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Canon e Pastoral - O Antigo Testamento como apresentado pela Bíblia TEB

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Bacharel em Teologia – Polo Natal-RN
ALUNO: JANILSON OLIVEIRA DA SILVA
Matrícula: 202009366058
INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO
Atividade Estruturada
Prof.ª: Joana Darc Venâncio
Parnamirim - RN
20/11/2021
Canon e Pastoral: O Antigo Testamento como apresentado pela Bíblia TEB.
INTRODUÇÃO:
O presente trabalho tem como objetivo apresentar a diferença entre o Canon dos Cristãos Católicos e o Canon adotado pelos Cristãos Reformados Protestantes. 
Ainda hoje a diferença entre o Canon dos cristãos católicos, e o de cristãos reformados tem gerado controvérsias nos meios cristãos. Toda religião revelada precisa de um Canon sagrado que identifique a revelação de Deus, a comunidade judaico-cristã, percebendo a necessidade de conservar e preservar a revelação dos textos sagrados, julgou necessário a adoção de um Canon.
Haviam muitos escritos religiosos, e a comunidade judaico-cristã foram adotando determinados destes como sagrados. Estas listas de textos em grego, denominavam-se Canon. A formação do Canon, conforme conhecemos hoje, sofreu um processo de análise e aceitação pelos pais da igreja que durou até a contrarreforma da igreja Católica.
A Bíblia Tradução Ecumênica TEB, embora não nascida de um acordo interconfessional como a original francesa, Bible Traduction Oecumenique (TOB) que foi preparada par um time de proeminentes biblistas de língua francesa pertencendo as diversas confissões cristãs e a religião judaica, trouxe uma proposta de aproximação entre os judeus, os cristãos católicos e os cristãos protestantes reformados.
Significado (Etimologia) de Cânon:
Tendo a gramática atual e preferencial CÂNONE: É um termo que deriva do grego “kanón”, utilizado para designar uma vara que servia de referência como unidade de medida. Na Língua Portuguesa o termo adquiriu o significado geral de regra, preceito ou norma.
Em determinados contextos, a palavra cânone pode ter significados mais específicos: Decreto, regra que diz respeito à fé, à disciplina religiosa; conjunto dos livros que se considera de inspiração divina; regra, modelo a ser seguido.
O Cânon Protestante do Antigo Testamento:
O cânon protestante do Antigo Testamento é composto por trinta e nove livros, e é exatamente igual ao cânon hebraico massorético. O cânon massorético é a Bíblia hebraica em sua forma definitiva, vocalizada e acentuada pelos massoretas e usada até hoje pelo povo judeu. Os massoretas eram escribas judeus estudiosos que guardavam a tradição oral (massorá) da vocalização e acentuação correta do texto hebraico. Essas massoras eram estatísticas colocadas ao lado das linhas, ao fim das páginas e ao final dos livros, indicando quantas vezes uma determinada palavra aparece no livro, o número de versículos, palavras e letras, indicavam até a palavra e letra central do livro.
Cânon hebraico massorético: Torá: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio;
Profetas (Neviim): anteriores: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, posteriores: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Profetas Menores;
Escritos (Kêtuvim): Salmos, Provérbios e Jó, Megilloth (lidos no ano litúrgico): Cantares (na páscoa), Rute (no pentecostes), Lamentações (no quinto mês), Eclesiastes (na festa dos tabernáculos) e Ester (na festa de purim); históricos: Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.
O cânon católico do Antigo Testamento:
O cânon católico, composto pelos trinta e nove livros encontrados no cânon protestante, receberam as adições nos livros de Daniel e Ester, e dos livros de: Baruque, Carta de Jeremias, 1-2 Macabeus, Judite, Tobias, Eclesiástico e Sabedoria, os livros de 3 e 4 Esdras e a Oração de Manassés origina-se da Vulgata latina, que por sua vez provém da Septuaginta.
Com a morte de Alexandre, o Grande, seu domínio dividiu-se em quatro, ficando o Egito sob a dinastia dos Ptolomeus. Ptolomeu Filadelfo, preocupou-se em enriquecer a famosa biblioteca que seu pai fundou, e muitos livros foram traduzidos para o grego. Flavio Josefo, historiador judeu, relatou que o sumo sacerdote de Jerusalém Eleazar, enviou a pedido de Ptolomeu Filadelfo, uma comitiva de 72 tradutores a Alexandria, com um manuscrito do Velho Testamento, para a tradução do Pentateuco que se completou apenas no ano 150 a.C.
Porém devido às tendências helenistas contemporâneas os tradutores alexandrinos fizeram adições e alterações e sete livros diferentes do Cânon judaico massorético foram acrescentados ao texto grego como apêndice do Velho Testamento, sendo aceita pelo Sinédrio judaico de Alexandria, mas os judeus da Palestina nunca os aceitaram no Cânon de seus livros sagrados. Estes livros ficaram conhecidos como apócrifos.
Etimologia (origem da palavra apócrifo). Do grego apókruphos.os.on. que tem um sentido de "oculto" "secreto" "escondido" ou "misterioso". O significado religioso do dicionário de língua portuguesa online: cuja autoridade canônica foi retirada; de conteúdo rejeitado pelos dogmas cristãos; não incluído na lista canônica dos livros bíblicos.
Na antiguidade a expressão “apócrifo” designava qualquer obra literária que não se conhecia o autor, ou ainda, para designar as obras que ao invés do próprio nome registrasse apenas o pseudônimo do escritor. A Vulgata Latina é a tradução da Septuaginta para o latim que foi realizada por Jerônimo, que também incluiu os livros apócrifos, mas não por considerá-los canônicos, mas por acha-los fontes de informação sobre a história do povo judeu no período intertestamentário, e foi a versão usada pela igreja na Idade Média. No Concílio de Trento em 1546, para a Contrarreforma Protestantes que reconhecia apenas o cânon hebraico, a igreja de Roma declarou canônicos todos os livros apócrifos como autoritativos e as tradições orais. A primeira edição da Bíblia católico-romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa Clemente VIII.
Os reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos até o ano 1629, colocando-os entre o Antigo e o Novo Testamentos, não como livros autoritativos, ou por reconhece-los como canônicos, mas por considerar o valor literário histórico. Foram publicados na famosa versão inglesa King James (Versão do Rei Tiago) de 1611, mas após 1629 as igrejas reformadas excluíram os apócrifos das suas edições da Bíblia, e a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, sob pressão do puritanismo escocês declararam que não editaria Bíblias que tivessem os apócrifos, e de não colaborarem mais com outras sociedades que incluíssem esses livros em suas edições.
A Tradução Ecumênica da Bíblia (TEB):
A Bíblia Tradução Ecumênica TEB contém portanto, além da tradução integral da Bíblia hebraica Tanakh, dos apócrifos ou deuterocanônicos na terminologia católica e das Escrituras Cristãs do Novo Testamento. Embora não nascida de um acordo interconfessional como o original francês Bible Traduction Oecuménique TOB que foi preparada por um time de proeminentes biblistas de língua francesa, pertencendo às diversas confissões cristãs e da judaica, trouxe uma proposta de aproximação entre os judeus e os cristãos católicos e os cristãos Protestantes Reformados. A aproximação entre estes dois grupos, o judaísmo e o cristianismo pode ser percebida na organização dos escritos. A Bíblia reproduz sem modificação a ordem dos livros segundo a Tanakh: Lei, Profetas anteriores e posteriores, escritos, mesmo a surpreendente ordem Esdras-Neemias-Crônicas é conservada.
Seguem depois os escritos intertestamentários, normalmente chamados apócrifos ou deuterocanônicos, que na antiga tradução grega dos judeus de Alexandria (a Septuaginta) e posteriormente nas bíblias cristãs se encontram integrados na classificação tripartida de livros: históricos, livros proféticos e livros sapienciais. No tratamento dos escritos intertestamentários transparece o radical respeito pelas origens judaicas desses escritos, e os comentários feitos pelos biblistas de diversas confissões, o fazem através de suas respectivas confissões. As opiniões se dividem no meio protestante reformados conforme pesquisa com alguns líderes religiosos por Whatsapp,Facebook e YouTube.
Os protestantes reformados adotam a postura antiga, ou seja, a Bíblia TEB é a melhor Bíblia Católica superior à Bíblia Jerusalém, e os livros apócrifos e deuterocanônicos são bons para estudo da história do povo judeu no período intertestamentário, mas não os consideram como livros doutrinários. Com relação ao ecumenismo há muitas divergências, de forma que, a adoção de uma Bíblia comum a judeus, cristãos católicos e cristãos reformados protestantes é de difícil aceitação pelas várias linhas dentro do protestantismo.
Referências:
http://www.icn.com.br/merecem credibilidade os Livros Apócrifos http://www.IoooSaDOIooetica.com/-a-tradução-da-Bíblia-ecumênica-teb http://www.monerqismo.com/ Extraído de Paulo R. B. Anglada, Sola Scriptura: A Doutrina Reformada das Escrituras (São Paulo: Editora Os Puritanos, 1998), 33-48.
Pesquisa de opinião de pastores através de redes sociais.

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