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PRÁTICA DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR (PEI) III CARIACICA 2021 TEMÁTICA CENTRAL: “O DIREITO E AS MODIFICAÇÕES A PARTIR DA SOCIEDADE PÓS-MODERNA: A TECNOLOGIA E A SUA INFLUÊNCIA NAS RELAÇÕES JURÍDICAS”. TEMA ESCOLHIDO PELO GRUPO: Quais as modificações foram implementadas nos Tribunais Brasileiros a partir das novas tecnologias? RELAÇÃO INTERDISCIPLINAR NO SEMESTRE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I – CONHECIMENTO RELAÇÃO INTERDISCIPLINAR NO CURSO APRESENTAÇÃO DAS EXPECTATIVAS RELAÇÃO A DISCIPLINA DE PEI. Proporcionar ao discente formação geral, humanística e axiológica, com capacidade de análise, domínio de conceitos e da terminologia jurídica; Desenvolver no discente capacidade de argumentação, interpretação e valorização dos fenômenos jurídicos e sociais, aliada a uma postura reflexiva e crítica que fomente a capacidade e a aptidão para aprendizagem autônoma e dinâmica. A disciplina Prática de Extensão Interdisciplinar (PEI) envolverá os conteúdos das disciplinas do 2°/3° períodos, por meio do estabelecimento da temática central “”. A integração dos componentes curriculares e a experiência real vivenciada serão direcionadas por questões norteadoras: APRESENTAÇÃO DO TEMA O estudo do Direito Processual Civil deve ser iniciado pela análise da necessária correlação existente entre as características fundamentais das instituições públicas que administram a justiça e do seu modo de funcionamento e o papel que o próprio.¹ Referência ¹ Leonardo Greco, Instituição de Processo Civil Introdução ao Direito Processual Civil, volume 1, 5° EDIÇÃO, Revista, atualizada e ampliada, p. 1 O acesso à justiça é apontado hodiernamente como uma das garantias fundamentais dos cidadãos no Estado Democrático de Direito. Na sua análise, é necessário ter consciência daquilo que o direito pode ou não fazer para assegurar a concretização dos valores e dos direitos fundamentais consagrados constitucionalmente. Os manuais de Direito Processual geralmente mostram uma perspectiva técnica do processo, valendo lembrar que este, como instrumento do acesso à justiça, é meio e não fim. Para tirar do processo o maior proveito possível nessa função, impõe-se a observação da realidade social e econômica do mundo atual, o que certamente permitirá ir em busca de mecanismos processuais mais eficazes do que aquele que normalmente são apresentados pela doutrina tradicional. A justiça a todo o momento se depara com essa realidade e as respostas que ela é capaz de dar geralmente ficam muito aquém das expectativas dos jurisdicionados, patenteadas no noticiário cotidiano dos órgãos de imprensa. Mesmo adotando uma perspectiva exclusivamente processual, de qualquer modo transparece como indispensável a necessária associação da ideia de acesso à justiça à ideia de acesso ao direito.² Referência ² Leonardo Greco, Instituição de Processo Civil Introdução ao Direito Processual Civil, volume 1, 5° EDIÇÃO, Revista, atualizada e ampliada, p. 9 PROBLEMA Necessidade de ampliação do uso da tecnologia na solução dos conflitos: online dispute resolution e a justiça digital. A pandemia do covid-19 nos traz uma importante lição: a urgente necessidade de ampliação dos meios de resolução online de conflitos (online dispute resolution) para permitir aos jurisdicionados que continuem a resolver seus litígios, bem como possibilitar que os advogados possam exercer suas atividades à distância. É o caso da plataforma consumidor.gov.br, que permite negociações entre consumidores e fornecedores de produtos e serviços cadastrados, e que podem levar à solução de um litígio sem qualquer necessidade de intervenção do Judiciário. ³ Referência ³https://www.google.com/amp/s/www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/processos-judiciais-e-coronavirus-28032020 OBJETIVO À distância, pelo simples clique do mouse, é possível peticionar, acompanhar o processo e ter uma conexão maior com a própria Justiça. Assim, o propósito do presente artigo é estabelecer uma abordagem analítica acerca do caminho – bastante esperançoso – a ser percorrido no sentido de dar legitimidade nessa aproximação do Judiciário com a sociedade, por meio das ferramentas virtuais. Com os recentes acontecimentos, especialmente pelo isolamento social imposto, tornou-se então imprescindível a integração dos jurisdicionados frente às plataformas digitais disponíveis. A garantia do devido processo legal, no atual contexto, perpassa necessariamente pela readequação dessas balizas operacionais, assegurando as liberdades individuais e a razoável duração processual, com o soerguimento dos novos pilares jurídicos de atuação no mundo virtual. Os estudos quantitativos dos atos processuais perpetrados durante a pandemia demonstram que, ao contrário das expectativas, houve um incremento na produção judicial, sobretudo diante da imediatidade dos casos que estão surgindo, exigindo, em contrapartida, respostas estatais mais céleres. Contudo, não se pode fechar os olhos para a demanda reprimida daqueles que não têm condições materiais e/ou capacidade técnica para operarem a tecnologia na busca pelo Estado-Juiz.⁴ Referência ⁴https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/artigos-discursos-e-entrevistas/artigos/2020/o-acesso-2013-digital-2013-a-justica-a-imagem-do-judiciario-brasileiro-e-a-prestacao-jurisdicional-nos-novos-tempos METODOLOGIA (PLANO DE AÇÃO) Pensar soluções para entregar um serviço eficiente e justo ao cidadão, com acesso democrático, é o objetivo das estruturas dedicadas à inovação no Judiciário.⁵ Referência ⁵https://www.cnj.jus.br/judiciario-busca-se-aproximar-do-cidadao-por-meio-da-inovacao/
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