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· Pergunta 1 1 em 1 pontos As informações a seguir revelam as notificações apresentadas ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) sobre casos de violência que demandaram ações de saúde. Os dados são do ano de 2019. • Casos de violência interpessoal notificados em 2019 na região Sudeste: 197.002. • Casos de violência interpessoal notificados em 2019 na região Sul: 87.823. • Casos de violência interpessoal notificados em 2019 na região Nordeste: 65.936. • Casos de violência interpessoal notificados em 2019 na região Centro-Oeste: 31.097. • Casos de violência interpessoal notificados em 2019 na região Norte: 23.639. Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. DataSUS – Tecnologia da Informação a Serviço do SUS (TABNET). Informações de Saúde. Brasília, 2021. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/violebr.def. Acesso em: 4 jun. 2021. Com base nos dados apresentados e nas informações sobre a interseção entre violência e saúde, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: Sendo a violência um fenômeno fortemente relacionado à cultura e à dimensão social, evidencia-se a existência dos determinantes sociais em saúde. Resposta Correta: Sendo a violência um fenômeno fortemente relacionado à cultura e à dimensão social, evidencia-se a existência dos determinantes sociais em saúde. Comentário da resposta: Resposta correta: Como a violência pode estar associada a questões de gênero, raça, sexualidade, classe social e outros aspectos sociais e culturais, percebe-se a relação precisa entre esses os marcadores e as condições de saúde de uma população. · Pergunta 2 1 em 1 pontos O racismo é um fenômeno histórico e social que, comprovadamente, pode afetar a subjetividade de pessoas que passam por essa situação. Além das violações interpessoais, marcas do racismo no Brasil, podemos constatar sua existência institucional. De acordo com o Conselho Federal de Psicologia: “Usuárias(os) negras(os) de serviços de públicos e privados de saúde recebem tratamento de menor qualidade do que usuárias(os) brancas(os), incluindo o tempo de consultas” (CFP, 2017, p. 57). Fonte: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP). Relações Raciais: Referências Técnicas para atuação de psicólogas/os. Brasília: CFP, 2017. Disponível em: http://crepop.pol.org.br/wp-content/uploads/2018/05/relacoes_raciais_baixa.pdf. Acesso em: 4 jun. 2021. Considerando a relação entre racismo e condições de saúde, especialmente a saúde mental, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: Racismo institucional é um mecanismo estrutural que garante a exclusão seletiva dos grupos racialmente subordinados, atuando como alavanca importante da exclusão diferenciada de diferentes sujeitos nesses grupos, inclusive nos serviços de saúde. Resposta Correta: Racismo institucional é um mecanismo estrutural que garante a exclusão seletiva dos grupos racialmente subordinados, atuando como alavanca importante da exclusão diferenciada de diferentes sujeitos nesses grupos, inclusive nos serviços de saúde. Comentário da resposta: Resposta correta: Lembre-se de que há documentos públicos que reconhecem a existência do racismo institucional nos serviços de saúde, daí a importância da atuação da(o) psicóloga(o). · Pergunta 3 1 em 1 pontos A violência contra a mulher está tipificada na Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, também conhecida como Lei Maria da Penha. Toda situação de violência pode provocar impactos psicológicos, porém, há especificidades em cada tipo apresentado. Em linhas gerais, a Lei Maria da Penha denomina violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão, baseada no gênero, que resulte em morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Fonte: BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília: DOU, 2006. Sabendo disso e considerando o que foi estudado, assinale a opção que indica as formas de violência doméstica e familiar contra a mulher. Resposta Selecionada: Violência física, violência psicológica, violência sexual, violência patrimonial, e violência moral. Resposta Correta: Violência física, violência psicológica, violência sexual, violência patrimonial, e violência moral. Comentário da resposta: Resposta correta: O Art. 7º da Lei Maria da Penha afirma que são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: violência física, violência psicológica, violência sexual, violência patrimonial e violência moral. · Pergunta 4 1 em 1 pontos Analise os índices de violência registrados entre 2015 e 2019, por raça/cor, que foram notificados pelos serviços de saúde. • 2015: Ignorados: 33.406; vítimas brancas: 92.019; vítimas pretas: 17.925; vítimas amarelas: 1.291; vítimas pardas: 81.200; vítimas indígenas: 2.060; total: 227.901. • 2016: Ignorados: 32.533; vítimas brancas: 97.585; vítimas pretas: 18.879; vítimas amarelas: 1.508; vítimas pardas: 90.418; vítimas indígenas: 2.336; total: 243.259. • 2017: Ignorados: 38.321; vítimas brancas: 124.185; vítimas pretas: 23.585; vítimas amarelas: 2.244; vítimas pardas: 116.319; vítimas indígenas: 2.713; total: 307.367. • 2018: Ignorados: 32.042; vítimas brancas: 142.191; vítimas pretas: 27.455; vítimas amarelas: 2.433; vítimas pardas: 142.942; vítimas indígenas: 3.291; total: 350.354. • 2019: Ignorados: 32.643; vítimas brancas: 163.955; vítimas pretas: 32.387; vítimas amarelas: 2.875; vítimas pardas: 169.672; vítimas indígenas: 3.965; total: 405.497. Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. DataSUS – Tecnologia da Informação a Serviço do SUS (TABNET). Informações de Saúde. Brasília, 2021. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/violebr.def. Acesso em: 4 jun. 2021. Levando em consideração a classificação do IBGE, que considera pretos e pardos na categoria “negros” e que, em 2006, foi implementada a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, que institui diretrizes ao Sistema Único de Saúde no cuidado especializado às demandas desse segmento populacional, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: O racismo institucional e interpessoal pode distanciar a população negra dos serviços de saúde. É compromisso dos profissionais de saúde intervir no funcionamento institucional para garantir um espaço não discriminador. Resposta Correta: O racismo institucional e interpessoal pode distanciar a população negra dos serviços de saúde. É compromisso dos profissionais de saúde intervir no funcionamento institucional para garantir um espaço não discriminador. Comentário da resposta: Resposta correta: A(o) psicóloga(o) pode atuar realizando diagnósticos institucionais que permitam reconhecer e intervir em práticas de racismo cometidas pelos serviços. · Pergunta 5 1 em 1 pontos A violência doméstica tende a se ampliar durante períodos de crise, seja econômica ou política e de distanciamento social, como a que temos vivenciado em função da pandemia de Covid-19. O aumento é representado por indícios e números divulgados em todos os países gravemente afetados por esta crise. A preocupação também aparece em um documento elaborado pela Organização das Nações Unidas que avaliou os impactos da pandemia a partir das dimensões de gênero. Fonte: CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DO PARANÁ. Violência contra as mulheres: impactos dapandemia e mudança na legislação, 31 de março de 2020. Disponível em: https://crppr.org.br/violencia-contra-as-mulheres/. Acesso em: 4 jun. 2020. Ante o exposto e considerando a prática psicológica a mulheres em situação de violência, analise as afirmativas a seguir. I. Mesmo sendo necessário realizar a denúncia em caso de suspeita ou constatação de violência contra a mulher, a(o) psicóloga(o) deve avaliar quando e de qual forma realizá-la, de modo a não comprometer o processo terapêutico e afastar a mulher do contexto de apoio. II. Cabe à(ao) psicóloga(o) que atua com mulheres em situação de violência estabelecer formas de ampliar a autonomia desses sujeitos, fortalecendo seu protagonismo e capacidade de tomada de decisões. III. A atuação com mulheres em situação de violência explicita medos sobre a relação atual e sobre um futuro diferente e, muitas vezes, imprevisível. A psicologia deve ignorar os medos referentes à perspectiva de futuro após o rompimento da relação (quando este é o interesse da vítima), já que a situação violenta é algo mais grave. IV. A(o) psicóloga(o), ao atender uma mulher em qualquer serviço, deve buscar identificar os sinais de que uma mulher está em situação de violência, embora não possua a tarefa de avaliar as possibilidades de que a violência possa vir a ocorrer. Está correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: I e II. Resposta Correta: I e II. Comentário da resposta: Resposta correta: Por vezes, a atuação com mulheres em situação de violência exige fortes reflexões sobre ética profissional, já que a denúncia, que pode ser crucial para sua vida, também pode distanciá-la do atendimento psicológico. Cabe à(ao) profissional desenvolver na mulher a autonomia para auxiliá-la no rompimento da situação de violência. · Pergunta 6 1 em 1 pontos A violência contra a mulher pode provocar impactos à saúde física e mental. Observa-se que o fator de gênero pode orientar distintas formas de violência, dentre elas, a violência obstétrica. Esse fenômeno tem ganhado destaque nas pesquisas e nos debates no campo da Psicologia da saúde. Sobre a violência obstétrica e a atuação da Psicologia perante esse fenômeno, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: Cabe também à(ao) psicóloga(o) analisar e intervir sobre práticas profissionais que reproduzam violência obstétrica no contexto da saúde. Resposta Correta: Cabe também à(ao) psicóloga(o) analisar e intervir sobre práticas profissionais que reproduzam violência obstétrica no contexto da saúde. Comentário da resposta: Resposta correta: Faz parte da atuação da(o) psicóloga(o) estabelecer ferramentas de combate a situações de violência, negligência e opressão, por considerar essas práticas aviltantes não apenas aos Direitos Humanos, mas à experiência subjetiva dos indivíduos. · Pergunta 7 1 em 1 pontos O Código de Ética Profissional do Psicólogo estabelece como princípio fundamental que “[...] o psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. Porém, ainda hoje, muito se discute no campo das ciências humanas e sociais sobre o conceito de violência. Essa definição é fundamental para o entendimento das práticas que se enquadram como violentas. Fonte: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP). Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília: CFP, 2005. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf. Acesso em: 1º maio 2021. Considerando sua abrangência, assinale a opção que apresenta a definição de “violência” para a Organização Mundial de Saúde. Resposta Selecionada: Uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha a possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação. Resposta Correta: Uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha a possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação. Comentário da resposta: Resposta correta: Esse conceito é adotado com frequência diante da sua abrangência explicativa, porém, critica-se a ausência da menção à violência institucional, dentre outras. · Pergunta 8 1 em 1 pontos A atuação da Psicologia em políticas públicas envolve um alinhamento com as fundamentações legais acerca do contexto de trabalho. No caso dos serviços voltados às crianças e adolescentes, o principal documento legal é o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), aprovado pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. O art. 5º do ECA afirma que “[...] nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais” (BRASIL, 1990). Fonte: BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília: DOU, 1990. Sobre o ECA e seu impacto no trabalho de psicólogas(os) que atuam no Sistema de Garantia de Direitos à Criança e Adolescentes, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: O ECA inaugura a Doutrina da Proteção Integral, que põe a criança e o adolescente como prioridade ao Estado. A Psicologia, por conseguinte, deve acompanhar essa priorização na sua atuação. Resposta Correta: O ECA inaugura a Doutrina da Proteção Integral, que põe a criança e o adolescente como prioridade ao Estado. A Psicologia, por conseguinte, deve acompanhar essa priorização na sua atuação. Comentário da resposta: Resposta correta: De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a criança e o adolescente são prioridade nas políticas públicas e devem ser protegidos integralmente pelo Estado, família e sociedade. Ao atuar com esse público, a(o) profissional de Psicologia deve se orientar pelo ECA para além das resoluções próprias da profissão. · Pergunta 9 1 em 1 pontos A violência contra a mulher, no âmbito doméstico, costuma ser descrita a partir de um ciclo, que se inicia com episódios espaçados de humilhação e depreciação, os quais se agudizam na prática da violência propriamente dita que é atenuada por períodos subsequentes de calmaria. Lucena et al. (2016) apresentam três pontos nesse ciclo: a) tensão; b) episódio agudo de violência e c) lua de mel. A tensão é marcada por insultos, humilhações e provocações, seguidas de ameaças e necessidade de reconfirmação da identidade. A seguir, há o episódio agudo de violência que envolve a agressão propriamente dita. A lua de mel representa um momento de promessas mútuas, idealização do parceiro, negação da violência e calmaria. Por fim, há o retorno dos conflitos e retomada da tensão. Fonte: LUCENA, K. D. T. de. et al. Análise do ciclo da violência doméstica contra a mulher. J. Hum. Growth Dev., São Paulo, v. 26, n. 2, p. 139-146, 2016. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12822016000200003&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 13 maio 2021. Com base no exposto e considerando os estudos sobre violência contra a mulher e o papel da Psicologia ao atuar nesse contexto, analise as afirmativas a seguir. I. A fase da lua de mel demonstra como as mulheres se sujeitam a situações de violência, de modo que a atuação da Psicologia se torna imprópria em tais casos. II. A atuação da Psicologia pode ter âmbito preventivo, com trabalho em grupo com mulheres que ainda não passaram por situações agudas de violência. Desse modo, rompe-se o ciclo no período da tensão. III. Cabe à Psicologia compreender osfatores que mantêm a mulher na situação de violência, sem elencar julgamentos morais sobre suas decisões. IV. Psicólogas(os) inseridas(os) em instituições prisionais que recebem autores de violência contra a mulher devem focar na punição do responsável, sem desenvolver ações que visem à ressignificação dos atos praticados. Está correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: II e III. Resposta Correta: II e III. Comentário da resposta: Resposta correta: A Psicologia é convocada a atuar em qualquer etapa do ciclo de violência contra a mulher. Isso porque a mulher em situação de violência se mantém nessa condição por fatores socioeconômicos e afetivos, os quais devem ser interpretados pela(o) profissional de Psicologia que acompanha o caso para melhor desenvolver suas ações. Julgamentos morais e explicações causais pouco profundas apenas dificultam essa atuação. · Pergunta 10 1 em 1 pontos “O Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) é um espaço destinado a prestar acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência, proporcionando atendimento psicológico e social e orientação e encaminhamentos jurídicos necessários à superação da situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher. Trata-se, portanto, de um espaço estratégico da política paranaense de enfrentamento à violência contra as mulheres que desenvolve seu trabalho por meio de uma atuação articulada com instituições governamentais e não governamentais que integram a Rede de Atendimento às Mulheres.” (GOVERNO NO ESTADO DO PARANÁ, 2021). Fonte: GOVERNO DE ESTADO DO PARANÁ. Secretaria da Justiça, Família e Trabalho. Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM). Curitiba, 2021. Disponível em: http://www.justica.pr.gov.br/Pagina/Centro-de-Referencia-de-Atendimento-Mulher-CRAM. Acesso em: 4 jun. 2021. Sobre as estratégias de atuação no contexto de atividades relacionadas à prevenção, ao acolhimento e acompanhamento a mulheres em situação de violência, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: Mesmo entendendo a importância do sigilo profissional, a constatação do risco de morte à mulher em situação de violência pode ser razão para a sua quebra, visando ao melhor interesse da vítima. Resposta Correta: Mesmo entendendo a importância do sigilo profissional, a constatação do risco de morte à mulher em situação de violência pode ser razão para a sua quebra, visando ao melhor interesse da vítima. Comentário da resposta: Resposta correta: Em 2016, o Conselho Federal de Psicologia divulgou a “Nota técnica de orientação profissional em casos de violência contra a mulher: casos para a quebra do sigilo profissional”. O documento reconhece a necessidade de a(o) psicóloga(o) estar atenta(o) a tais situações e avaliar quando é o momento de quebrar o sigilo profissional.
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