Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO SONDAS e DRENOS FARMACO HERTERATOGNICO: qualquer substância que causará alteração estrutural TIPO DE SONDAGEM NASOGÁSTRICA OROGÁSTRICA NASOENTERAL VESICAL DE ALÍVIO VESICAL DE DEMORA SENGSTAKEN-BLAKEMORE SONDAS NASOGÁSTRICA exame de pHmetria - SONDA de LEVINE NARINA -> ESTÔMAGO -> SONDA de LEVINE impossibilidade ou insuficiência de alimentação via oral Lavagem gástrica administração de drogas e alimentos(gavagem) prevenção de vômitos após grandes cirurgias(prevenir acúmulo de líquido no estômago) descompressão gástrica por remoção de líquidos e gases do trato gastrointestinal superior Contraindicações: Estenose de esofago(diminuição do lumem do esofago), Cancer de estomago com obstrução, Varizes esofagianas, Coagulopatia, Trauma facial com fraturas ou Trauma de base de crânio(NADA pelo nariz - será um falso trajeto) OROGÁSTRICA - SONDA de LEVINE ORAL -> ESTÔMAGO -> SONDA de LEVINE Lavagem gástrica intoxicação de medicamentos Raro e não favorável: Alimentação em casos de Trauma Orofacial. obs: alimento a longo prazo: sonda enteral deve chegar ao intestino delgado para absorção mais eficaz. NASOENTERAL/ ENTERAL - SONDA de DUBOFF NARINA -> INTESTINO DELGADO (JEJUNO) (absorção mais rápida de alimentos) -> SONDA de DUBOFF - OBS: no duodeno ocorre refluxo não protegendo o risco de aspiração Risco importante de aspiração pulmonar (broncoaspiração) Retardo do esvaziamento gástrico refluxo gastroesofágico grave vômitos excessivos por outras causas Contra Indicações: traumatismos severos de trajeto, Varizes Esofágicas, Neoplasias de trajeto e gástrico(proc. médico) UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Sonda de GASTROSTOMIA Sonda introduzida diretamente na parede do estômago - Utilizasse um endoscópio para guiar - Há hospitais que utilizam Sonda Vesical de demora como sonda de gastrostomia - Dieta alimentar especial: não pode haver sólidos e alimentos que deixem resíduos acoplados(se houver necessidade de limpar com água destilada) SONDA de LEVINE ● NASOGÁSTRICA ou OROGÁSTRICA Pode conectar a um dreno para aspirar conteúdo. ● passar xilocaina(anestesiar a passagem de sonda) ● Pode TIRAR e COLOCAR rapidamente Descompressão gástrica Lavagem gástrica Quantificador débito Obter conteúdo gástrico SONDA de DUBOFF ● NASOENTERAL ● Narina -> DUODENO ● Passar LONGO tempo ● Fio guia para não haver dobramento, quando posicionado é retirado ● Duas aberturas para administração ● Ponta de FERRO + Fio guia: material radiopaco (para facilitar Peristaltismo faz com que a sonda vá para o local correto, o Raio X ajuda a confirmar a localização da sonda. Sonda de SENGSTAKEN-BLAKEMORE (Balão esofágico) “Tratamento” de hemorragia por varizes esofágicas. - não é curativo - é paliativo e contenção Via ORAL ou NASAL ---> CARDIA(início do ESTÔMAGO) - sonda para que não haja vazamento dos vasos - utilizado quando não há Endoscópio (com Endoscópio será cauterizado o vaso sanguíneo e já tratado) A hemorragia digestiva alta é uma complicação frequente das varizes esofagogástricas. Para diminuir a morbimortalidade, o tamponamento das varizes com o balão de Sengstaken-Blakemore pode ser necessário até que a endoscopia terapêutica esteja disponível. Em muitos serviços de emergência o balão ainda é o principal instrumento para o controle imediato do sangramento varicoso. Para controlar a hemorragia em certos pacientes, a pressão é exercida sobre a cárdia (orifício superior do estômago) e contra as varizes hemorrágicas por um tamponamento com duplo balão. TÉCNICA -> não vai ser cobrado Posicionar o paciente em DLE. (Decúbito Lateral Esquerdo) Embeber a sonda com lidocaína. ● Introduzir a sonda pela narina até avistá-la na cavidade oral. Fazer a progressão do balão até a marca de 45cm. ● Insuflar o ar pela via de aspiração gástrica da sonda, com auxílio de uma seringa de 20 ml e auscultar ruído característico no estômago. → RADIOGRAFIA. ● Insuflar cerca de 200 – 250mL de ar pelo tudo do balão gástrico e UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO obstruir com uma Kelly (evitar perda de ar). ● Tracionar a sonda-balão gentilmente com um peso de 250gr, com o intuito de impactar o balão na cárdia. ● Insuflar o balão esofágico e com auxílio do manômetro, manter a pressão entre 40-60 mmHg. ● Fixar o balão com gaze ao redor do tubo, no ponto de abertura nasal. INDICAÇÕES ● Controle imediato do sangramento varicoso, principalmente em serviços de emergência; ● Ausência de tratamento definitivo, como terapia endoscópica, TIPS (transjugular intrahepatic portosystemic shunt) e cirúrgico ● Falha na escleroterapia endoscópica, seja por ligadura elástica ou injeção de soluções esclerosantes; ● Unidades que não disponham de terapia farmacológica ou terapêutica endoscópica associada às drogas que diminuam o fluxo sanguíneo esplênico, como a somatostatina, a octreotida e a terlipressina. (para conter e fazer uma vasoconstrição) CONTRAINDICAÇÕES ● Se tiver possibilidade imediataEndoscópio, Medicamento e equipamento cirúrgico não precisa passar ● Cirurgias gastroesofágicas prévias (pode estocar a cirurgia) ● Quando há possibilidade imediata de terapias endoscópicas, medicamentosas e cirúrgicas COMPROVAÇÃO DE POSICIONAMENTO CORRETO CASOS CLÍNICOS CASO 1 RESPOSTA: Deveria ter sido feita a SONDA OROGÁSTRICA já que a paciente tem Traumatismo Craniano , pois tem impedimento pelo palato mole e palato duro restringindo a sonda a descer ao trato gástrico. Pelo médico ter utilizado uma sonda (NASO)ENTERAL a sonda fez um falso trajeto ao SNC pelo fato da fratura de crânio. UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO SONDAGEM/CATETERISMO VESICAL Cateterismo: introdução de uma sonda por onde já existe um canal, não precisa ser construído cirurgicamente - controle de débito de líquido que entra e sai CONTRAINDICAÇÕES ● Cistectomia radical-retirada da bexiga (relativa para pacientes com neoplasia de bexiga); ● Renal crônico (sem diurese); ● Fimose (contra indicação relativa); ● Hiperplasia prostática grave (estenose uretral); ● Em situações de Trauma: ● Descentralização da próstata; -descentralização da próstata e a uretra prostática estará “torta” ● Uretrorragia; ● Hematoma, equimose e edema em períneo; ● Hipertrofia prostática, prostatite ou uretrite. VESICAL DE ALÍVIO - SONDA URETRAL ou NELATON - sem controle da musculatura lisa - canal obstruído, chamado também de Bexigoma(paciente não consegue relaxar a bexiga e liberar a urina) - Retira depois que o material é passado VESICAL DE DEMORA - Sonda de FOLEY 2 VIAS - Sonda de FOLEY 3 VIAS - Não é retirado rapidamente Para IRRIGAÇÃO DA BEXIGA - Sonda FOlEY 3 VIAS - Via a mais para evitar coágulos, sangramentos e obstrução da bexiga - Colocado soro de maneira contínua (IRRIGAÇÃO CONTÍNUA: evita formação de coágulos) para que desobstrua - Soro tem que estar gelado para haver vasoconstrição, de modo gota a gota SONDA URETRAL ou NELATON ● Sonda Vesical de ALÍVIO Passa poucos minutos até esvaziar tudo Coletar exame de urina. Esvaziar a bexiga. Fica por poucos minutos. Procedimento estéril. Também chamada de sonda Nelaton Taylor ou de silicone Calibre ex. 8(menor), 20(maior) - uretra de homens idosos podem utilizar sondas mais calibrosas ex: 16 Sonda de FOLEY 2 VIAS: retirada de líquido da bexiga, sem controle de esfíncter, tumor e controle da diurese Sonda FOLEY 3 VIAS: Irrigação constante/Lavagem; de desobstrução e sangramento É de demora então passa mais tempo Controle de diurese. Obstruções por tumores. Doenças degenerativas. Cirurgias. Procedimento estéril. - Saída branca: controle de pressão - Lavagem pelo canal de saída - Bolsa de urina: unidirecional UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO ● Sondas Vesical de DEMORA CASO CLÍNICO 2 ● ATS, 8 anos, estava andando sobre um corrimão quando escorregou e sofreu trauma por queda a cavaleiro. ● Criança não conseguia urinar. O médico suspeitou que fosse devido à compressão da uretra pelo hematoma e solicitou a passagem de uma sonda Foley. ● Criança começou a gritar durante a sondagem. A sonda não progrediue ao retirá-la, houve sangramento pelo meato uretral. Fazer Uretroscopia com contraste ou Raio x com contraste para saber se tem ou não lesão - Injetar contraste - antes de sondar. Se houver lesão paciente precisará fazer reconstrução da uretra cirurgicamente ALERTA: - Sangramento na uretra. - Hematoma asa de borboleta. - Espícula óssea no toque vaginal - ou retal. - Próstata desviada. DRENOS ● Material médico hospitalar ● Consiste em tubos projetados da área peri-incisional ● Formato laminar ou tubular FINALIDADES DE USO: drenar líquido ou cavidade - Permitir extravasamento de líquido - Desobstruir cavidades - Evitar processos infecciosos Comumente utilizado em: 1. Pós operatório(processo inflamatório) 2. Casos de drenagem (pneumotórax(líquido pleural), Hemotórax) DRENO PENROSE ● fácil manipulação ● drena feridas supurativas, abscessos ● 3 a 4 dias no máximo ● colocação, adaptação boa as vísceras e retirada fácil DRENO PORTOVAC O dreno de Blake é do mesmo modo é utilizado bastante para cirurgia estética ● Sistema fechado, dreno ativo ● abre e fecha a sanfona: terá um poder de sucção (vácuo) ● melhora mais rápida pela alta retirada ● pequeno de calibre -> traumatismo tecidual mínimo ● Formato tubular e conectado a um recipiente sanfonado ● Impede acúmulo de líquido, evita infecções e contribui para cicatrização ● Reduz o risco de contaminação do ferimento ● Minimizar o traumatismo tecidual ● Quantifica exsudato drenado UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO DRENO KHER ● Conhecido também como sonda em “T” ● Dreno abdominal ● Drenagem externa ● Visa descompressão local ● Inserido em vias biliares extra-hepáticas (via biliar principal) DRENO ABRAMSON dreno: clamp: Drenagem de grandes volumes e continua ● Formato tubular ● Grande calibre ● Usado para drenagem de grandes volumes de líquido ● Manuseado por irrigação e aspiração contínua ● Inserido nos espaços intra-abdominais Tem que tomar cuidado com a TRACIONAR o dreno (pode sacar o dreno ou machucar o paciente) Deixar o CLAMP ABERTO (fechado ocasionar entupimento do dreno) PROFISSIONAIS HABILITADOS - Indicação do dreno: médico ou cirurgião responsável pelo caso - Manuseio do dreno: enfermeiro ou técnico de enfermagem exsudado: muita proteína resposta inflamatória CUIDADOS ESPECÍFICOS Lavar sempre as mãos Verificar qual dreno será o mais indicado e a validade do mesmo Troca diária do curativo Observar sempre a cor, odor e fluxo através da tubulação Verificar se não houve entrada de ar e soltar o clamp ao terminar o procedimento Verificar se há vazamentos ou desconexão Manter a assepsia e não deixar obstruí-lo Infecção: esverdeado, amarelado, purulento, acastanhado(purulento com sangue) com grânulos NORMAL: sangue -> avermelhado -> rosa -> citrina (evolução normal) Retirada do dreno: quando o débito do cúbito está diminuindo (↓volume) Para casa: material de apoio 1. AssistamVídeo da ABRALE sobre indicação de cateteres centrais (duração 11 minutos) Cateteres quando são indicados e cuidados. Link: h�ps://�.youtube.com/watch?v=03k9fahtIWc 2. (Sondagem Nasogástrica) h�ps://�.youtube.com/watch?v=u56wwAPzt3E&t=177s 3. Sondagem vesical de demora h�ps://�.youtube.com/watch?v=tb9WEvs9f5o 4. (Sondagem de Sengstaken-Blekemore) �.youtube.com/watch?v=3evBtkUFOSQ&t=38s Referências SCHETTINI, Otávio Madi. Redes de urgência e emergência. Capitulo 6. UNINOVE, 2016. 87-97 BRUNNER & SUDDARTH’S, TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO-CIRURGICA. In: Histórico e Tratamento de Pacientes com distúrbios Hepáticos e Biliares. Ed. Guanabara Koogan S.A 2002. Pag 912-914. Kawamoto, Emília Emí, Fortes, Júlia Ikeda. Fundamentos de enfermagem. 2a ed rev. e atual. São Paulo, EPU, 1997. SANTOS, A.E.; SIQUEIRA, I.L.C.P.; SILVA, S.C. Procedimentos especializados. Hospital Sírio Libanês. São Paulo: Atheneu, 2009. 175p. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Prevenção de infecção do trato urinário relacionado à assistência a saúde. 2 ed. São Paulo, 2008. Coelho F F, et al. TRATAMENTO DA HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA POR VARIZES ESOFÁGICAS: CONCEITOS ATUAIS. ABCD Arq Bras Cir Dig 2014;27(2):138-144. Disponível em: h�p://�.scielo.br/pdf/abcd/v27n2/pt_0102-6720-abcd-27-02-00138.pdf. Acesso em: 03/02/2020 Trauma Geniturinário. Urologia Fundamental. Capitulo 34. Disponível em: h�p://�.saudedireta.com.br/docsupload/1331414162Urologia_cap34.pdf. Acessado em 22 de janeiro de 2020. Material Rômulo Passos: h�ps://�.romulopassos.com.br/materiais/baixar/NjgyY2UzMDYyMGM0MzdjYzNkOWE4NzhkNTVlOTc2NGMwNDJlYzFhZWM0OTMyMzA zNWFiYTZkNDlhYjE4MTA2ZE 7cdCni_ha60HkObzzPMR8duJZyB9GMqIJM-X2AGgG4/0 Silva AJR, Oliveira FMD, Ramos MEP. Infecção associada ao Cateter Venoso Central –Revisão de Literatura. Referência Dez 2009; 11: 125 –34. PARECER COREN-SP 053 /2013 -CT •CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Boas Práticas -Drenos de Tórax. COREN, 2.011.
Compartilhar