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Anestésicos Gerais Contextualização • Em 1846 aconteceu uma demonstração pública de um anestésico geral, com o uso de éter dietílico inalado no Massachusetts General Hospital. Ele ganhou publicidade pelo gás hilariante em festas, promovendo euforia • O Clorofórmio passou a ser usado como anestésico em 1853 →Anestesiologista: controle da profundidade da anestesia e manutenção do equilíbrio homeostático. A anestesia causa uma indução a depressão generalizada do SNC, gerando: ✓ Perda de consciência ✓ Amnésia ✓ Imobilidade ✓ Relaxamento muscular ✓ Perda dos reflexos autônomos ✓ Analgesia ✓ Ansiólise Anestésicos inalatórios Principais exemplos: ✓ Isoflurano, ✓ desflurano, ✓ sevoflurano, ✓ óxido nitroso, ✓ enflurano ✓ halotano. •Usadora para a manutenção da anestesia Anestésicos intravenosos Principais exemplos: ✓ Barbitúricos (tiopental) ✓ Benzodiazepínicos ✓ Propofol ✓ cetamina ✓ opioides (Morfina, alfentanila) ✓ sedativos-hipinóticos (etomidato) •Paciente se torna inconsciente do estímulo doloroso e não-responsivo a esse estímulo •Agentes intravenosos são usados frequentemente para indução da anestesia Estágios da anestesia 1. Perda de consciência: não responde aos estímulos não dolorosos, mas responde de uma maneira reflexiva ao estímulo doloroso. Respiração irregular. Deve-se fazer uma monitorização frequente do paciente. 2. Analgesia: cessa o movimento e a respiração torna-se regular, os músculos relaxam completamente, atividade basal, respiração progressivamente superficial. Qualquer aumento ou aprofundamento de dose pode levar o paciente a óbito. 3. Relaxamento muscular: cessam a respiração e o controle vasomotor e ocorre a morte dentro de poucos minutos. Deve ter uma monitorização bem completa para não correr o risco de chegar nesse estágio. -Combinação de fármacos • Agente indutor da anestesia administrado por via intravenosa. Ex: Propofol • Para manter a inconsciência e analgesia com inalatório. Ex: Opiáceo • Para induzir a paralisia muscular. Ex: bloqueador neuromuscular, Atracúrio Mecanismo de ação -Inibição da transmissão sináptica, que pode ocorrer por: • Interferência na liberação de NT • Antagonismo específico do NT na membrana pós-sináptica • Estabilização da membrana pós-sináptica As alterações das correntes iônicas provocadas pelos anestésicos gerais dependem de interações mais específicas com os componentes da membrana. O GABA se liga ao canal iônico, gerando a sua abertura e hiperpolarização. Quando há uma ligação aumentada deles provocada pelos anestésicos, promove uma maior hiperpolarização, reduzindo a excitabilidade neuronal e menos transmissão sináptica. Aspectos farmacocinéticos -Inalatórios • A concentração no ar inspirado vai determinar a concentração que o anestésico atingirá no sangue • A concentração no sangue sobe rapidamente e entra e equilíbrio, e cai para o nível subanestésico assim que o paciente recupera a consciência com o mínimo de retardo. Assim, da pra controlar a quantidade de anestésico que está sendo administrada pelo sangue, e por consequência é a que estará no SNC. • Alguns penetram e saem apenas pelos pulmões • Outros atingem concentração significativa na circulação periférica e sofrem metabolização hepática, podendo causar toxicidade no fígado caso administrado em concentrações erradas. • São pequenas moléculas lipossolúveis que cruzam a membrana alveolar com grande facilidade. A velocidade da liberação do anestésico aos pulmões e da sua retirada destes e da corrente sanguínea determinam o comportamento cinético, global de um anestésico. A velocidade de indução e da recuperação da anestesia é determinada por: • Propriedades do anestésico: solubilidade e coeficiente de partição • Fatores fisiológicos: taxa de ventilação alveolar e débito cardíaco -Intravenosos • Produz inconsciência em cerca de 20s • Usados para indução de anestesia • Mais utilizados: tiopental, etiomidato e propofol • Tem distribuição rápida • A concentração no sangue releva o quão anestesiado o paciente está e o quanto de anestésico tem no corpo e no SNC. A anestesia geral é usada na obstetrícia em cesariana de urgência quando há risco de vida materna ou fetal, mas por atravessar a placenta, o tempo avaliado par retirar o feto sem causar nenhum dano é de 6 minutos desde o início da indução da anestesia.
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