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PEDIATRIA Kamila Maragno Peruch UNESC – Turma 192 • Uma das principais mal formações associadas a ITU • Fluxo retrogrado de urina da bexiga para o ureter e pelve renal → facilita a chegada de bactérias nos rins o Se apresenta com quadros de ITU → em 20-40% das crianças com 1º episódio se identifica RVU o Leva a nefropatia de refluxo se ITUs muito recorrentes → muitas lesões podem acarretar em HAS e IRC Primário → quando congênito, havendo deformidade anatômica da junção ureterovesical • Normalmente o ureter se implanta na bexiga em posição obliqua, perfurando o m. detrusor lateralmente de modo a criar um mecanismo de válvula unidirecional entre a mucosa e o musculo o RVU acontece geralmente quando a inserção do ureter é mais horizontalizada, levando ao encurtamento do trajeto submucoso e comprometendo o mecanismo valvular o Tem associação familiar em 30% → isolado ou associado a outras mal formações ▪ Duplicação ureteral, ureterocele com duplicação, ectopia ureteral e divertículo paraureteral Secundário → produzido por pressão intravesical aumentada, processos inflamatórios ou resultado de cirurgias o Bexiga neurogênica, estenose de uretra, válvula de uretra posterior, litíase vesical, cistite grave, procedimentos cirúrgicos ❖ Uretrocistografia Miccional → diagnostico e classificação de gravidade • Quanto maior o grau, maior a probabilidade de lesão renal o Grau I → refluxo para ureter, não dilatado o Grau II → vai ao sistema coletor superior, sem dilatação ▪ Graus leves, com resolução espontânea em 90% o Grau III → ureter já dilatado ▪ Moderado → fatores favoráveis a resolução → unilateral, detectado na criança pequena o Grau IV → ureter bastante dilatado e com inicio de tortuosidade o Grau V → dilatação enorme e tortuosidade importante, com perda da impressão das papilas renais ▪ Graves → resolução improvael, tratamento geralmente cirúrgico • Na maioria, o refluxo é descoberto na avaliação de um quadro de ITU → 80% são meninas, entre 2-3 anos o Também pode ser descoberto na avaliação de hidronefrose pré-natal, situação em que os meninos representam 80% • Sempre que diagnosticado, se avalia lesão renal pela cintilografia renal com DMSA • Quando recorrências se tornam frequentes, mesmo na ausência de alterações no USG / UCM, deve-se pesquisar a presença de fatores predisponentes → eventualmente, pode-se encontrar constipação acentuada. • Objetivo de evitar a pielonefrite e lesões renais • Manejo clinico com antibiótico profilático a partir do grau III o Outras indicações → pctes com achados ultrassonográficos do pré-natal sugerindo Uropatias, crianças em curso de investigação ultrassonográfica de alterações do trato, dilatação grave • Além de orientar micções frequentes e tratar constipação • Manejo cirúrgico → correção endoscópica do refluxo, ou feito por via laparoscópica LITERATURA: - Tratado de Pediatria da SBP 4ª Ed. - 2017 - MEDCURSO 2019 PEDI - MEDCEL
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