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Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca Curso Superior em Turismo CEFET/RJ- UNIRIO- UFRRJ Ética e Turismo Prof. Coordenador(a): Andrezza Menezes Costa Data: Tutoria à Distância: Pólo: Aluno (a): Período: Mat.: Avaliação à Distância 2 O pobrismo ou turismo de favela (“favela tour”), não ocorre só no Rio de Janeiro, mas no México, na África do Sul etc e é um negócio em rentável. Como aponta os cadernos didáticos 18, { “Os críticos dizem que observar os mais pobres entre os pobres não é turismo. É voyeurismo. Segundo eles, os passeios são uma exploração e não têm vez no itinerário dos viajantes mais éticos. “Você gostaria que pessoas parassem em frente à porta da sua casa todos os dias, ou duas vezes por dia, tirassem fotos de você e fizessem comentários sobre o seu estilo de vida?”, pergunta David Fennell, professor de turismo e meio ambiente na Universidade de Brock, em Ontário. O turismo em favela, diz ele, é apenas mais um nicho que o turismo encontrou para explorar. O objetivo real, ele acredita, é fazer com que os ocidentais do primeiro mundo se sintam melhor em relação à sua situação de vida. “Isso reforça, em minha mente, o quanto eu tenho sorte – ou o quanto eles não têm”, diz. Por outro lado, leia o trecho a seguir: Não é bem assim, dizem os defensores do turismo nas favelas. Ignorar a pobreza não vai fazer com que ela desapareça. “O turismo é uma das poucas maneiras pelas quais eu ou você seremos capazes de entender o que significa a pobreza”, diz Harold Goodwin, diretor do Centro Internacional de Responsabilidade no Turismo em Leeds, na Inglaterra. “Simplesmente fechar os olhos e fingir que a pobreza não existe me parece negar nossa humanidade”. A questão mais importante, diz Goodwin e outros especialistas, não é se os passeios nas favelas deveriam existir, mas sim como eles devem ser conduzidos. Eles limitam as excursões a grupos pequenos, que interagem respeitosamente com os moradores? Ou fazem o passeio de ônibus, com os turistas tirando fotos pelas janelas como num safári?} Considerando o caderno didático n. 18, (páginas 186-193) e o vídeo do grupo humorístico Porta dos Fundos https://www.youtube.com/watch?v=8NlLQp2xmZ8, disserte em, no mínimo, quinze linhas, observando introdução, desenvolvimento e conclusão, acerca da Ética e do Pobrismo. Equipe de Ética. http://www.youtube.com/watch?v=8NlLQp2xmZ8 Dell Realce Dell Realce Dell Texto digitado Rômulo Nunes Da Silva Souza Dell Texto digitado 08/11/2021 Dell Texto digitado CEFET - Nova Iguaçu Dell Texto digitado 2º Dell Texto digitado Ética Turismo de favela e seus valores éticos 1 O turismo de favela um nicho recente explorado em alguns locais como México, 2 África do Sul e no Rio de Janeiro. Mas é certo a exploração de setor do turismo? Alguns 3 críticos apontam como uma espécie de turismo exploratório desses locais fazendo uma 4 espécie de “safari”, e outros que dizem permite contribuir de forma positiva a comunidade 5 seja na geração de empregos ou infraestura dessas comunidades carentes. 6 Mas até qual ponto esse turismo e ético? No Rio de Janeiro essa atração começa 7 em 1992 nas favelas cariocas principalmente na Rocinha nesse ano ocorria Eco-92 na 8 cidade. E as autoridades presentes quiseram conhecer de forma direta a vida dessas 9 pessoas nessas comunidades, esse tipo de turismo permite compreender a realidade social 10 vivida naquele local em questão além de desmitificar alguns fatos negativos envolvendo 11 esse local devido a mídias como telejornais e outros sobre bandidos e tráfico de drogas e 12 insalubridade nesse local. A prática desse turismo pode acarretar na possibilidade de 13 atenuar a situação e gerar melhorias na vida e projetos sociais daqueles habitantes. 14 Mas em contrapartida torna-se um turismo invasivo que usa a população e as 15 edificações como meio de atrativo e sem responsabilidade social com a população local. 16 E sem meios que possam agregar a população, tornado como foco simplesmente o turista 17 para obter algum lucro sem levar em consideração a população. 18 Por fim o turismo favelas deve ser feito de foram que respeite e agregue 19 positivamente aos moradores e não só exclusivamente os turistas, pois já que já que uma 20 prática turista voltada para função social deve ser levada em consideração no 21 planejamento e na execução com projetos sócias e geração de empregos a essas 22 comunidades afim colaborar com seu desenvolvimento e prosperidade do local além de 23 fornecer qualidade de vida a população. 24
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