uso de refrigeração ou armazenamento a frio inadequados para produtos
perecíveis.
c) Sistema de comercialização inadequado.
d) Transporte inadequado para condução do produto ao comércio.
e) Legislação, onde a presença ou ausência de padrões legais podem afetar
a eventual retenção ou rejeição de um alimento para uso humano.
Colheita e pós-colheita
Os principais fatores que interferem na conservação das hortaliças são:
• condição e ponto de colheita,
• o tempo que temos entre a colheita e o consumo do produto,
• manuseio,
• acondicionamento e
• processamento do produto.
Algumas maneiras de contribuir com a qualidade do produto: 
➢ Diminuir, o máximo possível, o tempo que a hortaliça fica armazenada;
➢ Realizar o armazenamento em ambientes limpos e embalagens esterilizadas;
➢ Praticar o bom beneficiamento: limpeza, seleção e classificação das hortaliças 
devem ser feitas antes do transporte;
➢ Remover o excesso de umidade de bulbos e raízes antes e realizar o 
armazenamento.
Comercialização de Hortaliças
❑ Os olericultores em geral preocupam-se a maior parte do tempo com os
aspectos relacionados à produção, visando obter o máximo de
produtividade.
❑ Ao contrário de muitos produtos agrícolas, como os grãos, a maior parte
das hortaliças é altamente perecível e tem um curto período de colheita.
❑ Algumas hortaliças são colhidas antes de atingir o ponto máximo de
desenvolvimento fisiológico e se não forem colhidas perdem o valor.
Comercialização de Hortaliças
Os principais canais de comercialização para hortaliças no Brasil são:
Conclusão
Portanto, a olericultura é uma atividade de grande importância no 
Brasil e no mundo, tanto economicamente, quanto socialmente, e 
a procura por um consumo mais saudável tem feito o setor 
da horticultura crescer ao longo dos anos.
OBRIGADA!

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