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METODOLOGIA CIENTÍFICA AVA 2 - UVA dox

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
CURSO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO 
 
METODOLOGIA CIENTÍFICA 
MOTIVAÇÃO EMPREEDEDORA NO BRASIL: OPORTUNIDADE X 
NECESSIDADE E AS CRISES ATEMPORAIS COMO FATOR 
IMPULSIONADOR OU DESESTIMULADOR NO MERCADO 
EMPREENDEDOR 
 
 
PROFESSORA 
ADRIANA MARIA BALENA TOSTES 
 
ALUNA 
LARISSA ANTUNES DA FROTA GOMES PINTO 
 
 
 
 
CABO FRIO 
2021. NOVEMBRO 
METODOLOGIA CIENTÍFICA 2021 - UVA 
 
Resumo 
Este artigo tem como pilares básicos de estudo o empreendedorismo, bem como 
as razões que envolvem os dois motivos que levam indivíduos a empreender, 
seja por necessidade, oportunidade ou de forma dicotômica, considerando os 
aspectos endógenos, podendo ser observado a ferramenta Seis Sigma, com a 
necessidade de elucidar histórias reais sobre as razões empreendedoras no 
Brasil, principalmente no ano de 2020, que gerou o princípio de uma crise 
econômica e sanitária global desencadeando o aumento da inflação no ano atual 
onde as pessoas sofrem com problemas econômicos, sociais e organizacionais. 
Dessa forma, os resultados mostram que os fatores motivacionais perpassam 
pelas duas razões reconhecidas pela G.E.M, sendo possível que atributos 
pessoais, mercado de trabalho, insatisfação, crise econômico-financeira, família 
e influência do macro ambiente, bem como outros casos podem estar ligados 
tanto ao empreendedorismo falado e reconhecido como pela evasão destes no 
mercado. 
 
Palavras-chave: empreendedorismo, empreendedorismo necessidade; 
empreendedorismo oportunidade; empreendedorismo e gestão; 
empreendedorismo e evasão de mercado; práticas de empreendedorismo no 
brasil. 
Zusammenfassung 
Dieser Artikel hat Unternehmertum als Grundpfeiler des Studiums sowie die 
Gründe, die die beiden Gründe beinhalten, die Einzelpersonen dazu bringen, 
entweder aus Notwendigkeit, Gelegenheit oder auf dichotome Weise unter 
Berücksichtigung der endogenen Aspekte zu handeln, und das Six Sigma-Tool 
kann sein: beobachtet, mit der Notwendigkeit, reale Geschichten über 
unternehmerische Gründe in Brasilien aufzuklären, insbesondere im Jahr 2020, 
das den Beginn einer globalen Wirtschafts- und Gesundheitskrise auslöste, die 
im laufenden Jahr den Inflationsanstieg auslöste, in dem die Menschen unter 
wirtschaftlichen, sozialen und organisatorische Probleme litten. Somit zeigen die 
Ergebnisse, dass Motivationsfaktoren die beiden vom GEM anerkannten Gründe 
METODOLOGIA CIENTÍFICA 2021 - UVA 
 
durchdringen und es möglich ist, dass persönliche Eigenschaften, Arbeitsmarkt, 
Unzufriedenheit, Wirtschafts- und Finanzkrise, Familie und der Einfluss des 
Makroumfelds sowie andere Fälle auftreten; kann sowohl mit dem gesprochenen 
Unternehmertum in Verbindung gebracht, als auch als dessen Umgehung auf 
dem Markt anerkannt werden. 
 
Schlüsselwörter: Unternehmertum, Bedarf; unternehmerische Chance; 
Unternehmertum und Management; Unternehmertum und Marktflucht; 
Unternehmertum in Brasilien. 
INTRODUÇÃO 
O campo do empreendedorismo pode ser definido como aquele que estuda os 
empreendedores; examina suas atividades, características, efeitos sociais e 
econômicos e os métodos de suporte usados para facilitar a expressão da 
atividade empreendedora (Filion, 1999). A veracidade da importância deste 
campo de estudo se destaca pela necessidade de que, embora o Brasil tenha 
muitos perfis empreendedores, na verdade, em sua maioria, as empresas que 
nascem são de pequeno ou médio porte e suscetíveis a mortalidade em seus 
primeiros anos pela carência de recursos e, geralmente, inseridas em ambientes 
com grande capacidade competitiva, tornando esses negócios vulneráveis a 
riscos e a evasão do mercado, tendo como objeto de estudo o 
empreendedorismo por necessidade que se destaca pela escassez de empregos 
no país, e o empreendedorismo por oportunidade que surge, em sua maioria, 
pela necessidade de independência e autonomia. 
Pretendendo elucidar esse aspecto, buscou-se pesquisar histórias de empresas 
que atuaram de forma resiliente buscando enfrentar dificuldades, bem como 
empresários que resolveram arriscar novas ideias para se reestabelecer no 
mercado, buscando revitalizar ou reinventar empresas e seus potenciais, 
retratando seus respectivos motivos empreendedores. 
No entanto, se o empreendedorismo é frequentemente visto como a essência do 
capitalismo moderno e dinâmico, como os atores em uma sociedade 
empreendedora que impulsionam o mercado por meio da inovação e da 
METODOLOGIA CIENTÍFICA 2021 - UVA 
 
competição, portanto, garantiriam o crescimento econômico em meio a uma 
crise? 
Diante deste contexto, surgem alguns objetivos específicos deste trabalho, que 
dará continuidade aos estudos do empreendedorismo por necessidade e por 
oportunidade bem como será mostrado o esquema teórico-conceitual, no que 
tange ao empreendedorismo, o empreendedorismo em meio à crise econômica 
e potenciais resultados da prática e tendência do empreendedorismo no Brasil. 
 
OBJETIVOS 
A pesquisa apresentada tem o intuito de aprofundar tal compreensão sobre o 
exposto e, para isso, foram utilizadas análises nos relatórios G.E.M, para 
acompanhar e verificar a veracidade dos conteúdos abordados. 
 
Esquema Teórico-Conceitual 
A necessidade em prestar bons serviços se delimita pela capacidade de 
gerenciar processos e serviços. O conceito de inovação vem da necessidade de 
questionar o presente. Segundo Simantob e Lippi (2003), a inovação é uma 
iniciativa, modesta ou revolucionária, que surge como uma novidade para a 
organização e para o mercado e que, aplicada na prática, traz resultados 
econômicos para a empresa, sejam eles ligados à tecnologia, gestão, processos 
ou modelo de negócio. 
Hodiernamente, o G.E.M não descreve as razões para alavancar um 
empreendimento apenas por necessidade ou por oportunidade, mas as razões 
reais pelas quais um indivíduo começa um empreendimento – em inúmeras 
variantes. Não mais por aceitar o desafio de um negócio autônomo devido à falta 
de melhores alternativas profissionais, oportunidades e renda – que é o caso do 
indivíduo por necessidade; ou por empreender mesmo tendo diferentes 
alternativas na área profissional, e ainda assim enxergar melhores 
possibilidades, observando bem o mercado e o consumidor, que geralmente tem 
METODOLOGIA CIENTÍFICA 2021 - UVA 
 
visão e procura respostas e ideias em relação a produtos e serviços – como é o 
caso do empreendedor por oportunidade. 
O empreendedorismo atualmente, não é necessariamente ganhar dinheiro ou 
simplesmente vender algo a alguém porque é preciso. Todo brasileiro tem em si 
um dom de criatividade ou o dom de “dar um jeitinho” seja falando, fazendo algo 
ou alguma coisa. Mas todo negócio precisa ser pensado, precisa ter uma 
demanda, ou seja, uma necessidade. Drucker (2002) descreve 
os empreendedores como aqueles que aproveitam as oportunidades para criar 
mudanças e empreendedorismo como um comportamento, e não um traço da 
personalidade. Para Degen (1989, p. 10), “ser empreendedor significa ter, acima 
de tudo, a necessidade de realizar coisas novas, pôr em prática idéias próprias 
(...). As pessoas que têm necessidade de realizar se destacam porque, 
independentemente de suas atividades, fazem com que as coisas aconteçam”. 
Hodiernamente, vê-se empresas de cosméticos que deram espaço à fabricação 
de álcool em vários tipos de embalagens para uso industrial, empresarial ou 
pessoal. Pessoas que repensaram o jeito de vender um produto, que 
reinventaram seus empreendimentos, costureiras que deram lugar a criação de 
máscaras personalizadas, e que lucram muito bem pelo preço acessível. Lojas 
físicas que passaram a atender sob encomenda/entrega, psicólogos, médicos e 
outros profissionais que abriram mão do atendimento presencial e deram lugar 
ao atendimento virtual, ajudando várias pessoas em todo o território nacional. E 
mais: não só o atendimento virtual como muitaslojas se modificaram e se 
adptaram às novas necessidades que foram surgindo. Inovação ocorre quando 
se repensa o presente, o que já existe, quando se questiona o que já temos e o 
que ainda pode ser feito. 
A G.E.M já reconhece que existem empreendedores com razões diferentes para 
alavancar um negócio no mercado que não por necessidade ou por 
oportunidade. Agora são levados em consideração para novos empreendedores 
entrarem no mundo dos negócios: ocupação (ex.:há pessoas que querem 
preencher o tempo livre trabalhando), dinheiro, vontade de mudar o mundo, 
ótima ideia, alternativa de investimento, vocação etc. 
 
METODOLOGIA CIENTÍFICA 2021 - UVA 
 
Vale ressaltar que, nem sempre as pessoas conseguem ver as entrelinhas que 
existem tanto no precesso para se começar um negócio, quanto no decorrer de 
sua atividade efetiva. A maioria dos empreendedores novos por necessidade ou 
por oportunidade não tem fundamento básico para administrar um negócio para 
se consolidar no mercado e quais as consequências tanto positivas quanto 
negativas eles podem trazer. E, ainda assim muitos desses empreendedores 
acabam por parar de empreender quando surge uma nova oportunidade de 
emprego e voltam a trabalhar para o outro; ou praticam a evasão da atividade 
quando o primeiro problema financeiro surge. 
É fato que diante de uma crise, as pessoas tendem a querer recorrer ao 
empreendedorismo por necessidade. Por outro lado, por enxergarem 
oportunidades e uma alternativa à manutenção de renda. 
Em 2014, por exemplo, a grande recessão brasileira levou o recuo do PIB – 
Produto Interno Bruto por dois anos consecutivos, fazendo com que a economia 
subtraísse cerca de 3,5% em 2015 e 3,3% em 2016. Essa crise também trouxe 
desemprego cujo zênite foi de 13,7% em março de 2017 o que representava 14,2 
milhões de brasileiros desempregados. 
O desemprego causado pela pandemia do coronavírus atingiu seu nível mais 
alto na penúltima semana de setembro (2020), atingindo cerca de 14 milhões de 
brasileiros de acordo com dados da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística. Entre maio e setembro mais de 4,1 milhões de brasileiros ficaram 
desempregados o que corresponde a mais 43% do número de desempregados 
no país em cinco meses por conta das dificuldades que surgiram com a 
pandemia, como endividamento, inadimplência com proprietários por falta de 
renda, forte queda da demanda entre outros fatores. 
Na íntegra, de acordo com o relatório executivo da pesquisa G.E.M – Global 
Entrepreneurship Monitor (2016), a recuperação da economia passa, 
necessariamente, pelo empreendedorismo, e que é preciso que o governo crie 
mecanismos que facilitem e incentivem os pequenos negócios e que a 
capacidade do brasileiro para empreender e a grande quantidade de 
oportunidades que o país ainda oferece não podem ser desperdiçados. O 
SEBRAE – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas é um programa 
METODOLOGIA CIENTÍFICA 2021 - UVA 
 
que objetiva a capacitação e a promoção do desenvolvimento econômico e 
competitividade de micro e pequenas empresas, estimulando o 
empreendedorismo no nosso país e já ajudou milhares de brasileiros a 
consolidarem seus negócios. 
O Indicador da Serasa Experian revela a abertura de 219,749 mil empresas no 
Brasil em maio, um crescimento de 12,8% sobre abril, quando foram criados 
194.882 novos negócios, de acordo com a Serasa em agosto de 2020. 
O “tipo ideal” de empreendimento atualmente não é intrinsecamente formalista, 
que precisa passar por processos de regulamentação, mas que vão crescendo 
com vários graus de densidade, de acordo com cada empreendedor e 
intraempreendedor e empreendimento. 
Embora o brasileiro seja considerado um povo empreendedor, o perfil dos 
negócios brasileiros é, em sua maioria, composto por empresas que atuam com 
produtos e serviços tradicionais e que têm nenhum ou pequeno potencial de 
expansão de mercado na conquista de consumidores distantes ou localizados 
fora do país (GEM, 2003). Assim, objetividade e profissionalismo para a área 
empreendedora é fundamental, isto é, o que realmente é importante é como o 
empreendedor vê o tipo de negócio que ele almeja, isto é, ponderação de tempo 
e custo, de serviços e demandas, de necessidades e interesses. Guth e Ginsberg 
(1990) afirmam que a orientação empreendedora é vista como um potencial meio 
para revitalizar organizações estabelecidas. Por exemplo, enquanto empresas 
de vários setores e portes tiveram que fechar, outras nasceram da necessidade 
ou pela oportunidade de tirar uma ideia do papel como fez a produtora Rachel 
Leão, fundadora da Miscelância, que criou uma marca que é um conjunto destes 
dois fatores. 
O empreendimento de Rachel começou em Maio e atende como consultoria e 
entrega de plantas de pequeno porte. Há também o caso de Helder Montenegro, 
empresário que fechou seu negócio de 20 anos, a Academia Personal, com 
quinhentos mil reais em dívidas e resolveu investir no desenvolvimento da 
plataforma de teleatendimento fisioterapêutico SCAL e na microfranquia para 
profissionais de educação física Person@aal. E também tem a SURPREENDA 
DELIVERY, uma empresa que atende na cidade de São Paulo e produz cestas 
METODOLOGIA CIENTÍFICA 2021 - UVA 
 
Gourmet presenteáveis com atendimento totalmente online, oferece várias 
opções no seu menu exclusivo de produtos para café da manhã, happy hour e 
kits com vinhos e queijos. Drucker (1986) afirma que as empresas precisam 
saber como ser empreendedoras e como inovar. Percebe-se, portanto, que a 
tecnologia, tanto na entrega de produtos quanto na entrega de serviços foi uma 
grande aliada nos novos empreendimentos e inovação. Segundo Turban et al, 
(2004) a internet tem sido o tópico de TI mais discutido neste novo século. 
 
IMPORTÂNCIA DO ASSUNTO 
Tais exemplos de empreendimentos nos mostram que empreender por 
necessidade ou por oportunidade no cenário atual é apenas um complemento à 
outros motivos que fez que com que o número de empreendedores aumentasse. 
As taxas de Empreendedorismo Inicial, Estabelecido e Total registradas no 
relatório executivo G.E.M de 2019, mostram o Brasil em uma posição de 
destaque dentre os 55 países do levantamento (a 4ª maior Taxa de 
Empreendedorismo Inicial – negócios de 3,5 anos de existência – (TEA=23,3%) 
entre os países incluídos da pesquisa. Essa marca é superior às outras 
registradas. 
Quase 90% dos empreendedores iniciais brasileiros concordam que um dos 
principais motivos para desenvolver a iniciativa empreendedora é a escassez de 
emprego. O Brasil está entre os 10 países que mais consideram a escassez de 
emprego como fator motivador para empreender. 
A pesquisa GEM também analisou a motivação para empreender a partir dos 
critérios de gênero, raça e faixa etária. A escassez de empregos foi o fator 
motivacional escolhido pela maioria das mulheres, dos negros, e entre os que 
têm entre 35 e 54 anos. Apesar das dificuldades no mercado de trabalho, são as 
mulheres em sua maioria, com 53%, que acreditam que “fazer a diferença no 
mundo” é motivação para empreender, sendo que a proporção é maior entre as 
pessoas brancas e jovens. No grupo dos homens, 42%, são mais motivados por 
construir riqueza ou obter maior renda ao empreender. A tradição familiar como 
METODOLOGIA CIENTÍFICA 2021 - UVA 
 
razão para começar um novo negócio destaca-se entre os mais velhos, entre 55 
e 64 anos. 
 
Schumpeter (1982), associou claramente o empreendedorismo com a inovação. 
Ele retrata o empreendedor como aquele que destrói a ordem econômica 
existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas 
formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais. Para 
ele, o empreendedor é a essência da inovação no mundo, tornando substituíveis 
as antigas maneiras de fazer negócios. Os conceitos empregados de 
empreendedorismo não são limitados e isso faz comque cada indivíduo tenha 
uma motivação diferente para empreender, um fator impulsionador que o 
estimula a abrir um negócio, e esse deve ser alimentado e reconstruído 
progressivamente para que o negócio entre em ascensão ou pelo menos que se 
consolide. Então talvez os empreendedores devam ser questionados quanto a 
seus motivos e previsões pessoais de negócios para fazer-se uma estimativa e 
procurar trabalhar nesses aspectos. Garantindo a diminuição da evasão destes 
no mercado, garantindo os inovadores empreendedores e garantindo o 
crescimento progressivo da economia sem declínios no futuro. Nossa economia 
só tem força com cidadania, com conhecimento, criatividade, persistência e 
inovação. 
Ademais, ainda há aqueles empreendedores que esperam o grande momento, 
a grande ideia, cujo a demanda irá explodir. Mas ideia e oportunidade são coisas 
distintas. De nada adianta uma ideia sem que haja uma oportunidade. Mas 
oportunidades sempre surgem. Entretanto, todos os empreendedores devem se 
especializar e se inovar para que se consolidem. Já que uma das principais 
causas do fim das atuais empresas é a dificuldade do empreendedor ter uma 
visão do seu negócio como um todo (contabilidade e finanças, gestão de 
pessoas, liderança, marketing). Por isso também é muito importante que 
independente do nível empreendedor que o negócio esteja, antes de mais nada 
é fundamental que exista um plano de negócios. Para os novos empreendedores 
parece algo muito formal mas minimiza muito a evasão das atividades 
empreendedoras, que pode ser fatal. 
METODOLOGIA CIENTÍFICA 2021 - UVA 
 
Esse estudo permite que a natureza empreendedora seja articulada mais a 
fundo, permitindo reconhecer as motivações empreendedoras no Brasil e no 
mundo, podendo perceber a cultura empreendedora e dinamizar e miscigenar 
para que a cada dia se aperfeiçoe, mantendo estruturas éticas, profissionais e 
pessoais, bem como para com o meio ambiente e para com o todo que nos 
rodeia, explorando novos formatos organizacionais tanto quanto para valorizar a 
economia do nosso país que é sedenta de referenciais teóricos capazes de 
dinamizar a estrutura economica em que vivemos para que possamos nos 
emancipar de certas dependências desnecessárias, por exemplo. 
 
O trabalho apresentado se assemelha ao trabalho de referência tendo em vista 
que os dois retratam os motivos presentes e empregados ao empreendedorismo 
e suas vertentes que levam os estudos a uma análise mais aprofundada e 
aborda o tema como um campo de estudo em evolução no nosso país por se 
tratar de uma economia instável onde as pessoas veem oportunidades e 
necessidades de forma a quebrar ideias antigas afirmando dogmas que, 
hodiernamente, se fazem presentes com uma forma mais espontânea do que 
antes vista. 
É importante lembrar que, em um estudo científico, a estruturação de um artigo 
científico engloba estudos aprofundados sobre um tema para que outros 
estudiosos antigos ou novos possam agregar valor e cria expectativas de temas 
futuramente mais bem elaborados e com uma base sólida e recheada de 
fundamentos e conceitos empregados a partir de toda uma estrutura que não se 
cria sozinha. No entanto, artigos acadêmicos são fontes ricas de 
aperfeiçoamento pessoal, principalmente no nível superior de ensino, 
possibilitando infinitas possibilidades sobre as várias vertentes existentes em 
único tema, criando pontes para outros estudos e análises. 
 
 
 
 
METODOLOGIA CIENTÍFICA 2021 - UVA 
 
 
 
 
 
Vale, Gláucia Maria Vasconcellos, Victor Silva Corrêa, and Renato Francisco 
Dos Reis. "Motivações Para O Empreendedorismo: Necessidade versus 
Oportunidade?" Revista De Administração Contemporânea 18.3 (2014): 311-27. 
Web. 
Motivações para o empreendedorismo: necessidade x oportunidade. Disponível 
em: 
https://www.scielo.br/j/rac/a/wVbBLJDGsbWC8bsBGV8tJpJ/?lang=pt&format=p
df Acessado em 11/11/2021 
Artigo publicado em 19/03/2014, disponível em: 
https://rac.anpad.org.br/index.php/rac REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO 
CONTEMPORÂNEA – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E 
PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO (ANPAD) 
ISSN (ONLINE): 1892 – 7849 ISSN: 1415-6555 (versão impressa 1997 a 2010) 
disponível em: ANPAD.ORG.BR/RAC 
 
Brás, G. (2013). O empreendedorismo e suas determinantes: oportunidade ou 
necessidade?. Gestão E Desenvolvimento, (21), 101-121. 
Rocha, Estevão Lima De Carvalho. "OPORTUNIDADE OU NECESSIDADE? UM 
ESTUDO DO IMPACTO DO EMPREENDEDORISMO NO 
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO." Revista Gestão Em Análise 3.1/2 (2016): 
31. 
Denilson Aparecida Leite Freire. "O JOVEM E O EMPREENDEDORISMO NO 
BRASIL: OPORTUNIDADE OU NECESSIDADE?" Gestão E Desenvolvimento 
(Novo Hamburgo) 8.1 (2011): Gestão E Desenvolvimento (Novo Hamburgo), 
2011-01-01, Vol.8 (1). 
https://www.scielo.br/j/rac/a/wVbBLJDGsbWC8bsBGV8tJpJ/?lang=pt&format=pdf
https://www.scielo.br/j/rac/a/wVbBLJDGsbWC8bsBGV8tJpJ/?lang=pt&format=pdf
https://rac.anpad.org.br/index.php/rac
METODOLOGIA CIENTÍFICA 2021 - UVA 
 
Flory, Henrique, Tales Andreassi, and Marco Antonio Carvalho Teixeira. 
"Políticas Públicas De Empreendedorismo Para a População De Baixa Renda: 
Transformando Necessidades Em Oportunidades." Cadernos Gestão Pública E 
Cidadania 18.62 (2013): Cadernos Gestão Pública E Cidadania, 2013-05-07, 
Vol.18 (62). 
Maria De Lourdes Prado, Elizandra Machado, Marcondes Da Silva Cândido, and 
Nelson Delfino. "Empreendedor Individual: Uma Modalidade De 
Empreendedorismo Emergente." Revista Digital De Biblioteconomia E Ciência 
Da Informação 12.3 (2014): Revista Digital De Biblioteconomia E Ciência Da 
Informação, 2014-09-01, Vol.12 (3). 
MARTENS, C. D. P.; FREITAS, H. Empreendedorismo e desenvolvimento de 
micro e pequenas empresas: proposição de um modelo baseado na Internet para 
estimular a orientação empreendedora. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE 
GESTÃO DA TECNOLOGIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (CONTECSI), 3º, 
2006, São Paulo. Anais... São Paulo: FEA/USP, 2006. p. 245, 1 CD-ROM.

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