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projeto de estagio Multiculturalismo na educação

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
PROJETO PRÁTICO
PERÍODO PANDEMIA COVID - 19
	
CATANDUVA
2021
2
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
NOME
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
 
 CATANDUVA
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
NOME
PROJETO PRÁTICO
 DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de 2 Licenciatura em História, como pré-requisito para aprovação.
 
CATANDUVA
2021
MULTICULTURALISMO E A SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO
RESUMO- Vivemos em uma sociedade desigual quanto a gênero, raça, religião, deficiências, padrões culturais e outros. Esse projeto aborda a questão do respeito, da valorização e da diversidade de culturas existentes no país e dentro da comunidade escolar, procurando dessa maneira buscar meios e métodos para a construção do conhecimento do educando. Tem-se como tema O MULTICULTURALISMO E SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO .Por causa dessas diferenças surgem vários conflitos, pois a sociedade padronizaram uma cultura e raça como correta, proporcionando direitos desiguais de sobrevivência e ação individual no espaço vivido. Gerando-se nesse contexto histórico, conflitos dos subalternos em busca de seu reconhecimento e respeito ao seu modo de ser pensar e agir. Neste sentido, este artigo aborda o que é multiculturalismo, onde surgiu trazendo questões ligadas a aprendizagem, planejamento, identidade, diversidade e outros , como se processa e desafios para a superação dos impasses gerados por essa pluralidade cultural. 
Palavras-chave: Multiculturalismo. Identidades culturais. Escola. 
			
	
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	7
2.	DESENVOLVIMENTO	9
3.	RELATO DE ESTUDO	14
4.	CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
			
	
1. INTRODUÇÃO
 Este Relatório de Estágio, apresenta um projeto com o tema Multiculturalismo e sua importância na Educação , para discussões dentro de sala de aula .
O multiculturalismo é um movimento social surgido nos Estados Unidos que tem como foco principal a luta pelos direitos civis dos grupos dominados, excluídos por conta de não pertence a uma cultura e classe social considerada superior a euro americana, branco, letrado, masculino, heterossexual e cristão. 
O termo Multiculturalismo, ou pluralismo cultural, descreve a existência de muitas culturas numa região, cidade ou país, com no mínimo uma predominante. A educação multicultural propõe uma ruptura aos modelos pré-estabelecidos colocando estudantes de diversas culturas, classes sociais e etnias para ocuparem o mesmo espaço. 
A situação problema que guia este projeto está relacionada à seguinte questão: "Quais são os princípios defendidos pelo multiculturalismo?". 
O objetivo geral deste projeto é esclarecer sobre a importância da criança conhecer a si mesma e aos outros, respeitando as diferenças um do outro. Os objetivos específicos buscam mostrar os paradigmas que sustentam preconceitos sobre a diversidade cultural e social, descrever sobre as teorias do multiculturalismo, trabalhar a interação para que as crianças possam relacionar-se num ambiente escolar que aceite as diferenças e promove a valorização cultural. 
O tema é relevante porque o multiculturalismo é um assunto permanente em nossa sociedade e desafia a prática pedagógica para promover o diálogo entre diferentes grupos sociais, favorecendo a construção d e um projeto comum, onde as diferenças de raça, gênero e classe sejam integradas, privilegiando a educação para todos os grupos sociais e culturais. Compreende-se que valores difundidos por determinados ambientes, ou grupos sociais que exaltam preconceito contra o outro, não podem mais, fazer sentido entre alunos, pois, o multiculturalismo em sua perspectiva intercultural pressupõe que uma relação não se deve desvincular as questões da diferença e da desigualdade. 
Desse modo, a questão do multiculturalismo e os conflitos provocados pelas diferenças devem levados para o ambiente escolar, especialmente para sala de aula, para problematizar por exemplo, temas sobre racismo e preconceito entre os alunos e criar um ambiente que aceite melhor as diferenças, onde seja possível entender o propósito cultural e político que também envolve a escola. 
A metodologia adotada foi exclusivamente bibliográfica , através de estudo sistematizado feito com base em publicações (livros , artigos , revistas etc. )
A pesquisa foi realizada em bibliografia , referente ao assunto de como surgiu a história do multiculturalismo e como buscamos entender para aprendermos a interagir e respeitar os diferentes grupos sociais de forma harmoniosa , quebrando os paradigmas do preconceito, mostrando também a importância de trabalhar o multiculturalismo em sala de aula , suas dificuldades enfrentadas , benefícios e autoestima, sendo esse aluno respeitado como qualquer outra criança .
2. DESENVOLVIMENTO 
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA - O multiculturalismo surgiu no final dos anos 1970 como projeto pedagógico, sobretudo para a escola e a universidade, mas também para o emprego público e a vida associativa. Até os anos d e 1990, era apenas uma proposta institucional, jurídica e política para lidar com a diferença . No final de 2010 a ideia do conceito de integração, em seria possível pessoas de contextos culturais diferentes conviverem felizes uma ao lado da outra, começou a fracassar falhando completamente aos olhos de vários autores em diversos países (CAMERON, 2011). No campo filosófico e político, o termo multiculturalismo fo i usado no século passado, como um termo geral para mostrar a existência da diversidade cultural, vinda dos processos migratórios. No contexto político democrático ocidental passou a se r utilizado como uma forma entender a importância d a integração das minorias (SONG, 2017). Nesse século, o Multiculturalismo está relacionado à política de identidade, da diferença e do reconhecimento. A discussão sobre o tema, tem amparo em documento s oficiais como na Constituição Federal de 1988 em seu artigo 3º, parágrafo IV onde prevê: "“promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo , cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (BRAS IL,1988, at. 3º, inc. IV) Na escola, essa questão está prevista nos Parâmetros curriculares Nacionais (PCN), organizado no PCN que apresenta os Temas Transversais Contemporâneos (TTC), com base no s te mas que foram selecionados pelo Ministério da Educação (MEC), (Ética, Meio Ambiente, Trabalho e Consumo, Saúde, Sexualidade e Pluralidade Cultural), reconhecidos como assuntos relacionados a questões urgentes e presentes sob várias formas, na vida cotidiana. Sendo o maior desafio d o tema multiculturalismo na escola, investir na superação da discriminação e interagir com a diversidade etno cultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade (BRASIL, 1997). 
 
 Preconceitos e paradigmas - O preconceito está ligado a um conceito de um determinado tema, assunto ou pessoa , construído sobre padrões e sustenta ideias que podem ser reproduzidas de geração a geração. O preconceito vem de um conceito anterior ou antecedente dos fatos, um julgamento atribuído de forma universal a todos que se encaixam nas características p ré definidas (RODRIGUES,2018). O paradigma representa essencialmente uma visão particular do mundo pelo pensamento humano, baseado em experiências e teorias utilizadas para formação d e um conceito sobre determinada realidade. Pode ser uma maneira distorcida de comparar ide ias e experiências porque emerge m geralmente de uma compreensão pessoal que ganha aceitação em grupos e comunidades e muitas vezes se encaixam em dados observáveis. O termo paradigma foi reconhecido porr, Thomas Kuhn (1922-1996) em seu livro, The Structure of Scientific Revolutions (Estrutura das Revoluções Científicas) – 1962, argumentado pelo autor como teorias gerais que guiam de terminado grupo de determinada área da ciência normal (LOMÔNACO et.al., 2001). , No que se refere a outras culturas, o senso comum alimenta uma série de conceitos como explicações universais, desprovidas de confirmação que vão desprestigiando a maneira como o outro agem em sociedade, criança a impressão de que estão fora de um padrão social. Nesse sentido vão sendo desenvolvidos os preconceitos e os paradigmas, termos poucos discutidos no ambiente escolar. 
Multiculturalismo e ações escolares e políticas - Trabalhar o multiculturalismo em sala de aula exige do pedagogo, o reconhecimento das suas habilidades e características principais para estimular a interrelação entre diferentes grupos culturais . O processo da construção da identidade deve ser permanente. O aluno não pode supor que existe culturas puras , mas, que a s relações culturais são diversas e uma não se desvinculam pela diferença e pela desigualdade. O professor deve conduzir o aluno a compreender as representações de raça, gênero e classe , privilegiando uma educação para o reconhecimento das diferentes significações do outro (RODRIGUES, 2018). 
Pode parecer complexo buscar a compreensão dos alunos em relação à cultura do outro, o tema é extenso e está em transformação constante e ao mesmo tempo é possível analisar conhecimentos de grupos sociais, os quais temos o dever de respeitar em sua nacionalidade, sexualidade , experiências e conhecimentos. O problema multicultural tem sido um tema discutido principalmente no currículo da educação , com um intuito de solucionar os conflitos que surgem, já que a mesma abrange gênero, sexualidade, cultura. Temos observado a inclusão do assunto pertinente , nos debates, literatura, eventos conferencias, teses e dissertações, que são respostas as vozes dos diferentes movimentos sociais que lutam pelos seus direitos e legitimidade. 
 Ainda nesse tema , apoiado por SILVA e BRADIM, nas universidades CANDAU (1997) reafirma o crescimento, nos últimos anos, de encontros, seminários e congressos abordando temas relativos à globalização, pluralismo cultural, identidades sociais e culturais etc. 
“(...) em 1995, pela primeira vez, foi realizada uma sessão especial sobre o tema multiculturalismo e universidade. Os participantes fomos testemunhas das reticências e reservas que o tema suscitou no debate” (Ibid,: 241) 
Na educação, muitos estudos têm sido relatado na tentativa de fazer um currículo que busque os interesses dos não pertencentes aos padrões dominantes, assim:” Nos parâmetros curriculares nacionais – PCN (BRASIL,1997) consta que o Brasil tem participado de eventos importantes, como a Conferencia Mundial de Educação para Todos, realizada em Jostiem, na Tailândia, em 1990, convocada por organizações como a UNESCO, UNICEF e Banco Mundial”.
No início do século XXI, várias instituições do ensino superior começaram a adotar as denominadas ações afirmativas para negros e indígenas, com ênfase no sistema de cotas. e podemos perceber uma significativa mudança. Desde 2003, existe a obrigatoriedade das temáticas de história e cultura do negro no Brasil nos currículos escolares, sancionada através da Lei 10.639. (SANTOS E QUEIROZ,2007) “No contexto educacional as práticas que se engajaram a despeito do multiculturalismo são:” Nos parâmetros curriculares nacionais – PCN (BRASIL, 1997) consta que o Brasil tem participado de eventos importantes, como a Conferencia Mundial de Educação para Todos, realizada em Jostiem, na Tailândia, em 1990, convocada por organizações como a UNESCO, UNICEF e Banco Mundial”. (SILVA e BRADIM, P. 59, 2008) O movimento negro no Brasil só ganhou força nos anos 50 porque pois , tomaram atitudes eficazes como: fim do isolamento dos movimentos brasileiros em relação aos movimentos de libertação racial em outros países.
As conferencias , congressos e pan-africanas irão possibilitar trocas de informações visando á conscientização do valor da cultura negra e a libertação do complexo de inferioridade em relação ás culturas branca; a criação de organizações de revindicação do movimento negro no país, a exemplo da Associação dos Negros Brasileiros (ANB), Convenção Nacional do Negro Brasileiro (CNNB), União Nacional dos Homens de Cor (UNHC), a criação do Teatro Experimental Negro (TEM); a atuação de organizações internacionais, como a ONU.
Quanto às ações políticas SILVA e BRADIM relatam que devido as pressões populares multiculturais e as teorias criticas e pós – criticas, as próprias organizações internacionais de defesa dos direitos humanos firma o compromisso de promover uma educação para a cidadania baseada no respeito a diversidade cultural, visando a superação das discriminações e preconceitos. CANDAU (1997) menciona a conferencia mundial sobre políticas culturais, promovida pela UNESCO, em 1982, no México, cujo papel é o de contribuir para a aproximação entre os povos e uma melhor compreensão entre as pessoas (SILVA e BRADIM,P. 59, 2008). A propósito a ONU e suas agências especializadas, sobretudo a UNESCO, impulsionarão os países membros a elaborar garantias jurídico institucionais para proteger as vidas de grupos culturalmente dominados” (SILVA e BRADIM, 2008) Torna-se urgente uma educação verdadeiramente democrática, que inclua a diversidade cultural, para que este processo aconteça é necessário o convívio multicultural que implica respeito ao outro, diálogo com os valores do outro. Propomos a realização eficaz de mudanças nos sistemas educacionais enquanto espaços monoculturais, através do desenvolvimento de atitudes, projetos curriculares e ideias pedagógicas, que sejam sensíveis à emergência do multiculturalismo.
O professor deve ser crítico reflexivo, humano; Questionado o que ele vai ensinar aos seus alunos e propor reformas pedagógicas já que ele e o mediador do conhecimento, ouvindo seus alunos quanto a suas dificuldades, incentivar trabalhos que levem os mesmos a pesquisa sua realidade local, humano quando não despreza um aluno que não pertence ao padrão cultural aceito, ele deve ser um profissional com todas essas competências e não apenas aquele que sabe do conteúdo, mas que com sua bagagem teórica ensine a viver neste mundo capitalista
3 RELATO DE ESTUDO
A oportunidade de uma experiência prática em sala de aula nos leva a analisar sobre a realidade do sistema de educação nacional, o que estimula a repensarmos sobre o mesmo, pincipalmente focando nas teorias aprendidas durante o período de toda a graduação. Com isso, temos a oportunidade de nos cobrarmos de nossas fragilidade, e de analisarmos se a teoria condiz com a prática, e qual linha de pensamento seguir.
Na medida em que vai aumentando a complexidade da vida de um grupo, a educação se torna cada vez mais relevante. 
A educação, na atualidade , é fundamental para a reflexão sobre a realidade e, ao mesmo tempo para a atuação responsável na sociedade. Os objetivos da educação têm variado durante a história. Segundo SAVIANI (1983, p.
35) “a educação ora assume um caráter de subsistência, ora de libertação, ora é direcionada a comunicação, ora a transformação, porém os mecanismos utilizados são sempre em prol das 8726 classes dominantes”.Portanto, às vezes, torna-se difícil compreender os caminhos pela qual a educação tem se inserido.
O caminho é repleto de obstáculos, já que os mecanismos de adaptação acionados periodicamente a partir dos interesses dominantes podem ser confundidos com anseios da classe dominada. Para evitar esse risco, é necessário avançar no sentido de adaptar a natureza específica da educação, o que nos levará á compreensão das complexas mediações pela quais se dá a inserção contraditória na sociedade capitalista. (Ibid., p.36).
Portanto, torna-se imprescindível (re)conhecer as características que orientam a educação, dentre tantas cabe salientar que: a ação educativa se dá em um tempo determinado e constitui um fato histórico; que é um processo que se preocupa com a formação do homem em sua plenitude; que busca a integração dos seus componentes a um modelo de sociedade; e, que simultaneamente busca a transformação desta sociedade em benefício de seus componentes; consequentemente é, ao mesmo tempo, conservadora e inovadora; é um fenômeno cultural, pois permite a inserção de novos agentes na cultura local e global concomitantemente. (BARBOSA, 2003, p. 55).
Por fim é válido concluir que através da dinâmica utilizada obteve vários pontos positivos e alguns que deveram ser revistos. Outra questão que deve ser ressaltada é que, um fator que a principio pensava que iria encontrar dificuldade, seria a minha faixa próxima da etária faixa etária, com a dos alunos, na verdade só veio a somar para que as aulas e o estágio como um todo fosse bem sucedido.
Um ponto positivo foi propiciado por esta experiência docente, pois através dessa experiência com alunos , tive a certeza em escolher essa profissão , pois mesmo tendo encontrado várias dificuldades, os pontos positivos foram por tal, gratificantes e relevantemente superiores. 
 PROPOSTA: POR UMA EDUCAÇÃO MULTICULTURAL 
Aulas práticas: 
recomenda-se para essa aula , trabalho em duplas. Apresentação do tema e discussão com os alunos sobre os conceitos de multiculturalismo e xenofobia, defendendo o princípio de respeito às diferença s e as diversidades. Necessário também os conceitos de população e sociedade. 
Oficinas: 
· Promover o debate sobre cultura popular e a possibilidade de convivência harmoniosa entre esta e a educação formal. 
· Permitir que a cultura faça parte dos debates e manifestações dos alunos em seu ambiente escolar. 
· Promover o resgate da cultura como fator de identidade do aluno presente em seu cotidiano e no seu pensar. 
· Promover o diálogo entre diferentes culturas e o multiculturalismo na escola 
· Identificar a cultura local e as possibilidades de inserção da mesma no ambiente escolar. 
Planejamento - 3 aulas de 45 minutos 
Aula 01 –
Trabalhar a questão da cultura local e da diversidade cultural presentes na escola. Como esta diversidade pode ser trabalhada em s ala de aula? Como aliá -la aos conteúdos? 
Sugestão:
VÍDEO - Multiculturalismo - Brasil Escola 
 Duração: 12min36 seg. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4vji3JUEg84
Exploração de imagens para responder as seguintes questões: O que ela sugere sobre o Brasil? Por que somos tão diversos? Você já ouviu falar de diversidade cultural ou pluralidade cultural? - Solicitar para a próxima aula, que cada aluno faça uma lista de manifestações em suas comunidades que identificam com sendo culturais: dança, festas típicas, comemorações, rituais, comidas, arte, artefatos, lendas etc. lembrando que será realizada uma exposição de materiais que os alunos poderão coletar em casa, na vizinhança, no bairro, sobre as manifestações listadas por cada um. Os recursos poderão ser objetos ou registros fotográfico s, desenhos, computadores, celulares etc. 
 Aula 2
 Os materiais trazidos pelos alunos, auxiliados pelo professor, serão expostos na sala de aula para que possam interagir com os diferentes elementos culturais Permitir que os alunos exponham os materiais em murais, paredes, projetem na tela de computadores ou data show. - Dar um tempo para que os alunos possam ver e interagir com os diferentes objetos trazidos pelos alunos. - Inserir os elementos em debates e discussões com os alunos sobre as diferentes manifestações culturais de sua comunidade e como estas manifestações sã o tratadas por todos. Sugestão: abordar questões como: convivência e respeito com as diferenças, diversidade cultural, preconceito. É também importante o aluno saber que a sua cultura deve fazer p arte dos debates e manifestações em seu ambiente escolar, pois, resgata a sua identidade, o seu pensar no cotidiano da escola. 
 
Aula 3 – organizando a Feira Multicultural 
 Organize os alunos para uma Feira Multicultural. - A Feira Multicultural consiste num espaço que poderá utilizar espaço da escola, além da sala de aula. A turma irá apresentar os materiais que foram coletados na aula anterior junto à família, à comunidade e ao entorno da escola. Organize com a escola uma data na escola para que esta Feira possa acontecer de forma que a comunidade possa participar. - Peça ajuda dos alunos para decorarem o ambiente escolar de maneira propícia. - Divulgar a realização da feira , da programação em diferentes meios: e -mail, blog, página da escola na Internet, panfletos, carros de som, cartazes, cartas, convites etc. Sugestão de frases para Feira Por que se diz riqueza cultural em nosso país? Quais são os riscos da cultura de massa? Como pode valorizar a diversidade cultural que temos no nosso país? - Pedir para que os alunos organizem em grupos para trazerem para dentro da escola grupos culturais de capoeira, dança, contadores de histórias, artesãos dentre outros, para exporem seus trabalhos e falarem sobre os mesmos. Sugestão: durante a realização da feira, cada aluno deverá escolher e fazer o registro de uma das muitas manifestações culturais presente no evento seja com foto ou vídeo (2 min) e emitir sua opinião sobre ela 
4 CONCLUSÃO
 O tema multiculturalismo é fortemente presente em nossa sociedade, fomenta problemáticas sociais na escola e a presenta explicitação da transversalidade entre temas e áreas. O professor deve buscar conhecimentos para adaptar seus planos de aulas às condições reais dos alunos , a partir d os conhecimentos que os alunos já possuem. É preciso discutir sobre o universo escolar, marcado pela presença diversidade cultural e suas singularidades como estaturas, cor de pele, visões de mundo, modos de ser, sentir, agir e sonhar. Estimular o combate ao preconceito por meio da educação é uma forma de promover a compreensão do mundo e das diferenças, tendo sempre como objetivo a afirmação da igualdade de direitos e deveres que todos temos uns com os outros, independente de sexo, gênero, cor, orientação sexual, crença ou situação econômica. Embora o preconceito ainda seja um problema presente , a escola é o ambiente ideal para evitar consequências negativas e violência. O combate ao preconceito deve servir de parâmetro para a compreensão do multiculturalismo e para a compreensão das diferenças, tendo sempre como objetivo a afirmação da igualdade de direitos e deveres. 
REFERÊNCIAS 
Parâmetros Curriculares Nacionais : apresentação d os temas transversais, ética. Brasília: MEC / Secretaria de Educação, 1997, 146p.
CAMERON, David. O multiculturalismo estatal falhou, diz David Cameron. Jornal BBC News, 5 de fevereiro de 2011. Disponível em: http://www.bbc.com/news/uk-politics-12371994.
Editora Atlas, 2002, 176 p LOMÔNACO, José Fernando Bitencourt; PAULA, Fraulein Vidigal de; MELLO, Claudia Berlin de; ALMEIDA,Fabiane de Amorin.
Desenvolvimento de Conceitos: O Paradigma das Transformações. Psicologia Teoria e Pesquisa, São Paulo, v. 17, n. 22 , p. 161-168, Mai-Ago 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ptp/v17n2/7876.pdf. Acesso em: 10 fev. 2021
MAIA, Andrea Paulo Re go; SILVA, Cícero Nilton Moreira da Educação escolar e multiculturalismo: lendo e refletindo realidades sociais na sala de aula.
REv. Perspectivas em Diálogo, Naviraí, v. 6, n. 11, p . 200-216, jan./jun. 2019.dd file:///C:/Users/Yrden/Downloads/7006 -Texto%20do%20artigo-26125-1-10- jan. 20190702.pdf. Acesso em: 17 jan. 2021.
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/1/multiculturalismo-e-suas-implicaes-na-educao
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/multiculturalismo-e-educacao
https://educarparaomundo.files.wordpress.com/2016/07/moreira-candau-multiculturalismo-diferenc3a7as-culturais-e-prc3a1ticas-pedagc3b3gicas.pdf
CANCLINI, N. G. Culturas híbridas. São Paulo: EDUSP, 1997.
CANDAU, V. M. & Moreira, A. F. (Orgs.) (2008), Multiculturalismo, Diferenças Culturais e Práticas Pedagógicas. 1ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 245p .
GEERTZ, Clifford, 1926. A Interpretação das Culturas. l.ed., IS.reimpr. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 323p. 
MENEZES, Waléria. O Preconceito Racial e suas Repercussões na Instituição Escola.
 Maringa. odiario.com/.../o-preconceito-racial-e-suas-repercussoes.
PANSINI, Flávia, NENEVÉ, Miguel. Educação Multicultural e Formação Docente. www. Disponível em:curriculosemfronteiras.org/vol8iss1article/pansini_neneve.pdf. 
 SILVA, Maria José Albuquerque, BRANDIM, Maria Rejane Lima, Multiculturalismo e Educação: em defesa da diversidade cultural. Diversa. Ano1.
CANEM, Ana, ARBACHE, Ana Paula, FRANCO, Monique. Pesquisando Multiculturalismo e Educação o que dizem as Dissertações e Teses. Disponível em: http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/multiculturalismoeducacao.htm

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