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Clínica Cirúrgica Fisiologia do Choque · Alterações que iniciam na microcirculação e vão causar alterações em um órgão, sistema, múltiplos sistemas, se não converter cria um ambiente que é incompatível com a vida, causando disfunção e levando o paciente ao óbito. · Entender como começa, para identificar e tratar, se o animal chega a tempo para isso. · Fisiopatologia comum, com diferenças, inicialmente a lesão a nível celular com tratamento e apresentação clínica diferente e diagnóstico. · Isquemia tecidual e lesões reperfusão -> injúrias sistêmicas depois de restabelecer. · Desbalanço, precisa de energia e oxigênio, o organismo inicia a respiração anaeróbica, ocorre menos produção de ATP e lactato como substrato, o lactato é um marcador de hipóxia, diz que as células estão sem oxigênio e com respiração anaeróbica. · Hipovolemia (choque hipovolêmico relativo) – necessário fluidoterapia para carreamento da hemoglobina. · Capacitância vascular – complascência (resistência) – ocorre vasodilatação – ocorre em choque distributivo · Vasodilatação ocorre no choque distributivo, redistribuição, leito vascular aumenta e o volume circulante não, menos sangue chegando ao coração (pré-carga), para manter a pressão o coração aumenta a frequência cardíaca e força. · Pode ocorrer devido a um deficiência na bomba, como a manutenção do cronotropismo e ionotropismo, ou arritmia sem compensação. · Impedimento e restrição do retorno venoso (choque obstrutivos), obstrução do retorno venoso, volume ou órgão em posição errada que não mantém o retorno venoso. · Fornecimento de O² prejudicado como nos casos de edema pulmonar -> hipoperfusão. · Êxtase vascular, não conseguindo manter a pré-carga. · Volume sistólico e frequência cardíaca = débito cardíaco (pós-carga). · Hipo com séptico, obstrutivo com hipovolêmico, obstrutivo para o séptico. · Distributivo: Neurogênico (pode ocorrer na anestesia), Séptico e Anafilático. Trabalho sobre os artigos · 1ª fórmula: teor de oxigênio arterial · Animal com hematócrito baixo (anêmico) – oxigenação baixa. · Oxigenação: cânulas nas narinas, sonda uretral em uma narina, máscara (tamanhos diferentes, espécies) 36 ATP · Coagulopatia por consumo, pode ocorrer vasodilatação. · Muito gasto de energia Acidemia, o ph deve estar entre 7,35 a 7,45, · Morte de vilosidades – translocação bacteriana -> utilizar antibióticos · Gato – pulmão (órgão do choque) -> bradicardia, bradipnéia, hipotermia (manter mecanismos compensatórios e responder as catecolaminas endógenas e exógenas. · Deve-se: iniciar o aquecimento, e realizar fluidoterapia de manutenção antes de começar a prova de carga. Ao atingir a temperatura ideal, se foi feito muito volume vai pro pulmão -> pode ocorrer edema pulmonar. · Cão e outros animais tentam fazer a compensação -> taquicardia, taquipneia · Quando é realizada a reperfusão de áreas que estavam em hipóxia, ocorre a disseminação dos mediadores da inflamação (pró-inflamatório) ocorre então coagulação, liberação e destruição dos fatores. Se isso permanece, depois o animal não consegue mais coagular. · Se a pressão baixa, diminui a reperfusão cerebral, chegue com alteração do grau de consciência, verificar a glicemia. · Fígado sobre vasoconstrição -> baixa metabolização, utilizar os fármacos em subdose ou eles terão baixo efeito, difícil para eliminar fármacos através da urina também. · SIRS – síndrome da resposta inflamatória sistêmica. Choque hiperdinâmico e hipodinamico, no hiper vasodilatado, mucosa hiperemica, mais comum no cão em inicial no choque séptico. · Escape regulatório · Leito aberto – sem volume, fases finais do choque, · Lesão de glicocálice, disfunção endotelial, edema por aumento da permeabilidade e lise, · Vasodilatação – óxido nítrico · Hemorragia espontânea – fatores de coagulação. · Débito urinário – atráves da sonda (animais de companhia – 2 ml/kg/hora) animal anestesiado (0,5-1) · Petéquias hemorrágicas, equimose, tremor muscular. · Injúrias de reperfusão · Eventração · Interação animal-animal · Teste de viabilidade de alça – peristaltismo, pulso, necrose · Administração de fármaco – vasoconstricção -> intravenoso · Escala de gaso modificada – nível de consciência · Complascência pulmonar · Hemorragia aguda ou crônica · Membro demasiado – pode causar reperfusão sistêmica · Lesão superficial – mordedura não é indicado, só se for lesão profunda ou vaso, fechamento primário. · Bradicardia, baixa temperatura, pulso baixo, mucosas pálidas, hipo – extremidades frias, no distributivo com dilatação (hiperdinâmico) - estão quentes. Pode evoluir para o óbito · Comprime, ligadura rápida · Interna – teste do abalotamento, escuta abafada, percurssão, toracocentese, ultrassom · Inspecionar líquido: Bexiga e baço, baço e rim, rim e fígado, lado direito – fígado e rim. · Grandes – equinos – baço aumentado e deslocado, punção falso negativa, pensar que tem ruptura pois tem muito sangue. · Aumento de órgão. · Líquido – tubo sem edta · Hemorragia – comparar o hematócrito com o liquido. O hematócrito abdominal pode estar maior que o sistêmico em casos de hemorragia. · O hematócrito sistêmico pode demorar para cair os números. · Realizar fluido para restabelecer volume e pressão. · Elevar a pressão – pode aumentar a perda de sangue, pressão permissiva, 80 a 90. · Reanimação volêmica – provas de carga: gato (com bomba de infusão) – 10 ml/ kg em 15 min, cão 15-20 ml por kg em 15 min; se o animal responde ao volume, com temperatura boa, para aumentar a pressão arterial sistêmica, continuar avaliando os parâmetros (FC, FR, PA e dor). · Pa = 60 para 80 -> resposta a prova · Pode-se realizar até 3 provas de carga. · Sem resposta = vasopressores + prova de carga – para aumentar a PA (sangue nível capilar). · Transfusão – prever, pois, precisa para o trans e o pós. · Durante a hemorragia, o líquido realiza pressão na cavidade intraperitoneal – causando pressão nas veias cava e aorta, deve se retirar o líquido devagar, · O animal deve estar inclinado para que a pressão não seja tão forte, incisão pré-retro umbilical, hálices para levantar o músculo, acesso com bisturi, prolongando com a tesoura, pequeno acesso e compressão da aorta, hemorragia abaixo da compressão, o sangue diminui ou para, se não -> indicação de hemorragia cranial · Quadrantes: quadrante superior direito, superior esquerdo, inferior direito e inferior esquerdo. · Compressas nos quadrantes – tamponamento, estabilização, arterial talvez não, venosa pode conter · Lembrar de contar compressas. · Aspirador cirúrgico · Alterações cardiovasculares. · Manobra de pringel. · Causa injúrias de reperfusão. · Por 15 – muita lesão e óbito · Por 5 – secar a cavidade e localizar o lóbulo, solta e comprime até 3 vezes. · Hemorragia da base no fígado · Lesão de órgão parenquimatoso (fígado, baço) – hemorragia de baço mais difícil de controlar (mas as vezes abre o abdômen e a hemorragia já parou), no fígado trauma pode acontecer também, devido a maior presença de veia do que artéria, 2 veias para cada 1 artéria (mais fácil a hemostasia), se houver coagulo pode retirar o lóbulo (hepatotectomia e loboectomia). · Baço – esplenectomia parcial (trauma), baço completo – implantação do baço no omento, acima de 3 cm para implantar · Trauma esplênico – implantação do baço no omento. · Inicialmente – sem efusão pleural, nódulo no baço, e nos ovários. · Baixa plaquetas, hematócrito normal, petequias e aumento uterino, hemometra aberta, hemorragia ocular, · Transfusão – reação transfusional lenta, prurido e edema de pálpebra e face -> meia hora lenta (sem reação), 1 hora com reação -> corticoide (hidrocortisona), sem adrenalina pois entra em choque anafilático, com resposta e iniciou a transfusão e procedimento cirúrgico, abdômen hemorrágico (massa rompida) (tumor com exame histopatológico), retirou baço, castração (nódulos nos ovários). · Grandes – é comum hemangiossarcoma esplênico. · Neoplasia esplênica ou hemorrágica – disseminação de células neoplásicas, pode correr implantação, se tivertempo deve-se lavar toda a cavidade do animal (líquido, sangue, ruptura). · Estabilização com fluido, solução hipertônica, coloide sintético – instável – · fast + e hipotensão recorrente – não consegue corrigir · Sinal de irritação peritoneal – hipoperfusão e translocamento bacteriano -> peritonite · Pneumoperitonio – ruptura de cavidade oca. · Cálculo de manutenção, desidratação e perdas + prova de carga · Reposição ao longo do tempo: 4/6/8/24 horas · Sem hemorragia – pode elevar a pressão acima de 90/100 · Temperatura dos felinos – para não causar edema de pulmão · Hipertônicas – não é uma boa opção para pacientes desidratados. · Grandes – timpanismo/ compactação do seco (lavagem) – sondagem · Efusão pleural torácica - Hemotórax, hidrotórax – acúmulo de líquidos · Pacientes críticos – não devem ir para o raio-x, deve-se realizar punção, guiada ou não, punção ventral do 7 ao 9 espaço intercostal (pressão negativa) – torneira de 3 vias · Quando for ar – fazer mais dorsal · Outra opção – contusão pulmonar, efusão torácica, ar, hérnia diafragmática (não realizar punção - deslocamento dos órgãos abdominais para o tórax) · Embolia pulmonar – geralmente ocorre morte súbita. · Ruptura diafragmática aguda ou crônica – aguda (mais fácil de tratar) pq o animal dispneico, burburinhos da alça intestinal, pode-se utilizar butorfanol para acalmar o animal. Crônica – entra no aumento da PIAB · PIAB – Pressão intrabdominal · Cirurgia de hérnia diafragmática – pode ocorrer elevação da PIAB devido ao realocamento dos órgãos para a cavidade abdominal – dificuldade respiratória no parto. · Ruptura – durante a cirurgia pode ocorrer isquemia com injúrias de reperfusão, principalmente no pulmão. · Lobo pulmonar pode não abrir – pulmão hepatizado, se abrir ocorre edema e injúrias de reperfusão. · Alteração mecânica, geralmente não responde a prova de carga, a fluidoterapia melhora a hemodinâmica mas não vai resolver o problema. · Fast torácico ou abdominal – parada cardiorrespiratória. · Dilatação volvo vulogástrica · Quando o estomago se movimenta muito, ele leva o baço · Acesso em membros torácicos para conseguir aumentar a pré-carga, pois devido a obstrução pode não ter sucesso. · Percussão – onde ocorrer timpanismo – cateter 18 ou 14 e puncionar, tira a agulha e deixa o ar sair. · Pode diagnosticar na ultrassom ou clinica, indo direto pro bloco. · Com o animal sedado – fazer a sondagem · Se não der – durante a cirurgia. Com o animal intubado para que não ocorra regurgitação (pneumonia aspirativa), realizar a aspiração por meio da sonda. · Com a gastrotomia (aspiração com o aspirador cirúrgico), o ideal é não abrir pois a cirurgia pode ter mais sucesso. · Complementar com: ingestão de poucas quantidades de cada vez, não comer muito rápido, e não realizar exercício após beber ou comer – pode ocasionar rotação. · Gastropexia – para não ocorrer de novo (pq?) – sonda ou gastropexia por tubo · Quando rotacionado inicia com a esplenectomia para depois rotacionar o estômago. Fluidoterapia Cirúrgica Fluido no trans 3 – 5 ml por hora. Hipotensão – abaixo de 80 por longos períodos, perda do pedículo -> cuidado com os fármacos (analgésico, anti-inflamatório) Meloxicam por dipirona, opióide Paciente hígido – pode ocorrer complicações no trans e pós Ficha anestésica e ficha cirúrgica Da preferência ao ringer ao invés da solução fisiológica Para gatos só ringer devido a possibilidade de ocorrer edema pulmonar Jejum – líquido e sólido 2 a 4 meses – sem jejum, não conseguem manter a glicemia devido a pouca reserva de gordura, Cristalóides – ringer lactato, nacl 0,9, plasmalyte (caro), ringer simples. Glicose – vesicante, precisa de diluição, 1:3 Cálcio – se não dosar, tem como fazer suplementação Obstruído – estabilizar também devido aos níveis de potássio Cálculos - Eletrocardiograma – para alteração de ritmo, devido ao aumento dos níveis de cálcio, onda T elevada – pode ocorrer bradicardia Insulina com glicose – para níveis alto de potássio Estimular a diurese: fluorosemida em bolus (1-3 mg por kg) -> sem resposta -> infusão contínua. Respondia durante 1,5h e depois continuava sem urinar -> interessante fazer uma diálise Injúria renal crônica – doença do carrapato Efusão abdominal e anasarca (sintomas) Se o peso do paciente aumenta -> excesso de fluido Se perda para 3ªespaço – godê positivo -> evoluiu para o óbito Transfusão – pode ser necessário para estabilizar e evitar injúrias de reperfusão e isquemia. Pulso filiforme – colabamento das veias periféricas, ao apalpar – pulso cheio e depois colaba Debito urinário – sonda, a cada 1 hora realiza o esvaziamento da bolsa – 30 ml para 10 kg – 3 ml/kg por hora (normal) Ringer – escolha NaCl – para animais que realizaram exercício – reposição de sódio Glicose – suplementação para neonatos e filhotes Hipoglicêmico e hipotérmico = não consegue manter os parâmetros fisiológicos Lactato – paciente em choque, respiração anaeróbica (lactato) – não utilizar o ringer lactato Potássio elevado – bradicardia e bradiarritmia – pesquisar no google. Animal 10 kg, Usar solução hipertônica 4 a 6 ml por kg em 15 minutos NaCl 7,5% - expansor plasmático – água para o vaso + cristalóide Solução hipertônica com ampola de cloreto de sódio a 20% 10 kg – 4 ml por kg = 40 ml Colóides sintéticos Peso molecular alto, mantém a fluido mais tempo nos vasos. – eliminação renal – pode causar insuficiência renal. Cuidado e não exceder – 10ml/kg/dia Média de uso – 5 ml/kg/dia Utilizado para maior volume Cristaloides mais semelhantes ao plasma mas pode causar ascite, perda de volume para o 3° espaço. Transfusão total quando os componentes não estão separados Exemplos: nódulos no baço – rompeu, hemorragia ativa, cautela para a transfusão, se tiver estável, transfusão após estancar a cirurgia, inicia de forma mais lenta, quando retira o órgão em hemorragia, deve-se terminar a transfusão, sem sangue – sangue da cavidade abdominal (autotransfusão). Geralmente dura 4 horas Inicia com: 0,5 ml/kg/hora, sem reação termina em 3,5 horas Eritema e prurido – corticóide, depois continua, se tem taquipnéia, taquicardia, edema pulomar, PA baixa e vasodilatação -> suspender, choque anafilático – adrenalina e corticoide Compatibilidade sanguínea de doador e recebedor – aglutinação Tipagem em grandes centros Ao puncionar se atingir o baço ou fígado = coagulação - hemorragia ativa Se o sangue da punção não coagulou ele já perdeu os fatores de coagulação Punção abdominal de 1 a 2 cm abaixo da cicatriz umbilical, na linha média – sem órgãos parenquimatosos e sem bexiga – pode usar ultrassom Reações transfusionais tardias – icterícia Hematoma por falta de fatores de coagulação Glasgor Garrote, contenção, agulha e homogenesação Agulha 40/12 Fonte de alimento para doador Avaliar parâmetros – pode realizar fluido e prova de carga VG sair? Sim . hematócrito de emergência. Sem hemograma – dispneico, com alteração de consciência, animal bem ruim com PA baixa, escala de glasgor ruim -> fluido piora a oxigenação do paciente – teor de oxigênio – fração carreia o oxigênio – avaliar a hemoglobina, abaixo de 7 indicação de transfusão. Responde a estímulos sonoros e dolorosos – transfusão. Piometra – anemia devido a liberação de mediadores inflamatórios. Ureia e creatinina Lt e efa, ggt – bovinos Albumina – para cicatrização. Superficial ou profunda De pele, mucosas, músculos e ossos. 90 min – antibióticos profiláticos Ortopédicas – Cefalotina Repete o antibiótico – 2 horas depois no trans Em casa: quebra de protocolo antissepsia, derramamento de liquido na cavidade Cirurgias eletivas Antibióticos para casa – não é necessário. Peritonite – predispõe a deiscência dos pontos De forma estéril – sonda uretral na cavidade, lavar a cavidade, 4 dias, no 5 dia fechou Pontos – corpo estranho – dermatite bolhosa 30 dias de acompanhamento Fluido aquecida no equipo – lavagem da cavidade Bolsa de Bogotá – nas duas extremidades abdominal Abalotamento – disseminação do líquidoEventração, evisceração, Diluir a clorexidina para lavagem. Lavagem compressão -> desbridamento Reação de fios de sutura Açúcar e mel – osmótico – desidratação da bactéria, destruição do ambiente Flap da epigástrica – arterial A base de gel – pomadas Curativo estéril e bandagem Tecido de granulação – vermelho brilhante Não cresce quando tem contaminação Sem quebra de antissepsia, que não envolva o sistema reprodutor, sistema genitourinário, sistema gastrointestinal Limpa contaminada: isolar o ponto cirugico: no procedimento, abre e quando for fazer a gastrotomia, preenche o campo com compressas limpas, para caso algum conteúdo estomacal extravase elas consigam absorver, conteúdo restrito Contaminada: tratamento para diminuir a contaminação e depois realizar a síntese Suja ou infectada: desenvolvimento de horas, depender da profundidade Pode ser necessário colocar um dreno para caso ocorra fechamento primário, para conseguir realizar a lavagem Classe 1: pode realizar fechamento primário Classe 2: higienização rigorosa da lesão e com pressão para retirar excesso de contaminante, podendo colocar dreno Classe 3: manejo aberto, diminui a contaminação e depois fechamento de 3 intenção, exceto em partes nobres – fechamento com drenos. Tratamento: eventração com correção cirúrgica, pomada elidoide para hematomas Lesão sem perda de continuidade – pele integra – tratamento clínico, depende profundidade e lesão no órgão ou tecido – necrose -> debridamento (retirar o tecido). Síntese: sutura Laceradas: traumas – reconstituição – ferida cirúrgica – alinhar as bordas e depois realizar a síntese correta. Punctória: lesão por animal (mordedura – pode ser perfurante também) Penetrantes: várias profundidades, arma de fogo atinge cavidades diferentes Compressa Alça intestinal – fora da cavidade, por ser um órgão móvel (isolando com gaze), pois dá pra trocar as luvas e fazer a lavagem fora também. Evolução asséptica e cicatriz linear, 4 a 10 dias de evolução até 21 dias – depende da raça e espécie União imediata e aposição – 15 a 21 dias por ser reconstrutiva Limpas contaminadas em limpas – lavar antes de fazer a síntese Deiscência dos pontos – superficial cicatriza por segunda intenção, bordas não conectam por perda tecidual excessiva. Contração e inversão das bordas Contração por segunda intenção – diminui a evolução da cicatrização por segunda intenção porque as bordas estão fazendo invaginação, diminui a retração das bordas para o centro da lesão – demanda mais tempo de retração da ferida. Cicatrização de 3 intenção, secciona as bordas e fechamento primário Secção de granulação – fechamento de 1 intenção retardado. Por segunda – retração tecidual – retração cicatricial -> formação de tecido fibrótico – não tem regeneração, tem fibrose. Viabilidade questionável – edema, tensão cutânea Tratamento – lavagem, debridamento Oclusão definitiva 2 – 5 dias após Granulação – incisão e fechamento primário Tensão – técnicas reconstrutivas Lesão – não poder ter tensão Técnica preferida – primária tardia Manipulação do tecido sem abolir o espaço morto – formação de coleção de liquido -> deve-se utilizar drenos Dreno nunca deve sair no local da ferida cirúrgica – pode ser até 2 cm longe da incisão Ativos e passivos Passivo – pen house – depender do posicionamento – drenagem por gravidade – sempre no passivo – sempre pra baixo – favorecer a drenagem Secção de pele com o bisturi – túnel ou externamente pra internamente – espaço morto – entre os planos teciduais Anestesiado ou sedado – depende da gravidade, dor ou não – limpeza e debridamento Debridamento mecânico e cirúrgico (no centro – secção de áreas necrosadas) Tricotomia extensa – pelo corpo estranho – para evitar contaminação Ou ringer lactato com pressão – lavagem com pressão quando ainda não tem tecido de granulação – se tiver o tecido não é necessário pois a contaminação vai estar baixa – ele é bem vascularizado – pode ocorrer focos hemorrágicos, controlada, perda sanguínea e de plasma – não é necessário Equinos – cicatrização – tecido de granulação exuberante – sobressai a borda da ferida, impedisse a retração da ferida, assume esse tecido, secção do tecido exuberante para conseguir a evolução da ferida Dreno ou limpeza copiosa da ferida Manipulação atraumática – material cirúrgico ideal Essas fases são simultâneas – se não diminui a inflamatória retarda a profilerativa com desenvolvimento de fibroblastos, formação de colágeno tipo 3 -> força maior, do 3 para 1 Na maturação – retração e epitelização da ferida. Mastectomia bilateral – transoperatório sem tensão nas suturas, distúrbios de coagulação no pós-operatório com 6 dias, após troca de bandagem não houve alteração, mas depois começou a evoluir para necrose de pele e dos membros – edema de membros, formação de coágulos, tratar a ferida aberta, muita necrose, paciente passou por debridamento (secção do tecido morto), tratamento diário, sulfadiazina de prata 2,5%, bandagem, compressa quente pra melhorar a circulação dos membros. Ato cirúrgico – hemograma e biosquimicos normais, mas durante o ato teve hemorragia de leito vascular, hemostasia no trans – distúrbio de coagulação, em outras áreas que não tinha tensão, além do tumor de mama, tinha nódulos ulcerados, como o mastocitoma que é um tumor que libera aminovasoativos – vasodilatação, hemorragia e edema Cadeia mamaria não teve avaliação histopatológica Tratamento – anti-histamínico -> associação para tumores de mastócitos – animal com boa evolução do quadro Tensão, tumor (mastocitoma), nódulos ulcerados Flape da prega inguinal Distúrbio de fator de coagulação, e tipo tumoral. Poderia ter feito o fechamento 1 retardado nessa segunda foto Desbridamento da borda pra estimular a retração da ferida, das bordas para o centro da lesão Depois de um tempo teve outras complicação Lesão de tendão extensor associado a uma ferida, na evolução tecido de granulação exuberante, degrau em cima da pele, para progressão -> secção de tecido exuberante Granulação e flexão do membro – associação com o casqueamento e ferrageamento para melhorar o apoio Formação de tecido fibroso Ocorrem associadas Membrana biológicas para reconstruir músculatura, membranas de titânio para fáscias Mais robustas – exames de imagem como a tomografia, utilizar as próteses 3D, para molde de estruturas que foram retiradas Radioterapia nos EUA Tumores grandes em fáscias – para diminuição do tumor ou óssea Técnica cara – várias sessões e anestesia associada a quimioterapia Cirurgia reconstrutiva – Jorge castro e Rafael gomes, rodrigo barbosa Classificação das feridas em fechamento primário, princípios de halsted – respeitar ..., conhecer a vascularização Instrumentos auxiliares – não pegar com a mão Pinça tecidual – bacaults – aproximação, transportar de um local para preencher outro Enxertos livres – área doadora para área receptora Retalhos de padrão axial e subdermico adjacentes a área do fechamento Como fazer o fechamento de cirúrgica, traumática e geométrica Incisões de relaxamento Defeito a defeito grande ou tensão – estabelecer a continuidade cutânea Desde a musculatura a pele externa – vasos com origem vascular na aorta, distribuição dos vasos ao longo do corpo, parte arterial, através da musculatura começam a se ramificar Musculo cutâneo – contração involuntária Vasos adjacentes a pele nas outras Ramo direto e depois ramificação Animais correm paralelamente a pele – deslizamento. Distribuídos dessa maneira – movimentação da pele – não necessariamente precisa de anastomose Onde ta o angiossomo -> Origem do vaso Imobilizar – seccionar e continua sendo vascularizada Procedimento cirúrgico – bandagem – divusão e secção errada Anatomia dos vasos na superfície corporal dos animais Dissecação – fechada e abre – oncológica não pode pois lesiona a vascularização – romper os vasos – dissecção cortando o tecido Finalidade – preservar a vascularização Flapes de padrão axial Torarico – artéria braquialAngiossoma da torácica dorsal – na escapula Angiossoma Cranial a escapula – homo cervical – do lado direito ate a lateral – movimentar a pele Manter o angiossoma na ressecção Na orelha – auricular caudal Boca – angular da boca Epigástrica caudal Base do externo – epigástrica cranial Caudais – na lateral da cauda Circunflexa – aos ossos pélvicos Linhas de tensão da pele Incisão nessa direção – traciona + tensão Secção de pele – dois centímetros e pele integra – depois q seciona o espaço de pele ele fica maior Independente do lugar – mobilização da pele Felino – precisa do subcutâneo Alteração do órgão ou pele devido a tração excessiva Caneta dermatografica Não é legal fazer mastectomia bilateral Castração associada devido ao ovário poliscitico Não quer quimioterapia Avaliar localmente o tamanho do tumor – ate 3 cm prognostico melhor Forte relação do tumor com ação de estrógenos -> hormônio dependentes Não é indicado a administração de anticio – predispor a formação de nódulos Fio absorvível sintético monofilamentado Tie over Ponto isolado simples Ferida fechada de forma asséptica Descorna de bovinos Equinos – enucleração e exuteração Tamanho da lesão inicial – outra linha de tensão Fator tumoral associado – ozinoterapia Formação de tecido fibroso Axial e subdérmico – preferencia para rotacionais No mínimo do tamanho do defeito Dissecar 2x o tamanho de B Ancoramento de pontos – distribuição de tensão ao longo da cicatriz 5 cm – no mínimo 5 cm de flape – dissecação 2x maior Carcinoma de células escamosas – demodicose e furunculose Evolução do carcinoma Inicalmente – quimioterapia para citoredução Neoadjuvante, Adjuvante, Terapêutica 30 a 40 dias – para diminuir a área tumoral Problemas de cicatrização devido ao uso do quimioterápico Citoredução – complicações hematológicas – carboplatina (ação citohematologica) Leucopenica e trombocitopenica Optou pela cirurgia – observa o carcinoma – de 1 a 2 cm de margem cirúrgica – para todos Grande chance de fechar De 0,5 a 1 cm de margem Não pegar com os dedos – instrumentais auxiliares Mobilizações de pele sem traumatizar demais Local doador faz fechamento primário Medição – tracionar a pele – mobilizando a pele Não pode ultrapassar a secção distal – além da articulação não consegue fechar por 1ª intenção Não ultrapassar a Existe retalho de musculatura Membrana biológica Utiliza cartilagem de orelha suína – processo de tratamento – mês – cultura e antibiograma – hidrata a membrana – coloca em água – síntese com essa membrana Causa mínima reação tecidual Flapes musculares Plexo subdérmico – não seccionou base e está bem vascularizado Fechamento subcuticular Fio absorvível – ancoramento do subcutâneo com X Não pode ter ponto no meio – ponta da pele sofre necrose Utiliza dreno e bandagem pra auxiliar a aderência dos tecidos No máximo 5 dias de dreno Dreno passivo Orifício diferente Ou axial Cranial a asa do ilio – angiossoma – circunflexa dorsal Flape axilar e inguinal – não pode ultrapassar a articulação Prega com as mãos – pele para mobilização Pós de 10 dias Mastectomia bilateral parcial – caudal 10 cm de braço Incisão e dissecação Demarcação de pele -Antes da secção de pele Triângulos de braus Fatores q fazem dilatação (mastocitoma) – respeitar a margem cirugica Sarcoma – tumores que fazem mestatases saltitantes Se espalham de pouco em pouco – necessário de 3 a 5 cm além do tumor Não forma – margem cirúrgica Desbridamento químico com colagenase Sulfa de prata – áreas necróticas Até a primeira mama – muito tecido glandular mamário, se não até a 3ª mama Em machos não da Gelo reciclável com compressa na primeira troca de bandagem Gaze + algodão = troca a cada 3 dias ou 48 horas A primeira com 24 – pra ver se tem necrose, produção de secreção, se o dreno está funcionando, hematomas Saindo das carótidas – ramificação da artéria auricular caudal – flape no cão do q no gato (relato de necrose – dependendo do ângulo de rotação) Gato – pescoço – mais sucesso Levar a musculatura junto – mais sucesso – retalho cutâneo e muscular associado (recobrimento de defeito) Na face os rotacionais – fechar a maioria de todos os defeitos (preferíveis) Flape de padrão subdermico ou axial Angiossomas – olhar os axial (se tiver perto da preferência, pois na maioria são maiores, proporção de largura e comprimento), comprimento até duas vezes maior que a largura No subdermico, o comprimento 1,5x maior q largura, mais delgados, não suportam áreas tão grandes Observar e respeitar isso Amputação da cauda, preenche defeito na região dorsal Utilizar o 1 terço, pois pode não ter vascularização do outros 2 terços Transferência de segmento de derme e epiderme – para local distante Membros de equinos – extremidades Pega do enxerto – dura 2 semanas No receptor – fase inicial de inibição plasmática – avascular – nutrição através do plasma Orifício – para não soltar devido ao liquido presente no local Não pode se movimentar Tai over com bandagem compressiva Novos vasos na 2 fase – se tiver movimentação vai romper Fecha com 1 intenção (área doadora) Preparar – retirar todo o subcutâneio, quando ver os folículos pilosos – fazer com lâmina de bisturi Enxerto em malha – pequenos orifícios No receptor – molde para saber como vai recortar o enxerto – retirar o subcutâneo – pontos de pele – no meio alguns pontos de fixação (vascularização??) – trocagem de bandagem a cada 48 horas – sem troca constante quanto no retalho Pele escura – não quer dizer que morreu Biópsia – circula Enxerto em ilha – pequenos orifícios na receptora – introduzir o cotonete estéril para hemostasia – depois recobrir para não cair Cicatrização da borda e vão aumentando – epitelização do local União – tecido fibroso Hemostasia e depois exerto Minimizar a movimentação dos retalhos 50% bandagem Muito suja – trocar Normalmente trocar com 1 hora Reconstrutivo – utilizar antibiótico para gram positivos E infeccioso muito grande e falha de técnica Aminovasoativas – tumores Compressão + tumor = necrose Reoperar ou cicatrização de 2 intenção Recobre feridas abertas Para diminuir a deiscência Obstrução dos ductos salivares – mucoceles Glândula sublingual · Fistula pode ser secundária – doença periodontal severa, abcesso periapical · Animal com corpo estranho na cavidade oral – preensão no palato – por muito tempo pode ocorrer necrose – fistulas oronasais adquiridas · Neoplasias infiltrativas Linfonodo mandibular na região submandibular Glossectomia – lembrar de preservar o frênulo, a glândula e ducto Rafia – sutura da musculatura do subcutâneo e depois pele Restabelecer a continuidade dos planos Palpar a orelha externa – conduto vertical – cranial – nervo facial (cuidado para não lesionar-síndrome de horner (paralisia óculo-simpática) Manipulação do nervo facial – edema e inflamação – alterações neurológicas – q podem não ser permanentes – pode ocorrer ceratoconjuntivite Olho – se tem pressão – ele não pisca – lesão de córnea – por falta de lubrifição Glândula parotídeo – difícil de lesionar Ducto na maxila – gengival superior – nos pré-molares Retirar o linfonodo retrofaríngeo em caso de neoplasia Bastante inervação do orifício infraorbitário Face muito inervada Não pode usar bisturi elétrico mono Desvio – ocasionando alterações neurológicas Pinças polares Bolsa de sangue para cirurgia de face Animal em hemorragia – ligadura temporária da carótida (após dissecação) (jugular não tem pulso exceto no doente cardíaco). Garrote com sonda uretral 4 ou 6 – em volta da carótida – ligadura temporária Glândula mandibular Linfonodos cervicais – profundos Lipidiol – usado para localizar a drenagem dos linfonodos Jovem – hereditária Velho – trauma ou neoplásica Citologia ou biópsia Sonda orogastrica – sonda uretral – extremidade distal até a última costela Quando chegar na carina – trava a sonda Intubados – para evitar aspiração de sangue e coágulos Antibioticoterapiaterapêutica Wolff e sultan Glossorafias Glossectomia de 2 maneiras diferentes Neoplasia – linfonodo também – agressivas Fio absorvível – vai ter q retirar os pontos Seguir a marcação da sonda Defecar – algodão úmido em água – estimulação para urinar e defecar Toda vez após a alimentação Sonda de 8 a 12 semanas – 3 meses de idade Pouca contaminação Maior complicação – abrir novamente Recorrência da fistula Fistula nasogastrica Boca pequena Erros de manejo – principal causa de morte Aposicionamento Flape da transposição Divulsiona Palato alongado Compressão dessa região Narinas estenosadas Turbilhamento das conchas nasais Prolongamento do palato mole Hipoplasia de traqueia Hipolasia de brônquio Perda de calor por respiração Inbernação – eliminar a temperatura do corpo sozinho Moderadamente estenosada – sem outras alterações = respira bem. Bastande cartilagem – diminuição da cartilagem nasal Laser de CO² = reação tecidual Cicatrização por 2ª intenção Facilitador cirúrgico Tratamento convencional – secção em formato de triangulo – lâmina 11 – ponto isolado simples – fio absorvível sintético Cotonete – para o sangue não entrar na cavidade nasal – sutura de aposição Estridor, dispneia, dificuldade respiratória, espirro reverso Desmaio – pacientes preferem ar, não resfriam o corpo e sem tolerância ao exercício Palato alongado, presença de saco evertido, Avaliação anestésica Mais velho – desenvolver alterações cardiorrespiratórias e hipertensão pulmonar Prolapso de uretra devido a esforço respiratório Termo assinado que não segue as alterações -> optando pelo melhor tratamento Paralisia em cães e gatos mais velhos, e equinos atléticos Teste com endoscópio – parado, esteira, correndo, Subdiagnostico nos equinos – mais identificado pq são submetidos a exames Avaliação oral – sedação leve, entrada da traqueia (aritenoides), sedação profunda – elas ficam paradas, falsa impressão de paralisia de laringe Aumento da temperatura corporal Sonda – fonte de oxigênio na entrada da narina Resfriamento das extremidades Laser ou técnica convencional – decúbito ventral com boca aberta Estafilectomia – remoção da porção terminal do palato mole. melhor retirar o excesso depois do que tirar demais Antes de terminar – ponto de fixação e seccionando e suturando, depois avalia se é suficiente ou não Pontos de amparo – para não manipular em excesso Dipirona, tramadol, não é necessário antibiótico Intubar novamente, traqueostomia temporária Se não retirou todos os componentes da síndrome Evitar excitação, alimentação fria e pastosa Estenose de narina grau 3 e 4 Fez palato mole também – estafilectomia Geralmente ocorre em mais velhos Linfoma oral – cão e gato, todas as idades Edema de região de base de língua Histiocitoma cutâneo canino (HCC) – tumor de células redondas benigno – monócito-macrófago. Neoplasia benigna que é maligna Cavidade nasal e oral – agressivas, apenas cirurgia não vai ser suficiente EUA – radioterapia Utilização da eletroquimioterapia – abrir as células, antes introdução de quimioterápico, aumento do quimio nas células Mastocitoma – margem profunda de segurança Diagnostico por imagem – infiltração e planejamento cirúrgico Maior incidência/ocorrência nos pequenos animais Carcinomas de células escamosas Épulis – 3 tipos Melanoma – Metástase – paciente e família – indicação do tratamento 2 a 3 meses de evolução – sarcoma Eletroquimioterapia + cirurgia = procedimento cirúrgico com quimio sistêmica Agressivo, hemorragia Secção de palato, isolamento e ligadura Esôfago, traqueostomia, esvaziamento linfático Debridamento do palato duro, da mucosa gengival, flape para o defeito Técnica de duplo triangulo Azul patente – para os linfonodos Tempo de cada coisa Sobrevida – tumor aumentou Demorou pra enviar o tumor = imunohistoquimica, sem laudo final Compra do quimioterápico Tumor voltou – aumento de volume Cuterou o tumor Ressecção pode não ser tratamento definitivo Vacina para melanoma oral – vacina usp Metástase pulmonar e invasivo Planejamento Oral e nasal – traqueostomia sempre? Dificuldade na cirurgia e pós Braquiocefálico gato – estenose de narina (persa) Hemorragia nasal e fratura – mandibulectomia (angústia respiratória no pós) Traqueotomia com tubo – Excesso de pele – ponto de pele Talque – temporário antes do definitivo Ancoramento na mucosa gengival – sutura entre os dentes Comum em gatos, mas pode ocorrer em cães Fio de aço – retirar após 45 dias Torce o fio, esconde no subcutâneo e faz sutura na pele Utilização de fucinheira no gato, no cão fucinheira de esparadrapo. Restrição de movimento Rânula (mucocele sublingual) – correção com marsupialização CAUSAS: • Traumáticas - ruptura • Inflamação • Neoplasia • Cálculos · Mais acometida – Gl. Sublingual e mandibular · Diagnóstico: Histórico – massa indolor flutuante, de desenvolvimento gradual Sangramento – trauma pela mastigação (rânula); Disfagia, dispnéia (faríngeas – alteração da mucocele faringeana); Exoftalmia, estrabismo (zigomática) · Punção e citologia do aspirado – encontra saliva Pode ocorrer lesão no nervo lingual Cães são mais acometidos Diagnóstico: Sialografia – difícil Raio-x: sialólitos, neoplasias, corpos estranhos; (se a obstrução ocorreu pela formação de cálculos) Paracentese – asséptica (fluido mucóide, amarelado ou com sangue); DIFERENCIAL: sioloadenite (inflamação da glândula), neoplasia, abscesso cervical, corpo estranho, hematoma, cisto; Tratamento cirúrgico: Excisão completa do complexo glândula ducto – curativos Marsupialização da glândula sublingual e mandibular incisadas juntas – incisão de uma traumatiza a outra Plano cirúrgico: · Decúbito lateral/dorsal; · Localize a gl. Salivar mandibular entre veias linguofacial e mandibular; · Incise pele e sc, mm. · Plastima- do ângulo da mandíbula até a jugular; · Exponha a cápsula fibrosa da glândula e disseque-a da gl. Mandíbular para a sublingual; · Incise a fascia entre mm. Digástrico e masseter; Exponha o complexo das gl por tração – disseque-o e identifique a lesão; · Dissecação cuidadosa – nervos hipoglosso/lingual; art. Carótida externa e lingual · Ligue e transseccione o complexo glândula-ducto próximo ao nervo lingual; · Pode ocorrer rasgo da gl. Durante a tração; · Rafia: aproxime os mm, redução de espaço morto, sc e pele; · Envie para histopatologia · Dreno – 1-5 dias · Ramo da mandíbula e compressão da aorta. · Marsupialização de rânula – excisão elíptica da parede mucosa e tecido de granulação da mucocele, suture a mucosa no revestimento da mucocele. · Contração e cicatrização. Sublingual/faríngea · Pós – operatórios: · Retirar a sonda traqueal quando o animal já estiver com reflexo; · Sucção de secreções para que não aspire; Alimentação após 8-12 horas do transoperatório; Exceto pediátricos Alimento pastoso · Observar quanto ao risco de disfagia/dor/regurgitação. · Animais que não se alimentarem em 3 dias Alimentação por sonda nasogástrica, esofagostomia. · Complicações: infecção, secção incompleta da glândula e recidivas, confundir com o linfonodo, lesionar o nervo · Correção de fístula: Avaliar a cicatrização: 3/5/dias e 2/4 semanas após a cirurgia; Reconstrução se ocorrer deiscência/fistulas se não cicatrizar por segunda intenção: Após 4-6 semanas · Neoplasia – conservação e envio. Avaliações de 3 a 6 meses. Alterações otológicas Conchectomia Aplação parcial do conduto auditivo Técnica de ZEP · Conchectomia: indicada para presença de neoformações, dermatite solar (aquitinica – carcinoma em animais brancos), traumas: interação animal e autotraumatismo · TRATAMENTO CIRÚRGICO: Lavagem copiosa com solução fisiológica; Ressecção parcial realizada com tesoura; Obedecer a curvatura da orelha; Hemostasia temporária por compressão; Rafia com fio inabsorvível o padrão de sutura contínua · Sutura sem cartilagem – pontos de 15 a 21 dias – com colar elisabetano · PÓS-OPERATÓRIO – o Bandagem envolvendo a cabeça e orelha /colaro Uso de produto otológico o Antibiograma o Analgésico e antiinflamatórios o Retirada dos pontos em 14 dias o Retirar animal do sol Técnica de Zepp · Ressecção da Parede Lateral: remoção de neoplasias e lesões hiperplásicas do canal lateral; biópsias · Objetivo: diagnóstico e tratamento, ventilação do canal, inflamação crônica e melhor manejo medicamentoso tópico · Ponto limite: encontro do conduto vertical com o conduto horizontal Ablação total do conduto auditivo Indicações: · Trauma auricular grave · Deformidade auricular · Neoplasia · Obstrução do conduto · Otite externa persistente após Zepp · Calcificação conduto horizontal após ablação parcial Ablação parcial – só do conduto vertical – quando há alteração Incisão em T, até a intersecção dos condutos, secção 360 na cartilagem, iniciar caudalmente em direção a cartilagem, curetagem na região ventral Lesão no nervo facial: síndrome de horner Pós-operatório: infecção, cultura e antibiograma. Alterações oftálmicas 2ªPROVA Mastectomia · Neoplasia + comum em cadelas · Idade 7-12 anos · 3ª mais comum em gatas · EUA – comum outros cânceres relacionados a falta de maturação sexual dos animais devido a castração precoce pré-pubere (pode ter relação hormonal) · Neoplasia ósseas em cães grandes, ruptura de ligamento cruzado devido a fragilidade ligamentária · Neoplasia mais comum dos gatos é o carcinomas em pele · Tipos comuns: · Carcinomas complexos e simples, osteossarcoma mamário, sarcoma indiferenciado (maligno) · Benigno: adenomas simples (maior incidência), hiperplasia mamária (castração para regreção, mastectomia nem sempre é necessária) · Hormônios sexuais – maturação da glândula mamária · Influência na carcinogênese dos tumores mamários · Cães – 5 pares, Gatas – 4 pares · Cães: · M1 – torácica cranial (axilar) · M2 – torácica caudal (axilar) · M3 – abdominal cranial (dois) · M4 – abdominal caudal (inguinal) · M5 – inguinal (inguinal) · 2 – linfonos = axilar e inguinal · Mastectomia + linfadectomia (esvaziamento linfático) · Vascularização: · Saindo do canal inguinal: epigástrica superficial caudal, · Epigástrica superficial cranial · Torácicas perfurantes · Artéria axilar · Gata: 4 pares de mama · T1 – torácica · A2 – abdominal anterior · A3 – abdominal posterior · I4 – inguinal · Drenagem e vascularização compartilhada nas 8 mamas · Mastectomia total bilateral · 1 ou 2 tempos cirúrgicos · 1° e depois de 30 dias a 2° = recomendado · Fisiologia · Ação de hormônios sexuais, · Importância da castração em cadelas e gatas · Castração precoce – alterações de desenvolvimento ósseo · Marcadores no sangue – exame de imunohistoquímica = armazenamento do formol – no máximo 3 dias pois pode alterar o exame, depois no álcool 70 · Idade da castração – Consensus – especialistas na área · Avaliação clínica: histórico (castrado ou não, tamanho do tumor, tempo de evolução, administração de anticio (hiperplasia mamária e alterações uterinas), anamnese (cor da pele – fatores predisponentes), exame físico. · Se tem tumor fistulado – nódulo pode ser foco de infecção = evolução para sepse -> procedimentos paliativos iniciais. · Diagnóstico: citológico – tipo tumoral (triagem), imagem, laboratoriais, histopatológico. · Punção aspirativa ou não – resultados não verdadeiros · Raio X – a partir de 0,3 mm · Tumores grandes – a partir de 3 cm é indicado a citologia para avaliar o tipo celular alterado · Grãos pequenos – não realizar a citologia com margem de 2 cm – realizar procedimento cirúrgico envio para exame histopatológico · Neoplasias mamárias tendem a fazer metástases em pulmão – principal sítio de metástases · Exame associado antes do procedimento cirúrgico – raio-x – sensibilidade para lesões acima de 0,3 mm – menor sem alteração – seria necessário tomografia · Exames de sangue, perfil bioquímico, avaliar função renal e hepática · Histopatológica – após a cirurgia · Ficha geral e ficha oncológica · Progressão e ocorrência de cirurgias e tratamentos · Desenhar – medir o nódulo e marcar na ficha – todos os nódulos – inicia pelo maior · Descrição – nódulos aderidos ou não, a coloração, fistulado ou não, ultrassom - vacúolos, cápsula · Histórico reprodutivo, ultimo cio, administração de anti-cio, gestações, galactorreia (leite e coloração) · Exames de imagem, suspeita clínica, diagnósticos diferenciais, medicação realizada · Estadiamento TNM – antes e depois da cirurgia · Tumor primário (localização e tamanho), linfonodos regionais (aumento, citologia ou histopatológico) · Tumores agressivos – inicialmente a biópsia, depois terapia clínica e cirúrgica associada ou não · Estadiamento Planejamento · Metástase · Descrever aderência, cápsula, recidiva · Estadiamento avalia se só a intervenção cirúrgica é suficiente ou não (mastectomia e linfadectomia) · Quimioterapia · Neoadjuvante – antes do procedimento - citorredução · Adjuvante – após – grau elevado ou margem comprometida · Paliativa – invasivo – metástase ou recidiva – tvt (quimioterapia) · TVT resistente – pode ter associação com a cirúrgia · Outras: criocirurgia, eletroquimioterapia no leito, radioterapia · Tratamento · Cirúrgico: neoplasias mamárias – exceto em carcinoma inflamatório/metástase (invasivo) – lesão plana -> utilizar quimioterapia · Linfoma multissistêmico · Carcinoma inflamatório – diagnóstico clínico e biópsia (células inflamatórias e infiltração linfática) – sem tratamento, realiza-se paliativo e controle de dor · Quimioterapia (pode não ser satisfatória) em associação com antiinflamatórios – firocoxib, piroxicam (cães – 0,3 mg/kg/dia (contínuo). Forma metronomica · Ciclofosfamida, analgesia – dipirona, tramadol e modulação de dor crônica amantadina (2,5 – 5 mg/kg - cid) · Carcinoma inflamatório de 2 a 3 meses – agressivos – eutanásia · Até 3 cm – bom prognóstico. Maior – sobrevida de 2 anos · Maior que 3 cm – mastectomia unilateral total · Ou bilateral total · 1 tempo – comorbidades, dor e deiscência · Se tem vários tumores – pode ser de vários tipos de tumores com graus histopatológicos distintos · Cadeia contra lateral – se não tem, não necessariamente é necessário a prevenção, muito estimulo hormonal – células sensibilizadas · Gatas – tumores agressivos · Hiperplasia mamária – castração – sessar a ação hormonal · Onde ocorre o estímulo – ovário – erro de técnica – deixa um pouco de ovário – continua a ação hormonal – recorrência de tumores hormônio-responsivos, hiperplasia mamária, infecção do coto uterino · Tumores testiculares – gônadas · 1 tempo cirúrgico para adenocarcinomas e mais complicações · Cirurgia · Planejamento – princípios oncológicos (carcinoma mamário – margem de 1 a 2 cm). Fáscia muscular pode ter que ser retirada também - reconstruções · Fechamento por 1ª intenção · Associação de retalhos de padrão sub dérmicos e axial · Linfadenectomia · OH e mastectomia – tumores de estrógeno e progesterona – associação benéfico (aprofundar) · Anomalias de corpo uterino e de útero – ovário histerectomia · Paciente – castração, mastec direita e esquerda – tumores múltiplos, agenesia da M1 · Mastectomia – aplicação do azul patente, esvaziamento linfático (drenagem aumentada) axilar, caudo-cranial (epigástrica caudal e linfonodo que sai em bloco), ligadura externa e da epigástrica, controle de hemorragia, na m3 proxima ao xifoide (angiossoma da epigástrica cranial - ligadura), vasos externais – ligadura preventiva – deixar menos cruenta. Realizar secção. · Troca de material para que não ocorra implantação iatrogênica de células tumorais na sutura. Lavagem para limpar debris celulares e coágulos. Troca luva, campo cirúrgico e caixa de materiais. Dissecação da pele para o fechamento. Sutura walking e fechamento com contínua com ancoramento e síntese de pele. Deixar o animal em extensão para avaliar a tensão. Multilador, para diminuir a inflamação, utiliza-se gelo reciclável em 10 a 15 minutos, menos se ele tiver hipotérmico. Realiza-se bandagem compressiva. · Tumores mesenquimais invasivos localmente, citologia sem sugestividade– material inflamatório e necrose – vacúolos e pseudo capsula - alteração ecogenicidade (ultrassom) · Necrose associadas a metástases – sem oxigenação – prognóstico · Mesenquimais – metástases no linfonodo · Linfonodos foram comprometidos – consistência dura – indicação maligno · Células alongadas e ovaladas – mesenquimal. Pleomorfismo – excesso de alterações. · Tumores mesenquimais – livro · Figuras de mitose. · Pouco diferenciado = indiferenciado (muito invasivo) · Doxorubucina – 21 dias – vesicante – hipersensibilidade – utilizar histamínico (brometazina) – eletrocardiograma (alterações de ritmo e evolução de doenã cardíaca) – 6 sessões – involução dos tumores (internos e externos) – até 8 sesões. Seguiu com quimioterapia metronomica (piroxicam e a ciclo). · Após dois meses de doxorubucina – claudicação dos membros pélvicos e edema de um membro pélvico – na ultrassom observou metástases no linfonodos ilíacos (sentinela) – compressão do membro. · Ki67 – acima de 10 prognostico desfavorável · Pós-operatório: bandagem (24, 48 e 72h), analgesia (3 dias com dipirona 25 mg (gato 1 vez ao dia, cão de 6/6h), antibióticos (pele e gram positivas –cefalexina) e gelo. · Reparil, hidrodóide – eritema e hematoma · Cefalotina, ampicilina e amoxilina no trans. · Seromas no pós sem dreno – punção para drenagem e bandagem para diminuir o espaço morto · Infecção e deiscência – 2ª intenção · Isquemia e necrose – debridar e 2ª intenção · Cone e roupa pós-operatória – automutilação · Hemorragia, edema e recorrência. · Quimioterapia – comprometimento das margens constatado no exame histopatológico, tumores agressivos com invasão linfática e de vasos, metástase de linfonodo ou a distância · Caboplatina – tumores epiteliais, carcinomas e osteossarcomas mamários, citorredução tumoral – carbo e doxirrubicina · Paper – quimioterapia · Consensus - associação das quimioterapias · Pontos – cães 15 dias, gatas – 21 dias · Acompanhamento por 24 meses · Primeiros 6 meses a cada 3 meses – estadiamento. · Importante – realizar o diagnóstico (tumor é sinal do tipo tumoral) – tumores se comportam de formas diferentes. · Direcionamento de escolhas – qualidade de vida paciente e tutor – clinico. · Marcador de acterina – células epiteliais Retalho da epigástrica caudal Enfermidades Cirúrgicas do Esôfago e Estômago · Função: conexão da cavidade oral e trato digestório baixo · Esôfago cervical, torácico, abdominal · Principais afecções: obstrução, corpos estranhos, estenoses (+ comum em felinos, após a administração de doxiciclinas – estenose e esofagite em gatos) e neoplasias (menor incidência) · Alterações: lesões esofágicas por trauma, enfermidades neuromusculares. · Indicações cirúrgicas: · Corpos estranhos (obstruções ou perfurações) · Entrada torácica, · Base do coração, · Cárdia. · Persistência de anéis vasculares (paciente mamava e depois na introdução começa a ter vômito, menor desenvolvimento do animal); · Neoplasia; · Estenose; · Hérnia hiatal; · Intussuscepção gastresofágica; · Divertículos; · Megaesôfago; · Anatomia Cirúrgica lado esquerdo – direito depois, atrás da traqueia, vascularização segmentar –> advulsão não é interessante (focos de necrose). · Na região cervical – cuidado com as glândulas tireoides, vasos sanguíneos e inervação. · Nervo laríngeo recorrente – dissecação errada – complicações cardiorrespiratórias. · Características: vascularização segmentar, ausência de omento/serosa (Esôfago cervical e torácico – prejudica a cicatrização), movimento constante, elasticidade longitudinal reduzida (boa elasticidade lateral – região do mesaesôfago). · Esôfago no trato gastrointestinal tem 4 camadas: mucosa, submucosa (sustentação), muscular, adventícia (pobre em fibrinogênio) (deveria ser serosa). · Cicatrização no cervical – ajuda dos músculos esternioideos e ioedeos como flapes musculares. · Esôfago Cervical – acesso ventral e na linha media, traqueia rebatida para bom acesso · Esôfago Torácico – cranial ou caudal ao coração – acesso lado esquerdo – espaços intercostais · Cranial - 3, 4 e 5 · Caudal – 7 ao 9 · Alteração – janela de acesso – próxima do 3 (cranial), · Acesso torácico ou intercostal – não dá para ver tudo. · Direito – acesso ao esôfago mais caudal – acesso torácico · Acesso ao esôfago caudal pelo lado direito – 7 ao 9 espaço intercostal · Esôfago abdominal – acesso por laparotomia ou celiotomia mediana Anatomia Cirúrgica – Técnica · Porção cervical e torácica cranial – esquerda da linha média · Porção torácica média-caudal – direita da linha média · Particularidades histológicas – esôfago não tem camada serosa, fragilidade à tensão da sutura, vedação por fibrina (lenta – como se fosse por 2ª intenção) · Incisões longitudinais – incisar em tecido sadio -> acesso caudal e proximal a obstrução · Verificar possível perfuração ou necrose contralateral – com necrose desvitalizada de uma espessura maior que 25% de toda a circunferência – recomendado fazer ressecções – esofagectomia (não consegue se distender muito longitudinalmente) · Ressecção < 3-5 cm -> para síntese primária · Sutura em dupla camada de aposição: · Interna – Swift – ponto do esôfago – submucosa e submucosa – pontos para lúmen · Externa – Variável – Adventícia, Muscular e Submucosa (sustentação) lavagem copiosa Esofagectomia parcial · Indicações: · Remoção de tecido desvitalizado, · Até 25% da circunferência, · 3 a 5 cm (máximo de comprimento) · Alívio de tensão: miotomia da camada muscular externa – secção de espessura parcial sem chegar no lúmen (adventícia e muscular) Diagnóstico · Endoscopia · Raio-X – contrastado com iodo/bário -> 1° simples para observar se tem suspeita de perfuração – cuidado com o bário em casos de ruptura o animal pode ter reação – usar o iodo · Anamnese – sinais clínicos Pré-Cirúrgico: · Sem jejum para neonatos de 3 a 4 meses · Jejum sólido – 6-8 horas retenção de conteúdo 8-12 horas animal desnutrido – diminui o tempo também · Jejum líquido – 2-4 horas · Estabilização hidroeletrolítica e hemodinâmica – hipovolemia e distúrbios eletrolíticos – com vômito e diarreia tem perda de potássio e cloreto · Cefalotina profilática – cefalosporina de 1ª geração poder usar para anaeróbicas depende do segmento · Suporte nutricional · Corrigir pneumonia – pacientes com regurgitação e podem fazer falsa via – correção no pré-cirúrgico se for possível Sinais Clínicos · Náusea; · Regurgitação – sem mímica do vômito; · Tosse expulsiva; · Febre ou não; · Disfagia – dificuldade em deglutir · Apetite (normal, voraz ou deprimido); · Secreção nasal purulenta (por falsa via), tosse e crepitação pulmonar se tiver um comprometimento de falsa via. · Perda de peso crônico – principalmente em obstruções parciais. · Animal com corpo estranho na curvatura maior pode não apresentar sintomas, pode ter gastrite devido o contato do corpo estranho com a mucosa gástrica. · Corpo estranho no esôfago – tosse – arco reflexo – vômito sem digestão · Corpos estranhos lineares – ancora do corpo estranho – avaliar cavidade oral e da base da língua Entrada da cárdia – ancora Alizim virbac – antes de procedimento de hiperplasia mamária Patofisiologia · Estimula o peristaltismo esofagite (necrose por compressão) – estimulado pelo arco reflexo para que tenha mobilização do corpo estranho, pode ficar cada vez mais alojado – necrose por compressão · Acúmulo de alimento distenção (perda de atividade neuromotora) · Regurgitação – formação de megaesôfago. Complicações · Lacerações da mucosa, esofagite, necrose, perfuração e ruptura · Dependendo da região pode causar pleurite, mediastinite, piotórax e pneumotórax. · Pontiagudos ou perfurantes – pode ocorrer perfurações. · Região da lesão -> no tórax -> alterações respiratórias. Cuidados Pós-Operatórios · Suspender alimento por 24-48 horas · Gastrostomia por sonda direto no estômago · Alimento líquido por 5-7 dias – via sonda ou não – 5 líquidas – 5 a 7 pastosa · Antibióticos · Anaeróbios – depende do segmento – observar os quadrantes – avaliar hemograma e clínica (foco infeccioso)· Tubo torácico – não obrigatório · Efusão/ pneumotórax · Acúmulo de líquido ou não · Se não sair nada – retirar com 24 a 48 horas Técnicas e Anomalias · Anel vascular anômalo -> clínica com ração, contraste para avaliar o trânsito intestinal – contraste passa bem rápido no esôfago – se tiver alteração passa devagar. · Acesso pelo 4° espaço intercostal esquerdo -> realizar hipotensão permissiva do anestesista para quando fizer as ligaduras não ter muita pressão e acabe rompendo -> identificar e dissecar o anel constritor -> passar os fios de reparo -> ligadura e secção -> dilatar área estenosada · Quando essa região mesmo após o procedimento continua a estenose -> técnicas com endoscópio e dilatação esofágica Anormalidades – Neuromuscular · Doença neuromuscular: · Megaesôfago, · Acalasia, · Hipoperistalse, · Aperistalse. Sinais Clínicos: · Mau estado geral (caquéticos), · Crescimento deficiente, · Regurgitação (andando, parado, dormindo, associada ou não à alimentação), · Halitose, · Pneumonia aspirativa. · Diagnóstico – Raio-x dilatação do esôfago (distensão esofágica -> não consegue ver compressão da traquéia) · Iniciar por tratamento clínico, fazer a alimentação em pé e depois continuar por 30 minutos – dependendo do grau não é eficiente · Manejo clínico · Alimentação enteral, · Gastrostomia, · Alimentação em plano elevado (membros torácicos) · Sonda de folen – via sonda gástrica – tem que ficar com o cone – derramamento de conteúdo no abdômen – óbito. · Manejo cirúrgico: · Plicatura – ponto de lembert para diminuir a largura do esôfago – acesso esternal · Esofagectomia segmentar · Cardioplastia esofágica Anormalidades Obstruções · Osso; · Anzol; · Agulha; · Fios. · Primeira escolha: endoscopia – para evitar cirurgia no esôfago (não cicatriza bem), pode mobilizar do esôfago para o estômago -> perto do diafragma visualizar se não há perfurações. · Fistula – perfuração e abcesso direcionar para região esquerda. Corpo estranho com bordas irregulares · Lesão de mucosa · Ruptura · Infecção · Estenose · Esofagectomia · Endoscopia com tórax e abdômen preparado para caso de cirurgia. toracotomia ou acesso abdominal Sinais clínicos · Sialorréia; · Disfagia; · Anorexia; · Regurgitação; · Vômito; · Dispnéia; · Tosse · Taquipnéia. · Dificuldade respiratória por aspiração ou perfuração com contaminação da cavidade torácica. Achados: · Dilatação esofágica cranial ao ponto de obstrução; · Retenção de alimento no esôfago; · Densidade de tecido mole de localização intra ou extra-luminal; · Pneumomediastino secundário a perfuração. Anormalidades – Estenose · Trauma esofágico, refluxo esofágico durante anestesia, vômito crônico (com outras alterações a nível de estômago), ingestão de corrosivos ou corpo estranho irregular Correção cirúrgica: · Dilatação – be-tube balão dilatando e observando · Esofagoplastia simples; · Ressecção e anastomose; · Esofagoplastia por retalho. Esofagoplastia simples · Na estenose – secção horizontal e sutura vertical – alargar o seguimento Esofagoplastia por retalho · Alteração mais próxima do músculo diafragma – criar retalho do diafragma – rotacional e utiliza para o fechamento do esôfago. Esofagectomia · Segmento estreito – 3-5 cm – pode produzir uma nova estenose na região – anastomose e miotomia (secção de adventícia e muscular) para maior mobilização – flape muscular da região cervical Anormalidades – Intussuscepção Gastresofágica · Secundário · Megaesôfago · Flacidez do hiato ou hérnias de hiato · Motilidade anormal - gastroesofágica · Fisiopatologia: · Aprisionamento e garroteamento de parede gástrica; · Tração e compressão dos vasos gastro-esplênicos · Tração dos vasos mesentéricos · Desconforto respiratório e hipoventilação · Êmese – aguda (choque) · Colapso vascular Sinais · Grave comprometimento respiratório (agudo) – grave intussuscepção – estomago adentra no esôfago · Regurgitação intermitente (crônico) · Pneumonia por falsa via · Maior que 50% em pastor alemão · Hiato esofágico – ligamento que conectam o esôfago ao diafragma – afrouxamento dos ligamentos que conectam o esôfago no diafragma – uni ou bilateral – erro de diagnóstico como hérnia mas era hérnia de hiato – as duas com baixa resolução · Predisposição racial · Raças grandes · Diagnóstico: · Raio – x · Dilatação esofágica caudal deslocamento ventral da traquéia · Endoscopia · Ultrassom – estômago pequeno. Tratamento –> Pexia do estômago na cavidade abdominal, com hérnia diminuir a abertura da região sutura aderindo ao esôfago. Tratamento cirúrgico · Estabilização sistêmica – observar pneumonia aspirativa · Celiotomia pré-umbilical · Tração caudal delicada · Gastropexia – do lado esquerdo, fixar o fundo e antropilorico na parede abdominal esquerda, pq na dilatação vólvulo gástrica (faz na direita), com hérnia (correção) Cuidados Pós-Operatórios · Manter antibiótico – acesso ao lúmen, derramamento de conteúdo – monitorar com hemograma (alterações comuns em qualquer pós – aumento dos neutrófilos sem desvio a esquerda) · Jejum hídrico por 24-48 horas · Alimento pastoso ou semilíquido em 24h-10 dias – 5 dias líquidos – após 72 horas pode dar mais certo – deiscência após 24 horas; · Ração granulada após 7 dias; · Analgésico e AINE; · Cuidados tópicos; · Restituir pressão negativa; · Torneia de três vias. · Dreno · Hemitórax direito (toracotomia intercostal direita no 8 espaço intercostal para retirada de corpo estranho esofágico) - Incisão de pele e subcutâneo com bisturi, dissecação da musculatura (de acordo com as fibras musculares) ou secção da musculatura -> último músculos seccionados são os intercostais (interno, externo, pleura)-> avisa o anestesista da perda da pressão negativa -> localiza o corpo -> pontos de amparo cranial e caudal a secção -> secção caudal -> retirada do corpo –> analisa a viabilidade -> síntese em dupla camada -> lava a região (utilização do dreno ou não) · TCE – trauma crânio encefálico – glasgor – manitol, hipertônica · Fechamento intercostal com as costelas – fio envolvendo as costelas – aproximação – passa vários fios de nylon espesso antes de fazer o fechamento – caudo-cranial – hiperinsuflar o pulmão – síntese contínua. Afecções Cirúrgicas do Estômago Anatomia Vascular · Artérias gástrica (E e D) e gastroepiplóica (derivam da artéria celíaca) · Artérias gástricas curtas (artéria esplênica) · Parassimpático – nervo vago · Simpática – nervos esplâncnicos – gânglio célico mesentérico Indicações · Dilatação ou torção gástrica; · Remoção de corpos estranhos; · Neoplasia; · Úlceras; · Distúrbios de esvaziamento; Considerações Gerais · Êmese · Desidratação · Equilíbrio eletrolítico (k+) · Jejum prévio: 4-8 horas; · Antibiótico – principalmente devido ao pH estomacal; Corpo Estranho Gástrico · Material ingerido · Não digerido · Vômito – obstrução ao esvaziamento · Nem todos os animais com corpo estranho vomitam · Distensão gástrica · Irritação da mucosa Diagnóstico Resenha · Idade Histórico · Vômitos, anorexia, depressão · Vômito intermitente (CE no antro pilórico), alguns animais continuam a comer · Ausência de vômito (fundo gástrico) · Dor abdominal Diagnóstico · Raio-X – com ou sem contraste – alças enrugadas · USS – rabo de cometa, dilatação anterior ao corpo estranho · Endoscopia - terapêutica. Diagnóstico Diferencial · Neoplasma gástrico · Estenose pilórica · Gastrite Avaliação Física · Nem sempre há alterações · Desidratação · Não é possível palpar o CE · As vezes palpáveis · CE linear – pliçamento intestinal · Dor – perfuração e peritonite (+dor) Tratamento · Indução do vômito · Endoscopia – Resolução · Laparotomia · Gastrotomia Gastrotomia/rrafia/ectomia · Indicações · Corpo estranho · 2 planos de sutura – fio absorvível sintético · 2°invaginante · Biópsia – de espessura total · Endoscopia sempre que possível · Laparotomia · Necrose – dilatação vólvulo gástrica ou invaginação · Neoplasias Gastrostomia · Lado esquerdo – incisão na linha média – sutura em bolsa de tabaco - passagem da sonda – fecha a sutura – infla o balão – susturasentre o estômago e parede – pexia nessa região · Sonda de alimentação – animal pode morder a sonda ou ter infecção · Descompressão Gastrectomia – Curvatura Maior · Monitoramento: hemorragia gástrica, peritonite, inflamação, dor, abcessos · Pontos de amparo Dilatação-Vólvulo Gástrico Estabilização: · ABC – desconforto respiratório, abalamento da cavidade abdominal, área timpânica (utilizar cateter) -> fazer fluido aumentar a pré-carga -> sonda orogástrica para esvaziamento · Sondagem · Ângulo Hiss – pode atrapalhar a passagem · Esplenectomia – avaliar a viabilidade se está no centro ou no lado direito – obstrução, necrose · Descompressão e correção da torção - antihorário · Avaliar mucosa · Gastrectomia parcial · Gastrorrafia · Gastropexia – lado direito – contínua ou descontínua – não evita dilatação – evita vólvulo gástrico · Cães grandes, tórax profundo – cães que comem 1 vez ao dia · Não brincar após comer, fracionamento da comida · Relaxamento dos músculos gástricos · Cães operados por dilatação ou vólvulo recomendação de gastropexia preventiva para irmãos Dilatação-Vólvulo Gástrica · Pós-operatória; · Monitoração da hidratação, equilíbrio ácido-básico e eletrólitos (K+), dosagem do lactato · Pouca água e alimentação pastosa (12-24 horas) · Vômitos e úlceras: protetores gástricos e antieméticos · Fluidoterapia nos primeiros dias · + sucesso quando não entra no lúmen gástrico Invaginação da área de necrose para evitar gastrotomia – sem acesso ao lúmen · Arritmias cardíacas: lidocaína 2 mg/kg (sem vasoconstrictor-bolus até 3x-15min), amiodarona (se continuar passar pra casa) -> injúrias de reperfusão -> síndrome da coagulação disseminada – trombo – terapias para reverter · CIVD: plasma e heparina (teste de coagulação) · Peritonite e sepse · ATB, AI e analgésicos potentes Prognóstico · Reservado · Demora na intervenção, necrose, perfurações: mau prognóstico · Lactato – fator prognóstico - queda · Baixa recidiva com gastropexia (pior: por tubo) · Sem gastropexia: recidiva de 80% - mesmo após a estabilização é recomendado fazer o procedimento cirúrgico Hipertrofia Pilórica · Definição · Doença obstrutiva · Hipertrofia muscular (secundário a vômitos crônicos) ou hiperplasia da mucosa (secundário a problemas crônicos como a gastrite) · Fisiopatologia · Congênita: hipertrofia da musculatura lisa · Adquirida: hipertrofia da musculatura circular, hipertrofia muscular e hiperplasia da mucosa, hiperplasia da mucosa · Predisposição · Lhasa Apso, Shih-tzo, Piquinês · Gastrite crônica · Vômito · Piroplastia – Quando há envolvimento da musculatura e mucosa ou mucosa (artigo) · Sinal de bico · História · Vômito intermitente crônico · Poucas horas após ingestão · Frequência aumenta gradativamente · Hematemese, anorexia · Perda de peso · Exame físico · Varíavel · Auscultação (pneumonia por aspiração – vômito crônico) · Alterações laboratoriais · Hipoalbuminemia - desnutrição · Radiografias · Estômago aumentado · Contraste: forma sinal de um bico · Retardo no esvaziamento gástrico · Espessamento da parede pilórica · Diagnóstico Diferencial · Neoplasma gástrico · Corpo estranho · Doença fúngica granulomatosa · Granuloma eosinofílico · Endoscopia alta · Tratamento cirúrgico · Escolha depende do grau de obstrução · 1ª técnica de hipertrofia da região da mucosa – simples – tempo cirúrgico rápido – sem acesso ao lúmen – melhora clínica – reversão se não melhorar · Piloromiotomia – sentir o espessamento incisão de espessura parcial no piloro(serosa e muscular) – protusão da região mucosa – alargar a passagem - · Piloroplastia · Heineke-Mikulickz – hipertrofia muscular sem hiperplasia mucosa – incisão longitudinal – sutura horizontal · Avanço de retalho antral Y-U - hiperplasia mucosa – secção de espessura total em Y e ele avança – parecer um U – aumentar o lúmen – sutura 1 plano contínua ou descontinua – antro pilo (2 camadas) · Ressecção – excisão radical do tecido pilórico – indicada para neoplasia – desvio da condução gastrointestinal · Gastroduodenostomia (Bilroth I) – hipertrofia mucosa, espessamento excessivo de mucosa e muscular · Gastrojejunostomia (Bilroth II) · Complicações da Hipertrofia pilórica · Recorrência do vômito, · Adaptar outra técnica, · Pancreatite – fuminante - peritonite · Peritonite - óbito · Em último caso usar as técnicas de desvio 1ª técnica de hipertrofia da região da mucosa – simples – tempo cirúrgico rápido – sem acesso ao lúmen – melhora clínica – reversão se não melhorar Procedimentos Torácicos · Meta · Abordar · Anatomofisiologia do tórax · Indicações · Preparação do paciente · Estabilização · Principais acessos cirúrgicos ao tórax · Enfermidades mais comuns · Cuidados de pós-operatório DESAFIO · Falta de familiaridade com procedimentos no tórax; · – Anatomia · Manejo pré-operatório; · Monitoração pós-operatória; · Índice de sobrevivência · >90%: Redução de: PDA (Persistência do ducto arterioso), hérnia diafragmática, trauma de parede costal · 60-75%: PAAD (persistência do arco aórtico direito), estenose da artéria pulmonar, Efusões pleurais · 60%: Cirurgia cardíaca, Cirurgia esofágica Suporte · Ventilação controlada · Fonte de oxigênio; · Anestesia inalatória; · Respiração assistida (anestesista ou controlada) – até no pós até assumir a respiração sozinha. Instrumentais específicos · Tesoura de Potts, · Pinça Satinsky, · Pinça MIxter – hemostática angulada - dissecação · Clampe Vascular – bull dog – oclusão total do vaso · Fio vascular: polipropileno Anatomia · Grande dorsal – maior músculo – usado para flapes musculares · Serrátil – parece uma serra · Escaleno – secção também – na região ventral do tórax · 13 pares de costela com 12 espaços intercostais · Lobos pulmonares do lado direito – cranial, intermediário, caudal e acessório · Lobos pulmonares do lado esquerdo – cranial (região cranial e caudal), caudal · Cães maiores com tronco profundos – podem ter torção de lobo cranial esquerdo toracotomia intercostal + lobectomia · Líquido de lubrificação pleural · Volume = 2-3 ml · Celularidade <500 cels/ul · Nível de proteína 1,5 g/d · Pressão Intrapleural · Inspiração= -7 a -10 cm H20 · Expiração = -2 a -3 cm H20 · Repouso = -5 cm H20 No mediastino – vaso, esôfago e traqueia. Pleuras preenchem o hemitórax direito e esquerdo cão com trauma do lado esquerdo – condiz se sobrevive ou não – preservação da pleura mediastinica. No gato – a pleura mediastinica do gato é porosa – comunicação – sobrevivência – pleura em contato com o mediastino e parede costal O animal apresenta um rossar de pleura – muito liquido em caso de efusão Pressão torácica – sempre negativa em relação ao nível do mar Pressão atmosférica é positiva Ruptura de parede – pressão se iguala com a pressão externa Trauma fechado – contusão, ruptura pulmonar pneumotórax hipertensivo – ar com escape para a cavidade torácica – angustia respiratória grave Aorta torácica, abdominal – vascularização troncotorácico Traqueia cranial, aorta abdominal e torácica, veia azygos Formação de obstrução do ducto torácico – drenagem linfática, caudal aos membros torácicos e retorna ao abdome – extravasamento de linfa, pode ser no abdômen ou tórax (mais comum), o líquido parece leite – linfa rica em triglicerídeos – coleta – coletar sangue com 12 horas – triglicerol e glicerídeos do sangue e da punção – restrição alimentar para cicatrização – procedimento cirúrgico do lado direito no cão e esquerdo no gato – na veia asigos – na região retrotorácica e do retroabdome – ligadura em massa Abrir o abdômen – azul patente nos linfonodos mesentéricos – 15 a 30 min – para localizar a obstrução – 1 a 2 dias antes administrar alimento gorduroso para localizar – acesso intercostal ou abdominal Acesso Intercostal (o animal sente menos desconforto e pós-operatório é mais tranquilo) Toracotomia External – exploração da cavidade – cirurgias cardíacas, acesso ao mediastino – não seccionar a primeira e a última externebras (xifoide) Acesso transexternal Alterações de timoma – tumores invasivos· Pele · Tecido Subcutâneo · Músculo latissimus dorsi · Músculo Peitoral – acesso external · Músculo Escaleno · Músculo Serrátil Ventral · Músculo Intercostal · Afastador de Finochietto Se não souber o lobo afetado – entrar no 5° espaço Acesso a veia cava, traqueia, diafragma (8,9) Importante saber os acessos ao esôfago Fechamento de dentro para fora – plano a plano Não consegue suturar a pleura e os músculos intercostais – devido a ausência de fascia não consegue deixar firme – fios ancorados e fechamento – fio cranial e caudal – um pra trás e outro pra frente – serrátil – escaleno – grande dorsal – espaço morto – fecha pele Hiper insuflar o pulmão para restabelecer a pressão negativa – resistência se ainda tiver ar – exceto em cirurgia pulmonar Indicações para Cirurgia Torácica · Enfermidade do espaço pleural: · Hérnia diafragmática · Efusão pleural · Pneumotórax · Enfermidades da parede torácica · Trauma · Feridas penetrantes/fraturas · Neoplasia infiltrativas · Enfermidades no pulmão · Lobectomia · Pneumectomia – todo o lado de um pulmão – a maioria das vezes não – devido as internações longas · Intervenções na traqueia · Traqueorrafia · Ruptura · Correção de colapso na traqueia · Intervenções no esôfago · Estenose · Obstrução/ruptura · Enfermidades neuromuscular · Enfermidades no mediastino · Anéis vasculares anômalos · Cardiopatias · Complicações esofágicas · Complicações traqueobrônquicas · Neoplasias · Massagem cardíaca ACESSOS · Depende da patologia · Lateral: · Intercostal/ trans-esternal · Ressecção costal · Mediana · Esternal · Maior comprometimento cardiovascular Sempre observar a correção de hérnia diafragmática – hérnia falsa porque falta o saco herniário · Anel e conteúdo – vísceras do abdômen para o tórax · Hérnia peritônio pericárdica - defeito no fechamento diafragmático, as vísceras abdominais conseguem entrar dentro do pericárdio cardíaco – fígado adjacente ao diafragma · Hérnia de hiato – forma saco mas não tem comunicação Considerações Pré-Operatórias · Não deixe o trauma te enganar · Trauma Torácico · Palpação · Percussão · Auscultação · Punção (toracocentese) Muito cuidado com trauma torácico – precisa estabilizar, dispneicos, lesão nível pulmonar Se o animal viu o trauma ou se ele não viu – instinto de fulga contrai tórax e abdômen e fecha glote – lesões contusas e ruptura de bexiga – distribuição de energia cinética Ruptura diafragmática – quando o animal não tá travado – órgãos abdominais se batem contra o diafragma Contusão pulmonar – quando ele vê, do órgão contra a parede Via aérea – sem coagulo – tórax – sem expansão – pneumotórax ruptura ou secundaria a fratura de costela – lesão de vaso e acumulo de liquido – contusão pulmonar por lesão – hérnia diafragmática Dispneico – sem exame de imagem Lesão torácica, afundamento costal Hérnia diafragmática – burburinhos intestinais – vazio no abdome Liquido infusão, pneumotórax, contusão ou hérnia Punção torácica – Tocarocentese Risco: na hérnia puncionar órgão parenquimatoso ou alça e realizar contaminação Ar – pneumotórax Líquido – análise Crônico - 50 ml por kg no tórax – produção de dispneia e alterações clinica Agudo – 15 a 20 ml no espaço torácico – observação de dispneia Sedação leve – dimimuir o gasto energético, não entrar em hipóxia e acidose respiratória · Butorfanol 0,1-0,5mg.kg / IM – opioide mais sedativo do que analgesico · Diazepam ou Midazolam 0,5mg.kg / IM · Dexmedetomidina? – usar com cuidado alteração de pressão arterial e FC · Propofol 1-4mg.kg / IV (Dose-Efeito) – associação com ketamina, benzodiazepinicos · Tramadol 1-4mg.kg / 3-5mg.kg / IM - fraco · Metadona? (gato extressado por via oral) · Meperidina? Morfina? – não utilizar devido · a produção de emese – crânio encefálico também Cuidado com benzodiazepínicos para os felinos · Avaliar o paciente · Definir grau de comprometimento · Depressão do SNC · Hipoventilação alveolar · Estabilizar o paciente · Drenar ar ou efusão · Repor volume/transfusão · Hidratar/expansão de volume · Oxigenar · Pré-oxigenar sem estresse · Tenda · Máscara · Anestesiologia – intubar rápido Decubito esternal ou lateral · Considerações Trans-Operatórias · Comprometimento cardiopulmonar · Ventilação controlado · Decúbito lateral (congestão pulmonar, danos na troca gasosa); · Colocação de tubo para drenagem fora do sítio de incisão; · Localize o tubo para entrada no tórax 2 EIC caudais a incisão; · Restabelecimento de pressão negativa intratorácica; · Atalactasia pulmonar Inserção de Dreno Torácico · Indicações para dreno: · Drenar líquido e ar para estabilização; · Possibilidade de acúmulo de ar ou efusão; · Pleuris; · Loborrafia; · Restituir pressão negativa · Pneumo tórax/efusão pleural – centese ineficiente. · Pode ser realizado inicialmente com agulha com torneira de 3 vias. · Drenar ambos os lados · Inserção: 6°, 7° ou 8° espaço intercostal · Tipos de drenagem: · Intermitente · Contínua PÓS-OPERATÓRIO · Restabelecimento da respiração · Bandagens compressivas leves; · Decúbito – Lado operado para baixo · Analgesia · Opióides e AINES · Bloqueio regional · Monitorar por 4-6 h · Temperatura · Respiração · Condição cardiovascular · Grau de analgesia · Proteção antibacteriana profilática · Cefalotina 20-30 mg/kg, IV/bid · Infecção · Antibiograma · Retirada de dreno · quando cessar secreção/ ar residual COMPLICAÇÕES · Hipoventilação – se não estabelecer a pressão negativa · Edema pulmonar – por rexpansão · Recrutamento alveolar – não indicado para lobectomia – antes ou no pós por respiração mecânica – hiperinsuflar pra chegar nessas regiões – apertando na região para respandir – rápido – lesões por reperfusão – edema pulmonar por muito recrutamento alveolar originando a inflamação · Hipotermia · Hipotensão · Desequilíbrio ácido-base · Ferida cirúrgica · Seroma · Hematoma · Deiscência · Tubo de drenagem · Enfisema · Inflamação AFECÇÕES Colapso de Anel Traqueal ou Cervical · Causas: · Genético · Neurológico · Nutricional · Degeneração da Matriz · Deficiência de glicoproteínas e glicosaminoglicano · Secundária a: · Bronquite e tosse crônica · Compressão - traqueotubo · Trauma · Irritação por inalantes Anatomia · Músculo traqueal · Dorsalmente · Achatamento e flacidez · Cartilagem em C 4 graus Grau 1: diminuição de 25% do lúmen Grau 2: diminuição de 50% do lúmen Grau 3: diminuição de 75% do lúmen Grau 4: diminuição + de 75% 2 a 4 – indicação cirúrgica (+3 e 4) Usar implante intra ou extra luminal = pode ocorrer complicações de rejeição ou fratura do implante causando lesão e irritação = sem complicação no início os animais ficam bem, pode precisar de susbtituição Predisposição · Pameranian · Poodle · Yorkshire · Chiuahua · Pug Sinais Clínicos De acordo com o grau: · Ausentes · Respiração ofegante e/ou estertorosa · Tosse seca, cíclica ou paroxística · Tosse moderada a grave, produtiva ou não · Intolerância ao exercício · Cianose ao esforço ou tosse · Respiração abdominal (casos graves) · Dispneia inspiratória (colapso na traqueia cervical) · Dispneia expiratória (colapso na traqueia torácica) Colapso traqueal cervical Quando pressiona a região cervical – bastante tosse e desconforto Sinais clínicos: · Palpação cervical evidencia traqueia flácida, bordas salientes · Pode desencadear tosse paroxística · Diagnóstico: · Endoscopia · Raio-x: · Pré-oxigenar · Posição confortável · Nem sempre evidente · Cervical – fase inspiratória · Torácico – fase expiratória TRATAMENTO · Indicações para cirurgia grau 2-4; · Tratamento clínico grau I: · Sulfato de condroitina – para fortalecer as cartilagens · – avaliar · Pacientes em crise estabilizar · Deixar em posição confortável · Tranquilizantes · Corticoides · – Prednisolona 0,5-1mg · Obesos – dieta · Broncodilatadores · – Colapso bronquial Existe colapso bronqueal TRATAMENTO CIRÚRGICO Plicatura – grau 1 Anéis de polipropileno – grau 2 – extraluminal - cervical Prótese de polipropileno em espiral –
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