Roteiro | Hemaglutinação Indireta

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Data: 07/05/2021 No:RP-XXXXX
Revisão: Folha:1/3
Conjunto: Roteiros de Aulas Práticas
Curso: Biomedicina
Disciplina / Código: Imunologia Clínica / BME 031
Título: Hemaglutinacão indireta
Professor(a):
Discente: Brenda Rodrigues
Prática Nº: 04
Laboratório de preferência:
Controle de Revisões
Elaborado por:
Luana Gois
Consensuado por: Aprovado por: Liberado por:
Rev. Data Folha(s)/Descrição
1. INTRODUÇÃO
A doença de Chagas é uma infecção parasitária causada pelo Trypanosoma
cruzi. Na maioria dos casos a doença evolui até a fase crônica. O diagnóstico de
laboratório depende do estágio no qual se encontra a doença. Durante a fase aguda, o
diagnóstico é realizado mediante a comprovação da presença dos protozoários no
sangue. Durante a fase crônica, utilizam-se métodos sorológicos como teste de triagem.
A hemaglutinação indireta baseia-se na propriedade dos anticorpos (anti-T. cruzi)
de produzir aglutinação específica na presença de eritrócitos sensibilizados com
antígenos citoplasmáticos e de membrana do Trypanosoma cruzi. Chagatest HAI
screening A-V utiliza glóbulos vermelhos de ave, que aceleram a visualização da reação
por ser de maior tamanho que os de carneiro.
2 OBJETIVO
● Compreender a técnica de hemaglutinação;
● Identificar a aplicabilidade desta técnica.
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3 QUESTÕES
Pesquise e responda:
1. Como é realizada a reação de hemaglutinação indireta para diagnóstico de
Chagas?
É baseada na aglutinação de hemácias sensibilizadas com antígeno T. cruzi, em
presença de soro contendo anticorpos contra o parasita. Primeiro, adiciona-se a
amostra contendo anticorpos anti-T. cruzi, geralmente em uma placa de
microtitulação; posteriormente, adiciona-se hemácias sensibilizadas com
antígeno de T. cruzi. Haverá a reação antígeno-anticorpo, que será visualizada pela
aglutinação das hemácias.
2. Explique com suas palavras como ocorre a reação de hemaglutinação indireta.
Esse teste é aplicado na detecção de anticorpos contra microrganismos, como o
parasita Trypanosoma cruzii, e é fundamentado pela fixação de um anticorpo ou
um antígeno que se pretende estudar a uma célula ou partícula inerte (não causa
interferência na ligação antígeno-anticorpo); nesse caso, a célula utilizada são as
hemácias, consideradas ‘’suportes’’ de antígenos, possuindo uma superfície
complexa que facilita a ligação dos antígenos e por serem suspensas em
soluções estabilizadoras que evitam reações inespecíficas, e as partículas
utilizadas são geralmente de látex, poliestireno ou bentonita. O complexo
partícula/Ag ou partícula/Ac é colocado para reagir com anticorpos ou antígenos,
respectivamente; se houver especificidade, ocorre a aglutinação.
3. Descreva como os resultados podem ser interpretados.
● Amostra reagente: as hemácias estão distribuídas de forma homogênea,
ocupando área > 50% do fundo da placa de microaglutinação
● Amostra não reagente: a hemácia está acumulada em forma de ‘’botão’’ no
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fundo do poço, ocupando área < 50% do fundo da placa de microaglutinação
● Amostra indeterminada: as hemácias não encontram-se distribuídas nem
‘’agregadas’’ em forma de botão, ou seja, não há um padrão
4. Cite aplicações mais frequentes desta técnica, além do diagnóstico de chagas.
Pesquisa de anticorpos para Treponema pallidum (sífilis), Toxoplasma gondii
(toxoplasmose)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABBAS, A. Imunologia celular e molecular. Porto Alegre: Artmed, 2008.
VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C. Imunoensaios: fundamentos e aplicações. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
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