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Sistema Reprodutor Feminino - Medicina Veterinária

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Composto por:
. 2 Ovários
. 2 tubas uterinas
. Útero
. Vagina
. Genitália externa
Sua função é receber os gametas masculinos que vão percorrer da parte mais externa para a parte mais interna
do trato reprodutor até chegar na tuba uterina. Os gametas masculinos na tuba uterina fecundam o óvulo.
Outra função é a produção e transporte de gametas femininos, essa produção ocorre no ovário, após a 
ovulação o óvulo/ovócito caminha pela tuba uterina ate encontra o espermatozoide para a fecundação.
Também é função desse trato a manutenção do ovócito fertilizado, após a junção do espermatozoide e do óvulo,
esse ovócito se mantêm fertilizado até a formação do embrião e posteriormente feto.
Produz hormônios e também é onde ocorre a formação do embrião e do feto que são mantidos no útero durante 
o período gestacional.
 Ovários 
Sua forma varia entre oval ou arredondada, seu tamanho varia de acordo com a fase do ciclo reprodutivo 
podendo estar maior ou menor. É revestido por um epitélio que varia de cúbico a pavimentoso simples chamado 
de epitélio germinativo, e internamente a esse epitélio existe a túnica albugínea composta por um tecido 
conjuntivo denso.
. Região cortical: folículos ovarianos (podem estar em
fases de desenvolvimento), ovócito envolvido por diversas
células granulares. O tec. conjuntivo que compõe essa
região é chamado de estroma. Entre os folículos no meio
do tec. conjuntivo, encontramos fibroblastos que no ovário
é chamado de células estromais.
. Região medular: constituída de tec. conjuntivo frouxo,
bem vascularizada, fibras elásticas e reticulares, vasos
linfáticos e terminações nervosas.
Nos equinos a parte cortical com os folículos ovarianos
está localizada na região interna e a região medular
vascularizada está localizada externamente.
O desenvolvimento ovariano acontece na fase
embrionária, começa como determinadas células
chamadas de células germinativas primordiais, que são encontradas no embrião no saco vitelino. Essas células 
durante a fase embrionária migra do saco vitelino para os primórdios gonadais (formam as gônadas) e se 
desenvolvem, essas células saem do saco, chegam nos órgãos que futuramente vão formar as gonadas 
masculinas e femininas e lá vão sofre diferenciações, se transformando em células ovogônias. As ovogonias vão
sofrendo processo de mitose e meiose formando os ovócitos primários (revestidos por células foliculares) que 
já são formados durante o período embrionário, formando os folículos primordiais. Muitos morrem – atresia.
Os folículos ovarianos começam a se desenvolver a partir do folículo primordial
- CRESCIMENTO FOLICULAR
O folículo primordial é o primeiro a ser formado na fase embrionária,
quando chega na fase de puberdade, esse folículo primordial vai sofrer a
ação do FSH (folículo estimulando - hipófise)
Quando o folículo primordial sofre um estimulo começa a se diferenciar,
vai sofrer uma alteração as células da granulosa sofrem mitose e
diferenciação celular e se transformam em células epiteliais cubicas
simples, passando a ser chamado de folículo primário unilaminar.
No folículo primário unilaminar, tanto o ovócito quanto as células da
granulosa, vão formando glicoproteínas que vão s acumulando entre o
ovócito e as células da granulosa, essas glicoproteínas são a zona
pelúcida. Quando o folículo primário unilaminar sofre maturação – células
cubicas simples sofre mitose e passa a ser células cúbicas
estratificadas- vai se transformar no folículo multilaminar ou pré-antral. 
Os ovócitos e as células da granulosa continuam produzindo glicoproteínas para que continue a formação da 
zona pelúcida.
O folículo primário multilaminar também ode sobre a ação do hormônio FSH podendo se desenvolver, se 
transformando em folículo secundário ou antral, as células granulosas que estavam organizadas na periferia do 
folículo, começam a se reorganizar, algumas células se concentram em volta do ovócito, vão se formando 
espaços dentro do folículo chamados de antro folicular, dentro desses espaços se acumula um líquido chamado 
de líquido folicular, constituído por partes de tec. conjuntivo como glicosaminoglicanos, proteínas e esteroides. 
As células estromais, nessa fase do folículo, começa a se
organizar envolta do folículo, e começa formar 2 regiões:
. teca interna: camada bem próxima as células da granulosa,
mais interna, vascularizada. Existem células que produzem
esteroides chamados de androstenediona que passa da
teca interna para as células da granulosa onde as células
recebem o FSH em seus receptores, ocorrendo a produção
de aromatase que age sobre a androstenediona
transformando-a em estrógenos.
. teca externa: camada de células mais externa
As células da granulosa que ligam o ovócito ao folículo é
chamado de cumulus oophorus.
As células da granulosa que se mobilizaram e se localizaram envolta do ovócito é chamada de corona radiata.
Ao redor dos folículos, as tecas foliculares foram formadas, as células estromais formaram a teca interna e a 
teca externa.
A vascularização maior vai acontecer na teca interna, na camada de células granulosas não há vascularização.
Saindo da fase de folículo antral, o FSH continua agindo, passando a
transformar o folículo antral em folículo maduro ou de Graaf, que
também é chamado de folículo dominante, é a fase mais madura do
folículo. A partir disso o folículo se rompe, o ovário, com o movimento
do folículo, libera o óvulo, que sai do folículo, do ovário e ganha a tuba
uterina. Quando chega o ponto máximo de produção de estrógenos,
também há um pico de produção de LH, sendo assim, um processo de
ovulação, que é o rompimento do folículo. 
Quando ocorre o processo de ovulação, todos os outros folículos
entram em atresia (em mamíferos) ou morte folicular.
- ATRESIA FOLICULAR
Morte folicular, se um folículo maturou, todos os outros folículos podem entram em atresia. Existem células no 
meio do tec. conjuntivo do ovário que realizam a fagocitose dos restos dos folículos que morreram.
A atresia folicular pode ocorrer em qualquer idade ou fase do indivíduo. A características desse processo são:
. Morte programada das células da granulosa – apoptose
. Separação das células da granulosa – separadas e soltas antro
. Morte dos ovócitos
. A zona pelúcida se já formada entra em pregueamento
. As células presentes no estroma, fagocitam o resto celular
. Os fibroblasto da cortical, produzem um tecido de cicatrização.
È muito comum que aconteça a atresia folicular após o nascimento, durante a maturação sexual e durante o 
processo de gravidez
- OVULAÇÃO
Ruptura da parede do folículo maduro, onde o ovócito sai do ovário e vai em direção a tuba uterina, a parede da 
tuba recebe esse ovócito.
É estimulada pelo pico de LH causada pelo ponto máximo de produção de estrógenos.
- OVÁRIO PÓS OVULAÇÃO
Após a liberação do ovácito somente o folículo que liberou o ovócito vaqi se desenvolver formando uma glândula 
que é chamada de corpo lúteo.
- CORPO LÚTEO
Glândula localizada no ovário, formada a partir do folículo que sofreu ovulação. Nesse folículo as células da 
granulosa, sofrem transformação, aumento do seu número se tornando células granulosa-luteinicas. Já as 
células da teca interna se tornam células teca-luteínicas. Essas células vão aumentando de quantidade e 
tamanho. O liquido presente no antro, acaba sendo extravasado, o antro folicular é rompido e como no antro á 
tecido conjuntivo, também a extravasamento de sangue, nessa parte onde havia o antro, é liberado o sangue 
que é coagulado, se junta com o tec. conjuntivo formando uma rede vascular, o folículo passa a ser uma glândula 
chamada de corpo lúteo que é constituído por células granulosa-luteínica e células teca-luteínicas e passa a 
secretar como glândula endócrina a progesterona e o estrógeno. O antigo folículo que ovulou passa a ser corpo 
lúteo.
Para manter o corpo lúteo, o LH precisa estar em uma concentração elevada na corrente sanguínea
Existem 2 caminhos diferentes:
. Implantação do embrião: O embriãocomeça a produzir um hormônio chamado Gonadotropina Coriônica que 
estimula a manutenção do corpo lúteo, além do LH, de 5 a 4 meses, que continua a produzir progesterona 
( estimula as glândulas uterinas a produzir secreção que vai nutrir o embrião).
. Não implantação do embrião: O LH diminui sua concentração, o corpo lúteo diminui a produção de progesterona
e estrógeno, diminuindo a concentração na corrente sanguínea, automaticamente a o aumento do FSH na 
corrente sanguínea causando o amadurecimento e o desenvolvimento de novos folículos.
 Tubas Uterinas 
Estruturas tubulares que recebe o óvulo vindo o ovário, esse óvulo após fecundado pelo espermatozoide vai 
sofrer uma diferenciação, formando várias células, sofre mitose formando o embrião, que futuramente vai ser 
implantado no útero.
A tuba uterina é dividida em regiões:
. Infundíbulo: primeira porção, mais próximo ao ovário, região que
apresenta diversos pregueamentos chamados de fimbrias, que captam o
óvulo produzido no ovário 
. Ampola: mais central a tuba, onde ocorre a fecundação, existem diversas
mucosas que apresentas dobras para encaminhar o óvulo em
diferenciação ao espermatozoide.
. Istmo: entre a tuba e o útero, ultima porção, porção intramural – porção
de divisão entre a tuba e o útero.
Apresenta uma mucosa com um epitélio que pode variar de colunar
simples a colunar pseudoestratificado (vacas e porcas). As células poder
ser ciliadas ou não ciliadas (intercalares), essas células produzem um tipo
de secreção que dá suporte nutricional aos espermatozoide, fazendo com
que haja a maturação dos espermatozoide para ele possa ser capaz de
fertilizar o óvulo. A lamina própria se comunica direto com a submucosa
porque não existe a muscular da mucosa, a submucosa própria que é a
junção do tec. conjuntivo tanto da camada submucosa quanto da lamina
própria é um tec. conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas, colágeno, fibrócitos e mastócitos. A túnica muscular 
garante a movimentação da parede da tuba que por sua vez garante o movimento dos óvulos em direção ao 
espermatozoide para processo de fertilização e também para o deslocamento do embrião para o útero. É 
constituída também por uma camada serosa.
 Útero 
Parte em que vai ocorrer a maior parte do desenvolvimento do indivíduo, é constituído por regiões:
. Cornos uterinos: mais próximo a tuba uterina, estão em pares, também é chamada de fundo
. Corpo do útero: porção maior do útero, bem centralizada.
. Colo uterino: porção próxima a vagina.
Sua função é o desenvolvimento embrionário e fetal. Também recebe o sêmen para que o espermatozoide 
chegue até a tuba uterina.
- CORNOS E CORPO UTERINO
A parede dos cornos e do corpo uterino é dividida em:
. Endométrio: inclui mucosa e a submucosa da parede, epitélio colunar simples (caninos, felinos e equinos) e 
epitélio colunar pseudoestratificado (suínos e ruminantes). Abaixo do epitélio, o tec. conjuntivo da lamina própria 
se comunica direto com a submucosa (submucosa própria). Nos cornos uterinos e corpo, a submucosa própria 
está dividido em duas zonas: 
 - Zona funcional: mais próxima a tuba uterinas. Np tec. conjuntivo vemos fibras reticulares, glândulas, tec. 
conjuntivo cheio de células, artérias espirais.
 - Zona basal: mais abaixo perto do corpo do útero. Artérias retas e poucas células
. Miométrio: tecido muscular da parede. A túnica muscular se divide em:
 - Camada circular interna:
 - Camada vascular ou estrato vascularizada: músculo liso
 - Camada longitudinal externa
 O útero cresce até 10x mais o seu tamanho normal no período da gestação para dar suporte ao feto, o 
estrogênio garante esse aumento da parede estimulando o miometro. 
. Perimétrio: inclui a adventícia ou serosa. Tec. conjuntivo frouxo fico em vasos sanguíneos, vasos linfáticos e 
fibras nervosas, também no meio da serosa existe o mesotélio (epitelial pavimentoso simples)
Nos cornos uterinos, especificamente em ruminantes, na região de submucosa própria existe as carúnculas, que
são pregas que acontecem na parede do útero que servem para a fixação da placenta materna, contato da 
placenta com o feto. A partir dessas carúnculas é que se forma as membranas extra embrionárias.
- CERVICE (CÉRVIX) OU COLO DO ÚTERO
Mais próximo a vagina,seu epitélio é colunar simples, podem apresentar células caliciformes (secreção),em 
ruminantes existem as células produtoras de muco (secreção), ambas protegem o embrião contra a entrada de 
micro-organismos, barreira física. A submucosa se comunica com a lamina própria e não existem glândulas,a 
túnica muscular apresenta uma camada circular interna e uma camada longitudinal externa e entre elas tec. 
conjuntivo com fibras elásticas (formato após o parto). Túnica serosa de tec. conjuntivo frouxo.
 Vagina 
Penúltima porção do trato reprodutor feminino, apresenta um revestimento, uma mucosa contendo um epitélio 
pavimentoso estratificado não queratinizado que já o epitélio da pele, lamina própria cheia de glândulas que 
produzem secreções mucosa muito importantes durante a fase de estro (cio) para lubrificação. A submucosa é 
constituída por um tec. conjuntivo frouxo ou denso, sem glândulas, com muito tecido linfoide (proteção). A túnica 
muscular é constituída por uma camada circular interna e uma camada longitudinal externa, nas cadelas e 
porcas também existe uma camada extra a camada longitudinal externa, possui tanto a camada adventícia 
quanto a camada serosa.
 Genitália Externa Feminina ou Vulva 
Apresenta 3 porções:
. Lábios: dividido em grandes e pequenos lábios, pregas cutâneas externas, epitélio pavimentoso estratificada, 
pode haver ou não presença de pelos, lmania própria de tec. conjuntivo frouxo a denso com fibras elásticas e 
glândulas.
. Vestíbulo: espaço entre o orifício da vagina e a uretra, epitélio pavimentoso estratificada não queratinizado, a 
submucosa se comunica com a lamina própria pois não existe a muscular da mucosa, com diversas glândulas 
vestibulares maiores (presentes em felinos e ruminantes) e menores para a lubrificação durante o coito.
. Clitóris: dividido em corpo, glande e prepúcio.
 Ciclo Estral 
Se assemelha ao ciclo menstrual e é dividido em fases:
. Proestro: fase onde a aumento ou formação do hormônio folicular estimulante FSH, nessa fase a glândula 
hipófise produz grande quantidade de FSH que atua no desenvolvimento dos folículos, maturação dos folículos. 
Durante essa fase o nível de progesterona é bem baixo. No final do proestro, começa a cair o FSH, aumenta o 
estrógeno e aumenta a quantidade de LH.
. Estro: fase de amadurecimento e rompimento dos folículos, fase de ovulação. A fêmea está receptiva ao 
macho, o cio. Pico muito grande do LH. No final da fase do estro, os estrógenos começam a cair.
. Metaestro: Inicio do desenvolvimento do corpo lúteo, secreção de progesterona e estrógeno. No final esse 
estrógeno vai decaindo. A partir daqui existem dois caminhos, o óvulo pode ser fecundado ou não.
. Diestro: Pode haver o desenvolvimento do corpo lúteo caso o óvulo tenha sido fecundado pelo espermatozoide 
e o embrião formado, tendo secreção de progesterona, atividade de glândulas endometriais e gestação.
Quando não há fecundação do óvulo e a gestação, vai ocorrer a involução do corpo lúteo e começa novamente o
aumento do nível de FSH voltando para a parte do proestro.
. Anestro: Não faz parte do ciclo estral, sedentarismo reprodutivo, quando o animal sai da fase reprodutiva e não 
ovula, não entra no ciclo estral. Animais com deficiência hormonal ou algum tipo de patologia, pode entrar nessa 
fase de anestro.
 Glândulas mamárias 
Glândula responsável pela secreção e ejeção do leite que é o produto da junção de substancias como:
. Lactose
. Lipídios
. Proteínas
. Minerais
. Vitaminas
. Anticorpos
. Linfócitos
. Monócitos 
É constituída por uma cápsula de tecido conjuntivofibroelástico. O Parênquima da glândula possui alvéolos ou 
ácinos (células secretoras). A glândula possui epitélio cubico simples e Há ductos que encaminham a secreção. 
Ao redor das células secretoras há células mioepiteliais (contração e relaxamento para liberação do leite).

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