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Resumo patologia bucal

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Patologia Bucal
O que faz um patologista.................................................................................................... 3
Revisão Lesões fundamentais:............................................................................................. 3
Cistos.......................................................................................................................................3
O que é um cisto?...............................................................................................................3
Cistos inflamatórios.......................................................................................................4
Lesões de Periápice............................................................................................................... 5
Granuloma Dentário............................................................................................................5
Granuloma Periapical......................................................................................................... 5
Características radiográficas.........................................................................................6
Características histopatológicas................................................................................... 6
Cisto radicular..................................................................................................................... 9
Características radiográficas.........................................................................................9
Cisto paradental..................................................................................................................9
Características clínicas e radiográficas.........................................................................9
Cistos de origem odontogênica.......................................................................................... 10
Cisto dentígero..................................................................................................................10
Pode ter 3 variantes:...................................................................................................10
Características radiográficas.......................................................................................10
Características histopatológicas..................................................................................11
Tratamento.................................................................................................................. 11
Cisto de erupção/ Hematoma de erupção........................................................................ 11
Características Histológicas........................................................................................ 11
Queratocisto......................................................................................................................11
Características radiográficas.......................................................................................12
Características histopatológicas................................................................................. 12
Tratamento..................................................................................................................13
Cistos de origem não odontogênica...................................................................................13
Cisto do ducto nasopalatino..............................................................................................13
Características radiográficas.......................................................................................13
Tratamento..................................................................................................................14
Cisto do ducto nasolabial..................................................................................................14
Tratamento..................................................................................................................14
Característica radiológica............................................................................................14
Cisto dermóide e epidermóide.......................................................................................... 14
Característica radiográfica.......................................................................................... 14
Cisto do ducto tiroglosso...................................................................................................14
Cisto linfoepitelial e cervical..............................................................................................15
Cistos Palatinos do recém-nascido/ Pérolas de Epsten/ Nódulos de Bohn......................15
Tumores Odontogênicos e não odontogênicos................................................................ 15
Tumores não odontogênicos.............................................................................................15
Lesões de células gigantes.........................................................................................15
Lesão central de células gigantes - granuloma central de células gigantes......... 15
Osteoma........................................................................................................................... 17
Tumor odontogênico............................................................................................................ 18
Ameloblastoma................................................................................................................. 18
Tumor odontogênico Adenomatoide (TOA)...................................................................... 19
Cementoma(cementoblastoma)........................................................................................20
Odontoma......................................................................................................................... 20
Pseudocistos.....................................................................................................................21
Defeito ósseo de stafne.................................................................................................... 21
Cisto ósseo simples.......................................................................................................... 22
Cisto ósseo aneurismático................................................................................................22
Lesões benignas de tecido mole.........................................................................................23
Fibroma.............................................................................................................................23
Fibroma de células gigantes............................................................................................. 24
Neurofibroma.................................................................................................................... 24
nódulo cutâneo................................................................................................................. 25
Neurofibromas plexiformes............................................................................................... 25
Schwannoma.................................................................................................................... 25
Lipoma.............................................................................................................................. 26
Hemangioma.....................................................................................................................27
Linfagioma........................................................................................................................ 28
Granuloma Piogênico....................................................................................................... 29
Fibroma ossificante periférico........................................................................................... 29
Lesão periférica de células gigantes.................................................................................30Hiperplasia fibrosa inflamatória.........................................................................................30
Patologia bucal é mais laboratorial, e estomatologia é mais clínico.
Estudar lesões fundamentais em casa (nódulos, bolha, vesícula, etc)
- saber características de imagens, histologia da cavidade bucal…
Vamos aprender o que causa, como ver clinicamente, na lâmina, e como tratar
- A patologia vai estudar as patologias oral e maxilofacial, lida com a natureza,
identificação e abordagem de doenças.
- a patologia bucal nasceu através da patologia sistêmica
- é uma ramificação dentro da patologia médica
Inúmeras são as doenças que se manifestam na cavidade bucal: infecciosas, neoplásicas,
por injúrias teciduais, etc
Na UCEFF (igualmente como classifica a URGS) as lesões são classificadas por benignas,
malignas e potencialmente malignas
O que faz um patologista
- Estomatologista é quem vai fazer a parte clínica, na patologia é laboratorial
- O patologista faz a macroscopia que o clínico manda, palpa, mensura, ou até mesmo
pesa. Depois confecciona uma lâmina
- o laudo patológico precisa conter informações da lesão, diagnóstico clínico, exame
macroscópico e microscópico
Revisão Lesões fundamentais:
aula 19/04 Lesões Fundamentais
Cistos
Existem os odontogênicos e não odontogênicos.
- é sempre colocado nos diagnósticos o que é mais comum do dia a dia clínico para o
menor provável
- Os cistos de origem odontogênica são cistos que foram desenvolvidos na vida
intra-uterina. Ex, um ameloblasto que deveria ter entrado em apoptose mas
permaneceram no paciente, daí a célula acorda e gera um ameloblastoma
O que é um cisto?
É uma cavidade patológica revestida por epitélio, e no interior pode ter conteúdo líquido,
fluido ou semi-sólido e que apresenta uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso
- para fazer se é um cisto tem que identificar que epitélio que está revestindo
Existem os odontogênicos, não odontogênicos e os inflamatórios
https://docs.google.com/document/d/1ip40-Xe9QyR2ZYPyLGo9PCaQDJTqnE-sgkAWz55kXjg/edit?usp=sharing
Cistos inflamatórios
Vem através de um processo inflamatório, por ex cárie, restauração com degrau,
aquecimento exagerado da caneta de alta…
Ex: pulpite
se eu não remover a causa eu vou deixar de ter uma pulpite reversível e se torna
irreversível, se tirar a causa ela volta a ser o que ela era antes, se não tratar gera necrose
O cisto mais comum que temos na boca é o cisto radicular
Lesões de Periápice
Granuloma Dentário
É uma massa localizada na parte mais profunda de uma raiz dentária e é composta de
tecido de granulação rodeado por uma cápsula fibrosa. O tecido de granulação é formado
por: Matriz extracelular. O granuloma é um mecanismo de defesa que tenta encapsular os
tecidos mortos e as bactérias na raiz do dente.
Granuloma Periapical
Massa de tecido de granulação crônica ou agudamente inflamado no ápice de um dente
desvitalizado.
- após a necrose pulpar, as bactérias que estão dentro do canal radicular, alcançam o
periápice apenas através do forame apical
- a definição granuloma não é correta porque esta patologia não tem verdadeiramente
tecido de granulação
● tecido de granulação é formado por fibroblastos, miofibroblastos, vasos
sanguíneos neoformados e macrófagos
Para ter um granuloma periapical precisa ter uma cárie ou algo assim que causa a necrose
da polpa, ali no ápice chegam as células de defesa, vasos sanguíneos para tentar fagocitar
todas as bactérias. se o granuloma não for tratado vai gerar um cisto radicular.
-
primeiro chegam os neutrófilos e depois as prostaglandinas, e assim as
prostaglandinas ativam os osteoclastos, e assim eles chegam e reabsorvem a região
da raiz para ganhar um espaço para as bactérias não se espalharem no organismo
- depois os osteoclastos param de absorver osso quando chegam as células
inflamatórias crônicas, daí ocorre um aumento de fibroblastos,
- assim aumentam as células de defesa, assim aumentam os vasos sanguíneos e
assim forma o tecido de granulação, e serão secretadas fibras colágenas
- se tratar desaparece ali após o tratamento de canal, se não tratar vai se formar um
cisto, que vamos ver a seguir
Características radiográficas
Na fase inicial pode ocorrer uma dor pulsátil constante não localizada
- teste de vitalidade negativo
- (...)
Para ser um cisto precisa ter uma cavidade recoberta por epitélio
Características histopatológicas
Pode se gerar restos epiteliais de malassez, que podem ser identificados no tecido de
granulação. É possível ver coleções de cristais de colesterol, onde se encrontam
macrófagos espumosos. São macrófagos que tentaram fagocitar o colesterol e não
conseguiu, e ficou com o colesterol em todo o seu citoplasma.
Quem veio antes, o granuloma ou o cisto? quem antecede primeiro, o granuloma ou cisto?
R: sempre o granuloma vem antes, eu preciso de um granuloma para evoluir para um cisto
se não for tratado, vai estimular uma proliferação epitelial através dos restos epiteliais de
malassez, e migram para o ápice, então ele toma conta de toda a região em que o
granuloma estava instalado, em forma de uma bola de epitélio
-
a diferença do tecido conj. para epitelial é que o conj tem inervação
O cisto vai aumentar de tamanho. As células do início que estavam ali no meio elas morrem
mas ficam ainda ali.
- se desenvolve uma região hipertônica, até que este cisto fique gigantesco
- cisto possui uma cápsula fibrosa através do granuloma
Cisto radicular
O cisto radicular é o mais comum de todos os cistos
- cisto de origem inflamatória
Existe o cisto radicular periapical, lateral ou residual
residual: quando remove o dente mas permanece com o cisto
Características radiográficas
- se vê aumentado de células inflamatórias no epitélio
- corpúsculos de russel
Cisto paradental
Características clínicas e radiográficas
É um cisto associado aos terceiros molares inferiores, parcialmente rompidos (não
erupcionaram completamente), é comum ver em pacientes de 18 a 20 anos
- estímulo inflamatório
- face distal, mesial ou vestibular
Cistos de origem odontogênica
São cistos resultantes da proliferação de desenvolvimento odontogênico
Cisto dentígero
- é o cisto de origem odontogênica que envolve uma coroa de um dente não
erupcionado (é o mais comum dos odontogênicos)
- o dente precisa estar incluso e que o cisto comece em uma junção amelo-cementária
até a o outro lado da junção, ele envolve toda a coroa
- acontece devido a um acúmulo de líquido mais o epitélio reduzido do orgão do
esmalte, que não deixa o dente erupcionar
- lesões pequenas são assintomáticas
- associado a dentes impactados
Pode ter 3 variantes:
- central: vai da junção cemento-esmalte até a outra junção cemento-esmalte. (É um
dos mais comuns)
- lateral: vai da junção cemento-esmalte até a outra junção cemento-esmalte, mas é
mais distalizado ou mesializado
- circunferencial: vai da junção cemento-esmalte até a outra junção cemento-esmalte,
e ele vai descendo até a raiz
dependendo do caso precisa extrair, ou se tenta preservar. Se for canino é sempre pensado
em manter. Se for um cisto muito grande é melhor extrair. Porque se abrir e curetar tudo
pode ser aberta uma janela cirúrgica. Fica exposto e o paciente fica limpando com soro, por
isso muitas vezes vale a pena extrair, para fazer isso são em casos específicos. Se for
terceiro molar é sempre extraído
Características radiográficas
Pode haver deslocamento e reabsorção de outras raízes
Características histopatológicas
- cavidade cística
- 2 ou 4 camadas de células achatadas
- epitélio fino
- interface epitélio conjuntivo plana (reta)
- posso encontrar tec. cunj. fibroso denso (definição de denso:mais fibra e menos
célula)
- possui células mucoides
- cápsula formada por tec. conj. denso
Tratamento
- enucleação = dente
- marsupialização (fazer abertura como citado)
- prognóstico excelente
Cisto de erupção/ Hematoma de erupção
- comum em crianças que perderam os decíduos e os permanentes não querem
erupcionar
- associado a um denteem processo de erupção, quando este se encontra apenas
recoberto por tec. mole
- resulta no acúmulo de líquido dentro do espaço folicular, comum em molares e
incisivos
- comum em molar porque não tem nenhum decíduo para orientar
- se abre uma fatia da gengiva para ajudar o dente a erupcionar (ulectomia
Características Histológicas
- se vê gengiva
Queratocisto
atribuído seu desenvolvimento a degeneração do retículo estrelado
- é um cisto odontogênico de desenvolvimento]- é o mais diferente dos cistos
- antigamente sua classificação era de tumor, pois tem características semelhantes a
neoplasias
- se não fazer um tratamento adequado o cisto vai voltar
ele possui 3 fatores importantes:
- cresce muito rápido
- associado com a síndrome de gorlin
- alta taxa de recidiva (voltar a lesão)
Possui crescimento ântero-posterior: ou seja, os outros tipos de cisto crescem se
expandindo, mas este cresce destruindo toda a medula óssea para depois expandir
podem ser encontrados em qualquer faixa etária
- surge principalmente em região posterior de mandíbula
Características radiográficas
- possui uma alteração radiolúcida
- pode ser uniloculado ou multiloculado (pode ter mais de uma loja/locuna”)
- o paciente pode não ter nenhuma alteração de volume facial
- este tipo de cisto é comum
Características histopatológicas
- cavidade cística
- epitélio escamoso estratificado paraqueratinizado
- superfície corrugada = tipo ondulada
- camada basal paliçada = uma do lado da outra, como se fosse uma cerca
- cistos satélites (pequenos cistos), podem ser observados na cápsula fibrosa
se deixar apenas um cisto satélite vai dar recidiva
Tratamento
- enucleação
- enucleação mais osteotomia
- cauterização com solução de Carnoy = cloreto de ferro, etanol absoluto, clorofórmio,
ácido (...)
Recorrências
- depende da localização, tamanho e tratamento usado
Síndrome de Gorlin e Sindrome de Carcinoma Nevóide Basocelular
- componentes principais são: presença de queratocistos
- múltiplos carcinomas basocelulares na pele da face
- calcificações intracranianas
- múltiplos queratocistos.
Cistos de origem não odontogênica
Cisto do ducto nasopalatino
É o mais frequente dos cistos de desenvolvimento não-odontogênico
mais frequente na quarta década de vida
- tumefação da região anterior do palato
- paciente sente dor e tem drenagem
- muitas lesões são assintomáticas (pequenas)
Características radiográficas
- tem formato de coração
- lesão radiolúcida
- pode ter reabsorção óssea, ou leve descolamento
- reabsorção radicular é rara (acontece quando o cisto é gigantesco)
- a pressão exercida pelo cisto que causa reabsorção
Características histopatológicas
Epitélio de revestimento dos cistos do ducto nasopalatino é variável. pode ser constituído
de: epit. escamoso estratificado, glândula salivar…
Tratamento
Intervenção cirúrgica.
abre uma janela cirúrgica, usa broca e um molt e vai descolando. ele sai inteiro. (enucleação
cirúrgica)
Cisto do ducto nasolabial
- raro
- tem aumento de volume local
- provimento a elevação da asa do nariz…
Tratamento
enucleação cirúrgica, sai fácil
Característica radiológica
Possui epitélio ciliado
Cisto dermóide e epidermóide
- são cistos raros
- desenvolvem-se após inflação de um folículo piloso
- se desenvolvem na pele e região peri-bucal
- tem muita queratina no cisto
- também existe na cavidade oral mas é raro
Característica radiográfica
- se tem folículo piloso
-
Cisto do ducto tiroglosso
- acomete qualquer idade
- tumefação móvel
- flutuante e indolor
- tem células que lembram, se assemelha com os folículos da tireóide
Cisto linfoepitelial e cervical
- se assemelha com uma espinha amarela, ou branca na língua
- o cisto pode ser firme ou mole à palpação
- tecido linfoplasmocitário, e na parte interna tem queratina
Cistos Palatinos do recém-nascido/ Pérolas de Epsten/ Nódulos de Bohn
- comum em recém nascidos
- pequenos
- pápulas brancas ou branco amareladas
- nenhum tratamento é necessário
- são pequenas pápulas esbranquiçadas
- nódulos vai estar na vestibular, (...)
- tudo basicamente é Cisto do recém nascido
Tumores Odontogênicos e não odontogênicos
- tumor significa aumento de volume
- pode ser de origem odontogênica ou não
Tumores não odontogênicos
Lesões de células gigantes
- lesão central de células gigantes (se chama central porque está dentro do osso,
existe o periférico que é em tecidos moles)
● lesão central = granuloma
- tumor marrom do hiperparatireoidismo
- querubismo
● diagnósticos diferenciais entre si. As lesões são iguais histopatologicamente,
mas por fator bioquímico molecular elas se diferenciam
- sempre que um laboratório recebe a peça, sempre que se identifica como lesões de
células gigantes é encaminhado para analisar mais profundamente para identificar o
que é
Lesão central de células gigantes - granuloma central de células gigantes
- tem origem inflamatória
- pode começar por um trauma local que desenvolve uma resposta inflamatória
- não neoplásica
- acomete mais mulheres na 2 e 3 década de vida
- sempre que vejo uma lesão central na região de mento esta pode ser um possível
diagnóstico, se pela a linha média e toda região de mento
Lesões não agressivas =
- maioria dos casos
- pouco ou nenhum sintoma
- sem reabsorção da cortical óssea e dentes envolvidos
Lesões agressivas =
- crescimento rápido/ dor
- reabsorção da cortical e dentes envolvidos
- tendência de recidiva
Características radiográficas
se observa região de mento e expansão, começa a empurrar os dentes. nesse caso é uma
vertente não agressiva. uma agressiva ela reabsorve osso
Histologicamente se observa muitas hemácias e pigmentação de hemossiderina
- não se sabe o porque uma é agressiva e não
Tratamento =
- remoção cirúrgica - curetagem/ enucleação: ossteotomia/ nitrogênio líquido/ solução
de CVCarnoy
- nesta doença perde osso, dente, estrutura… se procura fazer enxerto
- às vezes o paciente perde metade da mandíbula
Tumor marrom do hiperparatireoidismo
- exatamente igual a última
- o que muda é que tem hormônios alterados (PTH, T3 T4)
- Hormônio paratireoidiano (PTH) produzido quando Ca = sérico diminui -> remoção
de Ca = ósseo -> lise óssea
- o tratamento é diferente, se trata com medicamento
pode ser primário ou secundário
- sempre desconfiar do LCCG, pedir níveis séricos de Ca devido tratamento
Querubinismo
- sempre vai ser bilateral
- doença genética autossonica dominante: mutação gene SH3BP2 (sinalização
osteoclastos)
Características cçlínicas
- ossos frágeis por conta da regeneração
- pode ter só na mandíbula ou só maxila
(........)
Características radiográficas
- LCCG bilateral
-
Tratamento:
- intervenção somente em ultimos casos
- tratamento estético - calcitonina inalatória
Prognóstico - imprevisível - pode ocorrer remissão
tanto essas 3 doenças histopatologicamente são iguais, mas cada um tem o seu próprio
tratamento
- pedir exames laboratoriais e analisar o exame de cálcio
Osteoma
- é uma neoplasia benigna de osso
- a lâmina vai ser basicamente osso
- a diferença de tórus palatino e osteoma (os dois tem crescimento limitado), o que vai
mudar é o histopatológico
- toda benigna tem tecido fibroso ao redor, torus não
Características clínicas
- presença de osso e cápsulas de tecido conjuntivo, é duro
Características radiográficas
- lesão radiopaca
Histopatológico:
- tecido conjuntivo
- osso
Prognóstico: excelente
Se tiver mais de um osteoma investivar que o paciente tem Síndrome de Gardner - herança
autossomica dominante
- múltiplos osteomas
- polipos intestinais - adenocarcinomas
- dentes supranumerários
- cistos epidermoides
Tumor odontogênico
Ameloblastoma
(é o mais importante, comum mas não é o mais visto)
- é um tumor benigno com alta taxa de destruição facial
- origem no epitélio odontogênico
- pode dar em qualquer lugar mas é mais comum na porção posterior da arcada
- radiograficamente é bem parecido com o queratocisto
- o ameloblastoma cresce se expandindo
- tem crescimento lento, localmente invasivo
- na maioriados casos seguem um curso benigno
- dor e parestesia incomuns
Rdiograficamente=
- Sólido convencional multicistico (86%)
- Unicístico (13%
- Periféricos (1%)
-
não tem diferença entre gênero e é mais comum a partir dos 30 anos e surge do nada
não gera dor até ter uma proporção gigantesca
- o multicístico radiograficamente tem aparência de bolhas de sabão/ favo de mel
existe o padrão
- folicular = células que lembram ameloblastos, lembra o retículo estrelado
- padrão acantomatoso =
- padrão desmoplásico = padrão de amelo. ao redor
- padrão células granulares =
o mais conhecido é o folicular
Tratamento = cirurgia
Histopatológicamente tem o padrão
- luminal
- mural
- intraluminal
(apenas por critério de curiosidade)
Tratamento
- pode deixar o tumor diminuir de tramanho
- quando ressecar um amelo (...)
- remoção cirúrgica
o mais comum é o multicistico
Tumor odontogênico Adenomatoide (TOA)
- paciente jovens (10-19)
- assintomáticos
- raramente excedem de 3 mm lesões maiores
radiograficamente: calcificação em flocos de neve
histopatológicas:
- células epiteliais fusiformes
- aparência de rosetas na histo. ao redor do espaço central
- calcificação de osso
-
Tratamento: remoç. cirurgica
é facilmente enucleado
Mixoma
não é predileção por gênero
idade principal de 25 a 30 anos
Radiograficamente se assemelha a qualquer tipo de lesão
- apresentam ângulos mais retos, não é em bolas
- se fazer uma periapical se observa trabeculados ossos retos
- tem um padrão ossificante
- meio gelatinoso
- tem um monte de células que lembram um retículo estrelado
Tratamento: remoção cirúrgica.
Cementoma(cementoblastoma)
Neoplasia dos cementoblastos, é um aumento de volume na raiz, aumento em uma região
só. Tratamento: remoção cirúrgica, tem gente que defende extrair o dente. Histologicamente
só se vê cemento.
Odontoma
Mais comum dos tumores. Seria um tumor de dente, então por algum
motivo ficaram as células lá e formaram dentinhos. Dividido em
complexo e composto
➔ Composto: microestruturas compostas de esmalte, dentina, polpa,
pode ter cemento, é semelhante a dente, dente anormal, quando se
tem um pode estar associado a um dente impactado, em lâminas
aparenta ser igual a um dente.
Na lâmina do odontoma deve ter matriz de esmalte, isso
diferencia os dentes supranumerários.
Complexo: vê uma massa amorfa, maior, não tão definida que
também tem esmalte, dentina…
Pseudocistos
Falsos, são denominados assim pois não possuem epitélio, sem revestimento.
Radiograficamente são semelhantes a cistos mas não são verdadeiros, possuem apenas
cápsula fibrosa.
Defeito ósseo de stafne
Condição comum, que fica na região de molares, alteração na normalidade. Pode ocorrer
em qualquer região.
Radiograficamente: Região posterior de mandíbula, área radiolúcida circunscrita com borda
esclerótica.
Cisto ósseo simples
Fator etiológico é o trauma que gerou uma hemorragia dentro do osso, que pode acontecer
em qualquer região, assintomático e pode ser um achado radiográfico.
Radiograficamente é conhecido como fazer projeções entre as raízes, não tem reabsorção
de raízes, projeção delas.
Diagnóstico: ver o que tem, e se for sangue pode ser
hemangioma onde tem um monte de vasos sanguíneos.
Tratamento; remoção desse sangue coagulado, para vir
um sangue novo e a partir disso formar um coágulo e
estimular uma neoformação óssea.
Cisto ósseo aneurismático
Dentro possui sangramento, que é coágulos, parede ter esponjas de coagulação sanguínea.
Pode ser trauma, mal formações nervosas. Paciente sente dor. Atingem jovens, mais na
região posterior, e com crescimento rápido.
Radiograficamente: parece um balão para fora, tem expansão da cortical, bordas bem
definidas.
Histopatologicamente: sangue coagulado
Prognóstico: cureta tudo, nosso sangramento forma coágulo
novo e estimula a formação óssea
Lesões benignas de tecido mole
É o que vemos no dia a dia.
Fibroma
➔ • Irritação
➔ • Traumático
➔ • Hiperplasia fibrosa focal Não é uma neoplasia.
➔ • Nódulo que dá em tec mole e está sempre associado a
um trauma leve e constante.
➔ • De todas as lesões é o que mais vemos.
➔ • Pode acontecer em qualquer lugar da boca desde que
seja um trauma que aconteça durante muito tempo.
➔ • Pode ser de diferentes tamanhos, colorações e
posição.
➔ • Tem consistência fibrosa, poderia ser uma mucocele,
só que a diferença estaria na consistência pois a
mucocele é mole.
➔ • Pode ter em diferentes locais, até fibroma pequeno de
freio(hiperplasia de freio).
➔ • Pediculado
➔ • Séssil
Depende da base da lesão.
Biópsia: excisional(lesões benignas e pequenas) e incisionada(lesões
malignas ou muito extensas) No fibroma é sempre excisional.
Tratamento para o fibroma é remoção cirúrgica, que é uma biópsia excisional.
Histologicamente vemos um aumento de tec conjuntivo, e automaticamente
se empurra estica o epitélio e tem uma atrofia do epitélio. Proliferação de fibras
colágenas dispostas de forma aleatória.
Fibroma de células gigantes
- É uma variante do fibroma
- A diferença do fibroma e das células gigantes é que fibroma precisa de trauma, fibroma de células
gigantes os fibroblastos aumentam de tamanho e ficam gigantes (não estão associados a trauma)
- Histologicamente se apresentam projeções finas e alongadas para dentro do conjuntivo, se tem fibra
colágenas, e se tem células gigantes(fibroblastos).
- O tratamento e prognóstico das células gigantes é remoção cirúrgica
Não está associado a traumas.
Pacientes jovens, frequente em gengiva, língua e palato. Nódulo é mais discreto. Atrás dos caninos se tem
bastante. O tratamento é cirúrgico e o prognóstico é excelente, e não se tem recidiva
Neurofibroma
➔ Fibroma e padrão de nervos.
➔ Considerado uma neoplasia dos nervos periféricos, e se tem uma
proliferação das células de schwann e fibroblastos perineurais.
➔ Pode ser em nódulos que são chamados de cutâneos ou
plexiforme que são lesões extensas, gigantes.
➔ Na boca não se vê muito e quando dá é na língua e na bochecha,
porém na face se dá bastante.
➔ Paciente sente dor de apertar.
➔ Histopatologicamente se vê células fusiformes que lembram
terminações nervosas, fibras colágenas e células inflamatórias
principalmente os mastócitos.
➔ Associado à neurofibromatose, que existe tipo 1 e 2, que é rara
e relativamente comum.
➔ Para se ter a do tipo 1 precisa-se ter 6 ou mais manchas café
com leite, dois ou mais neurofibromas, e se removidas elas
voltam, nódulos de lisch que é uma calcificação na íris e glioma
que é neoplasia do nervo óptico.
➔ Tratamento é o manejo das complicações. Podem ter propensão
de ter câncer de pele.
Neur
Schwannoma
Células de Schwann, geralmente solitário e de
crescimento lento, é encapsulado e o tratamento é
remoção cirúrgica; Possui dois padrões: antoni
A-possui corpos de verocay
Neuroma traumático
- Se via muito antigamente
- Se tem uma indução que vai romper fibras nervosas. No neuroma traumático se tem
projeções novas de terminações nervosas tentando alcançar, e assim se forma um
nódulo.
- Nesse caso no momento da palpação o paciente sente um choque
- Remoção cirúrgica
Lipoma
- Neoplasia benigna de tecido adiposo (Tumor de gordura).
- Patogênese não é totalmente esclarecida, mas se observa que pessoas mais obesas têm maior
propensão de ter lipoma, mas ela cresce independente da gordura corporal.
- Possui variações como o lipoma clássico que é só tecido gorduroso.
- Fibrolipoma: tem adipócitos e fibras.
- Miolipoma: tem adipócitos e músculos. Dependendo do que se encontra na lâmina pode dizer o que
é.
- Basicamente um nódulo de diferentes tamanhos, superficial(amarelado) profundo(coloração normal
da mucosa) e pode ser de diferentes tamanhos, porém a consistência é mole, gelatinosa. Sai inteiro
pois possui uma cápsula ao redor. Uma das únicas lesões que coloca no formol fica boiando.
Histologicamente se vê tec. adiposo.
- Tratamento é cirúrgico.
- Fibrolipoma e lipoma se vê mais na boca do que o
miolipoma.
Hemangioma
Neoplasia benigna de vasos sanguíneos, e é comum.
Proliferação de célulasendoteliais que estão dentro dos
vasos sanguíneos e que por algum motivo se multiplicaram e
tiveram formação vascular no local. Podem ser de vários
tamanhos. Nodulares ou planos. Diagnóstico é bastante
clínico.
A biópsia deve ser evitada em alguns casos, pois pode se ter uma hemorragia muito grande pois não se sa
clinicamente o tamanho dos vasos sanguíneos.
Diagnóstico é clínico: através da micropressão ou micro pulsão que pega uma agulha e sai sangu
Vitropressão: pega a lâmina e faz pressão e o hemangioma fica isquêmico e todo o sangue daquela reg
entra pra dentro dos tec, e quando retira a lâmina da pressão o sangue volta.
Histopatologicamente
Capilar(vasos sanguíneos menores)
e o que muda é o calibre dos vasos sanguíneos. Tem proliferação de células endoteliais.
➡
Tratamento:
3 tipos de clínicos:
- remoção cirúrgica(hemorragia) Escleroterapia ethamolin: é um líquido que pode misturar com soro
fisiológico ou com lidocaína, ou puro, aplica ele dentro do hemangioma, aplicada ao redor da lesão
e quando paciente começa a sentir dor se vai para outra lesão. Ele gera processo inflamatório
grande dos vasos sanguíneos e causa um edema no paciente. Se dá uma pausa de semana para
fazer a reaplicação. Existe soro glicosado.
- Crioterapia com nitrogênio líquido(congela a lesão e espera descongelar, o que destrói o tecido é o
congelar e descongelar que gera uma necrose do tecido). Ele não dói porém sangra.
- Hemangioma congênitos: da em recém nascidos em crânio e costas, não tratamos e no decorrer do
crescimento ele desaparece.
Linfagioma
Neoplasia benigna dos vasos linfáticos. Comum ter na língua
e se pode remover cirurgicamente pois não tem risco de
sangramento .
Pode ser Capilar: Espaços linfáticos pequenos constituídos de
uma fina parede capilar
Cavernoso: Grandes e dilatados espaços linfáticos; Tecido
conjuntivo denso circunjacente e os músculos esqueléticos
limitam a expansão dos vasos.
Vasos linfáticos na cavidade bucal. Tratamento é a remoção
cirúrgica.
Granuloma Piogênico
Não é um granuloma e muito menos piogênico.
Granuloma é uma área focal… Piogênico é processo
bacteriano.
Fator etiológico irritativo. Sempre vai ser um nódulo que vai
ser unilocular ou multilocular, sempre tem regiões atróficas
ou de úlceras, e precisa ter sempre um fator irritativo local
associado.
É uma resposta frente a um trauma local. Pode ter um
granuloma piogênico a partir dos cálculos gengivais. Fator
irritativo local. Sangra. Parece muito uma metástase. Região
ulcerada com atrofia Lesão que envolve fibras colágenas e
vasos sanguíneos.
Alguns apresentam uma membrana fibrinopurulenta ao redor. Granuloma gravídicos é por alterações
hormônio.
Tratamento: basicamente remoção cirúrgica. Recidiva é difícil, biópsia excisional.
Fibroma ossificante periférico
Periférico está do lado de fora na parte central do osso, e
está com osso associado.
Exclusivo de gengiva, pois tem que ter um lugar ligado ao
osso. Exatamente igual a um granuloma piogênico.
Remoção cirúrgica. Tem absorção óssea no local. No
momento que se faz a incisão pode sentir que tem um
trabeculado ósseo dentro da lesão.
Lesão periférica de células gigantes
Lesão onde se tem clinicamente o aumento de volume, onde pode ser de coloração normal ou mais
arroxeado , e que pode se assemelhar a um granuloma piogênico. Causado por irritação local ou trauma.
Nódulo multilocular ou unilocular.
Tratamento é por remoção cirúrgica mas deve cuidar pois deve pegar cureta, colher de dentina ou cureta
de lucas e curretar toda a região para não se ter recidiva
Hiperplasia fibrosa inflamatória
- Prótese mal adaptada.
- Crescimento de tecido na prótese.
- Remoção cirúrgica ou trocar a prótese.
- Pode ser superior e inferior.
- Histologicamente vemos um componente semelhante ao
fibroma, mas a diferença é que na hiperplasia temos um
epitélio normal ou atrofiado, se tem uma quantidade
razoável de células inflamatórias, e a posição das fibras
colágenas é organizada
Aula 09/11
Lesões Orais potencialmente malignas e CEC
(carcinoma espino celular)
Lesões potencialmente malignas X pré-malignas/ cancerizáveis (ocorreu a mudança de
nome, então o termo pré maligna e cancerizáveis não se usa mais)
Definição: Lesões “potencial” para transformação malignas, enfatizando assim, é que podem
se transformar em câncer
principais:
- leucoplasia
- eritroplasia
- líquen plano oral (líquen plano existem dois tipos)
- fibrose submucosa bucal = não tem aqui no brasil pois surge de uma fruta nozes de
Areca, ao mastigar essa fruta causa fibrose
- queilite actínica (mais comum na nossa região)
Fatores etiológicos:
- alterações genética
- fatores exógenos
- resposta imune
- doenças hereditárias raras
O professor sempre vai estar falando de displasia epitelial (displasia epitelial leve, severa)
Displasia epitelial é considerada um sinal de mais agressividade =, ou seja, maior risco de
transformação
- gota já pode ser uma transformação maligna
- quando começa a ver mitose na camada espinhosa/granulomatosa é um fator de
risco
Quando o tecido está com uma displasia leve: alterações na camada basal
moderada: alterações na porção média da camada espinhosa até a granulomatosa
Severa: alterações até um nível acima da porção média do epitélio
Carcinoma in situ: alterações em todo epitélio
- não se desenvolve um câncer de boca para a noite para o dia
Leucoplasia: “placa ou mancha branca que não pode ser caracterizada clinicamente ou
patologicamente como qualquer outra doença
- O termo é estritamente clínico e implica uma alteração tecidual histopatológica
específica.
Fatores etiológicos:
- A causa possui algumas hipóteses:
- tabagismo
- etilismo
O trauma também está associado, estudiosos acreditam que pode gerar câncer e outro
dizem que não
Maior probabilidade:
- homens
- acima de 40 anos
- fumantes
- 12% apresentam displasia, outros apresentam hiperqueratose (aumento de
queratina)
Leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP)
• Diversas placas com projeções rugosas na superfície
• Placas espalham e envolvem vários locais • Crescimento
persistente
• Exofítica e verrucosa
• Geralmente displasia e CEC (8 anos após Dx) • Tabaco
(sem relação)
A leucoplasia pode ter diferentes formas, texturas (lisa, plana, fissurada…), tamanhos
biópsia para leucoplasia: sempre incisional
- a mesma lesão na mesma pode ter vários diagnósticos diferentes na mesma lesão),
precisa ter vários cortes histológicos quando a lesão é extensa
- o aluno com lesão potencialmente maligna sempre precisa fazer biópsia incisional
- sempre que tiver uma lesão branca, é obrigatório pegar uma gaze e tentar tirar, se
sair não é leucoplasia
Leucoplasia verrucoso, mas só se tem certeza com o histopatológico:
sempre se busca as patologias mais comuns, menos severas, e só depois fazer a biópsia
Histopatologicamente se pode ver:
- alterações epiteliais leves (hiperqueratose, hiperplasia, sem displasia)
- displasia epitelial
- CEC
- quanto mais variações de tecidos, mais grave é a leucoplasia
- É necessário enviar novamente para a biópsia.
- o tratamento sempre vai ser a remoção da causa e remoção cirúrgica da patologia
Eritroplasia
- Mesma coisa de leucoplasia só que vermelho, só que na maioria das vezes já pode
ser câncer
- Eritroplasia é grave pela grande taxa de transformação maligna
- sempre procurar possibilidades mais comuns antes de procurar o diagnóstico de
câncer
- Se nesse caso da foto por candidíase, com remédio logo vai desaparecer, se for uma
eritroplasia não vai mudar
▪ Menos comum que a leucoplasia
FATORES ETIOLÓGICOS
Consumo excessivo de bebidas alcoólicas e consumo de
tabaco parecem ser fatores etiológicos importantes para a
doença
Nessa imagem já é um carcinoma in situ
- sempre precisa ser biópsia incisional
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
-Lesão traumática
-Candidíase (atrófica, eritematosa, queilite angular, glossite angular) -Doenças autoimunes
(líquen plano, pênfigo vulgar, penfigóide benigno de membranas mucosas, lúpus
eritematoso)
-Carcinoma espinocelular
-Outrasdoenças infecciosas (sífilis, tuberculose, histoplasmose...)
Queilite actínica
- Desordem potencialmente maligna observada nos lábios devido à exposição crônica
aos raios solares (radiação ultravioleta - UV).
- Alteração o vermelhão do lábio
- Pessoas de pele clara e tendência a fácil bronzeamento
- Lábio do agricultor, lábio do marinheiro
- na queilite é possível fazer a palpação, perceber um tecido mais
duro, fibroso. Isso é alerta para essa alteração.
- regiões ulceradas, lábios rachados que nunca melhoram
vai ter displasia epitelial, atrofia do epitélio, hiperceratose, degeneração basofílica do epitélio
Caracteriza-se por um epitélio escamoso estratificado
atrófico, frequentemente apresenta acentuada
produção de ceratina.
Há também displasia epitelial, um discreto infiltrado
inflamatório crônico está normalmente presente
subjacente ao epitélio displásico.
O tecido conjuntivo mostra uma faixa de alteração
basofílica, acelular e amorfa, conhecida como elastose
solar
Elastose solar: quielite
- se tem só um clareamento o tratamento é clínico, se estiver com tecido duro já é
mais grave
- Se for leve é reversível, então deve ser orientado com protetor solar labial durante o
dia, e durante a noite bepantol. Em 3 meses o paciente deve voltar para o consultório
para acompanhamento
Biópsia sempre incisional
Líquen Plano
Tem duas vertentes: reticular e erosivo. o erosivo é o mais grave. O paciente sente dor, ardência, gera
processo inflamatório
Reticular: branco e não causa câncer (parece estrias)
Erosivo: vermelho. Gera câncer
- sempre faz biópsia incisional.
- - muitas vezes confundido com gengivite.
O tratamento é corticoide tópico (pode usar decadron, glubetazol e uso de Laser)
- Líquen plano não tem cura. O branco precisa de apenas acompanhamento, e o
adesivo precisa de tratamento.
Câncer de boca
o mais comum na cavidade bucal é o carcinoma epidermóide oral
Carcinoma epidermóide Oral
Carcinoma Espinocelular
Carcinoma de Células Escamosas
- é a mesma lesão com nomes diferentes
- se fazer um diagnóstico precoce, é ainda uma taxa de sobrevivência maior
Fatores de risco
É necessário:
● Identificar
● Diagnosticar
● Tratar
- O cigarro possui 4.700 substâncias tóxicas, e 50 dessas são carcinogênicas
- cigarros eletrônicos causam câncer, gera câncer de boca, faringe, traquéia,
estômago, etc. É menos prejudicial que o cigarro convencional
- O narguile
- excesso de álcool (ainda mais associado com cigarro), o álcool gera como um
facilitador por desidratar a mucosa, e quanto mais alcoólico pior
- 40% maior a chance de ter câncer de boca para tabagistas
- HPV pode causar câncer de boca, em mulheres, princ. jovens.
- O uso de maconha foi especulado como um fator de risco para o câncer oral em
adultos jovens
- O uso da maconha envolve maior inalação e maior retenção de fumaça
- No entanto, o potencial de carcinogenicidade do Tetrahidrocanabinol (THC) - ainda
não está totalmente esclarecido.
- A predisposição genética parece ser preponderante ao desenvolvimento do câncer
oral em adultos jovens, especialmente em pacientes sem fator de risco reconhecido
A ação do câncer (gravidade) é maior em um jovem do
que em um idoso, quando se trata de câncer bucal
na segunda imagem acima a hipótese diagnóstico seria paracoco ou carcinoma
nessa primeira imagem acima já pode diagnosticar como câncer
nessa imagem são pacientes diferentes.
- quando eu vejo queratina é pq a célula ainda está bem diferenciada, pois ainda
mantém a sua função
se o câncer for na cavidade oral, quem faz o diagnóstico é o dentista, e depois encaminha
para o médico ou para o buco
Lesões Fibro-Ósseas
É a substituição de osso por tecido conjuntivo fibroso
As lesões fibro-ósseas são um grupo diverso de processos caracterizados pela substituição
do osso normal por tecido fibroso contendo um produto mineralizado neoformado
- o rosto do paciente fica deformado
Não é um diagnóstico específico e sim uma condição
Lesões fibro-ósseas:
- -Displasia cemento-óssea: Displasia cemento-óssea focal, Displasia cemento-óssea
periapical e Displasia cemento-óssea florida -Fibroma ossificante
Displasia fibrosa:
- lesão benigna
- condição semelhante a um tumor: substituição de osso normal por tecido conjuntivo trabeculado
- Monostótica ou poliostótica
● Forma monostótica: 80% dos casos: vida pós-natal: pode ocorrer nos ossos gnático
(maxila e mandíbula), é autolimitante (ela vai crescer e depois vai estabilizar), é assintomátic
● ela não regride, precisa tirar cirurgicamente
● os dentes envolvidos na lesão geralmente permanecem firmes, mas podem ser deslocado
pela massa óssea
● radiograficamente: é bem específico, composição mista (radiopaco e radiolúcida), aparênci
de vidro polido e fosco
- características histopatológicas:
● tecido fibroso, fibras colágenas, osso imaturo. Lembra caracteres chineses
- tratamento:
● lesões pequenas: remoção cirúrgica local
● lesões extensas: remoção cirúrgica para remodelar o osso
● melhor fazer a cirurgia após um tempo, por conta da estabilização do osso
Displasia fibrosa poliostótica
- O envolvimento de dois ou mais ossos (mutação do gene GNAS-1 durante a
embriogênese)
- condição relativamente incomum
- manchas na pele café com leite
● Síndrome de McCune-Albright:
* Apresenta mancha de maine (café com leite)
* Endocrinopatia: Adenoma pituitário, hipertireoidismo, *precocidade sexual
* Tratamento: remoção cirúrgica
* apresenta fibras colágenas e osso
Displasia cemento-ósseas
- mais comum no Brasil
- - apresenta cemento, fibras e osso
- acontece exclusivamente na maxila e mandíbula
- comuns
- subs. de osso por tecido conjuntivo denso + osso/cemento
- somente em áreas dentadas ou que já existiu dente
- etiologia desconhecida: reativa (proliferação do ligamento periodontal)
- tipos:
● periapical = região do periápice. Principalmente na região anterior,
predominante na mandíbula. É assintomática
● focal = Pode ocorrer em qualquer área dos osso gnáticos. Tem característica
de formar lesão, e com o tempo o corpo passa a formar osso depois da
cirurgia. se vê mais em região de molar
● florida = Está por tudo e pode ter várias lesões. Multifocal não limitado a
região anterior da mandíbula
- lesão chamada de salpicada porque parece que tem floquinhos de neve
- Histopatologicamente: Tecido conjuntivo fibroso bem celularizado e vascularizado,
fibras colágenas, osso, fibras.
Fibroma ossificante: central
- bem parecido com a displasia cemento óssea
- não é um cemento mais imaturo (não é um cemento totalmente formado, é uma
matriz cementóide)
- aumento de volume, pode ter a expansão
- neoplasma benigno: tecido fibroso + matriz cementóide
- pinc. em região de pré molares e molares, crescimento lento e indolor, pode causar
deslocamento do dente
- histologicamente: parecido com displasia cemento-óssea florida; unilocular, bem
delimitada;
aula 23/11
Infecções Bacterianas, Infecções Fúngicas e
Infecções Virais
Doenças Fúngicas
Candidíase bucal
- extremamente comum
- pode ter aspectos diferentes de cada paciente
- 3 fatores para gerar: imunidade, ambiente da mucosa oral, a cepa da C. albicans
- pode ter 2 formas: levedura (não causa lesões) e hifas (associado a invasão)
- pacientes com aparelho ortodôntico tem maior chance de desenvolver leveduras, pq
causa lesão bucal
- Variedades de padrões:
● Queilite Angular
- Feridas na comissura labial
- causa perda da DVO
- lesões fissuras avermelhadas, irritadas, sensação de ferida no local
● pseudomembranosa
- “sapinho”
- placas brancas aderidas na mucosa (sai a raspagem, por isso que é
pseudoplaca)
- sensação de queimação e halitose
- não dói e não coça
- quando raspa, em baixo fica uma região eritematosa (vermelha)
- locais: mucosa jugal, palato e dorso de língua
- se o paciente tomar água, se alimentar, vai estar transportando essa
cândida para a orofaringe
- está totalmente associado com a imunidade baixa
● Eritematosa
- sensação de queimação
- Glossite romboidal mediana: candidíase no dorso da língua(é a que
menos se vê), também conhecida como lesão beijada, pois se vê no
palato exatamente onde a lingua fica encostada no palato
- Estomatite protética:área avermelhada, persistente, assintomática e
aveludada. Confinada em áreas onde há contato com a prótese.
Não se faz biópsia de candidíase, mas se faz o exame citopatológico. Nesta patologia de
mostra hifas fúngicas, com aspecto tubular
Tratamento candidíase:
- Nistatina, 100.000 UI - unidades internacionais - (padrão ouro)
- O paciente pode deglutir
Pseudomembranosa:
- Limpar toda a cavidade bucal com uma gaze com soro fisiológico e depois fazer um
bochecho com Nistatina, 100.000 UI - unidades internacionais - , fazer bochecho 4
vezes ao dia, durante 15 dias (15 dias é o tempo para não dar recidiva, mas isso não
significa que possa voltar)
- A última que o paciente for fazer no dia (noturna), eu peço para o paciente engolir
(deve ser evitado caso o paciente tenha gastrite, pois a nistatina faz mal para
pessoas sensíveis)
Glossite romboidal mediana:
- Nistatina, 100.000 UI - unidades internacionais - (padrão ouro)
- só bochecho com nistatina é suficiente
Estomatite protética:
- trocar a prótese
- paciente colocar a prótese de molho na água sanitária (1 colher de sopa é suficiente)
para tentar salvar a prótese
Em pacientes com lesões avermelhadas eu tenho que fazer um teste terapêutico receitando
nistatina 15 dias, se for candidíase a lesão vai desaparecer, nesse teste com como descobrir
também se o paciente é alérgico com o acrílico
Queilite Angular:
- como é de área externa, é importante devolver a DVO
- associar com a nistatina creme, ou cetoconazol creme com antibacteriano.
- Paciente limpar com gaze úmida, passar com água oxigenada, e depois passar o
antifúngico
- também pode passar Merthiolate e depois passar o nistatina creme
- se o paciente continuar acumulando saliva no lábio o tratamento não vai servir de
nada
- laser terapia também funciona. Azul de metileno 0,01%, serve apenas como corante,
faz a coloração da membrana da cândida, é um complemento para a laserterapia,
pois vai queimar por completo. O laser sem o azul de metileno estimula a
proliferação da cândida.
Paracoccidioidomicose
- dá para chamar de paracoco
- é uma lesão que se encontra em toda a américa latina, bem comum no sul (se vê
muito em agricultores, pq o fungo do paracoco se encontra em plantas), e também
quem come carne de tatu (reservatório pata o P. brasiliensis)
- tem bastante manifestação pulmonar
- As lesões orais apresentam-se como úlceras moriformes, que geralmente acometem
a mucosa alveolar, gengiva e palato
- a lesão é muito parecida com câncer
- A mucosa fica avermelhada e tem alguns pontinhos pretos como se fosse um
morango
- Histologicamente: inflamação crônica granulomatosa,
- é conhecida como doença do mickey mouse pq histologicamente tem a aparência do
mickey
- encaminhamento: com antifúngico, mas quem encaminha é o médico
- em casos mais graves fazer o tratamento intravenoso
Doenças bacterianas
Impetigo
- característica amarelo ouro/mel
- comum em crianças e adolescentes
- apenas no lábio
- é uma infecção superficial
- existe o bolhosa e impetigo não bolhoso (contagioso)
- precisa ter microtrauma e baixa imunidade
- causado pelo streptococcus pyogenes ou Staphylococcus aureus
- tratamento: antibiótico sistêmico via oral por 5 a 7 dias
Sífilis
- tem muita manifestação mas pode ser despercebida
Sífilis primária
- apresenta forma de ferida (cancro), 3 a 90 dias após a contaminação
- caso não seja tratada, a lesão inicial cicatriza dentro de 3 a 8 semanas e dps ela
desaparece
- a sífilis fica adormecida
- paciente não sente dor
Sífilis secundária
- evolução da primária
- apresenta placa (condiloma lata)
- erupção eritematosa da mão e costas
Sífilis terciária
- perfuração do palato
- este período de latência pode durar de 1 a 30 anos
Sífilis congênita
- tríade de Hutchinson:
● dentes de Hut. e molares de amora
● ceratite ocular intersticial
● surdez associada ao comprometimento do oitavo par de nervos cranianos
● hoje em dia não se vê mais no Brasil
Carac histopatológica:
- inflamação crônica granulomatosa
● células epitelioides
● macrófagos
● células gigantes multinucleadas
● linfócitos T
- pode-se pedir os testes rápidos, padrão outro FTA
Tuberculose
- lesão rara
- associado com pacientes imunomediados
- pacientes com AIDS com HIV positivo, adultos, idosos
- gengiva, fundo de vestíbulo e áreas de inflamação adjacentes a dentes ou locais de
exodontia.
- úlcera crônica e indolor
- Acomete princ. os pulmões
Doenças virais
HPV
- vírus do papiloma humano
- existe 150 tipos de HPV
- classificados em alto, médio e alto de transformação maligna
- 24 tipos encontrados na cavidade bucal, dentes estes 16,18 e 45 são os com risco
de transformação
- lesões causadas pelo HPV:
● papiloma escamoso
- benigna
- solitária
- projeções no epitélio
- macio, exofítico (crescimento para fora)
- é maleável
- coloração normal ou branca (por conta da quantidade de queratina)
- branca chance de transformação maligna
- histo: proliferações epiteliais, centro de tec. conjuntivo e células
chamadas de coilócitos (queratinócito com HPV lá dentro)
- patogênese: toda vez que o HPV entra dentro da célula, ele dissolve a
membrana e libera o DNA ou RNA dele, assim ele entra dentro do
núcleo, o material genético do vírus vai dissolver o material genético
do organismo, e assim gera uma mudança do padrão de célula, e
assim a célula se transforma
- Hist. tem o núcleo interior bem vascularizado, presença de coilócitos
- Tratamento: remoção cirúrgica. Não precisa de tratamento
medicamentoso. Pode usar agentes químicos, mas na cavidade oral o
paciente precisaria se aplicar e isso não funciona.
● verruga vulgar
- raro na cavidade bucal, é contagiosa
- dá em lábio
- na verruga vulgar tem uma grande quantidade de queratina e pode-se
encontrar coilócito
- tratamento: rem. cirúrgica (pad. ouro), crioterapia, aplicação tópica de
medicamento
- laser cirúrgico
● condiloma acuminado
- IST
- Na boca: mucosa labial, palato mole e freio lingual, massa exofítica,
séssil, rósea, com projeções rombudas e curtas, maiores que os
papilomas
- o dentista deve ter acompanhamento desse paciente pois tem taxa de
transformação maligna
- histo: projeções levemente queratóticas e largas, presença de
coilóscitos
- tratamento: excisão cirúrgica, cauterização química, devem ser
removidos pois são contagiosos
● hiperplasia epitelial multifocal
- tem várias “verrugas” na cavidade oral
- acomete crianças adultos jovens e de meia idade
- mucosa labial, jugal e lingual
- tem células mitosóides, contém núcleos alterados nesse epitélio
escamoso estratificado maduro
Mononucleose infecciosa
- transmitido pelo beijo
- Exposição ao vírus Epstein-Barr
- causado pela saliva
- apresenta placa, pseudoplaca, amigdalite, erosão, úlcera (é muitas lesões bucais),
mal estar, dor, dor múscular, cefaleia
- tratamento: analgésico, antipirético, anti inflamatório, antipirético,
Herpes Labial
- comum
- tipo 1: cavidade oral
- tipo 2: genital
- se passa pelo contato
- HSV1:
● Primária:gengivoestomatite herpética primária. Vai ter ulcerações e
desconforto muito forte. Com o tempo ela dorme e pelos 14 ou 15 anos ela
volta como uma herpes simples
● Secundária: herpes simples
Sinais prodrômicos:
- dor, ardência, prurida, calor
- se forma vesículas e posteriormente se forte a crosta
- * não pode atender paciente em fase de vesícula, volta quando melhorar, pois senão
contamina todo o ambiente, o dentista pode ficar cego se cair no olho, caso for
urgência, isola, se protege muito bem e coloca como último paciente do dia*
- em fase de crosta pode atender pois nessa fase não tem mais transmissão, mas é
indicado não atender
- tratamento ouro é aciclovir (tem pomada e creme)
- Herpes intrabucal: não se tem afta em mucosa queratinizada, então é herpes
- no lábio pode passar estourar as vesículas, aplicar o azul de metileno e aplicar o
laser
Manifestações Orais do HIV- HIV e Aids são coisas diferentes. O HIV é o vírus que causa a doença Aids.
- o vírus entra no organismo através do contato direto do vírus presente no material
contaminado com:
● mucosas (genital, anal, nasal, etc)
● Pac. com tratamento pode ficar com o nível viral tão baixo que o torna
intransmissível
● Na cavidade oral, tem 3 grupos: 1: lesões fortemente associadas à infecção.
2: lesões menos comumente associadas à infecção. 3: lesões vistas na
infecção
● tem 3 lesões extremamente associadas a aids, como: leucoplasia pilosa e o
Sarcoma de Kaposi (SK), sendo uma neoplasia extremamente agressiva,
hoje é muito difícil ver pq tem tratamento.
● histo: padrão de células fusiformes
● PEP: tomado em situação de sexo sem camisinha, assim diminui 90% de
desenvolver a doença
Lesões de glândulas salivares
- as lesões que vamos aprender são as principais, mas não todas
- tumores de glândulas salivar:
- mucoceles são as mais comuns para crianças
existem lesões em diferentes porções do adenômero
Nas glandulas salivares menores, ocorre principalmente a mucocele por conta de trauma
Lesões benignas de glândulas salivares
Mucocele
- geralmente nódulo em lábio inferior
- precisa ter um histórico de trauma local
- ocorre o rompimento de um ducto. A
saliva que é produzida na unidade
secretora começa a se acumular no
tecido conjuntivo, então fica com uma
concentração de mucina. Com o tempo
se forma uma cápsula, sendo uma
membrana bem fininha
- ´o interior dele é mole
- pode se desenvolver em qualquer região onde existe glândulas salivares menores
- dependendo da lesão ela diminui, se for de lábio inferior precisa remover cirurgicamente
- é uma bolha se saliva
- na cirurgia sangra muito
- precisa inverter o lábio do paciente. As glândulas salivares irão aparecer. É necessário
remover todas as glândulas salivares ao redor da lesão para não dar recidiva
- se remove com a tesoura
- pode fazer uma eliptica ou uma unica insisão
histologicamente:
● componentes salivares
● cápsula com tec. de granulação
● muitos macrófagos fagocitados
● componente de glândula salivar
- cisto de retenção de muco: é exatamente igual. Se acumula sal de cálcio no
ducto e o cisto começa a inchar, se diferencia apenas no histopatológico.
Rânula
é uma mucocele, porém ocorre na glândula sublingual, acontecendo um volume no assoalho
de boca
tratamento:
● remoção cirúrgica completa ou marsupialização (não remover por completo, remover
o teto da lesão e deixar a lesão drenando, esperar a cicatrização para ter a formação
de um novo ducto, precisa fazer uma sutura na borda da lesão, senão vai ter a
cicatrização de segunda intenção)
● também pode suturar a lesão com fio de seda
● não adianta tratar mucocele com laser
Sialolitíase
Os sialólitos são estruturas calcificadas que se
desenvolvem dentro do sistema ductal salivar.
Surgem através da deposição de sais de cálcio!
- é um cálculo salivar, podendo ser
pequeno ou gigante
- comum na sublingual e na sub
mandibular
- Muitas vezes o paciente não sente
nada, e às vezes o paciente expele
sozinho. Se o cálculo de mexer pode
sentir um pouco de dor
- a radiografia precisa ser oclusal
Sialoadenite
- não é uma lesão, é um sinal que algo está errado
- Pode aparecer quando tem uma infecção, fúngica, viral, bacteriana…
- é comum em parótida
- o paciente um pouco de dor e desconforto
- sente um gosto ruim na boca (pus)
- é comum palpar a parótida e sentir uma secreção purulenta esbranquiçada
- precisa encontrar a causa para depois tratar
-
- pacientes com tratamento oncológico também podem desenvolver e caxumba
também
- tratamento é esperar passar o ciclo para fazer o tratamento
- pode fazer biópsia. O diagnóstico não é preciso. Apresenta muitas células
inflamatórias
- o tratamento depende da causa
Sialometaplasia Necrosante
- comum em pacientes que usam o aparelho ortodôntico expansor, PPR, prótese total,
pois é causado por um trauma
- quando na região começa a acúmular comida, faz pressão constante, causa
isquemia, para o sangue e gera necrose
- pode export até o osso
- precisa sempre encontrar a causa
- parecido com carcinoma mucoepidermóide
- tratamento: remover o trauma, limpar a região e fazer bochecho 0,12% periogard.
pode associar laser para a cicatrização
- inicialmente apresenta um aumento de volume e dor
- biópsia incisional
- toda incisão em palato duro é incisional
- o início de todas as lesões no palato duro são iguais
- leva uma semana para o aumento de volume se transformar em úlcera
- antigamente tinha medo de anestesiar por conta da isquemia, mas hoje se sabe que
é temporário
Xerostomia
A xerostomia refere-se à sensação subjetiva de boca seca;
- falta de qualidade da saliva, e pouca quantidade
- a gente não pode trocar o medicamento do paciente, mas se necessário entrar em
contato com o médico responsável sobre trocar o medicamento
- tratamento: precisa saber a causa primeiro. Se tem saliva artificial, bochecho com
chá de camomila morno, tomar picolé ou triturar gelo, etc. Existem medicamentos
que estimulam a salivação
Síndrome de Sjogren
- síndrome autoimune que afeta glândulas salivares, glândulas lacrimais
(sensação de olho seco, tem conjuntivite com frequência), atrofia nas
articulações.
- Tratamento: pinçar glândulas salivares, enviar para (...)
- excluir todas as possibilidades de xerostomia para considerar síndrome de
sjogren
- lâmina parecida com cialomenite
- é uma doença que não tem cura, vai precisar usar saliva e lágrima artificial
Tumores de glândulas salivares
Adenoma pleomórfico
- é o mais comum
- classificado como um tumor misto. tem padrão epitelial e mesenquimal
- é uma neop. benigna
- tem formação de capsula articular
- as células se assemelha com o normal
- não gera dor
- O adenoma pleomórfico, ou tumor misto benigno, é a neoplasia de glândula salivar
mais comum. Ele representa cerca de 53% a 77% dos tumores de parótida, 44% a
68% dos tumores da glândula submandibular e 33% a 43% dos tumores de glândula
salivar menor.
- sempre biópsia incisional
- tratamento cirúrgico. A lesão sai inteira
Carcinoma mucoepidermóide
- O carcinoma mucoepidermoide é uma das neoplasias malignas de glândula salivar
mais comum.
- se ve histo. anés de “semente”?
- células glandulares
Carcinoma Adenoide cístico
- O carcinoma adenoide cístico é uma das neoplasias malignas de glândula salivar
mais comum e mais bem reconhecida
- se for em parótida o paciente sente muita dor
-
- A dor é o achado clínico mais comum e mais importante, ocorrendo ocasionalmente
na fase precoce do curso da doença antes que haja uma tumefação clinicamente
detectável.
- Os tumores de parótida podem causar paralisia do nervo facial
possui três padrões histológicos
tubular: prognóstico favorável, é semelhante às células normais. Essas células ainda
lembram as cerosas
Cribriforme:
Sólido: o paciente sente muita dor, tem característica histo. pouco diferenciada
Lesões Dermatológicas
- todas as lesões dermatológicas tem origem epitelial
- as principais são de origem que atacam os desmossomos, são as estruturas que vão
unir uma membrana a outra
- eu vou dar o diagnóstico dependendo de onde está a lesão
Pênfigo
- mais comum é o vulgar
- é uma lesão que não tem cura
- o paciente sente muita dor
- A principal característica é uma bolha na cavidade bucal. Logo se rompe e fica com a
região exposta
prova: se faz o teste de nikolsky positivo ou o sinal de nikolsky
-
Pênfigo Vulgar
- as células de defesa vão atacar somente os desmossomos
- se tem uma fenda intra-epitelial, assim a camada basal ainda vai estar aderida ao
tecido conjuntivo
- todas as células mais escuras são células de defesa que atacam os desmoss.
Sinal de nikolsky: fazer uma pressão na pele/mucosa. Em questão de um dia onde fez a
pressão vai se formar uma bolha. Pode pegar o cabo do espelho, faço uma pressão de
forma leve, assim se diagnostica como pênfigo vulgar.
Tratamento: corticóide a vida toda, acompanhamento médico e odontológico
Líquen Plano
- O líquen plano é uma doença dermatológicacrônica relativamente comum, que com
frequência afeta a mucosa bucal.
- esse é o reticular, é diferente do erosivo. Geralmente é bilateral
- é mais comum em forma de estrias
- pode ter a associação do líquen plano reticular com erosivo
- o reticular sempre vai ser branco, e o erosivo sempre erosivo
- na última imagem à direita é um líquen plano por alergia ao amálgama. A primeira
coisa é trocar o amálgama
- paciente apresenta unhas quebradiças
- geralmente o líquen plano reticular o
paciente não sente dor, porém o
erosivo o paciente sente dor
- o reticular pode ser tratado ou não.
Pode acompanhar e tratar com
corticóide tópico (decadron ou
clobetasol)
- o erosivo precisa tratar, melhora com
medicamento, e faz uma placa de
clareamento e deixar o medicamento
para agir por mais tempo
- é raro o reticular evoluir para um erosivo, mas pode acontecer
Aftas
- Apesar de nenhum agente desencadeante ser responsável, a
destruição da mucosa parece representar uma reação
imunológica mediada por células T.
- Pode estar associada a doença sistêmica ou a trauma local,
alterações emocionais, fisiológicas e endócrinas
- úlceras variam em tamanho, n° e localização
- não tem nada a ver com alimentação: o que acontece é que
se a imunidade estiver fraca a estrutura já está frágil e então
gera a afta
- no período de ulceração as células levam de 7 a 10 dias para
perceberem que estão atacando células que fazem parte do
organismo
- - tem um público de pacientes que não tem afta: fumantes.
Fumar estimula a formação de queratina.
tratamento: Omcilon (mais comum), pega um
pouco no dedo e passa uma única vez. Tem
efeito antiinflamatório e forma uma película que
protege a lesão
Malvatricin: é bom mas tem llidocaína, gera
diminuição de dor
Decadron: molha um pouco com cotonete e
coloca na região
Laser: em um dia a lesão cura
Bochecho de camomila é ótimo. Pacientes oncológicos que ficam com o tecido aberto, usar
chá de camomila morno é ótimo
Papilite
- inflamação de uma papila. Pode acontecer por trauma, infecção bacteriana…
- não se faz biópsia
Distúrbios Hematológicos
LEUCEMIA
- principal
- alteração gengival
- aumento de volume generalizado ou localizado
- É comum ter infecções oportunistas, como candidíase. Comum ter afta também.
- na segunda imagem é caso de hemorragia. Tratamento paliativo.
- não tem muito o que fazer, tenta amenizar a situação
Linfoma
- é um tipo de neoplasia
- padrão de célula: células de Reed-Sternberg (é importante
saber disso)
- na boca lesão nodular ulcerada
- o paciente geralmente já chega com o diagnóstico de linfoma
-
Lesões Físicas e Químicas
Úlceras traumáticas
- tem como saber através de ver um halo esbranquiçado ao redor da lesão
Trauma evolui para câncer? Sim e não, é raro mas acontece. Ex: uma prótese mal
adaptada pode gerar
Riga-Fede
- pacientes com síndrome de down podem ter também (bebês)
- durante o ato de amamentação o dente que erupcionou cedo vai estar roçando no
momento da amamentação
- dentes natais pelo menos precisa fazer uma radiografia para saber se tem um
resquício de germe
- é possível desgastar os dentes para deixar menos afiado

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