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Programa de Suplementação

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Programa de Suplementação 
No Brasil, o Programa Nacional de 
Suplementação de Vitamina A foi instituído por 
meio da portaria nº 729 de 13 de maio de 
2005, com o objetivo de reduzir e controlar a 
deficiência nutricional de vitamina A em crianças 
de 6 a 59 meses de idade. 
Por falta de estudos e por não observar 
alterações significativas o programa de 
suplementação de vitamina A em puérperas no 
pós-parto imediato (antes da alta hospitalar) foi 
desencorajada. 
➞ Onde localiza-se: 
Desde a década de 1980, fazem parte do 
programa todos os municípios da Região 
Nordeste. Em 2010 o programa foi ampliado 
para os municípios que compões a Amazônia 
legal. 
Em 2012, com o lançamento da Ação Brasil 
Carinhoso, o programa foi expandido para 
todos os municípios da Região Norte, 585 
municípios integrantes do Plano Brasil sem miséria 
das Regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste e 
todos os distritos sanitários especiais indígenas. 
➞ O que é a Vitamina A? 
É um micronutriente encontrado em fontes de 
origem animal (retinol) e vegetal (provitamina A). 
Entre os alimentos de origem animal, as 
principais fontes são: leite humano, fígado, gema 
de ovo e leite. 
Provitamina A é encontrada: em vegetais 
folhosos verdes, amarelos, amarelos-alaranjadas 
e óleos e frutas oleaginosas. 
➞ O que é a deficiência de vitamina A? 
O corpo humano não pode fabricar a 
vitamina A – toda a vitamina A de que 
necessitamos deve vir dos alimentos – sendo 
armazenado no fígado. 
A deficiência ocorre em casos de consumo 
baixo e estoque reduzido. 
A deficiência de vitamina A pode se manifestar 
como deficiência subclínica ou como deficiência 
clínica (hipovitaminose A). 
A deficiência subclínica: É a situação na qual 
as concentrações dessa vitamina estão baixas 
e contribuem para a ocorrência de agravos à 
saúde, como diarreia e morbidades respiratórias. 
Nesta fase, a suplementação com vitamina A 
pode reverter a condição subclínica e impedir o 
avanço da deficiência para a forma clínica. 
Alguns casos merecem investigação pois 
podem evidenciar a deficiência da vitamina A: 
- Criança ou gestante com dificuldade para 
enxergar à noite ou em baixa luminosidade 
(cegueira noturna). 
- Presença de alguma alteração ocular 
sugestiva de xeroftalmia (ressecamento do olho). 
- Ocorrência frequente de diarreia. 
- Crianças com desnutrição energético-
proteica. 
A deficiência Clínica: Denominada de 
xeroftalmia – problemas no sistema visual, 
atingindo três estruturas oculares: retina, 
conjuntiva e córnea, tendo, como consequência 
a diminuição da sensibilidade à luz até a 
cegueira parcial ou total. 
A primeira manifestação funcional é a cegueira 
noturna, que constitui a diminuição da 
capacidade de enxergar em locais com baixa 
luminosidade. 
➞ Quem precisa de Vitamina A? 
Todas as pessoas que necessitam de vitamina 
A para proteger sua saúde e visão, alguns 
grupos populacionais, pelas características da 
fase da vida em que se encontram, necessitam 
de atenção especial, pois são mais vulneráveis 
à deficiência de vitamina A. 
 Crianças que passam a receber outros 
alimentos além do leite materno, a partir do 6º 
mês, precisam de quantidades adequadas da 
vitamina, pois ela é essencial para o crescimento 
e desenvolvimento saudáveis. 
O Programa nacional de suplementação de 
vitamina A, será reformulado a partir de 
julho/2016 com o encerramento da 
suplementação em puérperas. 
 
Feito por: @manutristudy 
➞ Como registrar os suplementos de vitamina A 
administrados às crianças? 
No serviço de saúde, é preciso anotar no 
mapa diário de administração de vitamina A o 
número de doses administradas para se ter o 
controle de quantas crianças recebem a 
megadose de vitamina A. 
Esse mapa possibilita, de maneira rápida e 
simples, o monitoramento do programa. 
Certificar-se de que os mapas diários de 
administração estão disponíveis diariamente em 
todas as unidades. 
No fim do dia ou semana, verificar o número 
de doses administrada, ad doses perdidas (que 
caíram no chão, se romperam, venceram, etc) e 
o saldo. 
No final de cada mês – encaminhar o mapa 
diário de administração ao coordenador 
municipal do programa, para que este realize a 
inserção dos dados no sistema de gestão do 
programa nacional de suplementação de 
vitamina A. 
As cápsulas de vitamina A serão enviadas: à 
central de medicamentos/almoxarifado da 
secretaria estadual de saúde, às regionais de 
Saúde ou direto às secretarias municipais de 
saúde, às unidades de saúde e hospitais e 
maternidades. 
Via oral, não pode ser intravenosa ou 
intramuscular. 
Suplementação de Ferro 
Criado por meio da portaria nº 730, de 13 de 
maio de 2005. Considera a política nacional de 
alimentação e nutrição e no compromisso social 
para a redução da anemia por carência de 
ferro no Brasil. 
✶ Programa deve funcionar em todos os 
municípios brasileiros que estejam habilitados em 
alguma das condições de gestão do sistema 
único de saúde – SUS. 
O PNSF – Suplementação medicamentosa com 
sais de ferro. 
Ações de educação alimentar e nutricional; 
A fortificação obrigatória de farinhas de trigo 
e milho com ferro e ácido fólico. 
Essas condutas constituem o conjunto de 
estratégias voltadas para o controle e redução 
da anemia por deficiência de ferro no País. 
Esse programa de suplementação consiste na 
suplementação profilática medicamentosa de 
ferro: 
Para crianças de 6 a 24 meses de idade; 
Gestantes durante toda a gestação e mulheres 
até o 3º mês pós parto e pós aborto. 
Os suplementos de ferro serão distribuídos, 
gratuitamente, às unidades de saúde que 
conformam a rede SUS em todos os municípios 
brasileiros. 
 
Sulfato ferroso 200mg contém cerca de 40mg 
de ferro elementar. 
Importante lembrar: 
As crianças e/ou gestantes que apresentarem 
doenças que cursam por acúmulo de ferro, como 
doença falciforme, talassemia e hemocromatose, 
devem ser acompanhadas individualmente para 
que seja avaliada a viabilidade do uso do 
suplemento de sulfato ferroso. 
Ressalta-se que a complementação de ferro 
oral e essas crianças deve ser considerada, por 
apresentarem igual chance de desenvolverem 
anemia por deficiência de ferro na fase de 
crescimento. 
O diagnóstico das doenças que cursam por 
acúmulo de ferro está previsto no programa 
nacional de triagem neonatal (PNTN) fase II, que 
inclui o diagnóstico da doença falciforme e 
hemoglobinopatias. 
1) Casos de anemia diagnosticada: 
Para os casos de anemia com sintomas clínicos 
clássicos ou casos já diagnosticados, o 
tratamento deve ser de acordo com a conduta 
clínica para anemia definida pelo profissional de 
saúde responsável. 
2) Baixo peso ao nascer: 
Para crianças pré-termo (<37 semanas) ou 
nascidas de baixo peso (<2500g), a conduta 
Feito por: @manutristudy 
de suplementação segue as recomendações da 
SBP. 
3) Período de suplementação para 
crianças: 
Crianças em aleitamento materno exclusivo, só 
devem receber suplementos a partir do sexto 
mês de idade. Se a criança não estiver em 
aleitamento materno exclusivo, a suplementação 
poderá ser realizada a partir dos quatro meses 
de idade, juntamente com a introdução dos 
alimentos complementares. 
4) Parasitoses: 
As parasitoses intestinais não são causas diretas 
da anemia, mas podem piorar as condições de 
saúde das crianças anêmicas. Por isso, para o 
melhor controle da anemia, faz-se necessário 
que, além da suplementação de ferro, sejam 
implementadas ações para o controle de 
doenças parasitárias com ancilostomíase e 
esquistossomose. 
Funcionamento do Programa: 
A compra dos suplementos de ferro destinados 
ao Programa Nacional de Suplementação de 
Ferro deve ser feita junto ao planejamento do 
componente básico que vem da assistência 
farmacêutica. 
Dessa forma, os municípios, o distrito federal e 
os estados (onde couber) serão responsáveis 
pelaseleção, programação, aquisição, 
armazenamento, sulfato ferroso e ácido fólico do 
Programa Nacional de Suplementação de Ferro. 
É necessário a indicação de profissional para 
coordenar o programa. 
Organizar as ações de promoção da 
alimentação adequada e saudável; 
Selecionar, programar, adquirir, armazenar, 
controlar os estoques e prazos de validade, 
distribuir e dispensar os suplementos de sulfato 
ferroso e ácido fólico previstos na assistência 
farmacêutica. 
Monitorar o programa através dos sistemas da 
atenção básica e assistência farmacêutica. 
 
 
RDC Nº 344, 2002 que aprova o regulamento 
técnico que autoriza a adição de ferro e de 
ácido fólico nas farinhas de trigo e milho pré-
embaladas na ausência do cliente e prontas 
para oferta ao consumidor, as destinadas ao 
uso industrial, incluído as de panificação e as 
farinhas adicionadas nas pré-misturas, devendo 
cada farinha de trigo e farinha de milho 
fornecerem no mínimo 4,2mg de ferro e 150mcg 
de ácido fólico. 
Suplementação de Iodo 
Criado por meio da portaria nº 2362, de 1 de 
dezembro de 2005. 
Elaborado pelos membros da comissão 
interinstitucional para prevenção e controle dos 
distúrbios por deficiência de Iodo – CIPCDDI, que 
representam diversos órgãos/entidades. 
A deficiência de iodo pode causar cretinismo 
em crianças (retardo mental grave e irreversível), 
surdo-mudez, anomalias congênitas, bem como 
a manifestação clínica mais visível bócio. 
Além disso a má nutrição de iodo está 
relacionada com altas taxas de natimortos e 
nascimento de crianças com baixo peso, 
problemas no período gestacional, e aumento 
do risco de abordos e mortalidade materna. 
Iodação do sal -> reduziu a prevalência de 
bócio. 
É importante monitorar essa iodação e o 
impacto na saúde da população. 
Importante avaliar se o sal oferecido à 
população é capaz de fornecer a quantidade 
necessária de iodo para prevenir e controlar as 
doenças e o consumo excessivo deste 
micronutriente. (Amostras da população, exame 
de urina). 
- 90% da quantidade absorvida é excretada na 
urina, então e importante fazer esse 
monitoramento a cada 3 anos. 
Feito por: @manutristudy 
Esse monitoramento é de responsabilidade 
das inspeções sanitárias nos estabelecimentos 
beneficiadores de sal. 
 
 
Nutri SUS 
Como consequência da deficiência de ferro a 
anemia é um grave problema de saúde pública, 
que atinge principalmente as crianças, em 
função disso: 
O ministério da saúde em parceira com o 
ministério da educação e o ministério do 
desenvolvimento social e combate à fome, 
adotou a estratégia de fortificação da 
alimentação infantil com micronutrientes em pó, 
por meio da prevenção e controle, 
particularmente de ferro. 
São fornecidos saches de 1g, de acordo com 
o recomendado pela OMS; 
O conteúdo do sachê será acrescentado em 
uma das refeições diárias da criança. 
Público alvo: crianças de 6 meses a 48 meses 
de idade em creches e escolas. 
Objetivo: Reduzir a prevalência de anemia 
por deficiências nutricionais, contribuir para 
redução de deficiência de outros 
micronutrientes como vitamina A e zinco, 
potencializar o desenvolvimento infantil. 
Ações do programa: Implantada nas creches 
por conta da intersetorialidade como também 
ao tempo que a criança permanece na escola. 
Implementação: 
Planejamento local: profissionais e gestores da 
área de saúde e educação formam um grupo 
de trabalho intersetorial municipal (GTI-M); 
Mobilização dos profissionais e gestores 
apresentam proposta do nutriSUS ao GTI-M. 
Distribuição: 
- MS envio direto de saches aos municípios; 
- SMS envia as unidades básicas de saúde; 
- Enviados as creches participantes conforme 
demanda de uso. 
MS (ministério da saúde), SMS (secretaria 
municipal de saúde). 
As equipes da UBS são responsáveis por 
supervisionar e acompanhar a distribuição dos 
saches a creches e escolas. 
Armazenamento: 
- Caixas de papel com 30 sachês/cada; 
- Temperatura ambiente; 
- Acesso restrito supervisionado. 
Descarte Prazo de validade vencido. 
Administração: Iniciados preferencialmente aos 
6 meses de idade e deverá ser administrada por 
profissionais da creche. 
 
Aspectos importantes: 
- O sachê de micronutrientes em pó podem ser 
utilizados juntamente a outras estratégias como: 
megadoses de vitamina A, sal iodado, alimentos 
fortificados, dentre outros. 
- Não deve ser misturado a líquidos; 
- Não colocar em alimentos duros como pães e 
biscoitos; 
- Não aquecer o alimento depois que o sachê 
for adicionado. 
- A dose deve ser adicionada no prato da 
criança, após adicionado, a refeição deve ser 
oferecida no máximo de uma hora.Precisa de 
autorização dos responsáveis legais. 
Feito por: @manutristudy

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