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Atividade de Biotecnologia da Reproducao

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Atividade
1. O ambiente folicular ovariano é composto por células foliculares somáticas e por uma célula germinada, o oócito. Estas células estabelecem mecanismos de comunicação intercelular durante o desenvolvimento folicular e oocitário. Descreva brevemente os diferentes mecanismos utilizados por estas células para a comunicação intercelular no ambiente folicular ovariano. Inclua nestas descrição exemplos de moléculas ou componentes transferidos entre estas células?
Embora muitos dos processos envolvidos na reprodução feminina sejam cíclicos, o crescimento e a atresia dos folículos ocorrem de forma contínua desde a vida intrauterina até o final da vida reprodutiva. 
A folículo gênese pode ser definida como o processo de formação, crescimento e maturação folicular, começando com a formação do folículo primordial e culminando com o estádio de folículo de Graaf ou pré-ovulatório. 
Folículo primordial é composto por um oócito envolvido por uma camada de células fusiformes do estroma, que são precursoras das células da granulosa. O invólucro mais externo do folículo é a lâmina basal. O crescimento inicial do folículo parece não depender das gonadotrofinas, fato demonstrado pela presença de folículos pré-antrais em ratos knockout para FSH (FSHKO). Os estádios mais tardios da folículo gênese, como crescimento, diferenciação e seleção da coorte de folículos são extremamente dependentes da atividade do FSH.
Folículo primário ocorre alteração do formato das células da granulosa, de fusiforme para cuboide, mas mantendo uma camada única ao redor do oócito que agora é maior. Há a formação da zona pelúcida, cuja estrutura compreende uma camada de mucopo- lissacarídeos produzidos pelas células da granulosa que adere ao oócito, envolvendo-o completamente.
Folículo secundário ou pré-antral ocorre proliferação das células da granulosa, constituindo-se múltiplas camadas, pontos de comunicação entre elas (junções gap) e acúmulo de líquido. Além disso, células mesenquimais estromais, de forma alongada, dispõem-se ao redor de toda a lâmina basal, constituindo a camada tecal. As células tecais mais próximas da lâmina basal tornam-se epitelioides e adquirem características secretoras, formando a teca interna. As mais distantes da lâmina basal formam a teca externa. Ocorre proliferação das células da granulosa, constituindo-se múltiplas camadas, pontos de comunicação entre elas (junções gap) e acúmulo de líquido. Além disso, células mesenquimais estromais, de forma alongada, dispõem-se ao redor de toda a lâmina basal, constituindo a camada tecal. As células tecais mais próximas da lâmina basal tornam-se epitelioides e adquirem características secretoras, formando a teca interna. As mais distantes da lâmina basal formam a teca externa. A partir desse momento da formação do folículo pré-antral é que o FSH se torna importante.
Folículo antral à medida que o folículo se desenvolve, os pequenos espaços entre as células da granulosa ocupados por líquidos coalescem, formando uma cavidade ou antro. A forma desse folículo se torna ovalada e o oócito é deslocado para um dos polos e se fixa à parede folicular através do cumulus oophorus. O líquido folicular se torna um ambiente rico em estrogênio e isto permite a continuação do desenvolvimento do folículo selecionado ovular, aumentando a proliferação das células da granulosa e o número de receptores de FSH. Com a formação do antro folicular, a teca interna se desenvolve plenamente, há um aumento da massa celular, au- mento da vascularização e formação de vacúolos citoplasmáticos ricos em lipídios no interior das células da teca. À medida que o folículo se expande, as células circunjacentes do estroma são comprimidas e chamadas de teca externa.
Folículo pré-ovulatório (Graaf), folículo dominante que produz grandes quantidades de estrógeno. É cavitado (antro), com várias camadas de células da granulosa ao redor, com mais de 15 mm de diâmetro. As células da granulosa e o oócito são separados das outras camadas foliculares pela membrana basal, acima da qual se encontram as tecas interna e externa. A seleção do folículo fadado a ovular ocorre pela dominância do ambiente folicular estrogênico, o que o diferencia dos demais folículos em desenvolvimento. O elevado nível de estrógeno produz um feedback negativo na secreção de FSH pela hipófise. Conforme o folículo é estimulado com FSH, ocorre a secreção de enzimas necessárias para a produção de estrógeno e progesterona, essenciais para o desenvolvimento endometrial e modulação da secreção de gonadotrofinas pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. 
A foliculogênese é a fase que ocorre o desenvolvimento dos folículos e existem duas glândulas de suma importância que produzem folículos, a tireoide (folículos tireoidianos T3 e T4) e o ovário (folículos ovarianos, que abrigam a célula reprodutora feminina). A ovogênese é o desenvolvimento do oócito dentro do folículo que fica na região cortical do ovário. O folículo primordial é formado por um oócito que está parado no estágio de meiose I e é envolto por células foliculares. As ovogônias lá na formação do ovário, ela já está sendo formada e já se iniciou a primeira divisão meiótica. A ovogônia forma o oócito I que está dentro do folículo primordial. A fase de crescimento é marcado por dois momentos o primeira vai ser formado o antro (pre-antras) e o segundo ocorre após a formação do antro (é uma cavidade que se forma dentro do folículo). O folículo primordial serve como uma reserva ovariana que são originadas da ovogônia oócito I (na primeira divisão meiótica), que tem células foliculares achatadas e uma membrana basal. 
A dinâmica de crescimento folicular vai correr em várias fases de desenvolvimento até chegar no folículo ovulatório. Esse folículo ovulatório vai liberar o oócito pronto para ser fecundado, e o restante desse folículo vai servir para formar o corpo lúteo. O crescimento folicular é dividido em duas partes e em cada uma vai ter produção de importantes hormônios, primeira fase de crescimento de folículo vai ser produzindo estradiol (grandes concentrações de estrógeno), somente folículos terciários vão produzir estradiol e na segunda fase de maturação, o corpo lúteo produz progesterona. Nas etapas do crescimento aquele folículo primordial, uma vez que é ativado, ele vai se desenvolver, o oócito vai crescer, vai produzir uma zona pelúcida (casca do ovo) e aquelas células foliculares que são achatadas, vão ficar em formato cúbico e começa a aumentar o número dessas células foliculares, que ficam ao redor do oócito (multiplica por mitose), chamado de folículo primário. Continua o desenvolvimento e passa a ser folículo secundário, onde as células foliculares começam a formar camadas de células (pelo menos 2 ou 3 camadas). Continua o desenvolvimento e passa a ser o folículo terciário, chamado de folículo de graff, já possui cavidade (antro), já passa a ser um folículo antral (o estradiol é produzido na parede do folículo e fica armazenado no antro e vai para a corrente sanguínea). O folículo precisa de estradiol para completar seu desenvolvimento.
O desenvolvimento pré-antral vai do folículo primordial até o folículo secundário. O objetivo é acumular material (citoplasma e núcleo) pois ele precisa dessa reserva. Ainda não dependem do FSH e LH (hormônios hipofisários), depende de fatores e hormônios intraovarianos (IGF – fator de crescimento, EGF fator de crescimento epidermal, TGF fator de crescimento tumoral, IL interleucinas), são hormônios produzidos dentro do oócito e faz o folículo sair do primordial até o secundário. O desenvolvimento do primário faz com que ative células foliculares (começa mitose), formato cúbico e formação da zona pelúcida. Desenvolvimento do secundário ainda não dependem dos hormônios hipofisário FSH e LH e tem a parede formada por células da teca e granulosa. O folículo antral ou Terciário progressivamente dependem do FSH e LH, tem uma cavidade chamada de antro, folículos com 2-3 mm e se desenvolvem em padrão de ondas de crescimento folicular. Possui uma tecaexterna, uma teca interna, o antro, coroa radiata, camada granulosa e células oophurus cumulus. A teca interna possui receptores para LH, quando conecta nesse receptor produz um andrógeno (androsteriodiona) e manda para a camada da granulosa. 
A granulosa tem receptores para FSH, que atua na granulosa para que consiga converter o andrógeno em estradiol e então joga para dentro da cavidade (antro). Vários folículos começam o desenvolvimento, mas somente um irá chegar até a evolução, então muitos vão morrer, chamado de atresia folicular e pode ocorrer em qualquer fase do desenvolvimento. As células da granulosa param de se multiplicar por mitose, ocorre separação das células da granulosa da lamina basal e morte do oócito, é uma forma de selecionar. E ocorre reabsorção pelo ovário. Na ovulação o LH transforma o folículo terciário em folículo ovulatório. Ocorre alterações da parede desse folículo, luteinização das células da granulosa e teca interna e então o oócito I completa sua primeira divisão meiótica, passando a ser então oócito II. Ocorre redução da espessura da túnica albugínea e ruptura do cumulus oophurus. O folículo terciário estrógeno suficiente para ir lá no hipotálamo estimular o GnRh e esse GnRh estimular o LH e liberar esse LH, e assim vai ocorrer um grande pico de LH na fêmea. Esse LH atua primeiro na parede do folículo e produz uma enzima chamada colagenálise, que quebra a parede do folículo enfraquecendo a parede desse folículo para que ele comece a ovular. Por outro lado, a parede do folículo produz a prostaglandina, que altera a permeabilidade vascular, esse folículo até então não tinha sangue nele, e então começa a receber sangue e formar o corpo hemorrágico e vai culminar com a ovulação. Quando ocorre a ovulação, o folículo é rompido e então se forma o corpo lúteo que vai produzir progesterona. 
O corpo lúteo é uma glândula endócrina temporária com células da granulosa e da teca interna, vai começar a produzir receptores para a progestrona. Situada na região cortical do ovário e vai produzir a progesterona. O corpo lúteo é o que sobrou da parede do folículo ovulatório. No final do ciclo entra em atresia e então forma o corpo albicans que é uma cicatriz onde uma vez, foi um corpo lúteo, ocorre infiltração de fibroblastos formando matriz de colágeno.
No folículo ovariano é na unidade funcional do ovário na qual esse componente somático (células tecais e granulosas) e germinativo (oócito) eles são intimamente associados e interdependentes. O oócito é o centro regulador de funções das células foliculares que desempenha um papel importante na regulação da oogênese, das taxas de ovulação e fecundidade. O oócito consegue fazer isso por meio da secreção de fatores de crescimento solúveis que atuam nas células foliculares vizinhas a ele, regulando assim as funções das mesmas.
 
Atividade
 
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O ambiente folicular ovariano é composto por células foliculares somáticas e por 
uma 
célula germinada, o oócito. Estas células estabelecem mecanismos de 
comunicação intercelular durante o desenvolvimento folicular e oocitário. 
Descreva brevemente os diferentes mecanismos utilizados por estas células para 
a comunicação intercelular no ambie
nte folicular ovariano. Inclua nestas 
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cél
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Embora muitos dos processos envolvidos na reprodução feminina sejam cíclicos, 
o crescimento e a atresia dos folículos ocorrem de forma co
ntínua desde a vida 
intrauterina a
té o final da vida reprodutiva. 
 
A folículo gênese pode ser definida como o processo de formação, crescimento e 
maturação folicular, começando com a formação do folículo primordial e 
culminando com o estádio de 
folículo de Graaf ou pré
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ovulatório. 
 
Folículo primordial é
 
composto por um oócito envolvido por uma camada de 
células fusiformes do estroma, que são precursoras das células da granulosa. O 
invólucro mais externo do folículo é a lâmina basal. O crescimento
 
inicial do 
folículo parece não depender das gonadotrofinas, fato demonstrado pela presença 
de folículos pré
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antrais em ratos knockout para FSH (FSHKO). Os estádios mais 
tardios da folículo gênese, como crescimento, diferenciação e seleção da coorte 
de fol
ículos são extremamente dependentes da atividade do FSH.
 
Folículo primário o
corre alteração do formato das células da granulosa, de 
fusiforme para cuboide, mas mantendo uma camada única ao redor do oócito que 
agora é maior. Há a formação da zona pelúcida, 
cuja estrutura compreende uma 
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lissacarídeos produzidos pelas células da granulosa que adere 
ao oócito, envolvendo
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alongada, dispõem
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características secretoras, formando a teca interna. As mais distantes da lâmina 
basal formam a teca externa.
 
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gap) e acúmulo de líquido. Além disso, células mesenquimais estromais, de forma 
alongada, dispõem
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As células tecais mais próximas da lâmina basal tornam
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características secretoras, formando a teca interna. As mais distantes da lâmina 
basal formam a teca externa. A partir desse momento da formação do folículo pré
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Folículo antral à
 
medida que o folículo se desenvo
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as células da granulosa ocupados por líquidos coalescem, formando uma cavidade 
ou antro. A forma desse folículo se torna ovalada e o oócito é deslocado para um 
dos polos e se fixa à parede folicular através do cumulus oophoru
s. O líquido 
folicular se torna um ambiente rico em estrogênio e isto permite a continuação do 
 
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uma célula germinada, o oócito. Estas células estabelecem mecanismos de 
comunicação intercelular durante o desenvolvimento folicular e oocitário. 
Descreva brevemente os diferentes mecanismos utilizados por estas células para 
a comunicação intercelular no ambiente folicular ovariano. Inclua nestas 
descrição exemplos de moléculas ou componentes transferidos entre estas 
células? 
Embora muitos dos processos envolvidos na reprodução feminina sejam cíclicos, 
o crescimento e a atresia dos folículos ocorrem de forma contínua desde a vida 
intrauterina até o final da vida reprodutiva. 
A folículo gênese pode ser definida como o processo de formação, crescimento e 
maturação folicular, começando com a formação do folículo primordial e 
culminando com o estádio de folículo de Graaf ou pré-ovulatório. 
Folículo primordial é composto por um oócito envolvido por uma camada de 
células fusiformes do estroma, que são precursoras das células da granulosa. O 
invólucro mais externo do folículo é a lâmina basal. O crescimento inicial do 
folículo parece não depender das gonadotrofinas, fato demonstrado pela presença 
de folículos pré-antrais em ratos knockout para FSH (FSHKO). Os estádios mais 
tardios da folículo gênese, como crescimento, diferenciação e seleção da coorte 
de folículos são extremamente dependentes da atividade do FSH. 
Folículo primário ocorre alteração do formato das células da granulosa, de 
fusiforme para cuboide, mas mantendo uma camada única ao redor do oócito que 
agora é maior. Há a formação da zona pelúcida, cuja estrutura compreende uma 
camada de mucopo- lissacarídeos produzidos pelas células da granulosaque adere 
ao oócito, envolvendo-o completamente. 
Folículo secundário ou pré-antral ocorre proliferação das células da granulosa, 
constituindo-se múltiplas camadas, pontos de comunicação entre elas (junções 
gap) e acúmulo de líquido. Além disso, células mesenquimais estromais, de forma 
alongada, dispõem-se ao redor de toda a lâmina basal, constituindo a camada tecal. 
As células tecais mais próximas da lâmina basal tornam-se epitelioides e adquirem 
características secretoras, formando a teca interna. As mais distantes da lâmina 
basal formam a teca externa. Ocorre proliferação das células da granulosa, 
constituindo-se múltiplas camadas, pontos de comunicação entre elas (junções 
gap) e acúmulo de líquido. Além disso, células mesenquimais estromais, de forma 
alongada, dispõem-se ao redor de toda a lâmina basal, constituindo a camada tecal. 
As células tecais mais próximas da lâmina basal tornam-se epitelioides e adquirem 
características secretoras, formando a teca interna. As mais distantes da lâmina 
basal formam a teca externa. A partir desse momento da formação do folículo pré-
antral é que o FSH se torna importante. 
Folículo antral à medida que o folículo se desenvolve, os pequenos espaços entre 
as células da granulosa ocupados por líquidos coalescem, formando uma cavidade 
ou antro. A forma desse folículo se torna ovalada e o oócito é deslocado para um 
dos polos e se fixa à parede folicular através do cumulus oophorus. O líquido 
folicular se torna um ambiente rico em estrogênio e isto permite a continuação do

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