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Sondas e drenos Sondas nasogástrica e orogástrica ● Em pediatria é comum o uso da orogástrica para não atrapalhar a respiração Indicações de sondagem orogástrica (SOG) ● Lavagem gástrica ● Após intoxicação medicamentosa ● Alimentação em casos de traumas orofaciais Indicações de sondagem nasogástrica (SNG) ● Além das situações acima… ● Trato gastrointestinal funcionante, mas com impossibilidade ou insuficiência de alimentação por VO ● Obter amostras de conteúdo gástrico para análise (acidimetria) ● Lavagem gástrica ● Adm. de drogas e alimentação (gavagem) ● Prevenção de vômitos após grandes cirurgias ● Descompressão gástrica por remoção de líquidos e gases do TGI superior Contraindicação ➢ Estenose de esôfago (diminuição do lúmen) ➢ Câncer de esôfago com obstrução ➢ Varizes esofagianas ➢ Coagulopatia (distúrbio de coagulação) ➢ Trauma facial com fraturas ou trauma com suspeita de fratura na base do crânio *** Indicações de sondagem enteral (SNE) Posicionada no jejuno - para que não haja o refluxo de bolo alimentar (no duodeno há frequente refluxo duodeno-gástrico) Normalmente, a longo prazo ● Risco importante de aspiração pulmonar ● Retardo do esvaziamento gástrico ● Refluxo gastroesofágico grave ● Vômitos excessivos por outras causas Contraindicação ● Traumatismos severos de trajeto ● Varizes esofagianas ● Neoplasias de trajeto e gástrico (procedimento médico) ● Trauma ou suspeita de trauma na base do crânio A sonda é posicionada por meio do peristaltismo e demora de 2 a 3 horas Deve ser realizado um rx abdominal para saber se ela está bem posicionada (ponta de metal) ➔ Alimentação enteral ➔ Adm de medicamentos 2ª abertura - lavagem, administração de medicação (sem ter que desconectar a dieta) ➔ Deve ser estéril Comprovação do correto posicionamento ● Verificar sinais de desconforto respiratório - tosse, cianose, sensação de sufocamento e dispneia (indicativos que pode ter progredido para a traqueia) ● Teste da audição: estetoscópio na altura do estômago do paciente e injetar rapidamente ar pela sonda, sendo que o correto é a audição do ruído característico ● Aspiração do conteúdo: aspirar com uma seringa o conteúdo gástrico ● RX de abdome em casos de Dubhoff Caso clínico 1: Fraturas de base de crânio: a equimose periorbitária (olhos de guaxinim) surge algumas horas após o trauma. A equimose mastóide é um sinal (battle) Sonda fez o caminho errado - inserida entre o osso esfenóide e etmóide Sondagem vesical Tipos de cateterismo vesical ● De alívio ● De demora ● Para irrigação da bexiga De demora 3 vias - demora + irrigação ● Permanece por um tempo ● Controle de diurese ● Obstruções por tumores ● Doenças degenerativas ● Cirurgias ● Procedimento estéril Via mais grossa - conectada ao coletor de urina A segunda via é para controle do Cuff (balonete) - Utiliza-se água destilada A 3ª via é para correr soro gelado - impedir formação de coágulos na bexiga (cirurgias quando há a manipulação da bexiga - com risco de sangramento) De alívio ● Procedimentos rápidos ● Coletar exame de urina ● Esvaziar a bexiga ● Fica por poucos minutos!! ● Procedimento estéril Contraindicações ● Cistectomia radical (relativa para pacientes com neoplasia de bexiga) ● Renal crônico (sem diurese) ● Fimose (contra indicação relativa) ● Hiperplasia prostática grave (estenose uretral) Em situações de trauma: ● Descentralização da próstata ● Uretrorragia (hemorragia na uretra) ● Hematoma, equimose e edema em períneo ● Hipertrofia prostática, prostatite ou uretrite Caso clínico 2 Injetar contraste antes de sondar ● Sangramento na uretra ● Hematoma asa de borboleta ● Espícula óssea no toque vaginal ou retal ● Próstata desviada Deve-se criar uma via alternativa Sondagem Sengstaken-Blakemore Tratamento de hemorragia por varizes esofágicas Possui 3 vias - 2 para os balões e a outra para drenagem Serve como ação paliativa para controle do sangramento Necessário radiografia para saber se está posicionado corretamente Deve-se fixar em algum lugar para que ele não saia do lucas Indicações ● Ausência de tratamento definitivo ● Falha na escleroterapia ● Unidades que não disponham de terapia farmacológica ou terapêutica endoscópica associada às drogas que diminuam o fluxo sanguíneo esplâncnico Contraindicação ● Cirurgias gastroesofágicas prévias ● Quando há possibilidade imediata de terapias endoscópicas, medicamentosas e cirúrgicas Drenos Material médico hospitalar Consiste em tubos projetados da área peri-incisional Formato laminar ou tubular Finalidades ● Permitir extravasamento de líquido ● Desobstruir cavidades ● Evitar processos infecciosos (acúmulo de líquido - ambiente propício para proliferação de bactérias) ● Comumente utilizado em ○ Pós operatório ○ Casos de drenagem - clínico Tipos mais comuns Penrose ● Formato laminar ● Período de utilização: menos de 3 dias ● Sistema de drenagem aberto (feridas supurativas) ● Adapta-se bem às vísceras ● Fácil manipulação e remoção Portovac ● Sistema fechado, dreno ativo ● Usado para sucção (vácuo) ● Formato tubular e conectado a um recipiente sanfonado ● Impede acúmulo de líquido, evita infecções e contribui para cicatrização ● Reduz o risco de contaminação do ferimento ● Minimiza o traumatismo tecidual ● Quantifica exsudato drenado - Dreno de blake - parecido Abramson ● Formato tubular ● Grande calibre ● Usado para drenagem de grandes volumes de líquido ● Manuseado por irrigação e aspiração contínua ● Inserido nos espaços intra-abdominais Kher ● Sonda em T ● Dreno abdominal ● Drenagem externa de vias biliares ● Visa descompressão local ● Inserido em vias biliares extra hepáticas
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