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Tumores ectodérmicos de origem odontogênica

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MARIANA SAMUEL NASCIMENTO 
 Tumores ectodérmicos de origem odontogênica  
ENAMELOMA 
Pequena massa de esmalte 
esférica ou oval aderida ao dente, 
que não é de fato um tumor. 
Recebe o nome de “gota de 
esmalte” ou “pérola de esmalte”. 
A pérola de esmalte é encontrada 
com maior frequência junto à 
bifurcação das raízes dos dentes 
envolvidos. É mais comum em 
dentes posteriores. 
TRATAMENTO : acompanhamento. 
AMELOBLASTOMA 
É um tumor verdadeiro de tecido tipo órgão do esmalte, que não 
sofre diferenciação a ponto de formar esmalte. É considerado de 
origem variada, embora o estímulo que inicia o processo seja 
desconhecido. 
Hipóteses para a formação do tumor: 
 de restos do órgão do esmalte; 
 do epitélio de cistos odontogênicos; 
 de células basais do epitélio: superfície dos maxilares; 
 do epitélio heterotópico de outras partes do corpo; 
* Há relatos do desenvolvimento do ameloblastoma a partir da 
parede de um cisto dentígero. 
* Foi observada redução acentuada na prevalência do tumor em 
pacientes que ultrapassam os 30 anos de idade, porque diminui 
a quantidade de células presentes no corpo (relacionadas à 
formação de estrutura dentária). 
 
Tipos de Ameloblastomas: 
1. Ameloblastoma periférico (extraósseo); 
2. Ameloblastoma pituitário (crâniofaringioma); 
3. Adamantinoma dos ossos longos; 
4. Carcinoma ameloblástico; 
5. Ameloblastoma folicular; 
6. Ameloblastoma unicístico; 
AMELOBLASTOMA PERIFÉRICO 
É uma lesão periférica, relativamente 
inofensiva, com baixa invasividade, 
apresenta características semelhantes 
ao intraósseo e tem baixo índice de recidiva. Em alguns casos, o 
osso alveolar superficial se torna levemente erodido, mas não 
ocorre envolvimento ósseo. 
Consequentemente, ele possui um melhor pós-operatório, com 
menor probabilidade de vestígios ou remanescentes. 
TRATAMENTO : excisão cirúrgica local. 
AMELOBLASTOMA PITUITÁRIO 
Tumor que envolve o sistema nervoso central, mais 
precisamente a glândula pituitária (ou hipófise), sendo derivada 
das células do esmalte dentário. 
A glândula pituitária ou hipófise é 
uma glândula situada na sela 
túrcica (localizada na base do 
cérebro), ligada ao hipotálamo. A hipófise é responsável por 
várias funções do organismo como crescimento, metabolismo, 
produção de corticoides naturais, menstruação entre outras 
funções. 
 MARIANA SAMUEL NASCIMENTO 
ADAMANTINOMA 
Presença de epitélio de revestimento no 
interior. Tem semelhança microscópica 
com ameloblastoma dos maxilares e 
com origem desconhecida. 
É associado aos ossos longos, como fêmur. 
TRATAMENTO : remoção cirúrgica. 
CARCINOMA AMELOBLÁSTICO 
Pode-se observar transformação maligna 
(crescimento rápido, de forma 
descontrolada e destruição tecidual) 
óbvia no componente epitelial. O tumor 
se comporta de maneira maligna a 
ponto de as lesões metastáticas 
(migração celular com novo 
desenvolvimento patológico) não se assemelharem ao tumor 
primário. 
TRATAMENTO : remoção da lesão e de tecidos adjacentes como 
margem de segurança 
AMELOBLASTOMA FOLICULAR (SIMPLES) 
É formado por muitas ilhas tumorais, com células que 
apresentam muita semelhança aos ameloblastos. Não são 
ameloblastos, pois não sofreram diferenciação total, ou seja, a 
célula não exerce sua função de forma adequada, podendo 
iniciar um processo de divisão celular de forma ativa. 
Clinicamente alguns casos apresentam cistos diminutos, que são 
evidentes macroscopicamente (temos também a forma 
plexiforme, no caso do multicisticos). 
 
 
 
 
OUTRO CASO→ 
Realizado por bucomaxilofacial, em 
ambiente hospitalar e com anestesia geral. 
AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO 
Apresenta-se como uma lesão bem 
definida, com uma grande cavidade 
monocística revestida por epitélio 
odontogênico ameloblastomatoso. Contudo, é válido ressaltar 
que um ameloblastoma unicístico pode apresentar-se 
radiograficamente não somente 
como um defeito ósseo unilocular, 
mas também de forma multilocular. 
Os ameloblastomas unicísticos apresentam padrões histológicos 
classificados como: luminal, intraluminal e mural. 
LUMINAL→ percebe-se uma parede fibrosa revestida por 
epitélio. 
INTRALUMINAL→ existem projeções de epitélio em direção ao 
lúmen cístico. 
MURAL→ epitélio mais espesso, diferentemente do 
ameloblastoma folicular.

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