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Tumores e Cistos Odontogênicos.

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Cistos odontogênicos 
Cistos odontogênicos 
• De desenvolvimento Inflamatório 
• Radicular 
• Residual 
• Da bifurcação 
vestibular 
CISTOS ODONTOGÊNICOS- 
DESENVOLVIMENTO 
• Dentígero 
• De erupção 
• Ceratocisto 
Odontogênico 
• Odontogênico 
Ortoceratinizado 
• Gengival do recém-
nascido 
• Gengival do adulto 
• Periodontal Lateral 
• Odontogênico 
calcificante 
• Odontogênico 
Glandular 
CISTO DENTÍGERO OU 
FOLICULAR 
• Origina-se do acúmulo de líquido entre o epitélio 
reduzido do esmalte e a coroa de um dente incluso. 
Origem da separação do folículo que circunda a coroa 
de um dente não erupcionado. 
• É o mais comum dos cistos de desenvolvimento (cerca 
de 20%). Aderido ao dente na junção amelocementária. 
• Sua histogênese parece ligada ao acúmulo de fluido 
entre o epitélio reduzido do esmalte e a 
 coroa de um dente incluso. 
CISTO DENTÍGERO 
CISTO DENTÍGERO 
• Molares inferiores (65% dos 
casos), caninos superiores, 
terceiros molares superiores, 
segundos pré-molares 
inferiores. 
• Envolve sempre a coroa de um 
dente incluso, estando unido ao 
dente na junção cemento-
esmalte. 
• Raramente envolvem os dentes 
decíduos. 
• Ocasionalmente associados 
com dentes supra-numerários 
ou odontomas. 
CISTO DENTÍGERO 
• Crescimento ligado a 
proliferação epitelial, liberação 
de fatores de reabsorção óssea e 
um aumento da osmolaridade do 
fluido cístico. 
• Descobertos em pacientes entre 
10-30 anos. 
• Leve predileção em homens e 
leucodermas. 
 
• Potencial de transformação 
ameloblástica atinge o máximo 
em torno dos 30 anos, 
reduzindo-se nitidamente após 
os 35 anos. 
CISTO DENTÍGERO 
• Assintomático, sendo descoberto em 
radiografia para investigar a falha na erupção. 
• Podem estar associados a expansão dolorosa 
da cortical óssea. 
• Pode infectar-se e gerar quadro de dor e 
tumefação. 
CISTO DENTÍGERO 
• Lesão radiotransparente 
unilocular associada a coroa 
de um dente não 
erupcionado, que geralmente 
encontra-se deslocado. 
Margens bem definidas 
(esclerótica). 
• Macroscopicamente e 
microscopicamente são 
sempre lesões uniloculares. 
CISTO DENTÍGERO 
Variantes radiográficas: 
• Central / lateral / circunferencial. 
CISTO DENTÍGERO 
• Pode ocasionar reabsorção das raízes dos 
dentes envolvidos. 
• Raramente um terceiro molar pode ser 
deslocado para borda inferior da mandíbula 
ou para o ramo ascendente. 
• Dentes antero-superiores podem ser 
deslocados para o assoalho da cav. Nasal. 
• Dentes superiores podem ser deslocados 
para o seio maxilar e assoalho da órbita. 
CISTO DENTÍGERO 
Cisto dentígero x Folículo pericoronário: 
– espaço radiotransparente superior a 3 a 4 mm. 
 
HISTOLÓGICO 
• Cápsula de tecido conjuntivo fibroso arranjada frouxamente. 
Pequenas ilhas ou cordões de restos epiteliais odontogênicos 
aparentemente inativos podem ser visualizadas. O 
revestimento epitelial consiste em duas a seis camadas de 
células achatadas não ceratinizada e a interface epitélio-
conjuntivo é plana. Células mucosas, ciliadas e sebáceas 
podem ser encontradas no limitante epitelial. 
CISTO DENTÍGERO 
Aspectos histológicos: cisto inflamado 
– Cápsula fibrosa mais colageinizada e infiltrado 
inflamatório crônico variável. O limitante epitelial pode 
mostrar quantidade variável de hiperplasia com 
desenvolvimento de projeções epiteliais. 
TRATAMENTO 
• Enucleação com remoção do dente incluso 
associado. 
• Se a erupção do dente é viável, o dente pode ser 
mantido no local. 
• Marsupialização dos cistos dentígeros grandes e 
posterior excisão do cisto. 
Prognóstico 
• Raramente ocorre recorrência 
• Complicações: transformação neoplásica do 
revestimento cístico 
 ameloblastoma-17% 
 carcinoma de células escamosa 
carcinoma mucoepidermóides intra-ósseos 
 
CASOS CLÍNICOS 
CASO CLÍNICO 
•Sexo feminino 
•29 anos 
•Raça branca 
•Lesão: assintomática, radiolúcida 
•Localizada na mandíbula 
•Medindo mais de 40mm 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
Menino 
11 anos 
Leucoderma 
Caninos não erupcionaram 
 
Bilateral maxillary dentigerous cysts: A case report 
Evren Ustuner, MD,a Suat Fitoz, MD,a Cetin Atasoy, MD,a Ilhan 
Erden, MD,b and 
Serdar Akyar, MD,b Ankara, Turkey 
(Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 
2003;95:632-5) 
 
AP 52616/617 
 
CISTO DE ERUPÇÃO 
HEMATOMA DE ERUPÇÃO 
• Desenvolve-se como resultado da separação do 
folículo dentário de um dente permanente ou 
decíduo, pelo acúmulo de fluido, da coroa de um 
dente em erupção que está no interior dos tecidos 
moles sobre o osso alveolar. 
CISTO DE ERUPÇÃO 
• Tumefação mole, translúcida na 
mucosa gengival, recobrindo a 
coroa de um dente decíduo ou 
permanente em erupção. 
• Geralmente em crianças com 
menos de 10 anos. Geralmente 
associada aos incisivos centrais 
inferiores decíduos, aos primeiros 
molares permanentes e aos 
incisivos superiores decíduos. 
• Traumatismo na superfície pode 
resultar na presença de sangue no 
líquido cístico (coloração púrpurea 
ou castanha) 
HISTOLÓGICO 
• Epitélio bucal de superfície na parte superior. 
Na lâmina própria subjacente, há um 
infiltrado variável de células inflamatórias. O 
revestimento do cisto, na porção mais 
profunda do material, é formado por uma 
camada fina de epitélio 
escamoso não ceratinizado. 
TRATAMENTO 
• Pode o cisto romper-se 
espontaneamente, permitindo a 
erupção do dente. 
• Simples excisão do revestimento 
cístico permite a erupção do dente. 
CASO CLÍNICO 
 
Ceratocisto 
• Grande potencial de 
crescimento. 
• Alto poder de recidiva. 
• Associação possível com a 
síndrome do carcinoma 
nevóide basocelular. 
Tumor Odontogênico 
ceratocístico 
• Maior expressão de PCNA e 
Ki-67 
• Mutação no gene PTCH em 
30% dos casos esporádicos 
e 85% nos casos ligados à 
síndrome. 
• Perda de heterozigosidade 
nos genes p16, p53, MCC, 
TSLC1, LATS2 e FHIT em 
muitos ceratocisticos. 
CERATOCISTO 
• Origem: lâmina dentária ou prolongamento de 
células basais do epitélio oral suprajacente. 
• Crescimento: atividade enzimática da cápsula? 
Fatores produzidos pelo epitélio? 
• Constituem 3 a 11% dos cistos odontogênicos. 
• 60% diagnosticados entre 10 a 40 anos 
• 60 a 80% ocorrem na mandíbula: corpo e ramo 
ascendente principalmente. 
Ceratocisto 
CERATOCISTO 
• Na maxila há predileção pela região 
posterior. 
• Há relatos de casos de ceratocistos 
periféricos relatados. 
• Podem ser assintomáticos, se pequenos. 
• Crescimento no sentido antero-
posterior, sem causar expansão 
 óssea evidente. 
 
 
CERATOCISTO 
• 30% das lesões maxilares e 50% das 
lesões mandibulares produzem 
expansão pelo lado vestibular. 
• Algumas vezes pode ser observado o 
aumento pelo lado lingual. 
• 7% dos casos são associados a 
síndrome do carcinoma de células 
basais. 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
• Área radiotransparente 
unilocular, bem definida 
com margens regulares 
radiopacas. 
Lesões grandes, especialmente 
 na região posterior, 
 podem ser multiloculares. 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
• Em cerca de 25 a 40% dos casos um dente 
incluso está envolvido na lesão. 
• Pode ocasionar reabsorção das raízes dos 
dentes adjacentes. 
HISTOPATOLÓGICO 
• Apresenta uma cápsula finae friável. A luz do 
cisto pode ser preenchida com um líquido claro 
ou pode conter material caseoso, semelhante a 
 queijo (restos de ceratina). 
HISTOPATOLÓGICO 
• O limitante epitelial é constituído de uma camada 
uniforme de epitélio escamoso estratificado, com 
seis a dez camadas de células. A junção epitélio-
conjuntivo é plana, sendo a projeções epiteliais 
imperceptível. 
TRATAMENTO 
• Enucleação com curetagem. 
• Recorrência: cerca de 30% dos casos. 
Principalmente na mandíbula e ramo 
ascendente. Geralmente em 5 anos ocorre a 
recidiva. 
• Ostectomia periférica da cavidade cirúrgica 
com broca? Solução de Carnoy? 
• Carcinoma podem se desenvolver a partir 
do ceratocisto. 
CASOS CLÍNICOS 
 
 
 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
 
• 2005 APCD / aumento de volume região do corpo, 
ângulo - mandíbula esquerdo, assimetria facial. 
• 2001 Remoção de lesão óssea no lado direito 
mandíbula s/diagnostico. 
 
 
 
 
 
EXAME RADIOGRÁFICO 
TRATAMENTO 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME DO CARCINOMA NEVÓIDE DE 
CÉLULAS BASAIS- SÍNDROME DE GORLIN-
GOLTZ 
• É hereditária autossômica dominante, com alta 
penetrância e expressividade variável (1 para 
cada 60.000 pessoas). 
• Mutações no gene supressor tumoral PTCH 
(patched), localizado no cromossomo 9q22.3-
q31. 35 a 50% representam novas mutações. 
• Carcinomas células basais da pele, ceratocisto 
odontogênico, anomalias das costelas e 
vértebras e calcificações intracranianas. 
SÍNDROME DE GORLIN 
Ceratocisto odontogênico 
1. Presente em 75% dos pacientes 
2. São múltiplos, podendo atingir mais de 10. 
3. O primeiro ceratocisto é 
geralmente removido com 
menos de 19 anos. 
4. Em 1/3 dos pacientes 
apresentam somente um 
ceratocisto, porém aparecem 
outros em um período de 20 anos. 
5. Tendem a ter mais cistos satélites, assim como focos de 
calcificação. 
SÍNDROME DE GORLIN-GOLTZ 
FREQUÊNCIA DE 50% OU MAIOR 
• Nenhum componente 
está presente em 
todos os pacientes. 
• Múltiplos carcinomas 
de células basais. 
• Cistos epidermóides 
na pele 
• Depressões palmares 
e plantares. 
• Foice cerebral calcificada 
• Circunferência da cabeça 
aumentada. 
• Costelas anormais 
(alargadas e achatadas, 
fusionadas, bífidas ou 
ausentes). 
• Hipertelorismo ocular 
• Espinha bífida oculta das 
vértebras cervical ou 
torácica 
SÍNDROME DE GORLIN 
Carcinomas de células basais da pele. 
1. Maiores componentes da síndrome 
2. Aparecem na puberdade ou na segunda/terceira 
décadas de vida ou mesmo em crianças de tenra 
idade. 
3. Aparecem como pápulas avermelhadas a placas 
ulceradas. 
4. Podem aparecer em locais não expostos ao sol. 
Comum no terço médio da face. 
SÍNDROME DE GORLIN 
Carcinomas de células basais da pele 
5. Pode variar de alguns a centenas 
6. Indivíduos negros, com a síndrome, tendem a 
desenvolver menos carcinoma; provavelmente 
pela proteção melânica. 
SÍNDROME DE GORLIN 
• Cistos epidermóides 
SÍNDROME DE GORLIN 
Depressões palmares e plantares 
1. Presente em 65% dos pacientes 
2. Representam um retardo localizado da maturação 
das células da camada basal epitelial. 
3. O carcinoma de células basais raramente se 
desenvolver na base dessas depressões. 
Depressões palmares e plantares 
Síndrome do Carcinoma Nevóide 
 de Células Basais (GORLIN)- calcificação da foice cerebral 
maioria dos pacientes 
Síndrome do Carcinoma Nevóide 
 de Células Basais (GORLIN) 
Sherri J. Bale, 
Ph.D. 
Clinical Director 
GeneDx, Inc. 
Síndrome do Carcinoma Nevóide 
 de Células Basais (GORLIN) 
Sherri J. Bale, 
Ph.D. 
Clinical Director 
GeneDx, Inc. 
Alterações na costela 
SÍNDROME DE GORLIN 
15 a 49% dos casos 
• Fibromas ovarianos 
calcificados 
• Encurtamento dos 
ossos metacarpais IV 
• Cifoescoliose- 60 a 
70% dos casos 
• Estrabismo 
(exotropia). 
• Pectus excavatum ou 
carinatum 
 
Síndrome do Carcinoma Nevóide 
 de Células Basais (GORLIN) 
Sherri J. Bale, 
Ph.D. 
Clinical Director 
GeneDx, Inc. 
Síndrome do Carcinoma Nevóide 
 de Células Basais cifoescoliose 30 a 40% dos casos 
Síndrome do Carcinoma Nevóide 
 de Células Basais (GORLIN) 
Síndrome do Carcinoma Nevóide 
 de Células Basais (GORLIN) 
Critérios Diagnósticos 
1- dois principais critérios 
2- Um principal critério e dois critérios menores. 
3- Um principal critério e confirmação genética. 
 
Principais critérios 
• Cinco ou mais carcinomas 
basocelulares ou antes dos 
30 anos de idade. 
• Queratocisto. 
• Calcificação lamelar da 
foice cerebral. 
• Duas ou mais depressões 
palmares ou plantares. 
• Parente de primeiro grau 
Critérios menores 
• Macrocefalia. 
• Malformação congênita: fenda labial 
ou palatina, bossa frontal, 
características faciais grosseiras, e/ou 
hipertelorismo. 
• Polidactilia pré-axial ou pós axial. 
• Alterações nas costelas ou vértebras: 
bífidas, espalmadas ou costelas extras; 
vértebra bifida. 
• Fibroma cardíaco ou ovariano. 
• Meduloblastoma. 
• Alteraçõres oculares: catarata, 
coloboma, e/ou microftalmia. 
• Cistos pleurais ou linfomesentéricos. 
SÍNDROME DE GORLIN 
Tratamento 
• O prognóstico depende do comportamento 
dos tumores da pele. O carcinoma de células 
basais agressivos têm causado a morte do 
paciente, por invadir cérebro ou outras 
estruturas vitais. 
• Os ceratocistos são tratados por curetagem. 
CISTO ODONTOGÊNICO 
ORTOCERATINIZADO 
• Constituem cerca de 7 a 17% dos cistos 
odontogênicos. Predileção 2:1 homem/mulher 
• Adultos jovens. Ocorre duas vezes na mandíbula 
que na maxila. Região posterior dos ossos 
gnáticos. 
• Radiotransparência unilocular ou menos 
freqüentemente multilocular. 
• Semelhança clínica e radiográfica com cisto 
dentígero em 2/3 dos casos. 
HISTOLÓGICO 
• O limitante do cisto é constituído de 
epitélio escamoso estratificado, que 
apresenta superfície 
ortoceratinizada de espessura 
variada. Grânulos de cerato-hialina 
são observados na camada 
superficial subjacente à 
ortoceratina. O limitante epitelial 
pode ser relativamente fino, e uma 
camada basal proeminente em 
paliçada não está presente. 
TRATAMENTO 
• Enucleação com curetagem. 
• Recorrência em 2% dos casos. 
Caso clínico 
CISTO GENGIVAL DO RECÉM-
NASCIDO 
• Originam-se de 
remanescentes da lâmina 
dentária. 
• São pequenos cistos 
gengivais contendo ceratina. 
• Encontrados na mucosa 
alveolar de recém-nascidos. 
• São lesões encontradas em 
metade dos recém-nascidos. 
CISTO GENGIVAL DO RECÉM-
NASCIDO 
• Desaparecem espontaneamente. 
• Pérolas de Epstein: linha média do palato 
• Nódulos de Bohn: lateralmente nos palatos 
mole e duro. 
• São pequenas pápulas ou nódulos 
esbranquiçados, em geral múltiplas. 
• Possuem cerca de 2 a 3 mm. 
• A mucosa alveolar maxilar é mais atingida que 
a mandibular. 
 
CISTO GENGIVAL DO 
RECÉM-NASCIDO 
• Histológico: limitante epitelial fino (2 a 3 camadas) 
e plano com superfície paraceratinizada. A luz 
contém fragmentos de ceratina. 
 
 
 
 
• Não requer tratamento: ruptura dos cistos. 
• Raramente são vistos após três meses de idade. 
CISTO GENGIVAL DO ADULTO 
• É uma lesão incomum. Derivado dos restos da 
lâmina dentária (restos de Seres). 
• Contraparte dos tecidos moles do cisto 
periodontal lateral.• 60 a 75% dos casos na região de canino e pré-
molar. 
• Pacientes da quinta e sexta décadas. Mucosa 
alveolar ou gengival vestibulares, 
CISTO GENGIVAL DO 
ADULTO 
• Aparecem como nodulos indolores, semelhante a 
uma cúpula, com menos de 0,5 cm. 
• São geralmente azulados ou azul-acinzentados. 
• Pode ocasionar uma reabsorção em taça do osso 
alveolar, não detectada na radiografia. 
CISTO GENGIVAL DO ADULTO 
• Histológico: limitante epitelial fino e plano, com 
ou sem placas que contém células claras(contendo 
glicogênio). Algumas vezes o revestimento 
epitelial é tão fino que pode ser confundido com o 
revestimento endotelial de uma vaso sanguíneo. 
 
CISTO GENGIVAL 
DO ADULTO 
•Excisão cirúrgica simples. 
O prognóstico é excelente. 
CISTO PERIODONTAL LATERAL (CISTO 
ODONTOGÊNICO BOTRIÓIDE) 
• É incomum (menos de 2% dos cistos 
limitados por epitélio dos maxilares). 
• Ocorre na superfície lateral de um da raiz 
de um dente. 
• Origina-se dos restos da lâmina dentária. 
• Lesão assintomática. Detectada em um raio-
X de rotina. 
• Pacientes da quinta e sexta décadas de vida. 
CISTO PERIODONTAL 
LATERAL 
• Raramente ocorre antes dos 30 anos.Mais 
em homens- 2/1. 
• Em 75 a 80% dos casos na região pré-molar 
inferiores, canino inferiores e incisivo 
lateral. 
• Na maxila também envolvem a região 
anterior, especialmente na região do 
incisivo lateral. 
 
CISTO PERIODONTAL LATERAL 
CISTO PERIODONTAL 
LATERAL 
• Área radiotransparente 
redonda (em forma de 
lágrima) bem 
circunscrita, localizada 
lateralmente à raiz ou 
raízes de um dente com 
vitalidade. 
• Ocasionalmente 
multilocular. 
CISTO ODONTOGÊNICO BOTRIÓIDE 
• Macroscópica e microscopicamente apresentam-se 
como pequenos cistos com aspecto semelhante a 
um cacho de uvas. 
• Degeneração cística e subsequente fusão de focos 
adjacentes de restos de lâmina dentária. 
• Radiograficamente há uma aparência multilocular, 
como também unilocular. 
HISTOLÓGICO 
• Cápsula fibrosa fina, geralmente não inflamada, 
revestida por epitélio não ceratinizado com 
espessura de apenas uma a três células na maioria 
das regiões. Pode haver espessamento nodulares 
do limitante epitelial, compostos principalmente de 
células claras. 
HISTOLÓGICO 
• Focos de células claras ricas em glicogênio, 
podem ser observadas, entremeando as células 
epiteliais. 
TRATAMENTO 
• Enucleação conservadora. A variante 
botrióide possui maior tendência à 
recidiva. 
• Foi relatado um caso de carcinoma de 
células escamosas originado de um 
cisto periodontal lateral. 
CISTO ODONTOGÊNICO 
CALCIFICANTE OU DE GORLIN 
• Descrito por Gorlin em 1962. 
• Tumor Dentinogênico de Células 
Fantasmas. 
• Cisto Odontogênico Calcificante de Células 
Fantasmas. 
• Derivado do epitélio odontogênico 
localizado na gengiva ou na mandíbula ou 
maxila. 
OMS 2005 
• Tumor odontogênico cístico calcificante 
• Tumor odontogênico de células fantasmas 
• Carcinoma odontogênico de células 
fantasmas 
• A maioria das lesões odontogênicas que 
apresentam células fantasmas intra-ósseas crescem 
como lesões císticas, e menos de 5%dos casos 
podem ser classificados como tumores 
odontogênicos de células fantasmas sólidos. 
• Aproximadamente 1/3 das lesões periféricas são 
de natureza sólida. Essas lesões periféricas não são 
agressivas quanto a sua contraparte intraóssea 
CISTO DE GORLIN 
• Cerca de 65% (3 em cada 4) são encontrados nas 
regiões de incisivo e caninos. Com frequência 
praticamente igual na maxila e mandíbula 
• Pacientes diagnosticados na segunda e quarta décadas. 
Pacientes com menos de 40 anos geralmente. Idade 
média de 30 anos. 
• Os cistos de Gorlin 
associados odontomas (20%) 
ocorrem em pacientes mais 
 jovens. 
Cisto Odontogênico calcificante 
• Predileção clara pelo gênero feminino. 
• A forma extra-óssea (5 a 17%) acontece em 
pessoas com mais de 50 anos (sexta a oitava 
décadas) na região anterior ao primeiro molar 
como nódulos gengivais sésseis ou pediculados. 
 
 
 
CISTO DE GORLIN 
• Odontomas, TOA e ameloblastomas podem estar 
associados com o cisto de Gorlin. 
• Formas intra e extra-ósseas. 
• 5 a 17% são lesões periféricas (extra-ósseas). 
• Ambas as formas ocorrem com igual freqüência 
na mandíbula e maxila. 
 
CISTO DE GORLIN 
• Lesão radiotransparente unilocular bem definida, 
podendo ser multilocular. Podem ser observadas 
reabsorção radicular ou divergência dos dentes 
adjacentes. 
• Em 1/3 dos casos a lesão radiotransparente está 
associada a um dente incluso (canino) ou 
odontoma. 
CISTO DE GORLIN 
 Estruturas radiopacas na lesão aparecem em 
1/3 a metade das lesões. Calcificações 
irregulares ou semelhantes a dentes. Pode 
formar grandes massas calcificadas ou 
apresentar aspecto de pimenta do reino ou 
mistura de sal. 
CISTO DE GORLIN 
• A variante extra-óssea (5 a17%) é uma massa 
gengival localizada séssil ou pedunculada sem 
aspectos peculiares. 
• A variante 
 periférica tende a 
Aparecer em pacientes 
 mais idosos, com pico 
de prevalência na sex- 
ta e oitava décadas de vida 
CISTO DE GORLIN 
• A forma cística não neoplásica representa 
95% das aperesentações intra-ósseas 
Histopatológico 
• Lesão cística com cápsula fibrosa e um limitante 
epitelial com espessura de quatro a dez células. 
• A presença de microcistos na intimidade do 
epitélio é comum 
HISTOPATOLÓGICO 
• As células basais do revestimento epitelial 
podem ser cúbicas ou colunares e são 
semelhantes a ameloblastos. A camada de 
epitélio arranjado frouxamente pode 
lembrar o retículo estrelado de um 
ameloblastoma. 
HISTOPATOLÓGICO 
• O aspecto mais característico é a presença de um número 
variável de células fantasmas no epitélio. Essas células 
fantasmas eosinofílicas são células epiteliais alteradas, 
caracterizadas pela perda do núcleo com preservação do 
contorno básico da célula. 
HISTOPATOLÓGICO 
• A natureza da alteração 
das células fantasmas: 
necrose de coagulação ou 
ceratinização normal ou 
aberrante do epitélio 
odontogênico. 
• Células fantasmas na 
cápsula conjutiva gera uma 
 reação de corpo estranho. 
HISTOPATOLÓGICO 
• Massas de células fantasma podem se 
fusionar e formar excesso de material 
amorfo. 
• A calcificação destas células aparecem como 
grânulos basofílicos. 20% associado a 
odontoma. 
HISTOPATOLÓGICO 
• Áreas de matriz de material eosinofílico, 
consideradas como dentina displásica (dentinóide), 
também podem estar presentes adjacentes ao 
componente epitelial. 
Talvez seja o resultado 
 do efeito indutivo do 
 epitélio. 
HISTOPATOLÓGICO- 
VARIAÇÕES 
• O limitante epitelial pode proliferar para a 
luz cística. 
• Múltiplos cistos-filhos podem estar 
presentes na cápsula fibrosa. 
• Quando associado a odontoma mostra 
características de cisto de Gorlin e de um 
odontoma composto ou complexo. 
 
CÉLULAS FANTASMAS 
• Podem ser encontradas nos odontomas, 
ameloblastomas, tumores odontogênicos 
adenomatóides, fibro-odontoma 
ameloblásticos e fibroma ameloblásticos. 
• A ceratinização que ocorre no cisto de 
Gorlin é também um aspecto microscópico 
característico da lesão cutânea Epitelioma 
calcificante de Malherbe ou 
Pilomatrioxoma 
Variante sólida: tumores 
dentinogênicos de células 
fantasmas sólidos 
• Podem ser intraósseos ou extraósseos. 
• A forma extraóssea é a mais comum: ilhas 
de epitélioodontogênico de vários 
tamanhos em estroma fibroso. Ilhas com 
células periféricas colunares paliçadas e 
retículo estrelado central, permeadas por 
células fanatasmas. Pode haver material 
dentinóide justaepitelial. 
Variante sólida: tumores dentinogênicos 
de células fantasmas sólidos: intraósseos 
• Consiste de ilhas e cordões de epitélio 
odontogênico semelhantes ao 
ameloblastoma, dispersos em estroma de 
tecido conjuntivo fibroso. Estão presentes 
células fantasmas e material dentinóide em 
situação justaepitelial. 
VARIANTE NEOPLÁSICA MALIGNA- 
CARCINOMA ODONTOGÊNICO DE 
CÉLULAS FANTASMAS 
• A variante neoplásica (sólida) ocorre em 2 a 
16% dos casos e podem ser intra ou extra-
ósseos. Possuem pleomorfismo celular e 
atividade mitótica com invasão dos tecidos 
adjacentes. 
 
TRATAMENTO 
• O prognóstico para as lesões císticas é 
bom, poucas recorrências com 
enucleação simples. 
• A variante neoplásica periférica parece 
ter o mesmo prognóstico do 
ameloblastoma periférico, com mínima 
recorrência após excisão cirúrgica 
simples. 
 
TRATAMENTO 
• Para os carcinomas odontogênicos de 
células fantasmas, as recorrências são 
comuns e uns poucos pacientes morreram 
de doença metastática ou doença a local não 
controlada. Sobrevida de 5 anos de 73%. 
• Quando associado a outro tumor 
odontogênico o tratamento e o prognóstico 
são parecidos com o tumor associado. 
CISTO ODONTOGÊNICO GLANDULAR 
OU SIALO-ODONTOGÊNICO 
• Com características glandular. Descrito em 
1987. 
• Média de idade de 49 anos. Raro antes dos 
20 anos de idade. 
• 75% localizados na mandíbula, 
especialmente na região anterior, algumas 
vezes cruzando a linha média. 
• Na maxila também há predileção pela 
região anterior. 
CISTO ODONTOGÊNICO 
GLANDULAR 
• Os cistos pequenos podem ser assintomáticos. 
• Os cistos grandes podem causar expansão 
óssea, podendo estar associado a parestesia e 
dor. 
CISTO ODONTOGÊNICO 
GLANDULAR 
• Imagem radiotransparente unilocular ou mais 
frequentemente multilocular. 
• As margens da lesão radiotransparentes geralmente são bem 
definidas, com borda esclerótica radiopaca. 
HISTOPATOLÓGICO 
• Células epiteliais superficiais 
que revestem a cavidade 
tendem a ser cúbicas ou 
colunares. Aglomerado de 
material com afinidade pelo 
corante mucicarmim muitas 
vezes é vista no epitélio. 
• Células ciliadas 
ocasionalmente podem ser 
encontradas. 
Histologia 
• Células cuboidais 
eosinofílicas (hobnail cells) 
vistas focalmente no limitante 
epitelial (hobnail cells). 
CK7 camada luminal 
Histologia 
• Espaços microcísticos 
intraepiteliais ou como 
ductos cercados por 
uma única camada de 
células cuboidais do 
epitélio reduzido do 
órgão do esmalte. 
Pode ser revestido, 
algumas vezes, por 
células mucosas. 
Esses espaços pode conter 
material mucoso ou eosinofílico 
Histologia 
• Células hobnails 
formando 
microcistos e 
projeções papilares. 
Focinho apócrino. 
CK 19 em todas as camadas 
Histologia 
• Células claras na 
camada basal e 
parabasal. 
Histologia 
• Variação da 
espessura do 
epitélio cístico. 
Histologia 
• Projeções papilares 
do limitante cístico. 
Células mucosas 
Histologia 
• Células mucosas. 
Histologia 
• Epitélio gerando 
redemoinhos 
(placas ou esferas 
epiteliais). 
Histologia 
• Células claras, 
células cuboidais, e 
cílios. 
Histologia 
• Múltiplos 
compartimentos 
císticos. 
TRATAMENTO 
• Enucleação ou curetagem. Recorrência em 
30% dos casos, especialmente em lesões 
multiloculares 
• Ressecção em bloco para alguns casos. 
CISTO DA BIFURCAÇÃO VESTIBULAR 
(CISTO PARADENTAL) 
• Ocorrem na face distal ou vestibular dos 
terceiros molares inferiores parcialmente 
erupcionados 
 com história de 
 pericoronarite. 
 
CISTO DA BIFURCAÇÃO VESTIBULAR- 
CISTO PARADENTAL 
• Consiste de uma resposta inflamatória em 
torno do tecido folicular quando o dente 
erupciona, estimulando a formação cística. 
• Improvável distinção 
com os cistos dentígeros 
inflamados secundariamente. 
CISTO DA BIFURCAÇÃO VESTIBULAR- 
CISTO PARADENTAL 
• Ocorre em crianças de 5 a 11 anos. 
• Sensibilidade moderada na face vestibular 
do molar inferior em processo de erupção. 
• Tumefação na área e saída de líquido com 
gosto podre. 
• Bolsa na face vestibular, à sondagem. 
• 1/3 dos pacientes possuem envolvimento 
bilateral dos molares. 
CISTO DA BIFURCAÇÃO 
VESTIBULAR- CISTO PARADENTAL 
• Radiotransparência unilocular bem circunscrita na 
região de furca vestibular e a raiz do dente envolvido. 
• Radiografia oclusal é mais útil para mostrar a 
localização vestibular da lesão. 
• Muitos casos estão associados a periostite proliferativa 
do córtex vestibular. 
CISTO DA BIFURCAÇÃO VESTIBULAR- 
CISTO PARADENTAL 
• Cisto revestido por epitélio 
escamoso estratificado não 
ceratinizado com áreas e 
hiperplasia. Um infiltrado 
inflamatório crônico de 
células inflamatórias está 
presente na parede de tecido 
conjuntivo subjacente 
circunjacente. 
CISTO DA BIFURCAÇÃO VESTIBULAR- 
CISTO PARADENTAL 
• Tratamento: enucleação. Não é necessária a 
extração do dente envolvido. Em um ano 
ocorre reparação, com níveis normais de 
sondagem. Há relatos de resolução somente 
com irrigação da bolsa com peróxido de 
hidrogênio. 
TUMORES ODONTOGÊNICOS 
Tumores derivados do epitélio odontogênico: 
1. Ameloblastoma 
2. Carcinoma Odontogênico de Células Claras 
3. Tumor Odontogênico Adenomatóide 
4. Tumor Odontogênico Epitelial Calcificante 
5. Tumor Odontogênico Escamoso 
AMELOBLASTOMA 
• É o o tumor odontogênico de maior significado 
clínico. 
• Sua frequência relativa se 
 iguala à de todos os outros 
tumores odontogênicos, 
excetuando os odontomas. 
• Possui crescimento lento, é localmente invasivo. 
AMELOBLASTOMA 
• Origem: remanescentes da lâmina dentária, do 
órgão do esmalte em desenvolvimento, do 
revestimento epitelial de um cisto odontogênico 
ou das células da camada basal da mucosa 
bucal. 
• Redução na prevalência de associação com 
cistos dentígeros e/ou folículos dentais 
impactados após os 30 anos de idade. 
AMELOBLASTOMA 
• Sólido convencional 
 ou multicístico: 
86% dos casos. 
 
• Unicístico: 13% dos 
casos. 
 
• Periférico ou extra-
ósseo: 1% dos casos. 
AMELOBLASTOMA MULTICÍSTICO 
OU SÓLIDO CONVENCIONAL 
• Raro em crianças com menos de 10 anos. 
• Improvável entre 10 e 19 anos. 
• Prevalência igual entre 30 e 60 anos. Em 
geral entre 35 e 45 anos. 
• Não há predileção por sexo e raça. 
• 85% são encontrados na mandíbula. Maior 
freqüência na região de molares e ramo 
ascendente. 
AMELOBLASTOMA MULTICÍSTICO 
OU SÓLIDO CONVENCIONAL 
AMELOBLASTOMA MULTICÍSTICO 
OU SÓLIDO CONVENCIONAL 
• 15% ocorrem na maxila, geralmente na região posterior. 
• Freqüentemente assintomático. 
• Tumefação indolor, dor e parestesia são incomuns, 
fraturas e proliferação intra-bucais podem ser vistas nas 
lesões grandes. 
AMELOBLASTOMA MULTICÍSTICO 
OU SÓLIDO CONVENCIONAL 
• Lesão radiotransparente 
multilocular com limites bem 
definidos (halo esclerótico): 
bolhas de sabão ou favo de 
mel. O tipo sólido pode se 
apresentar uniloculares com 
margens mostrando 
festonamento irregular. 
• Deslocamento de raízes 
dentárias e reabsorção 
radicular podem ser 
observadas.AMELOBLASTOMA MULTICÍSTICO 
OU SÓLIDO CONVENCIONAL 
• Freqüentemente expansão da cortical 
lingual ou vestibular. 
• É comum reabsorção dos dentes adjacentes. 
• Terceiro molar inferior incluso pode estar 
associado a lesão. 
• Pode matar o paciente por infiltração 
progressiva e envolvimento de estruturas 
vitais. 
 
AMELOBLASTOMA MULTICÍSTICO 
OU SÓLIDO CONVENCIONAL 
Variante Desmoplásica: 
• Eversole 1984. 
• Predileção pelas regiões 
anteriores dos maxilares, 
especialmente maxila. 
• Lembra uma lesão fibro-
óssea na radiografia. 
AMELOBLASTOMA MULTICÍSTICO 
OU SÓLIDO CONVENCIONAL 
Variante Desmoplásica: 
• Aparência mista 
radiopaca/radiotransparência 
(metaplasia óssea dentro dos 
septos fibrosos). 
 
 
Ameloblastoma 
Histológico 
PLEXIFORME DESMOPLÁSICO CÉL. GRANULARES 
FOLICULAR ACANTOMATOSO C. BASAIS 
HISTOPATOLOGIA 
• Os ameloblastomas sólido convencional e multicístico 
mostram acentuada tendência 
 a apresentar degeneração cística. 
• Os vários tipos histológicos não 
 possuem significado no 
 comportamento do tumor. 
• Pode haver combinações 
 dos aspectos histológicos em mesmo tumor. 
Acantomatoso 
PADRÃO FOLICULAR 
 É o mais comum. Ilhas de epitélio que lembram 
o epitélio do órgão do esmalte em um estroma 
de tecido conjuntivo fibroso 
 maduro. Os ninhos de epitélio 
 possuem uma área central 
 constituída de células arranjadas 
 frouxamente lembrando o 
 retículo estrelado do órgão do 
 esmalte. 
PADRÃO FOLICULAR 
• A parte central é circundada por uma camada única 
de células colunares alongadas, semelhantes a 
ameloblastos ou cubóides 
 lembrando as células basais. 
 Os núcleos dessas células 
 mostram polarização invertida. 
 A formação cística é comum e pode variar de 
microcistos a grandes cistos macroscópicos. 
Folicular 
PADRÃO PLEXIFORME 
Consiste em longos cordões ou 
placas de epitélio odontogênico 
anastomosados. Os cordões ou 
placas de epitélio são 
circundados por células 
colunares ou cúbicas 
semelhantes a ameloblastos, 
envolvendo células epiteliais 
arranjadas mais frouxamente. 
O estroma de sustentação tende 
a ser vascular e arranjado mais 
frouxamente. A formação 
cística é incomum. 
Plexiforme 
PADRÃO ACANTOMATOSO 
Caracteriza-se por extensa metaplasia escamosa, muitas vezes 
associadas a formação de ceratina nas porções centrais das 
ilhas epiteliais de um ameloblastoma folicular. 
PADRÃO DE CÉLULAS 
GRANULARES 
Caracteriza-se por apresentar 
transformação de grupos de 
células epiteliais em células 
granulares. Tais células têm 
citoplasma abundante, contendo 
grânulos eosinofílicos que 
lembram lisossomos ultra-
estruturalmente e 
histologicamente. 
Células granulares 
PADRÃO DESMOPLÁSICO 
Caracteriza-se por mostrar 
pequenas ilhas e cordões 
de epitélio odontogênico 
em um estroma 
densamente 
colageinizado. Células 
colunares periféricas 
semelhantes a 
ameloblastos não são 
evidentes nas ilhas 
epiteliais. 
Desmoplásico 
PADRÃO DE CÉLULAS 
BASAIS 
É o tipo menos comum. As lesões 
são constituídas de ninhos de 
células basais uniformes, 
histopatologicamente muito 
semelhantes ao carcinoma de 
células basais da pele. O 
retículo estrelado não se 
encontra presente nas porções 
centrais destes ninhos. As 
células na periferia dos ninhos 
tendem a ser cúbicas e não 
colunares. 
Células Basais 
AMELOBLASTOMA MULTICÍSTICO 
OU SÓLIDO CONVENCIONAL 
Tratamento: tendência a se infiltrar no tecido 
ósseo esponjoso 
1) Varia de simples enucleação e curetagem a 
ressecção em bloco. 
2) Curetagem: recorrência de 50 a 90% 
3) Ressecção marginal ou em bloco: 15% de 
recorrência. 1 cm além dos limites radiográficos 
do tumor. 
4) Radiação: malignização e radio-resitência. 
AMELOBLASTOMA 
UNICÍSTICO 
• Ocorre em 10 a 46% de todos os 
ameloblastomas intra-ósseos. 
• Origina-se “de novo” ou do epitélio de um 
cisto. 
• 50% diagnosticados em pacientes durante 
segunda e terceira décadas de vida. Média 
de 23 anos. 
• Mais de 90% na mandíbula, região posterior 
AMELOBLASTOMA 
UNICÍSTICO 
• Geralmente assintomático, embora lesões maiores 
possam estar relacionadas a tumefação dolorosa 
dos maxilares. 
AMELOBLASTOMA 
UNICÍSTICO 
• Imagem radiotransparente bem definida ou com áreas 
festonadas circundando a coroa de um dente terceiro 
molar inferior incluso, lembrando um cisto dentígero. 
• Podem simular um 
 ceratocisto, radicular 
 ou residual. 
AMELOBLASTOMA 
UNICÍSTICO-HISTOLOGIA 
• Luminal: o tumor está confinado à superfície luminal do cisto. 
Consiste na parede fibrosa de um cisto com um limitante 
constituído parcial ou totalmente de epitélio ameloblástico. Camada 
basal de células cúbicas ou colunares, com núcleos hipercromáticos 
que mostram polarização invertida e vacuolização citoplasmática. 
As células epiteliais suprajacentes mostram-se dispostas 
frouxamente e lembram o retículo estrelado. 
AMELOBLASTOMA 
UNICÍSTICO-HISTOLOGIA 
Intra-luminal: 
um ou mais nódulos de ameloblastoma 
projetam-se do limitante cístico para a luz 
do cisto. Os nódulos podem ser pequenos 
ou grandes preenchendo a luz do cisto. 
Em alguns casos, o nódulo do tumor que 
se projeta para a luz cística apresenta um 
padrão plexiforme, lembrando o aspecto 
plexiforme do ameloblastoma 
convencional ( ameloblastoma unicístico 
plexiforme). 
AMELOBLASTOMA 
UNICÍSTICO-HISTOLOGIA 
Unicístico Mural: Parede 
fibrosa está infiltrada por 
ameloblastoma típico 
folicular ou plexiforme. A 
profundidade e a extensão 
da infiltração 
ameloblástica podem 
variar consideravelmente . 
AMELOBLASTOMA 
UNICÍSTICO-HISTOLOGIA 
Tratamento e Prognóstico: 
1) Se os componentes do ameloblastoma estão 
limitados à luz do cisto ou 
intraluminalmente: enucleação 
2) Tipo mural: ressecção local? 
3) Recorrência: 10 a 20% dos casos após 
enucleação e curetagem 
AMELOBLASTOMA 
PERIFÉRICO 
• Representa 1% a 4 % dos ameloblastomas. 
• Origem: restos da lâmina dentária abaixo da 
mucosa bucal, ou de células epiteliais da 
camada basal do epitélio da mucosa. 
• Lesão pedunculada ou séssil, não ulcerada e 
indolor na mucosa gengival ou alveolar. 
• Pouco mais comum na mandíbula e região 
posterior. 
• Lembra um fibroma ou granuloma piogênico 
AMELOBLASTOMA 
PERIFÉRICO 
• Geralmente pacientes entre 50 e 60 anos. Média 52 anos 
• Osso alveolar subjacente pode estar erosado. 
 
Lesão séssil ou 
pediculada, não 
ulcerada, acomete a 
mucosa gengival ou 
alveolar posterior e 
saõ mais comuns na 
mandíbula que na 
maxila. 
HISTOLÓGICO 
Apresenta ilhas de epitélio 
ameloblástico que ocupam a 
lâmina própria abaixo do epitélio 
da superfície. A proliferação 
epitelial pode mostrar qualquer dos 
aspectos descritos para o 
ameloblastoma intra-ósseo, sendo 
o aspecto plexiforme e folicular os 
mais comuns. Uma união do tumor 
com a camada basal do epitélio da 
mucosa tem sido observado em 
50% dos casos 
AMELOBLASTOMA 
PERIFÉRICO 
• Tratamento e Prognóstico: excisão cirúrgica 
local, com recorrência de 15 a 20% dos 
casos. Alteração maligna é extremamente 
rara. 
AMELOBLASTOMA MALIGNO E 
CARCINOMA AMELOBLÁSTICO 
• Ocorre em menos de 1% dos casos. 
• Ameloblastoma maligno: tumor que mostra 
característica histopatológica de 
ameloblastoma no tumor primário e no 
tumor metástatico.• Carcinoma ameloblástico: Ameloblastoma 
que tenha características celulares de 
malignidade no tumor primário, na 
recorrência ou em qualquer metástase. 
AMELOBLASTOMA MALIGNO E 
CARCINOMA AMELOBLÁSTICO 
• Atinge pacientes de 6 a 61 anos. Média de 30 anos. 
Geralmente terceira década. 
• Tempo de aparecimento da metástase após tratamento 
inicial variou de três a 45 anos. Em 1/3 dos casos demorou 
10 anos. 
• Carcinoma ameloblásticote idade média na sexta década 
de vida. Homem 2x mais acometidos que as mulheres 
• Metástases encontradas principalmente no pulmão, 
nódulos linfáticos cervicais, crânio ,vértebras, fígado, 
baço, rins e pele. 
AMELOBLASTOMA MALIGNO E 
CARCINOMA AMELOBLÁSTICO 
Aspectos radiográficos do 
ameloblastoma maligno 
são os mesmos de um 
ameloblastoma não 
maligno. Os carcinomas 
ameloblásticos possuem 
margens mal definidas e 
destruição da cortical. 
AMELOBLASTOMA MALIGNO E 
CARCINOMA AMELOBLÁSTICO 
Aspectos histopatológicos: nos ameloblastomas malignos 
não diferem dos ameloblastomas não metastáticos. Nos 
carcinomas ameloblásticos, o tumor primário e o tumor 
metastático apresentam aspectos microscópicos de 
ameloblastoma, além de características de malignidade 
(aumento da relação núcleo-citoplasma; hipercromatismo 
nuclear e presença de mitoses; áreas de necrose e de 
 calcificação distrófica). 
AMELOBLASTOMA MALIGNO E 
CARCINOMA AMELOBLÁSTICO 
• Tratamento e prognóstico: Prognóstico 
desfavorável. 50% dos casos com 
metástases documentadas, os pacientes 
morreram da doença. Ressecção em 
bloco parece ser o tratamento de 
escolha. 
CARCINOMA ODONTOGÊNICO DE 
CÉLULAS CLARAS/TUMOR 
ODONTOGÊNICO DE CÉLULAS CLARAS 
• Descrito em 1985- 80 casos relatados 
• Estudos histoquímicos e ultraestruturais mostram 
que as células claras têm semelhança com 
ameloblastos pré-secretores, ricos em glicogênio. 
• Rearranjo no gene EWSR1. Essa alteração genética 
é encontrada geralmente no carcinoma hialinizante 
de células claras (neoplasia de glândula salivar). 
CARCINOMA ODONTOGÊNICO DE 
CÉLULAS CLARAS 
• Maioria dos casos diagnosticados 
em mulheres com mais de 50 anos. 
• 80% na Mandíbula. 
• Assintomáticos ou expansão óssea 
com dor e parestesia do lábio 
inferior. 60% com evidência de 
envolvimento dos tecidos moles pelo 
tumor no momneto do diagnóstico. 
• Imagem radiotransparente uni ou 
multilocular com margens 
irregulares ou mal definidas. 
CARCINOMA ODONTOGÊNICO DE 
CÉLULAS CLARAS 
Histopatologia: Três padrões histopatológicos. 
Padrão Bifásico: ninhos clarode variados tamanhos de 
células epiteliais de citoplasma eosinofílico ou claro, 
entremeados por células poligonais mais 
eosinofílicas. 
CARCINOMA ODONTOGÊNICO DE 
CÉLULAS CLARAS 
• Padrão monofásico:Prsença de células 
claras arranjadas em ninhos e cordões. 
Cordões delgados de tecido conjuntivo 
hialinizado se interpõe com frequência aos 
ninhos de células claras. 
CARCINOMA ODONTOGÊNICO 
DE CÉLULAS CLARAS 
• Terceiro padrão se assemelha ao 
ameloblastoma , uma vez que as células 
periféricas das ilhas de células claras pode, 
raramente, exibir disposição em paliçada. 
CARCINOMA ODONTOGÊNICO DE 
CÉLULAS CLARAS 
Histopatologia: Mitoses são esparsas e a necrose 
não é um aspecto predominante. As células claras 
contêm pequenas quantidades de glicogênio, mas a 
coloração para mucina é negativa. 
CARCINOMA ODONTOGÊNICO DE 
CÉLULAS CLARAS 
• Tratamento: 
 Cirurgia radical devido a agressividade e 
tendência a invadir estruturas adjacentes. 
Pode ocorrer metástase linfática ou 
pulmonar. 
Metástase linfonodal regional foi 
documentada em 20 a 25% dos casos. 
Metástase pulomonar foi descrita. 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ADENOMATÓIDE-TOA 
• Constitui 2 a 7% dos tumores odontogênicos. 
• Origem: epitélio do órgão do esmalte (pré-ameloblastos) 
ou epitélio reduzido do órgão do esmalte ou dos restos 
epiteliais de malassez ou remanescentes da lâmina 
dentária. 
• 2/3 dos casos foram diagnosticados entre 10 e 19 anos. 
Incomum em pacientes com mais de 30 anos de idade. 
• Grande tendência a ocorrer na região anterior dos 
maxilares (2x mais). Mulheres mais afetadas que homens 
(2x mais). 
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE 
• Duas vezes mais comum na 
maxila que na mandíbula. 
• Forma periférica é 
extremamente rara: 
pequenas massas sésseis na 
região vestibular da 
gengiva, na maxila. 
• São assintomáticos. Lesões 
maiores causam expansão 
indolor do osso. 
 
 
 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ADENOMATÓIDE 
• Em 75% dos casos lesão radiotransparente unilocular 
circunscrita, que envolve a coroa de um dente incluso, em 
geral um canino. 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ADENOMATÓIDE 
• Algumas vezes pode apresentar-se como uma lesão 
radiotransparente unilocular bem delimitada entre as 
raízes de dentes irrompidos (tipo extra-folicular), 
causando divergência das raízes. 
 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ADENOMATÓIDE 
• TOA pode ser totalmente radiotransparente ou com focos 
radiopacos (flocos de neve). 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ADENOMATÓIDE-TOA 
• Histológico: O tumor é constituído de células epiteliais 
poliédricas ou fusiformes, que formam ninhos, cordões ou 
massas celulares num escasso estroma fibroso. 
Quando 
seccionada, a 
região central 
da lesão pode 
ser sólida ou 
pode mostrar 
diversos 
graus de 
alteração 
cística. 
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE 
Histológico: As células 
epiteliais podem formar 
estruturas semelhantes a 
rosetas ou ductos em 
torno de um espaço 
central, que pode estar 
vazio ou conter pequena 
quantidade de material 
eosinofílico, que pode 
corar-se como amilóide. 
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE 
Histológico: As estruturas 
tubulares ou semelhantes a 
ductos podem ser 
proeminentes, escassas, ou 
ainda ausentes em algumas 
lesões. Consistem em um 
espaço central rodeado por 
uma camada de células 
epiteliais colunares ou 
cúbicas. O núcleo destas 
células tendem a ser 
polarizados. 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ADENOMATÓIDE-TOA 
• Histológico: Pequenos focos de calcificação 
podem ser observados (formação abortiva de 
esmalte), este material tem sido interpretado 
também como dentinóide ou cemento. 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ADENOMATÓIDE-TOA 
• Algumas vezes na periferia do tumor adjacente 
a cápsula observamos cordões estreitos de 
epitélio anastomosados em uma matriz 
eosinofílica arranjada frouxamente. 
TOA 
• Tratamento: Enucleação com recorrência rara. 
TUMOR ODONTOGÊNICO EPITELIAL 
CALCIFICANTE-TUMOR DE PINDBORG 
• 1955 Jens Pindbord. 200 casos relatados até hoje. 
• Representa menos de 1% dos tumores odontogênicos. 
Mutações no gene PTCH1 foram identificadas em uma 
pequena série de estudos desta neoplasia. 
• Origem: células do estrato intermediário ou da lâmina 
dentária. 
• Atinge, geralmente, pacientes entre 30 e 50 anos. 
• Não possui predileção por sexo. 2/3 na mandíbula, região 
posterior. 
TUMOR DE PINDBORG 
• Tumefação indolor, de crescimento lento é o sinal mais 
comum. 
• Lesão radiotransparente 
multilocular, podendo 
apresentar-se unilocular, 
podendo apresentar 
margens festonadas. 
Há margens escleróticas. 
20% margens mal definidas. 
 
TUMOR DE PINDBORG 
• Apresentam-se totalmente radiotransparente ou 
com estruturas calcificadas de densidade e 
tamanhos variados. Padrão flocos de neve é 
menos comum. 
TUMOR DE PINDBORG 
• Geralmente associado a um terceiro molarincluso. 
• As calcificações são, em geral, em torno da coroa. 
• Existe uma variante 
extra-óssea, que se mostra 
como massas gengivais 
sésseis na região anterior. 
Podem ocasionar erosão 
do osso subjacente. 
TUMOR DE PINDBORG 
• Histológico: Ilhas e cordões ou placas de 
células epiteliais poliédricas em um estroma 
fibroso. O contorno celular epitelial é nítido e 
pontes intercelulares podem ser vistas. 
TUMOR DE PINDBORG 
• Histológico: O núcleo apresenta variações 
consideráveis e núcleos gigantes podem ser 
vistos. Raras mitoses. Grandes áreas de material 
extracelular (amilóide), hialinizado, eosinofílico 
e amorfo muitas vezes estão presentes. 
TUMOR DE PINDBORG 
• Histológico: As ilhas do 
tumor freqüentemente 
englobam massas de material 
hialino, resultando em uma 
aparência cribiforme. As 
calcificações desenvolvem-se 
no material amilóide e formam 
anéis concêntricos (anéis de 
Liesegang), que tendem a se 
unir e formar grandes massas 
complexas. Alguns tumores 
podem apresentar mínima 
quantidade de material 
amilóide e poucas 
calcificações. 
TUMOR DE PINDBORG 
• Histológico: Alguns 
tumores mostram grandes 
massas difusas de 
material amilóide e 
calcificações, com poucos 
ninhos ou ilhas de 
epitélio. 
• Uma variante de células 
claras podem constituir 
uma porção significativa 
do componente epitelial. 
Histologia 
• Material amiloide 
após coloração com 
o corante vermelho 
congo, o amilóide 
exibirá uma 
birrefrigência 
maça-verde quando 
visualizada a luz 
polarizada. 
• Material amiloide foi identificado 
como uma proteína odontogênica 
chamada proteína odontogênica 
associada a ameloblastos 
(ODAM). 
TUMOR DE PINDBORG 
• Tratamento: 
• Ressecção local conservadora, incluindo pequena margem 
de osso adjacente. As lesões na maxila devem ser tratadas 
mais agressivamente. 
• Índice de recorrência de 15%, sendo que a curetagem 
apresenta maiores índices de recorrência. 
• Raros exemplos de tunor odontogênico calcificante 
maligno ou boderline terem sido relatados, com 
metástases documentadas para linfonodos regionais e para 
o pulmão. 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ESCAMOSO 
• Descrito em 1975. Origem da transformação 
neoplásica de restos da lâmina dentária ou dos 
restos epiteliais de Malassez ou da lâmina 
dentária. 50 casos descritos . 
• Origina-se no ligamento periodontal de um 
dente irrompido. 
• Média de idade de 38 anos. 8 a 74 anos. 
• Igual frequência em mandíbula e maxila. 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ESCAMOSO 
• Região posterior da mandíbula e anterior da 
maxila. 
• Podem afetar vários quadrantes da boca em 
 um mesmo paciente em 20% dos casos. 
• Não há predileção por sexo. 
• Crescimento gengival indolor ou ligeiramente 
doloroso na gengiva, associado, algumas 
vezes, a mobilidade dentária. 25% não tendo 
sintomas. 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ESCAMOSO 
• Lesão radiotransparente 
triangular, lateralmente a 
raiz ou raízes dos dentes, 
sugerindo doença 
periodontal. 
• A área radiotransparente 
pode ser mal definida ou 
com margens 
escleróticas. 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ESCAMOSO 
• Histológico: Ilhas de diferentes formas de 
epitélio escamoso, num estroma de tecido 
conjuntivo maduro. 
TUMOR ODONTOGÊNICO ESCAMOSO 
• Histológico: As células 
periféricas das ilhas não 
apresentam a polarização 
dos ameloblastomas. 
Vacuolização microcística e 
ceratinização individual de 
células nas ilhas epiteliais 
são achados comuns. 
Diminutos microcistos nas 
ilhas epiteliais podem ser 
vistos. 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ESCAMOSO 
• Histológico: Corpos 
calcificados laminados 
(calcificações 
distróficas) e 
estruturas 
eosinofílicas 
globulares podem ser 
encontrados no 
epitélio. 
TUMOR ODONTOGÊNICO 
ESCAMOSO 
• Tratamento: Excisão local conservadora ou 
curetagem, com mínima possibilidade de 
recorrência. Os tumores na maxila, devido a 
natureza esponjosa do osso, tendem a ser 
mais agressivos, invadindo estruturas 
adjacentes. Um único caso de 
transformação maligna foi documentado. 
TUMORES ODONTOGÊNICOS 
MISTOS 
• Fibroma ameloblástico 
• Fibro-odontoma ameloblástico 
• Fibrossarcoma ameloblástico 
• Odontoameloblastoma 
• Odontoma composto 
• Odontoma complexo 
FIBROMA AMELOBLÁSTICO 
• Atingem pacientes nas duas 
primeiras décadas. Limite 
máximo de 40 anos. 
• Pouco mais comum 
nos homens. 
• Os pequenos são assintomáticos e os grandes 
produzem expansão tumefação dos maxilares. 
• 70% na região posterior da mandíbula. 
FIBROMA AMELOBLÁSTICO 
• Lesão radiotransparente unilocular ou multilocular, com 
margens bem definidas, podendo ser escleróticas. 
• Um dente incluso está associado a lesão em 75% dos 
casos. Casos em tecidos moles gengivais têm sido 
documentados. 
FIBROMA AMELOBLÁSTICO 
• Histológico: O aspecto mais comum do epitélio 
consiste em cordões epiteliais estreitos e longos, muitas 
vezes anastomosados, com duas fileiras de células. Esses 
cordões costumam ter apenas duas camadas de células 
de espessura e são constituídos por células colunares ou 
cúbicas. 
FIBROMA AMELOBLÁSTICO 
• Histológico: Tecido mesenquimal rico em 
células ovóides e estreladas em uma matriz 
frouxa, lembrando a papila dentária, junto com a 
proliferação de ilhas epitélio odontogênico. 
 
FIBROMA AMELOBLÁSTICO 
• Histologia: Em outro padrão, as células epiteliais 
formam ilhas pequenas. Tais ilhas mostram células 
colunares periféricas circundando uma massa de células 
epiteliais arranjadas frouxamente, as quais lembram o 
retículo estrelado. Raramente há formação de 
microcistos nessas ilhas. 
FIBROMA AMELOBLÁSTICO 
Tratamento: 
• Tratamento inicial conservador. A cirurgia mais 
agressiva para as lesões recidivantes. 
• 35% dos fibrossarcomas ameloblásticos. 
originam-se de fibroma ameloblástico. 
• Taxas de recidivas variam de 0 a 43% com 
curetagem. 
FIBRO-ODONTOMA 
AMELOBLÁSTICO 
• Em crianças com média de idade 
de 10 anos. Raro em adultos. 
• Ocorrem principalmente nas 
regiões posteriores dos 
maxilares. 
• Homens mais acometidos que a s 
mulheres 3/2. 
• Assintomática. Lesões maiores 
associadas a tumefação indolor 
do osso. 
FIBRO-ODONTOMA 
AMELOBLÁSTICO 
• Defeito radiotransparente unilocular bem circunscrito, 
raramente multilocular, contendo quantidade variável de 
material com radiopacidade de estrutura dentária. 
mínima quantidade de matriz 
 de dentina e esmalte 
grandes massas de material calcificado 
com apenas estreita margem 
radiotransparente na periferia da lesão. 
FIBRO-ODONTOMA 
AMELOBLÁSTICO 
Na maioria dos casos um dente incluso ou a coroa de um 
dente incluso pode estar incluída na lesão. 
 
5% aparecem como lesão radiolúcida 
Apenas. 
FIBRO-ODONTOMA 
AMELOBLÁSTICO 
• Histologia: ilhas e cordões estreitos 
de epitélio odontogênico em um 
tecido conjuntivo frouxo que lembra 
a papila dentária. 
FIBRO-ODONTOMA 
AMELOBLÁSTICO 
• Histologia: Os elementos calcificados consistem em 
focos de formação de matriz de esmalte e dentina em 
íntima relação com as estruturas epiteliais. As lesões 
mais calcificadas apresentam estruturas dentárias 
maduras sob a forma de pequenos dentes rudimentares ou 
 massas aglomeradas de 
 esmalte e dentina. 
FIBRO-ODONTOMA 
AMELOBLÁSTICO 
Tratamento e Prognóstico: 
• Curetagem conservadora. Incomum a 
recorrência. Recorrência 7% a pós 
curetagem.• Tem sido relatada a transformação maligna 
para um fibrossarcoma ameloblástico após 
curetagem, porém tal possibilidade é 
extremamente rara. 
FIBROSSARCOMA AMELOBLÁSTICO- 
SARCOMA AMELOBLÁSTICO 
• Correspondente maligno 
 do fibroma ameloblástico. 
• Apenas a porção mesenquimal mostra 
características de malignidade. 
• Pode se originar de novo ou de um 
fibroma ameloblástico ou de um fibro-
odontoma ameloblástico. 
FIBROSSARCOMA AMELOBLÁSTICO- 
SARCOMA AMELOBLÁSTICO 
• 1,5 mais nos homens que em 
 mulheres. 
• Média de idade de 27,5 anos. 
• 80% dos casos na mandíbula. 
• Dor e tumefação, associadas com um 
crescimento rápido, são queixas comuns. 
• Área radiotransparente destrutiva, mal definida. 
FIBROSSARCOMA AMELOBLÁSTICO- 
SARCOMA AMELOBLÁSTICO 
Área 
radiotransparente 
destrutiva, mal 
definida. 
FIBROSSARCOMA AMELOBLÁSTICO- 
SARCOMA AMELOBLÁSTICO 
• Histologia: componente epitelial benigno, semelhante ao 
fibroma ameloblástico, embora menos proeminente do 
que o observado no fibroma ameloblástico. 
FIBROSSARCOMA AMELOBLÁSTICO- 
SARCOMA AMELOBLÁSTICO 
• Histologia: Porção mesenquimal é altamente celular e 
mostra hipercromatismo e células pleomórficas bizarras, 
mitoses evidentes. 
 Pequena quantidade de 
 dentina displásica ou 
esmalte podem ser vistas. 
Histologia 
Um evento raro é a transformação maligna 
concomitante tanto do epitélio 
odontogênico quanto do componente 
mesenquimal: carcinossarcoma 
ameloblástico. 
 
FIBROSSARCOMA AMELOBLÁSTICO- 
SARCOMA AMELOBLÁSTICO 
• Tratamento e Prognóstico: Excisão 
cirúrgica radical (ressecção). A 
maioria das mortes resulta da doença 
local descontrolada. 20% de óbito. 
Metástase 3m 4 de 54 casos 
relatados. 
ODONTOAMELOBLASTOMA 
• Possui um componente ameloblastomatoso 
juntamente com elementos semelhantes ao 
odontoma. 20 casos relatados. 
• Mandíbula de pacientes mais jovens. 
• Dor, erupção retardada de dentes e 
expansão do osso afetado. 
ODONTOAMELOBLASTOMA 
Área radiotransparente com 
estruturas calcificadas, com 
radiodensidade de estrutura 
dentária, podendo lembrar 
microdentes ou massas de 
material calcificado 
semelhante a um odontoma 
complexo. 
 
ODONTOAMELOBLASTOMA 
• Histológico: proliferação de células epiteliais tem 
características de ameloblastoma (folicular ou 
plexiforme). O componente ameloblástico 
encontra-se entremeado com matriz de tecido 
dentário imaturo ou mais maduro, sob a forma de 
dentes rudimentares (odontoma composto), ou 
uma massa aglomerada de esmalte e cemento 
(odontoma complexo). 
ODONTOAMELOBLASTOMA 
• Tratamento e Prognóstico: 
 mesmo potencial biológico do ameloblastoma. 
ODONTOMA 
• Prevalência é maior que todos os outros tumores 
odontogênicos somados. 
• Hamartomas? 
• Odontoma composto é 
formado por muitas estruturas 
semelhantes a dentes. 
• Odontoma complexo consiste de uma massa 
aglomerada de esmalte e dentina que não lembra a 
morfologia dentária. 
 
Definição 
• Coristoma: tecido 
normal presente em 
um local onde não 
deveria estar ou 
deslocamento de u 
órgão ou parte dele 
de sua posição 
normal 
• Hamartoma (do grego 
hamartion corpo 
defeituoso). Proliferação 
celular congênita de tecido 
que pertence ao mesmo 
órgão de onde ele se 
origina, ainda que 
apresente a sua arquitetura 
normal comprometida. 
Cresce à mesma velocidade 
que os tecidos adjacentes. 
ODONTOMA 
• Odontomas compostos 
são diagnosticados com 
mais frequência. 
• Duas primeiras décadas 
vida. Média de 14 anos. 
• Maioria dos casos assintomáticos. Os maiores 
podem ocasionar expansão óssea. 
 
ODONTOMA 
• O odontoma composto é mais 
freqüente na região anterior da 
maxila. 
• O odontoma complexo é mais 
freqüente na região de molares em 
ambos os maxilares. 
• Um dente incluso encontra-se 
associado frequentemente. 
• Os achados radiográficos são 
suficientes para o diagnóstico. 
ODONTOMA 
• Radiograficamente o composto apresenta-se 
como uma coleção de estruturas semelhantes a 
dentes, de forma e tamanho variável, circundado 
por estreita zona radiotransparente. 
 
ODONTOMA 
Radiograficamente o 
complexo mostra-se como 
uma massa calcificada, com 
radiodensidade de estrutura 
dentária, envolvida por uma 
estreita margem 
radiotransparente. 
ODONTOMA 
• Histologia-odontoma composto: consiste em várias formações que 
lembram dentes unirradiculares no interior de uma massa fibrosa 
frouxa. A parte mineralizada do esmalte é perdida durante o 
preparo, porém uma quantidade de matriz de esmalte está 
presente.Tecido pulpar pode ser visto na porção coronária ou 
radicular das estruturas semelhantes ao dente. 
ODONTOMA 
Histologia- odontoma complexo: 
constituídos de grande 
quantidade de dentina tubular 
madura, a qual circunda fendas 
ou cavidades circulares que 
continham esmalte maduro. Os 
espaços podem conter pequena 
quantidade de matriz de esmalte 
ou esmalte imaturo. Em 20% dos 
casos há a presença de pequenas 
ilhas de células fantasmas 
epiteliais eosinofílicas. 
ODONTOMA 
• Tratamento e Prognóstico: Ocasionalmente um 
cisto dentígero pode se originar do limitante 
epitelial da cápsula fibrosa de um odontoma 
complexo. Excisão local simples. 
TUMORES DO ECTOMESÊNQUIMA 
ODONTOGÊNICO 
• Fibroma Odontogênico. 
• Tumor Odontogênico de Células 
Granulares. 
• Mixoma Odontogênico. 
 
FIBROMA ODONTOGÊNICO 
CENTRAL 
• Em pacientes de 4 a 80 anos. Média de idade de 40 
anos. Foram descritos perto de 100 casos. 
• Predileção para mulheres 1,8/1. Maxila e mandíbula 
acometidos com igual frrequência. 
• Maioria dos casos na maxila, 
 ocorrendo na região anterior 
ao primeiro molar. 
• Na mandíbula 50% dos 
 tumores localizam-se 
posteriormente ao primeiro molar. 
 
FIBROMA ODONTOGÊNICO 
CENTRAL 
• Os menores são assintomáticos, enquanto os 
maiores estão associados a expansão óssea e 
abalamento dentário. 
• Lesões radiotransparentes uniloculares associadas 
com a região periapical de um dente irrompido. 
• As lesões maiores são 
radiotransparentes multiloculares. 
• Muitas lesões possuem borda 
esclerótica. 
FIBROMA ODONTOGÊNICO 
CENTRAL 
• É comum reabsorção radicular dos dentes 
associados e as lesões localizadas entre os dentes 
causam divergência das raízes. 
• 12% dos fibromas odontogênicos 
 centrais apresentam áreas radiopacas dentro da 
lesão. 1/3 associado a um dente incluso. 
 
FIBROMA ODONTOGÊNICO 
CENTRAL 
• A mucosa palatina que recobre o tumor, ás 
vezes pode apresentar um defeito ou sulco. 
FIBROMA ODONTOGÊNICO 
CENTRAL 
• Fibroma Odontogênico Simples: constituído de 
fibroblastos estrelados, muitas vezes arranjadas entre 
fibrilas colágenas finas e considerável quantidade de 
substância fundamental. Pequenas concentrações de 
restos epiteliais odontogênicos devem presentes. 
Podem ser vistos focos de calcificação distrófica. 
FIBROMA ODONTOGÊNICO CENTRAL 
• Tipo OMS: tecido conjuntivo fibroso mediamente 
celular, com fibras colágenas arranjadas em feixes 
entrelaçados. Epitélio odontogênico, sob a forma de 
longos cordões ou ninhos isolados, encontram-se 
espalhados na lesão. O componente fibroso pode variar 
de mixóide a densamente hialinizado. Em alguns casos 
há calcificações constituídas de material semelhante a 
cemento oudentinóide. 
FIBROMA ODONTOGÊNICO 
CENTRAL 
• Tipo OMS: Depósito focal de proteína 
associada a ameloblastos (ODAM), que 
representa uma forma de amiloide, foram 
descritos em alguns casos. 
• 20 casos associados a lesão central de 
células gigantes foram relatados. Várias 
dessas leões recidivaram com ambos os 
componentes. 
FIBROMA ODONTOGÊNICO 
CENTRAL 
• Enucleação e curetagem vigorosa. Poucos 
casos de recorrência, prognóstico é bom. 
FIBROMA ODONTOGÊNICO 
PERIFÉRICO 
• Considerado a contraparte nos tecidos moles do fibroma 
odontogênico central. 
• Massa gengival firme, freqüentemente séssil, de crescimento 
lento, recoberto por mucosa normal. 
• Lesões multifocais difusas tem sido relatadas raramente. 
• Maior prevalência na gengiva 
 vestibular mandibular. 
• Atingem pacientes da segunda 
 à quarta décadas de vida. 
• Não afeta o osso subjacente. Na radiografia pode-se notar áreas 
de calcificação. 
FIBROMA ODONTOGÊNICO 
PERIFÉRICO 
• Histológico: semelhante ao fibroma odontogênico 
central tipo OMS. Dentina displásica, 
calcificações amorfas ovóides semelhantes a 
cemento e trabéculas de osteóide podem ser 
vistas 
• Tratamento e Prognóstico: excisão 
cirúrgica, prognóstico excelente. 
TUMOR ODONTOGÊNICO DE CÉLULAS 
GRANULARES- FIBROMA ODONTOGÊNICO 
DE CÉLULAS GRANULARES 
• 20 casos na literatura. 
• Afeta pacientes adultos, com mais de 40 
anos de idade. 70% dos casos em mulheres. 
• Afeta principalmente a mandíbula, região 
de pré-molares e molares. Casos periféricos 
têm sido relatados nos tecidos gengivais. 
• Lesões pequenas são assintomáticas, lesões 
maiores causam expansão localizada 
indolor da área. 
 
TUMOR ODONTOGÊNICO DE CÉLULAS 
GRANULARES- FIBROMA ODONTOGÊNICO 
DE CÉLULAS GRANULARES 
• Área radiotransparente bem delimitada, 
unilocular ou multilocular, que pode conter 
pequenas calcificações. 
TUMOR ODONTOGÊNICO DE CÉLULAS 
GRANULARES- FIBROMA ODONTOGÊNICO 
DE CÉLULAS GRANULARES 
• Histológico: constituído de células granulares 
eosinofílicas grandes, que se assemelham às células 
granulares dos tecidos moles ou às células granulares do 
ameloblastoma. 
• Pequenas ilhas ou 
cordões estreitos de 
epitélio odontogênico 
mostram-se dispersos 
entre as células granulares. 
TUMOR ODONTOGÊNICO DE CÉLULAS 
GRANULARES- FIBROMA ODONTOGÊNICO 
DE CÉLULAS GRANULARES 
• Histológico: Pequenas calcificações 
distróficas ou semelhantes a cemento 
associadas com as células granulares têm sido 
encontradas. 
TUMOR ODONTOGÊNICO DE CÉLULAS 
GRANULARES- FIBROMA ODONTOGÊNICO 
DE CÉLULAS GRANULARES 
Tratamento e Prognóstico: 
• Curetagem. Uma recidiva foi relatada.Um 
único casos de fibroma odontogênico de 
células granulares maligno foi relatado. 
MIXOMA ODONTOGÊNICO 
• Em qualquer idade. 10 a 50 anos com média de 30 anos. 
• Não há predileção por sexo. 
• Mandíbula um pouco mais afetada que a maxila. 
• Lesões menores são assintomáticas, lesões maiores causam 
expansão indolor do osso. Expansão ao invés de perfuração da 
cortical. 
• O crescimento do tumor pode 
ser rápido, em função do acúmulo 
de substância fundamental mixóide. 
MIXOMA ODONTOGÊNICO 
• Lesão radiotransparente multilocular ou unilocular. 
Deslocam os dentes ao invés 
de causar reabsorção dos 
dentes envolvidos. 
• Margens da lesão podem 
 ser irregulares ou festonadas. 
MIXOMA ODONTOGÊNICO 
• A lesão pode conter finas trabéculas de osso no 
seu interior arranjadas em ângulo reto umas com 
as outras (raquete de tênis). 
• As lesões grandes 
apresentam aspectos 
de bolha de sabão. 
MIXOMA ODONTOGÊNICO 
• Histologia: constituído de células redondas e fusiformes com 
arranjo estrelado, dispostas em abundante estroma mixóide, que 
contém poucas fibras colágenas. Pequenas ilhas de epitélio 
odontogênico aparentemente inativos podem estar dispersos no 
estroma mixóide. As lesões com maior tendência a fazer fibras 
colágenas tem sido denomiadas de fibromixomas ou 
mixofibromas. Raramente podem exibir calcificações similares a 
cemento. 
MIXOMA ODONTOGÊNICO 
• Tratamento e Prognóstico: os mixomas 
pequenos são tratados por curetagem. Lesões 
maiores podem exigir ressecções mais extensas, 
pois os mixomas não são encapsulados e tendem a 
infiltrar o osso circunjacente. Lesões na região 
posterior da maxila devem ser tratadas mais 
agressivamemente. 25% de recorrência. Lesões 
que apresentam acentuada celularidade e atipia 
celular parecem ter um curso mais agressivo e são 
chamadas de mixossarcomas, porém não foi 
detectada metástases. 
CARCINOMAS ODONTOGÊNICOS 
• Originam-se de epitélio 
odontogênico. 
• Originam-se “de novo”, de 
um ameloblastoma e 
principalmente do epitélio 
de cistos odontogênicos. 
• Alguns carcinomas 
mucoepidermóides podem 
se originar de células 
mucosas de um cisto 
dentígero. 
CARCINOMAS ODONTOGÊNICOS 
• A maioria dos carcinomas que surgem dentro dos ossos 
podem se originar de cistos odontogênicos. 
• 1 a 2% de todos os carcinoma de boca podem ter se 
originado de cistos odontogênicos. 
• Geralmente em pacientes mais idosos (57 a 61 anos). 
Média de 60 anos. 
• Duas vezes mais comum nos homens que em mulheres. 
• Tumefação e dor são os sintomas mais comuns. 
CARCINOMAS ODONTOGÊNICOS 
• Podem apresentar aspectos radiográficos 
que simulam qualquer cisto odontogênico, 
porém com margens irregulares. 
• A tomografia computadorizada da lesão 
pode demonstrar um padrão estrutivo que 
não é visualizado nas radiografias 
tradicionais. 
• O aspecto mais característico é de um cisto 
periapical residual. 
CARCINOMAS ODONTOGÊNICOS 
• Em 16% dos casos originam-se de cisto dentígero. Há 
relatos de transformação maligna de um cisto 
periodontal lateral, de ceratocisto e de cisto 
odontogênico ortoceratinizado. 
• Histologicamente é um carcinoma de células escamosas. 
 
 
CARCINOMAS ODONTOGÊNICOS 
• Tratamento é ressecção local em bloco à 
ressecção radical com ou sem quimioterapia 
ou radioterapia. Poucas metástases para o 
linfonodo. 
• Sobrevida de 5 anos em 38% dos casos. 
• Após o tratamento alguns pacientes 
apresentam metástase para linfonodos 
regionais.

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