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Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Biotecnologia e reprodução animal Obstetrícia: se ocupa da gravidez, parto e da evolução da saúde feminina no período pós parto (período puerperal) Gestação = diagnóstico, acompanhamento e prevenção No início os cornos uterinos são bem simétricos ainda Bolinha pretinha é a vesícula embrionária, a partir de 17 dias o embrião fica tão grande que se fixa/entala em um dos cornos uterinos, logo com 17 dias de gestação temos a diferença entre os cornos Quando entra nessa fase de bolinha mais branquinha já é o embrião Diagnóstico de sexagem: Em equinos conseguimos visualizar a gônada com 120 dias de gestação por palpação trans retal Quando é fêmea vemos a medular e cortical que irá originar o ovário Quando é um macho não há medular e cortical, vemos no meio da gônada um risco que originará o mediático testicular Identificar o estômago e ir um pouquinho para trás (caudal) Dá para fazer sexagem através do doppler por perfusão sanguínea. Em machos a perfusão sanguínea estará concentrada no centro da gônada e nas fêmeas a perfusão estará concentrada ao redor da gônada: Macho Fêmea Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Biotecnologia e reprodução animal Formação óssea: PARTO - É o processo fisiológico através do qual o feto e envoltórios fetais são expulsos do útero, ou seja, é a expulsão do feto + anexos fetais - Havendo a dilatação da via de expulsão fetal e contrações uterinas e abdominais Interações que ocorrem no parto: neuroendócrina, modificações morfológicas, bioquímica, biofísica e muscular O feto depois que ele cresce começa a entrar em sofrimento fetal, assim começa a produzir o cortisol, esse aumento estimula o nascimento. A mãe começa a se organizar para que isso aconteça, inicia as atividades musculares uterinas e da parede abdominal Útero sai da fase quiescente para fase contrátil Aumento de cortisol estimula a conversão de progesterona em estrógeno isso e feito pela enzima 17 alfa – hidroxilase. O estrógeno faz: vasodilatação, ajuda no dilatamento da cérvix etc Desencadeamento do parto: O parto é o estímulo nervoso provocando em seguida respostas hormonais Fases do Parto: Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Biotecnologia e reprodução animal O 1º estágio é uma fase que não dá para perceber tanto O 2º estágio (nascimento) é o feto passando pela cérvix e chega pela vagina comprimindo o nervo pudendo (fica no teto da vagina) então inicia-se as contrações abdominais, chamados de reflexo de Fergunson O 3º estágio é a eliminação das membranas fetais ou anexos fetais Minutos depois do nascimento o potro deve estar de pé mamando o colostro A cura do umbigo é feita com iodo á 2 ou 5%, acontece uma queimadura nessa região para fechar essa porta de entrada para bactérias e infecções – os primeiros 7 dias são cruciais para fazer isso e passando o iodo quando necessário Expulsão do feto: Via fetal óssea corresponde a todos os ossos Via fetal mole toda a parte flexível da fêmea ESTÁTICA FETAL Parto eutócico: part saudável/normal O parto eutócico pode ser dividido em três fases: preparação, dilatação e expulsão Nas éguas a fase de preparação é caracterizada pelo desenvolvimento das glândulas mamárias e extravasamento do colostro, vale ressaltar que o relaxamento dos ligamentos sacroisquiáticos são pouco observados nesta espécie. A fase de dilatação caracteriza-se por inquietação, com sinais semelhantes aos de cólica, e rompimento do alantocório. . A fase de expulsão geralmente ocorre à noite, com o animal em decúbito lateral e geralmente tem duração de 15 a 30 minutos, muita rápida quando comparada com a mesma fase das vacas, que pode levar até 6 horas, outra particularidade importante é que o potro geralmente nasce envolto pela membrana amniótica Parto distócico: problemas no parto Precisamos entender qual a relação entre o feto e pelve da materna Classificamos 3 itens na estática fetal: APRESENTAÇÃO: Relação dos eixos longitudinais fetal e materno Apresentação longitudinal anterior = membros anteriores estão apontados para saída Apresentação longitudinal posterior = membros posteriores estão apontados para saída Apresentação longitudinal transversa = quando o feto faz um “x” está meio de pé (pode ser vertical ou horizontal) – transversa vertical dorsal ou ventral Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Biotecnologia e reprodução animal A apresentação longitudinal anterior é a mais eutócica Qualquer apresentação transversa já é distócica – sinais de problema A apresentação longitudinal posterior pode ser distócico, pode levar a asfixia *A primeira foto é vista de cima Se faz a cruz ou “x” é classificado como transverso POSIÇÕES Relação da coluna fetal com a pelve materna Porção inicial (anterior) = coluna vertebro Porção final (posterior) = coluna lombo Ambas são longitudinais posteriores Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Biotecnologia e reprodução animal ATIDUDE Relação das extremidades fetais com o próprio corpo do feto Na 3 foto há flexão de membros Lembrar que o desvio lateral esquerdo e direito é em relação ao próprio corpo do feto Desvios de cabeça e pescoço: 1. Apresentação, posição e atitude: longitudinal anterior – vertebro sacra com desvio esternal de cabeça 2. Apresentação, posição e atitude: longitudinal anterior – vertebro sacra com desvio dorsal de cabeça 3. Apresentação, posição e atitude: longitudinal anterior – vertebro sacra com desvio lateral direito Flexão de membros torácicos: Quando flexionar alguma articulação delimitar o nome da articulação DISTOCIA Pode ser de causa materna: placentite, problemas nutricionais, na pelve, neoplasias etc Pode ser de causa fetal dependente ou independente da estática fetal – se for independente, pode ser gigantismo fetal, quando temos um feto só as vezes não dá sinal de parto ou contrações insuficientes, estrangulamento fetal pelo cordão umbilical, má formações As distocias fetais são mais comuns nas éguas Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Biotecnologia e reprodução animal Para corrigir as distocias podemos fazer procedimentos obstétricos: Em grandes animais é possível realizar as manobras obstétricas Cesarianas não são indicadas para grandes animais Fetotomia: retirar pedaços do feto que veio a óbito através do fetótomo ele irá cerrando as articulações do feto dentro da fêmea tornando possível sua remoção pelo canal vaginal Episiotomia: Perineoplastia: Manobras obstétricas: Retropulsão: feto que estava na pelve com pouquíssimo espaço é mandado para o útero para termos mais espaço Em extensão deve ter cuidado com os cascos, sempre cubri- los com a mão para puxar, pois podem fazer um laceração no útero. Puxar sempre pelas articulações para não causar nenhuma fratura Rotação corrige distocias de posição (eixo maior) Versão (eixo menor) Antes de qualquer manobra dessa realizar retropulsão A tração deve ser simultânea com a contração uterina só deve ser feita quando todas as outras manobras estiverem feitas. Sempre puxar em direção ao solo, para baixo para escorregar na pelve. Tracionar/puxar ou membro de cada vez para ajudar na passagem
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