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O papel do professor no contexto de educação para a diversidade por Amanda Crispim Ferreira Valerio 18 horas atrás
Olá, caros(as) alunos(as)!
Sejam bem-vindos(as) à disciplina de Educação e Diversidade!
Nesta disciplina faremos várias reflexões sobre o direito à diversidade e a necessidade de se combater a intolerância e a discriminação, buscando diminuir os vários tipos de violência, (física, simbólica e verbal) e repensar o papel da escola como instituição social, empenhada na reafirmação dos direitos sociais conquistados nas últimas décadas.
Para iniciarmos nossas reflexões, discutiremos sobre o papel do professor num contexto de educação para a diversidade, conforme os fragmentos a seguir:
“A literatura científica revela que, na maioria das vezes, a escola acaba reproduzindo discursos e comportamentos que, ao invés de valorizarem as diferenças, constroem mecanismos e estratégias de controle de grupos socialmente excluídos, o que faz cristalizar uma hierarquização social propícia para a manutenção do status quo. (PREVITALLI, Ivete Miranda; VIEIRA, Hamilton E. Santos. Educação e diversidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017, p.5)
“Bourdieu e Passeron (1975) chamam essa atitude da escola, isto é, a de ignorar as diferenças culturais perante à educação, de “violência simbólica”. O que isso quer dizer? Para esses autores, a ação pedagógica envolve tanto a reprodução cultural quanto a social. Assim, ela tem uma atitude “arbitrária”, isto é, coercitiva pois, ela apresenta a cultura dominante (das classes mais abastadas) como uma cultura geral, por isso é concebida como uma “violência simbólica”.” (PREVITALLI, Ivete Miranda; VIEIRA, Hamilton E. Santos. Educação e diversidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017, p.26)
Com base nos fragmentos, discorra sobre: Como ser professor no contexto da educação para a diversidade?
Prof.ª Dra. Amanda Crispim Ferreira
A partir da perspectiva apresentada nos trechos, da escola que reproduz as mesmas desigualdades e preconceitos da sociedade, assim como ignora as particularidades culturais e individuais, somos levados a pensar outras maneiras de ocupar esses espaços. Como professores, tendo contato direto com os alunos, muitas vezes podemos criar inseguranças ou reforçar preconceitos, dependendo da maneira como lidamos com nossos estudantes. Essa característica é muito comum dentro de um formato de ensino formal, hierárquico e autoritário. Incluindo no debate as ideias de Paulo Freire, acredito que para um professor não reproduzir esses mesmos erros, seja interessante repensar a maneira que pensamos “dar uma aula”. Ao pensarmos nos planos de aula como longos monólogos de deposito de conhecimento, diminuímos os espaços dos alunos de interagir e até de pensar sozinhos sobre os conteúdos apresentados, de suas próprias maneiras e a partir de suas próprias experiências. Ao abrir espaços, como de debate e reflexão, incentivamos um aprendizado mais ativo e inclusivo.

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