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1 FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO INTEGRADO I Título da Experiência: Amplificador Operacional Profs. Battistini - Gediael USJT – FTCE – Laboratório Integrado I 2 OBJETIVOS: - Analisar as configurações básicas dos Amplificadores Operacionais; - Obter as características de transferência de tensão (Vo X Vi) estática e dinâmica do “AmpOp”; - Analisar um circuito integrador com um “AmpOp”. INTRODUÇÃO TEÓRICA: Amplificador operacional ,usualmente chamado de “AmpOp”, é de suma importância em eletrônica em geral. Basicamente um “AmpOp” é um amplificador com elevado ganho de tensão, sendo esse ganho (A � Ganho em malha aberta) no valor de 100.000 ou mais. Embora um “AmpOp” seja constituído de mais de duas dúzias de transistores, uma dúzia de resistores , ele pode ser menor até que um resistor (componente sob a forma de circuito integrado). Em virtude de seu reduzido tamanho e de sua relativa simplicidade de operação externa, ele pode ser considerado como um elemento de circuito individualizado na análise ou diagramas. A figura 1 mostra o símbolo de um “AmpOp”. Os três terminais mais importantes são: terminal da entrada inversora (identificada por - ), terminal da entrada não inversora (identificada com o sinal + ) e o terminal de saída. Fisicamente o componente possui mais terminais. Os terminais de alimentação que na maioria das vezes são +15V e -15V e ainda terminais para ajuste de "offset". Em técnicas de controle são amplamente utilizados em circuitos simuladores, circuitos compensadores, filtros, etc. Figura 1 Circuitos Básicos com “AmpOp” 1 - Amplificador Inversor i1= if vi = vR1 = R1* i1 (devido ao terra virtual, vi = v1) vf =Rf * if portanto: v1/R1 = vf / Rf como vo = -vf vo / vi = - Rf / R1 onde Rf / R1 = ganho de malha fechada USJT – FTCE – Laboratório Integrado I 3 A Figura 2 mostra o circuito do amplificador inversor Figura 2 2 - Amplificador não inversor Na figura 3 podemos ver o somador não inversor cuja relação de ganho é: AV = vo / vi = 1+ R1/Rf figura 3 3 - Seguidor de tensão ou amplificador buffer O circuito da configuração “Buffer” é o visualizado na figura 4, sendo que esta configuração é não inversora, porém, considerando-se ∞>−1R e oRf >− . figura 4 A = vo / vi = 1 (ganho unitário) USJT – FTCE – Laboratório Integrado I 4 4 - Amplificador Somador (inversor) É a configuração vista na figura 5 sendo semelhante a inversora, porém, considerando mais entradas (em nosso exemplo três entradas). vo = - [ (v1 * Rf / R1) + (v2 * Rf / R2) + (v3 * Rf / R3) ] figura 5 5 - Amplificador de Diferenças A figura 6 mostra este circuito. Aplique o princípio da superposição de efeitos e verifique a expressão do ganho: Se R1 = R2 = R3 = Rf então vo = (v1 - v2 ) figura 6 USJT – FTCE – Laboratório Integrado I 5 6 - Integrador A figura 7 nos mostra o circuito de um “Falso Integrador” formado por um Integrador Miller e um resistor R2 em paralelo com o capacitor “C”. Supondo que o capacitor será carregado pela corrente “i” (supondo R2 >> R1 ), então a tensão no capacitor será: ∫= t C dtti C V 0 )( 1 � com CIQ Como R tV ti i )( )( = , então � dt R tV C V t i C ∫= 0 1 )(1 Mas, )()( tVtV OC = , assim � dttV CR tV t iO )( 1 )( 01 ∫−= Com isto, podemos determinar o valor da constante R1C do circuito. figura 7 Caso Vi>0 � tensão na saída (Vo) desce (poderá atingir a saturação -); ou então, Vi<0 � tensão na saída (Vo) sobe (até a saturação +). obs: O resistor R2 não deverá ter nenhum tipo de influência no integrador, ele apenas descarregará eventual nível residual DC no capacitor. USJT – FTCE – Laboratório Integrado I 6 MATERIAL UTILIZADO: - Fonte DC - Gerador de Funções - Osciloscópio - Protoboard - CI AmpOp 741 - Datasheet do 741 (manual em PDF � veja no site) - Capacitores: 100 nF e 10 µF - Resistores: 10 kΩ, 100 kΩ, 1MΩ - Potenciômetro 10 kΩ PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 1 - Calcular um circuito amplificador inversor, de modo a ter um ganho -10 (considerar R1 = 10 KΩ). Montar o sistema de referência seguinte (figura 1) e levantar a curva estática. Preencha os valores da tensão medida de saída VO na tabela 1. Vi(V) VO (V) -3 -2 -1 -0,5 0 +0,5 +1 +2 +3 Tabela 1 Figura 1 2 – Traçar a curva de transferência do circuito Vo(V) X Vi (V). 3 – A seguir retirar o sistema de referência e substitua-o por um gerador de funções. Ajuste o gerador para um sinal senoidal de f = 1 kHz e Vpico = 0.5V (Caso seja necessário ajuste o offset do gerador em “0V”). Verifique a forma de onda da saída e desenhe os sinais VO (t) e Vi (t). Comparar as amplitudes e verifique se o ganho é o esperado. USJT – FTCE – Laboratório Integrado I 7 Formas de onda entrada/saída Vpico = 0.5V Formas de onda entrada/saída Vpico = 2V 3 - Repetir para Vpico = 2 V (mesma freqüência). 4 - Dimensionar um gerador de onda triangular de freqüência 500Hz e 1Vpp a partir de um integrador com Amp_Op, sabendo que o mesmo será alimentado com uma onda quadrada de 500Hz e 2Vpp. 5 – Montar o circuito (Figura 2) e excitá-lo com um gerador de funções (Vi(t)), onda quadrada, no valor estabelecido no item 4. Verifique a influência do nível DC alterando a posição do potenciômetro P1. Ajuste P1 para obter a forma de onda de saída desejada. Anote as formas de onda no gráfico seguinte. USJT – FTCE – Laboratório Integrado I 8 Figura 2 Formas de onda entrada/saída para f=500Hz Formas de onda entrada/saída f = 1kHz 5 – Altere a freqüência do gerador para f=1Khz e repita as medidas. 6 - Faça as conclusões e comentários. 7 – Desafio: No bloco seguinte, aplicando os conhecimentos deste experimento, desenhe o circuito para que seja executada a operação dt tdV kV iO )( *= , definindo também o fator K no circuito. USJT – FTCE – Laboratório Integrado I 9 Características do LM 741 USJT – FTCE – Laboratório Integrado I 10
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