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FAM - FACULDADE DE AMERICANA BIOMEDICINA RA: 20171925 NOME: Jhennyfer dos Santos Barbosa RELATÓRIO DE ESTÁGIO Imunologia Americana-SP 2020 FAM - FACULDADE DE AMERICANA BIOMEDICINA RA: 20171925 NOME: Jhennyfer dos Santos Barbosa RELATÓRIO DE ESTÁGIO Imunologia Relatório de estágio, apresentado a disciplina de imunologia do curso de Biomedicina da Faculdade de Americana, sob orientação da supervisora Profª.Lisiery Negrini Paiatto. Americana-SP 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 4 2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................ 7 2.1. Métodos imunoenzimáticos usados na prática biomédica......... 7 2.2. Testes rápidos (imunocromatográficos) usados na prática biomédica ........................................................................................................ 8 2.3. Teste de aglutinação ..................................................................... 9 2.4. Testes de Imunofluorescência e Western blot .......................... 11 2.5. Técnicas com marcadores radioativos ...................................... 13 2.6. PCR e PCR em tempo real........................................................... 14 2.7. CRISPR (Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats) ......................................................................................................... 16 2.8. Sequenciamento gênico .............................................................. 17 3. CONCLUSÃO .................................................................................. 18 4. REFERÊNCIAS ................................................................................ 19 4 1. INTRODUÇÃO Imunologia é o estudo do sistema imunológico, que tem como objetivo conhecer os princípios da resposta imunológica e os componentes pertencentes a ela, como esses estão envolvidos nos mecanismos de defesa do organismo, como pode ser realizada a análise imunológica e como as alterações do sistema imunológico são capazes de gerar doenças (FORTE, 2015), sendo a principal função prevenir infecções e erradicar infecções estabelecidas (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2014). Técnicas laboratoriais em imunologia auxiliam no diagnóstico de inúmeras doenças, buscando relacionar a presença e interação de diversos componentes celulares e moleculares, levando assim a melhor compreensão da imunologia como ciência (MINEO et al., 2016). Exames laboratoriais para confirmação da hipótese, precisam contar com testes de alta sensibilidade e alta especificidade (GUIMARÃES, 1985). A sensibilidade é a capacidade que um teste tem de determinar, dentre os suspeitos de uma patologia, aqueles de fato doentes, portanto é realizado uma amostragem avaliando o número de suspeitos com diagnósticos evolvendo demonstração do agente etiológico, como em caso de doenças parasitárias, a porcentagem de positivos obtidos são chamados de sensibilidade, definida como positividade na doença (GUIMARÃES, 1985). Já a especificidade, a amostragem utilizada é de indivíduos que não a doença, sua ausência está definida por um diagnóstico de certeza. Sendo assim, é a a capacidade que um mesmo teste tem de ser negativo, os suspeitos não apresentam a doença (GUIMARÃES, 1985). A validade de um teste clínico adotado, diz respeito à extensão com que ele pode predizer se o indivíduo está doente ou não. Valor Preditivo (VP), que diz se o teste apresentou resultado positivo ou negativo e a probabilidade do indivíduo estar realmente doente ou sadio, e pode ser classificado em positivo (VPP) ou negativo (VPN) (REIS; REIS, 2009), sendo que o VPP expressa a probabilidade de um indivíduo avaliado e com resultado positivo ser realmente 5 doente e o VPP expressa a probabilidade de um indivíduo avaliado e com resultado negativo ser realmente livre da doença (KAWAMURA, 2002). Determinado por três variáveis, sensibilidade, especificidade do teste, e prevalência da doença na população (REIS; REIS, 2009). Quanto mais sensível um teste, maior seu VPN, quanto mais específico um teste, maior seu VPP e quanto maior a prevalência maior o VPP e menor o VPN (BUCHALLA, 2017). Se faz necessário o entendimento da utilização clínica de cada um na realização de um teste, o VPP é indicado para diagnóstico de doença, como em exames de rastreamento, por possuir alta especificidade, sendo assim o mais indicado. Já o VPN é indicado em casos de possível progressão da doença, por ter alta sensibilidade (SBOC, 2011). Afinidade de interação é a força que a superfície de ligação de um antígeno se liga a um epítopo de um antígeno. As moléculas de anticorpo IgG, IgD e IgE apresentam dois sítios de ligação de antígeno, sendo que a IgA possui quatro sítios de ligação ao antígeno por ser um dímero, e a IgM 10 sítios de ligação por ser um pentâmero. Cada molécula anticorpo tem capacidade de poder ligar de 2 a 10 epítopos de um antígeno, ou epítopos em 2 ou mais antígenos próximos. A ligação possui uma força total maior que a afinidade de um antígeno ligado a um anticorpo, denominado de avidez de uma interação (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2014). A especificidade é necessária para que anticorpos gerados em resposta aos antígenos de um microrganismo não reajam com as próprias moléculas com estruturas similares ou com os antígenos de outros microrganismos (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015). Anticorpos produzidos contra um antígeno podem ligar outros antígenos estruturalmente similares (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2014). A ligação a epítopos similares denomina-se reação cruzada, que ocorre quando há epítopos iguais ou muito semelhantes em antígenos diferentes. Os anticorpos formados contra os epítopos de um antígeno poderão reagir contra os epítopos iguais ou semelhantes de outro antígeno (FORTE, 2015). Teste de reação cruzada de triagem é realizado para minimizar as chances de rejeição do enxerto, onde o teste consiste em misturar o soro do receptor com leucócitos de doadores potenciais, acrescentando complemento, e 6 observando se ocorrerá a lise celular, indicando se há anticorpos pré-formados contra antígenos da superfície celular do doador (normalmente antígenos do MHC) (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2014). Diante de um antígeno são produzidos anticorpos com diferenças entre si, resultantes de diferentes clones de células B. Designado anticorpos monoclonais aqueles iguais entre si proveniente de um único clone de linfócito B (FORTE, 2015). A produção de anticorpos monoclonais é realizada a partir de células B de um animal, geralmente camundongos, que são sensibilizados com o antígeno para o qual se deseja uma resposta imunológica (FORTE, 2015), e são fundidas com células de mielomas (tumores de plasmócitos), que podem ser propagadas indefinidamente em cultura de tecido (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2014). A fusão de duas populações celulares é selecionada por meio da cultura com fármacos, onde a linha celular de mieloma é incapaz de crescer na presença de determinado fármaco por necessitar de uma enzima específica, já as células fundidas, compostas tanto pelo mieloma quanto pelos núcleos de células B, fornecem a enzima que falta, sendo capaz de crescer na presença do fármaco. Sendo possível o crescimento de apenas células fundidas derivadas de células B e de mielomas, que são chamadas de célula híbrida (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2014), que é tratada em meios de cultura, dando início, após alguns dias, à síntese de anticorpos monoclonais resultante desse único clone celular produzido (FORTE, 2015), sendo possível selecionar e expandir células que crescemcontinuamente e que secretam o anticorpo com a especificidade desejada, possibilitando fazer anticorpos monoclonais contra praticamente qualquer antígeno (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2014). Por isso anticorpos monoclonais têm inúmeras aplicações práticas na pesquisa e diagnóstico médicos e na terapia (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015). 7 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Métodos imunoenzimáticos usados na prática biomédica O Ensaio imunoabsorvente ligado à enzima (ELISA) é um método de análise quantitativa de um antígeno imobilizado em uma superfície sólida pelo uso de um anticorpo específico com uma enzima covalentemente acoplada, ou seja, uma interação antígeno-anticorpo que é detectável por meio de uma reação enzimática, que é determinada pela medição espectrofotométrica da conversão de um substrato claro para um produto colorido pela enzima associada (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2014). É utilizado em diversos tipos de amostra biológicas para pesquisa de antígenos ou anticorpos específicos de determinado antígeno. Existem vários modelos de testes de ELISA, os mais comuns são o direto, indireto e o sanduiche (MINEO et al., 2016). O ELISA Direto é uma técnica para detecção de antígenos, baseada na competição entre o antígeno da amostra e o antígeno marcado com enzima pelo anticorpo (BENDER; VON MÜHLEN, 2008), pode ser utilizado para o diagnóstico da hepatite B (MINEO et al., 2016). No ELISA indireto as placas de microtitulação são sensibilizadas com antígeno equivalente ao anticorpo alvo. Para a retirada do excesso de antígeno não ligado as placas são lavadas, e, em seguida, é feito o bloqueio de sítios inespecíficos através da incubação de uma solução proteica que preencherá os espaços vazios dos poços não tomados pelo reagente da sensibilização. A solução de bloqueio a ser utilizada pode ser em concentrações padronizadas do tipo leite desnatado, caseína, albumina sérica bovina (BSA), soro fetal bovino (SFB) e gelatina (MINEO et al., 2016). Na comparência de anticorpos no soro em teste ocorrerá a formação do complexo antígeno-anticorpo, que subsequentemente é constatada pela adição de um segundo anticorpo administrado contra imunoglobulinas da espécie onde se busca identificar os anticorpos (no caso anticorpos humanos), a qual é ligada à peroxidase. Denomina-se conjugado o anticorpo anti-IgG, ligado à enzima. Ao incorporar o substrato adequado à enzima (H2O2) e cromógeno, ocorre a acatlização da enzima resultando na coloração da reação. A reação enzimática 8 é proporcional à concentração de antígeno ou de anticorpo ligado e mensurado por espectrofotômetro. A coloração do produto da reação de uma curva-padrão conhecida pode ser utilizada para determinar a concentração do anticorpo presente na amostra (MINEO et al., 2016). Aids, toxoplasmose, doença de Chagas e dengue são uns dos exemplos de doenças que podem ser diagnosticadas através da detecção de anticorpos em uma amostra por ELISA indireto (MINEO et al., 2016). No ELISA sanduíche placas de microtitulação são sensibilizadas com anticorpo específico, lavada e bloqueadas. Em seguida, adiciona-se a amostra teste com o antígeno de interesse, posteriormente o conjugado, a enzima e cromógeno, e pôr fim a solução stop, que é uma solução ácida. Assim como no teste ELISA indireto a coloração do produto da reação de uma curva-padrão conhecida pode ser utilizada para determinar a concentração do anticorpo presente na amostra (MINEO et al., 2016). Esse teste detecta o antígeno em amostra teste, usado para dosagem de hormônios, proteínas séricas, citocinas, antígenos tumorais, etc (MINEO et al., 2016). 2.2. Testes rápidos (imunocromatográficos) usados na prática biomédica O teste rápido conhecido também como imunocromatográfico, é composto pelo filtro de amostra, suporte do conjugado, membrana de nitrocelulose e filtro de adsorção. As partes se sobrepõem uma sobre a outra e são montadas sobre uma placa de suporte (JAPOLLA et al., 2015). Contém em cada trecho antígenos específicos, que reagem ao sangue coletado para o exame, indicando ou não a existência de doenças (VIEIRA, 2007). É uma ferramenta muito utilizada para diagnosticar diversas doenças, devido suas vantagens de detectar anticorpos ou antígenos, rapidez no resultado, custo de fabricação relativamente baixo, facilidade de produção em grande escala, grande prazo de validade, sem necessidade de recursos tecnológicos para leitura e utilização de pequenos volumes de amostras (JAPOLLA et al., 2015). 9 O mercado apresenta diversos tipos de testes e a escolha do melhor formato está relacionada aos objetivos pretendidos, como o tipo de material a ser identificado, tais como antígenos, anticorpos ou qualquer outro material biológico ou químico (JAPOLLA et al., 2015). É utilizado para detecção qualitativa rápida de anticorpos-Hiv-1/2/0 em amostra de soro, plasma ou sangue total, utilizando antígenos recombinantes do vírus, com elevada sensibilidade e especificidade. Consiste em uma membrana com antígenos recombinantes de HIV-1/0 e HIV-2 (gp41 e gp36) imobilizados na linha teste e um anticorpo anti-IgG imobilizado na linha controle. A amostra é colocada para reagir com um conjugado de compostos de partículas de ouro coloidal marcadas com antígenos recombinantes de HIV-1/2/0 e partículas de ouro coloidal marcados com IgG. Com a adição da solução diluente, a mistura amostra-conjugado se move cromatograficamente na membrana por ação capilar. Quando ocorre a formação de duas linhas horizontais coloridas significa que o teste é positivo, caso haja apenas a formação de uma linha na posição controle indica que o teste é negativo, a ausência da mesma indica que o teste não processou adequadamente e deve ser repetido (LABTEST DIAGNÓSTICA S.A., 2012). Pode detectar também anticorpos anti-HBsAg que presentes na amostra ligam-se ao conjugado HBsAgouro coloidal, formando um complexo antígeno- anticorpo. Este flui pela área de reação da placa/tira-teste indo se ligar aos antígenos HBsAg presentes na região da área teste, determinando o aparecimento de uma banda colorida. A mistura da reação continua a fluir pela membrana atingindo a área controle. Seu resultado se mostra da mesma forma do teste rápido de HIV onde a formação de duas linhas horizontais coloridas significa que o teste é positivo, a formação de uma linha na posição controle indica que o teste é negativo e a ausência da mesma indica que o teste não processou adequadamente e deve ser repetido (WAMA DIAGNÓSTICA, 2011). 2.3. Teste de aglutinação A ligação cruzada com produção de agregados ocorre quando um anticorpo reage com um antígeno multivalente presente em uma partícula 10 insolúvel (BENDER; VON MÜHLEN, 2008). A aglutinação pode ocorrer tanto com partículas de um insolúvel nativo, antígenos expressos em células (antígenos eritrocitários) ou partículas cobertas com antígenos (partículas de látex) (BENDER; VON MÜHLEN, 2008), ou mesmo com células antigenicamente não relacionadas (hemácias, bactérias) às quais se adsorvem ou fixam antígenos solúveis (MINEO et al., 2016). As reações de aglutinação têm boa sensibilidade e podem ser analisadas a olho nu, no entanto são mais sujeitas a resultados falso-positivos devido à aglutinação inespecífica (BENDER; VON MÜHLEN, 2008). A aglutinação se dá pelos anticorpos serem pelo menos bivalentes, ou seja, têm pelo menos dois sítios Fab de interação com o antígeno. Os dois sítios na imunoglobulina e os múltiplos sítios no antígeno resultam na malha antígeno- anticorpo (MINEO et al., 2016). Reações de aglutinação são muito utilizadas no diagnóstico laboratorial de patologias causadas por bactérias, protozoários, vírus e fungos, doenças autoimunes, na tipagem de grupos sanguíneos, na detecção de hormônios, etc. E as reações de aglutinação podem ser do tipo diretasou indiretas (MINEO et al., 2016). Na reação de aglutinação direta ou ativa utilizam partículas antigênicas insolúveis como, hemácias, bactérias, fungos e protozoários, em sua forma íntegra ou fragmentada podem ser aglutinados diretamente por anticorpo (MINEO et al., 2016). São realizadas diluições em série do anticorpo diante a uma quantidade constante do antígeno. A aglutinação se completa após um período de incubação e o resultado é geralmente expresso como a máxima diluição em que ocorre a aglutinação (BENDER; VON MÜHLEN, 2008). A tipagem sanguínea (antígenos específicos) é um bom exemplo de reação de aglutinação direta (BENDER; VON MÜHLEN, 2008), hemácias têm antígenos em sua superfície, os dois principais são chamados A e B, e o sangue é classificado de acordo com a presença ou ausência desses antígenos. Nosso sistema imunológico produz naturalmente anticorpos contra antígenos A e B que não temos em nossas hemácias. Através da técnica de aglutinação https://labtestsonline.org.br/glossary/antigen https://labtestsonline.org.br/glossary/antibody 11 verifica-se a presença/ausência de antígenos e anticorpos do sistema ABO (LAB TESTS, 2012). Já nas reações de aglutinação passiva ou indireta, as hemácias e as partículas inertes como a bentonita, látex, sepharose, leveduras e gelatina podem ser sensibilizadas por adsorção passiva. Que pode ser realizado através de contato direto com antígenos solúveis, por adsorção via agentes químicos solúveis, por adsorção com agentes químicos, como o ácido tânico ou cloreto de cromo e por conjugação através de ligações químicas covalentes. Os processos de adsorção fornecem reagentes estáveis. Devido à grande diversidade de antígenos que podem se ligar às células ou partículas, a aplicação dos testes de aglutinação passiva é muito variada (BENDER; VON MÜHLEN, 2008). A aglutinação indireta é utilizada para diagnóstico de Artrite Reumatoide, o teste baseia-se na aglutinação das partículas de látex sensibilizadas com gama-globulina humana (antígeno), quando misturadas com soro de pacientes contendo fatores reumatoides (FR), envolvendo assim uma reação antígeno- anticorpo com leitura por visualização direta da aglutinação formada (MACEDO et al., 2016). 2.4. Testes de Imunofluorescência e Western blot Imunofluorescência Técnica na qual uma molécula é detectada pelo uso de um anticorpo marcado com um indicador fluorescente (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015). É útil para quantidades pequenas do elemento a ser identificado. São acrescentados corantes fluorescentes como a fluoresceína para que a reação antígeno-anticorpo se torne visível, observando-se a luz emitida. A reação de imunofluorescência pode ser direta ou indireta, conforme se pesquise antígeno ou anticorpo (FORTE, 2015). A reação de imunofluorescência direta é a detecção como o próprio nome diz direta de antígenos usando anticorpo antígeno-específico delimitado com substância fluorescente (BENDER; VON MÜHLEN, 2008). Identifica-se o antígeno com base em quantidades conhecidas de anticorpos. A fluoresceína é associada à anti-imunoglobulina, e os resultados dependem quantidade da reação antígeno-anticorpo associados a ela, medindo-se a luz emitida pela fluoresceína na presença de luz ultravioleta (FORTE, 2015). É uma técnica 12 ocasionalmente quantitativa por ser utilizada para detectar antígenos em tecidos biológicos. É muito utilizada diagnóstico de vírus respiratórios com influenza, parainfluenza, vírus sincicial respiratório e adenovírus (BENDER; VON MÜHLEN, 2008). No teste de imunofluorescência indireta o anticorpo presente na amostra reage com um antígeno específico fixado em uma lâmina de microscopia. realizado uma lavagem e um conjugado marcado com substância fluorescente é adicionado. Após uma segunda lavagem, para remover o conjugado não ligado, a observação de fluorescência ao microscópio é indicativa da presença do anticorpo em estudo na amostra. O conjugado é isotipo-específico, sendo assim possível distinguir reações condicionadas pela presença de IgG, IgA e IgM (BENDER; VON MÜHLEN, 2008). A imunofluorescência indireta é o teste de referência na sorologia de muitas doenças, como as infecciosas e auto-imunes e no diagnóstico de infecções pelo Treponema pallidum, Tripanosoma cruzi, para as diversas Chlamydiae, entre outros (BENDER; VON MÜHLEN, 2008). Western blot, também conhecido como Immunoblot, é uma técnica analítica na qual anticorpos são usados para detectar a presença de um antígeno ligado a uma matriz sólida, como papel de filtro (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015). É um procedimento em que as proteínas são separadas pelo tamanho por eletroforese e, após separação, transferidas para uma membrana de nitrocelulose onde ficam imobilizadas (BENDER; VON MÜHLEN, 2008). É uma técnica imunológica usada para determinar a presença de uma proteína em amostra biológica. A mistura é submetida à separação analítica, tipicamente por SDS-PAGE, de forma em que o posicionamento final de diferentes proteínas no gel ocorra em função de seus tamanhos moleculares. A matriz de proteínas separadas é transferida do gel de separação para um suporte de membrana por eletroforese, de maneira que a membrana adquire uma réplica do padrão das macromoléculas presentes no gel. O SDS é deslocado da proteína durante o processo de transferência, e os determinantes antigênicos nativos são frequentemente recuperados como dobras das proteínas. A posição do antígeno proteico na membrana pode, então, ser detectada com a ligação de um anticorpo não marcado específico para aquela proteína (o anticorpo primário) 13 seguido por um anticorpo secundário marcado e que se liga ao anticorpo primário. Este procedimento fornece informações sobre o tamanho do antígeno e sua quantidade (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015). Este teste, pode determinar se há antígeno ou anticorpo na amostra bem com a sua especificidade, se o preparado é puro ou não, quais proteínas estão sendo reconhecidas pelo anticorpo, diferenciar perfis de anticorpos conforme a fase da doença ou infecção ou, em relação a presença ou não de infecção, distinguir entre cepas patogênicas e não patogênicas. Pode ser empregada para a pesquisa de antígenos ou de anticorpos, sendo um importante auxiliar no diagnóstico de doenças infecciosas e auto-imunes (BENDER; VON MÜHLEN, 2008), como na confirmação de HIV (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2014). 2.5. Técnicas com marcadores radioativos As técnicas com marcadores radioativos utilizam um reagente marcado, antígeno ou anticorpo, para quantificar o antígeno ou o anticorpo da amostra. Assim o composto desconhecido pode ser determinado pela medida da radioatividade emitida. Quando o componente marcado é o antígeno o ensaio denominasse radioimunoensaio e quando o componente marcado é o anticorpo ensaio imunorradiométrico (BENDER; VON MÜHLEN, 2008). O radioimunoensaio é uma metodologia de quantificação, que se soma às técnicas biológicas, químicas e físicas empregadas na dosagem de substâncias de importância biológica (MANTOVANI et al., 2011). Método imunológico altamente sensível e específico de quantificação da concentração de um antígeno em uma solução que depende de um anticorpo marcado radioativamente e específico para um antígeno (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015). Há quatro componentes básicos que são fundamentais na radioimunoensaio, a substância a ser medida, a substância purificada e sinalizada com radioisótopo, da mesma categoria química que a substância a ser quantificada, tida como traçador, o anticorpo específico com grande afinidade pela substância a ser medida e processos de separação do complexo antígeno- anticorpo do traçador livre (MANTOVANI et al., 2011). 14 Tem como princípio a competição entre a substância não-marcada e o traçador, pelo sítio de interação com o anticorpo (MANTOVANI etal., 2011). São utilizados dois anticorpos específicos para o antígeno. O primeiro anticorpo não está marcado, mas ligado a um suporte sólido, onde ele se liga e imobiliza o antígeno cuja concentração é determinada (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015). As concentrações do traçador e do primeiro anticorpo permanecem constantes em todos os tubos de uma mesma análise e só a quantidade da substância a ser medida é variável (padrão ou amostra) (MANTOVANI et al., 2011). A quantidade do segundo anticorpo, marcado, que se liga ao antígeno imobilizado, como determinado pelos detectores radioativos, é proporcional à concentração de antígeno na solução em teste (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015). No estado de equilíbrio, haverá complexos formados pelo anticorpo com a substância não- marcada, complexos entre o anticorpo e o traçador, sendo possível separá-los da substância não marcada e traçador livres, e determinar a radioatividade dos complexos (MANTOVANI et al., 2011). Técnica utilizada na medição de hormônios e súbstâncias presentes nos fluídos corpóreos como drogas, enximas e hormônios (MALLMANN, 2003). Já o ensaio imunoradiométrico é uma técnica alternativa ao radioimunoensaio onde os anticorpos monoespecíficos radiomarcados são empregados a quantificação do antígeno. O sistema sanduiche de dois sítios é manipulado, onde o antígeno é capturado pelo anticorpo da fase sólida que reage com o anticorpo marcado. A quantidade de a radioatividade e a quantidade de antígeno na amostra são proporcionais. Paralelamente, são ensaiadas diluições seriadas da amostra padrão. Comparado ao radioimunoensaio de competição, o IRMA tem menos tempo de incubação, maior precisão e sensibilidade (MALLMANN, 2003). 2.6. PCR e PCR em tempo real A reação em cadeia de polimerase (PCR, do inglês polimerase chain reaction) é um método rápido de se copiar e amplificar sequências específicas de DNA. Revolucionando as técnicas de genética molecular, por isso é amplamente usado como técnica preparativa e analítica em todas as áreas da biologia molecular (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015). 15 A PCR se compreende em 3 etapas, na primeira etapa ocorre a desnaturação do DNA gnômico contendo a sequência a ser amplificada, ou seja, ocorre a separação da dupla fita de DNA. A segunda fase compreende a hibridização, onde os primers se ligam a fita de DNA que será amplificada, sendo um deles complementar à sequência em uma fita dupla-hélice de DNA e o outro complementar à sequência na outra fita. São eles que irão identificar qual trecho de interesse do DNA deverá ser copiado. A terceira e ultima fase é a polimerização, onde a TAq polimerase se liga a fita sinalizada pelo primer, assim complementando-a, iniciando-se a extensão do novo fragmento de DNA, originando novamente uma fita dupla de DNA (KASVI, 2017). Esse processo é realizado inúmeras vezes até milhões de cópias serem produzidas. Na PCR convencional, a detecção do produto de amplificação é feita em eletroforese em gel de agarose. Após a coloração, ocorre a visualização do DNA pesquisado (KASVI, 2017). O teste da PCR é comumente aplicado no monitoramento de doenças como a artrite reumatóide e febre reumática aguda (LABORCLIN, 2004), identificação genética, medicina forense, análises clínicas, diagnóstico de doenças, controle de qualidade industrial, entre outros (KASVI, 2017). A tecnologia de PCR em Tempo Real (qPCR) é uma evolução do método de PCR (KASVI, 2017), que permite a quantificação dos produtos de amplificação gênica em todas as fases de uma reação de PCR (ALMEIDA; SADDI, 2007). Se baseia na duplicação de cadeias de DNA “in vitro” que pode ser repetida diversas vezes, gerando quantidade de DNA suficiente para realizar diversas análises. Com um único fragmento de DNA é possível reproduzir milhões de cópias (KASVI, 2017). Durante a qPCR, a amplificação é detectada em "tempo real", para cada ciclo da reação, por meio da excitação de fluorocromos que marcam sondas sequência-específicas ou primers usados na reação (ALMEIDA; SADDI, 2007), dispensando a eletroforese. Isto é possível pela adição de sondas fluorescentes às reações de PCR. À medida em que o DNA é amplificado, o nível de fluorescência cresce proporcionalmente. O equipamento é capaz de detectar a fluorescência eventualmente produzida pela amostra e assim a técnica permite acompanhar a reação e a apresentação dos resultados em tempo real. Além 16 disso, é possível determinar com precisão a quantidade de DNA-alvo presente na amostra original (KASVI, 2017). A qPCR pode ser utilizada para se avaliar a presença de um patógeno em uma amostra, podendo ser um teste qualitativo ou quantitativo, sendo mais sensíveis, específicos e rápidos, principalmente quando comparados aos testes convencionais, levando de 2 a 3 horas para emitir o resultado (KASVI, 2017). É utilizado para detecção de patógenos, identificando infecções virais e bacterianas, independente de isolamento ou crescimento do patógeno ou da detecção de uma resposta imune contra o agente. Diagnóstico de dengue, infecções respiratórias, ISTs, meningites, doenças genéticas, e na oncologia para identificação do cromossomo Philadeplhia (KASVI, 2017). 2.7. CRISPR (Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats) O Sistema CRISPR é uma nova abordagem para gerar mutações nas linhagens celulares (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015), possibilita a edição do genoma através de clivagem do DNA por uma endonuclease (Cas9), guiada a partir de uma sequência de RNA, que é capaz de se parear com as bases de uma sequência-alvo (AREND; PEREIRA; MARKOSKI, 2017), corrigindo assim “falhas” genéticas ou inserindo caracteres benéficos em um determinado organismo (VASCONCELOS; FIGUEIREDO, 2015). A constituição genética do CRISPR, no sistema bacteriano, é constituída de repetições palindrômicas curtas, agrupadas e interespaçadas. As repetições e os espaçadores, quando transcritos, formam o RNA transativador, que vai direcionar enzima Cas9 ao alvo. Aproveitando-se desta estratégia, tanto a proteína Cas9 quanto o RNA guia, podem ser introduzidos in vitro em outras células e direcionados a locais específicos do genoma, gerando quebras na fita dupla (AREND; PEREIRA; MARKOSKI, 2017). A cotransfecção do plasmídeo com a versão mutada da sequência-alvo permite uma recombinação homóloga eficiente (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015), através da alteração sequência de DNA, adotando a modificação levando a correção de erros no genoma. Assim, o sistema pode ser utilizado para reparar mutações (restaurando a função gênica) e também para introduzir mutações novas (causando o "nocaute" gênico) (AREND; PEREIRA; MARKOSKI, 2017). 17 2.8. Sequenciamento gênico O sequenciamento gênico é o processo realizado para determinar a sequência exata de nucleotídeos em uma molécula de DNA. Essa sequência é a base para o conhecimento de um gene ou genoma. Ela contém as informações sobre as propriedades hereditárias e bioquímicas da vida (BIOMETRIX DIAGNÓSTICA, 2018). É possível determinar rapidamente uma sequência completa de um genoma humano, e os pesquisadores são capazes de comparar grandes extensões de DNA de indivíduos diferentes, com mais agilidade (BIOMETRIX DIAGNÓSTICA, 2018). Essas comparações são capazes de gerar vastas informações sobre o papel da herança na suscetibilidade a doenças e em resposta a influências ambientais, tendo grande potencial para diagnósticos e terapias (BIOMETRIX DIAGNÓSTICA, 2018). 18 3. CONCLUSÃO A aplicação de cada teste na biomedicina apresenta benefícios, os testes rápidos apresentam rapidez na obtenção dos resultados, permitindo uma rápida triagem, facilitando o acesso a cuidados, aconselhamento, tratamentos e resultados para os pacientes. Os testes sorológicos desempenham papel fundamental na patologia clínicacomo auxiliares no diagnóstico de uma suspeita clínica principal e é principalmente utilizado na seleção de doadores de sangue. O teste de Western blot apresenta alta especificidade, desse modo, é usado para confirmar um resultado positivo obtido por um teste de triagem. O teste ELISA é uma técnica imunoenzimática altamente sensível utilizada na triagem, possui alta precisão quando os reagentes e os parâmetros estão devidamente padronizados, sendo capaz de detectar quantidades extremamente pequenas de antígenos ou anticorpos. O CRISPR e o sequenciamento gênico são testes promissores para detecção de doenças, sendo considerados como técnicas revolucionárias devendo ser aprimoradas com base nos conhecimentos já adquiridos para sua total eficácia. 19 4. REFERÊNCIAS ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia Básica: Funções e Distúrbios do Sistema Imunológico. 4. ed. 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