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Biologia de Vertebrados Aquáticos - Chordata - Classe Chondrichthyes

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Biologia de Vertebrados Aquáticos
Professora: Michele Apa. dos Santos Nobrega
Campus:Coxim
Março/2021
1
2
Biologia de Vertebrados Aquáticos
→ Simetria bilateral;
→ Triblásticos, Celomados, Deuterostômios;
→ Epineuros;
→ Notocorda ao menos na fase embrionária;
→ Sistema digestório completo;
→ Sistema circulatório fechado;
→ Segmentação (musculatura).
Vamos recapitular:
3
São animais que possuem:
→ Notocorda;
→ Tubo nervoso;
→ Fendas faringeanas;
→ Cauda pós-anal.
As características principais usadas para definir o grupo são:
Biologia de Vertebrados Aquáticos
4
Urochordata
O filo cordado compreende os subfilos:
Cephalocordata
Vertebrata
Biologia de Vertebrados Aquáticos
5
Urochordata
Protocordados → Aqueles que ainda não possuem crânio.
Cephalocordata
Biologia de Vertebrados Aquáticos
6
Corda → Notocorda Uro → Cauda
Assim→ possuem notocorda apenas na cauda.
Urocordados ou tunicatas
Biologia de Vertebrados Aquáticos
Esse grupo possue a notocorda apenas na fase larval
Representantes → Ascídias
7
Urocordados ou tunicatas
Biologia de Vertebrados Aquáticos
8
Urocordados 
Biologia de Vertebrados Aquáticos
Respiração e excreção: Via faringe (Fendas)
Circulação Parcialmente aberta;
Hemovanadina.
Reprodução
Monóicos;
Fecundação externa;
Desen. individual.
9
Circulação fechada
Cephalochordada
Biologia de Vertebrados Aquáticos
Representado pelo Anfioxo
Anfi→ Duplo Oxo → Ponta
Chamado também de peixe lança
Excreção via 
nefrídios
Respiração por 
fendas branquiais
Reprodução: Dióicos com fecundação 
externa. Desenvolvimento direto.
10
Ciclo →Redondo Estomo→ Boca
Assim→ boca redonda.
Cicloestomados ou Agnatos
Biologia de Vertebrados Aquáticos
Representantes → Lampreias e peixe bruxa 
(Feiticeira)
Circulação→ fechada;
Excreção→ par de rins;
Reprodução→ São dioicos, com 
fecundação externa.
11
Cicloestomados ou Agnatos
Biologia de Vertebrados Aquáticos
Myxini ou Myxinoidea → Representados pelas 
Feiticeiras
→ Corpo alongado (formato de enguias); → Sem escamas
→ Coloração rosácea a púrpura; → Adultos geralmente ultrapassam 1m
→ Inteiramente marinhos (Profundidades 25-300m);
→ Distribuição praticamente mundial → antitrópica 
→ Associados a substratos;
→ Alimentam-se de invertebrados bênticos ou vertebrados moribundos
→ Constroem galerias; → Vivem em colônias
→ Razão sexual de até 100 fêmeas para cada macho.
12
Cicloestomados ou Agnatos
Biologia de Vertebrados Aquáticos
Petromyzontoidea: Lampréias
→ Corpo alongado (formato de enguias); Sem escamas
→ Coloração cinza-prateado (adultos) com 13-100cm, 1-2 nadadeiras dorsais e 7 
pares de fendas branquiais
→ Hematoparasitas de outros peixes; algumas espécies não se alimentam e 
reproduzem se logo após a metamorfose
→ Anádromos (algumas espécies inteiramente dulcícolas) → Águas costeiras e rasas
→ Regiões temperadas (exceto África)
→ Larvas c/ baixa tolerância para águas quentes
13
Cicloestomados ou Agnatos
Biologia de Vertebrados Aquáticos
Myllokunmingia e Haikouichthys
→ Myllokunmingia é um peixe agnatha primitivo que viveu no que hoje é a China 
durante o Cambriano inferior, a 530 milhões de anos atrás, era um vertebrado e 
considera-se como o mais antigo que se conhece.
Novidades evolutivas dos Gnathostomata
1. Craniata: i. Esqueleto da região da cabeça distinto, incorporando a extremidade anterior da 
notocorda;
2. Vertebrata: presença de vértebras e elementos vertebrais 
(arcuália)
3. Gnathostomata: maxilas formadas pelo arco 
mandibular, dentes com dentina
Classes em Gnathostomata
Gnathostomata inclui duas linhagens fósseis (Placodermi e Acanthodii)
Origem dos Gnathostomata
Gnathostomata: a linhagem mais diversificada de Craniata
Origem e diversificação dos Gnathostomata
A origem das maxilas marca um grande “salto” na 
diversificação dos Craniata;
Condição ancestral
“Agnatha” – Ausência de maxilas
Condição dos Gnatostomados
→ Mudança muito significativa na 
evolução dos vertebrados;
→ O surgimento de musculatura 
forte para o fechamento das maxilas 
foi importante na evolução do 
grupo;
Os primeiros Gnathostomata
Surgimento das maxilas: revolução nos modos de vida
→ Permitiu a apreensão firme e a manipulação de objetos e alimentos;
→ Permitiu a passagem da microfagia dos peixes Agnatha para a macrofagia;
→ Surgimento do estômago – região do tubo digestivo especializada para 
a recepção temporária e início da digestão de itens volumosos;
→ Maior diversificação dos modos de vida, principalmente relacionados a 
alimentação;
→ As maxilas se originaram a partir de um par anterior de arcos faríngeos;
→ Estruturas esqueléticas pareadas de sustentação da parede entre as 
aberturas faríngeas;
Surgimento das maxilas: revolução nos modos de vida
→ A hipótese mais aceita é de que as maxilas se originaram dos arcos 
branquiais para incrementar a ventilação nesses animais;
→ Como essa estrutura conferiu outras vantagens relacionadas a captura de 
presas, o arco mandibular aumentou e tornou-se mais robusto;
→ Assim, as maxilas permitiram tanto uma ventilação mais eficaz como a 
capacidade de agarrar e manipular presas; 
Surgimento das maxilas: revolução nos modos de vida
A. Condição ancestral Agnatha
B. Arcos branquiais fusionados 
- protomaxilas
C. Maxilas associadas ao crânio
Diversificação dos hábitos 
alimentares;
Defesa de predadores;
Surgimento das maxilas: revolução nos modos de vida
Tipos de suspensão das mandíbulas
→ Autostilia: arco mandibular não sustentado pelo hiomandibular (totalmente 
fusionado ao crânio);
→ Hiostilia: tubarões recentes e nas raias; apenas o ligamento anterior é funcional; 
o processo e o ligamento pós-orbital são reduzidos e a parte posterior do 
palatoquadrado, articulado ao neurocrânio por meio da cartilagem hiomandibular
→ Anfistílica: tubarões paleozoicos e em algumas espécies de Hexanchiformes. 
A cartilagem palatoquadrado é firmemente unida ao neurocrânio por meio de dois 
ligamentos (orbital e pós-orbital), além de sua articulação posterior com a cartilagem 
hiomandibular.
Tipos de suspensão das mandíbulas
Tipos de suspensão das mandíbulas
→ Holostílica: exclusivo das quimeras: a cartilagem palatoquadrado funde-se dorsalmente ao 
neurocrânio, tornando a maxila superior imóvel.
Surgimento das nadadeiras pares
→ A presença de nadadeiras pares também configurou um outro evento 
evolutivo importante para o sucesso dos Gnatosthomata;
→ Natação ativa equilibrada com movimentos laterais eficientes 
na coluna d’água;
→ Nadadeiras pares móveis foram fundamentais para a exploração de 
novos recursos alimentares;
→ Possibilitaram movimentos em direções definidas;
→ A presença de nadadeiras pares móveis permitiu maior controle na 
movimentação e uma nadadeira caudal aumentou a propulsão em 
Gnathostomata;
Surgimento das nadadeiras pares
Surgimento das maxilas
Permitiu:
→ Grande irradiação adaptativa – hábitos alimentares;
→ Explorar novos nichos (habitat e alimentação);
→ Grande diversidade morfológica e ecológica;
→ Estilo de vida mais ativo;
→ Vértebras mais complexas;
→ Surgimento de comportamento sexual elaborado e cuidado parental;
“Salto” no nível de atividade e complexidade
Outras mudanças nos Gnathostomata
→ Melhorias nas habilidades locomotoras, predadoras e nos sistemas 
circulatórios e sensorial;
→ Locomotor: septo horizontal, especialização das nadadeiras, surgimento 
das cinturas;
→ Sensorial: linha lateral com canais, terceiro canal semi-circular;
3o canal semicircular
(horizontal)
maxilas nadadeiras pares
septo horizontal
Anatomia mole: bainha de mielina
Os primeiros arcos viscerais modificaram-se para formar mandíbula e maxila:
Primeiro arco: arco mandíbular
Segundo arco: arco hioideo
Terceiro em diante: arcos viscerais com quatro elementos pares - faringobranquial, 
epibranquial, certaobranquial e hipobranquial, além do basiobranquial (ímpar)
https://www.youtube.com/watch?v=HZ7VtKjbu2k&t=3s
https://www.youtube.com/watch?v=HZ7VtKjbu2k&t=3sQuem são os Gnathostomata?
Gnathos = maxila
Stoma = boca
Quem são os Gnathostomata?
→ Característicos por apresentarem:
1. Maxilas – Maior ventilação e possibilidade de 
capturar presas;
2. Nadadeiras pares – natação mais eficiente;
3. Três canais do ouvido – melhor orientação na 
coluna d’água;
Nova e rápida irradiação dos vertebrados no 
Devoniano
Quem são os Gnathostomata?
Devoniano: o período dos “peixes”
→ Período entre aproximadamente 410 e 360;
→ O planeta era dividido em duas massas continentais maiores;
→ Nesse período se diversificaram a maioria das linhagens conhecidas como 
“peixes”;
Os primeiros Gnathostomata
Os primeiros fósseis de vertebrados com maxilas datam do período Siluriano, 
embora hajam hipóteses de que algumas formas possam ter surgido no 
Ordoviciano;
Os Placodermes são conhecidos desde o Siluriano, mas sua maior diversificação 
ocorreu no Devoniano, até a extinção do grupo, ao final desse período;
O grupo mais rico de 
peixes no Devoniano;
Os primeiros Gnathostomata
A primeira linhagem dos Gnathostomata
→ Os Placodermes são considerados o grupo mais antigo dentro dos Gnathostomata;
→ São característicos por apresentarem maxilas, estruturas ósseas semelhantes a 
dentes, nadadeiras pares e o corpo revestido por uma estrutura óssea nas regiões 
cefálica e torácica;
Placodermes
→ Grupo possivelmente surgiu no mar, mas algumas linhagens 
conquistaram os ambientes de água doce;
→ Passaram por uma rápida diversificação morfológica e ecológica ao 
longo do Devoniano, mas foram extintos ao final desse período;
Chondrichthyes
Origem dos Chondrichthyes
→ A primeira e definitiva evidência dos Chondrichthyes no registro fóssil 
data do período Siluriano; 
→ Contudo, escamas do tipo placoide são encontradas também em extratos 
do final do Ordoviciano;
→ A primeira grande diversificação do grupo só ocorreu ao final do 
Devoniano e hoje a classe é representada por duas linhagens: 
Elasmobranchii e Holocephali;
Duas linhagens atuais:
• Elasmobranchii (elasmo = 
placa e branch = brânquia);
• Holocephali (holo = todo e 
cephalo = cabeça);
Linhagem de peixes característica 
por apresentarem esqueleto 
cartilaginoso;
Origem dos Chondrichthyes
→ Cerca de 1200 espécies descritas (Muitas espécies por serem descritas); 
→ No Brasil, aproximadamente 170 spp.
→ Populações restritas: baixa fecundidade e maturação sexual tardia (K 
estrategistas);
→ Grande maioria marinhos, apenas uma família de água doce 
(Potamotrygonidae);
→ Alimentação variada – de predadores a filtradores;
Chondrichthyes
Chondrichthyes: Diversidade ameaçada
→ No geral, apresentam baixa resiliência;
→ Hábitos gregários e fidelidade aos sítios de reprodução;
→ Suscetíveis à impactos ambientais e capturas localizadas;
–Longevidade: De 120 a 392 anos 
–Maturidade das fêmeas bastante tardia (algumas spp aos 100 anos);
–Fecundidade: 10 embriões;
Características dos Chondrichthyes
→ Extrema redução da armadura dérmica, que não recobre o corpo e se 
restringe a poucas estruturas;
→ Endoesqueleto basicamente cartilaginoso, podendo ser calcificado, mas 
nunca ossificado; o crânio é uma peça única, sem suturas, como as maxilas;
Características dos Chondrichthyes
→ Nadadeiras especializadas para a estabilidade no plano vertical (ímpares) e 
equilíbrio na coluna d’água, além do direcionamento dos movimentos (pares);
Características dos Chondrichthyes
Nadadeira caudal nos Chondrichthyes
→ Nos primeiros vertebrados, é provável que a nadadeira caudal fosse 
heterocerca;
→ Essa característica foi retida no Chondrichthyes;
Nadadeira caudal nos Chondrichthyes
Escamas dos Chondrichthyes
→ Escamas placoides: pequenas escamas em forma de dentículos 
epidérmicos, exclusivas desse grupo (com exceção das quimeras viventes);
Escamas dos Chondrichthyes
→ Projeções únicas, conhecidas 
como cúspide e uma polpa 
interna, conferindo a estrutura da 
escama placoide;
Escamas placóides
→ Estruturas semelhantes a pequenos dentes, isoladas, com apenas uma 
projeção (cúspide);
→ As cúspides são achatadas e voltadas para a porção posterior (conferindo 
textura de lixa à pele do animal). Essa morfologia reduz a turbulência da água 
durante a natação;
Absorvem a turbulência da água e 
proporcionam mais agilidade
a) tubarão-baleia
b) Carcharhinus 
sp.
c) tubarão-tigre
d) Dasyatis sp.
f) Raja sp.
Escamas placóides
Escamas placoides são exclusivamente encontradas nos Elasmobranchii viventes. 
Embora sejam características dos Chondrichthyes, foram perdidas nos 
Holocephali;
Escamas placóides
Divisão de Chondrichthyes
→ Os Chondrichthyes estão divididos em duas linhagens monofiléticas:
–Elasmobranchii: (elasmo = lamelares; branchii = brânquias)
→ Possuem de 5 a 7 pares de fendas branquiais, laterais ou ventrais;
–Holocephali: (holo = todo; cephali = cabeça)
→ Cabeça sem fendas visíveis externamente, recobertas por um opérculo 
membranoso (1 par de fendas);
Chondrichthyes generalizado
Cabeça Tronco Cauda
Tubarão generalizado
nadadeira
nadadeira nadadeira
Nadadeira
caudal
Nadadeira analNadadeira
pélvica
nadadeir
a
Arraia generalizada
Quimera generalizada
Holocephali
→ Grupo pequeno, com 55 espécies válidas, distribuídas em 3 famílias e 
uma única ordem;
→ A maioria das espécies não ultrapassa um metro de comprimento;
→ Sua locomoção é realizada pela ondulação lateral do corpo;
Holocephali
→ Peixes cartilaginosos bentônicos
→ Geralmente encontrados em profundidades superiores a 80m. 
Só são encontrados em águas mais rasas durante o período 
reprodutivo;
→ Durófagos
→ Alimentam-se de invertebrados duros (crustáceos, moluscos e 
equinodermos);
→ Apresentam placas dentígeras fortes que acompanham o 
crescimento do corpo;
Holocephali
As quimeras podem ser caracterizados por:
1. Presença de um opérculo membranoso: estrutura recobre o único 
par de fendas branquiais;
2. Nadadeira caudal modificada: em forma de um longo filamento;
3. Primeira nadadeira dorsal alta: por vezes associada a um espinho 
associado a glândulas de veneno;
4. Pele nua: As quimeras atuais perderam as escamas placóides, 
características dos Chondrichthyes;
Holocephali
Holocephali
Sistema digestório em Holocephali
→ Boca em posição ventral, com um focinho móvel, muitas vezes em 
forma de uma probóscide;
→ Estômago ausente, provavelmente uma regressão evolutiva relacionada 
à alimentação baseada em itens de baixo valor nutricional.
Características reprodutivas de Holocephali
→ São ovíparos:
→ Ovos grandes (cerca de 10cm) são depositados em águas rasas;
→ Os juvenis são muito semelhantes as formas adultas;
→ Dimorfismo sexual:
→ Machos apresentam tubérculo espinhoso na cabeça e apêndices retráteis 
na frente das nadadeiras pélvicas;
https://www.youtube.com/watch?v=s4uwDrdLfS4
https://www.youtube.com/watch?v=s4uwDrdLfS4
Elasmobranchii
→ Cerca de 1200 spp., divididas em 61 famílias e 12 ordens;
→ São primariamente marinhos e uma única família Sul-Americana de raias 
se tornou exclusivamente dulcícola;
→ Algumas famílias marinha apresentam poucos representantes de água doce 
no sudeste asiático;
Elasmobranchii
→ Brânquias apresentam septos, de modo que as fendas faríngeas 
(geralmente 5, alguns tubarões tem 7), se abrem separadamente para o 
exterior;
Elasmobranchii
Elasmobranchii: Batoidea
→ As arraias formam um grupo monofilético (superordem Batoidea) 
altamente especializado ao modo de vida bentônico;
→ Corpo bastante achatado dorso-ventralmente, nadadeiras peitorais 
largas e fundem-se com a cabeça;
 → Fendas branquiais (normalmente cinco) posicionadas ventralmente;
Elasmobranchii: Batoidea
Enquanto as arraias 
representam uma única 
linhagem, os tubarões são 
divididos em duas 
superordens: Galeomorpha e 
Squalomorpha;
As relações entre esses grupos 
ainda não são bem resolvidas;
Elasmobranchii
Maxilas em Elasmobranchii
Hiostílica: apenas o ligamento anterior é funcional; o processo e o ligamento 
pós-orbitalsão reduzidos e parte posterior do palatoquadrado articulado ao 
neurocrânio por meio da cartilagem hiomandibular;
Arcos branquiais e coluna vertebral 
Primeira linhagem a apresentar coluna 
vertebral completa e com tal nível de 
organização;
Musculatura em Elasmobranchii
Corpo organizado em conjuntos segmentares de 
fibras musculares – Miômeros;
Miômeros separados pelos Miosseptos;
Musculatura dos arcos mandibular e hióide e os 
músculos superficiais dos arcos branquiais
Tomada de alimento
→ Diversificados sistemas alimentares: Captura de presas podem ser por 
investida, mordida, sucção e filtração.
→ Presas podem variar de plâncton a mamíferos marinhos;
→ Não há espécies herbívoras;
Dentição em Elasmobranchii
→ Dentição relacionada a alimentação;
→ Variação no tamanho e forma das maxilas - heterodontia;
→ Característica marcante – substituição contínua dos dentes que se formam junto 
às margens internas das maxilas e se tornam funcionais substituindo os dentes 
desgastados das fileiras mais externas.
→ Os dentes em Elasmobranchii são homólogos às suas escamas placóides;
→ Se desenvolvem bastante, apoiando-se na base por ligamentos (e não por 
raízes em depressões como em mamíferos);
→ Dentes não homólogos aos dos Osteichthyes – paralelismo a partir dos 
dentículos da armadura dos Ostracodermes.
Dentição em Elasmobranchii
Digestão em Elasmobranchii
→ Digestão química – bile – produzida no fígado;
→ Estômago dividido em duas porções cardíaca e pilórica;
→ Parte proximal – Válvula espiral aumenta a superfície de contato para a 
digestão e absorção de nutrientes;
Trocas gasosas e circulação
→ Realizada nas brânquias;
→ Fluxo unidirecional: Boca/espiráculos -> 
aberturas branquiais;
→ Direção do fluxo sanguíneo é contrário ao 
fluxo da água (troca por contra-corrente)
Ventilação forçada: natação 
(tubarões)
Trocas gasosas e circulação
→ Coração com duas cavidades: um átrio e um ventrículo, onde não circula 
sangue oxigenado;
→ O sangue segue para as brânquias e após a oxigenação segue para o encéfalo.
Alguns tubarões grandes possuem 
algumas modificações nesse sistema 
circulatório que os permitem conservar 
calor. Algumas spp. podem se manter até 
8 ºC acima da temperatura ambiente;
Trocas gasosas e circulação
Excreção e osmorregulação
→ São capazes de manter sua pressão osmótica através do acúmulo de uréia no 
sangue;
→ Para manter as concentrações equilibradas, uréia é constantemente eliminada 
pelos rins; 
→ Tubarões e raias possuem ainda uma glândula retal que elimina sais 
constantemente pelo ânus;
→ Raias de água doce tem atrofia da glândula retal e supressão do acúmulo de 
ureia nos fluidos corporais;
→ Alguns tubarões e raias marinhas podem tolerar longos períodos em água doce 
– captação de sais nas brânquias
Sistema sensorial
→ Os Elasmobranchii utilizam várias modalidades sensoriais: visão, 
olfação, mecano e eletrorrecepção:
→ Mecanorrecepção desempenhada pela linha lateral
–Estrutura presente em todos os peixes e na forma larval dos anfíbios;
–A unidade sensorial da linha lateral é o neuromasto;
–Na região do focinho os neuromastos se diferenciaram e deram origem 
as ampolas de Lorenzini;
→ Detecção de presas por mecanorrecepção da linha lateral e ouvido interno, 
que formam um sistema interconectado;
→ Presença de órgãos em cripta (neuromastos individuais) situados em poros 
por todo o corpo:
–Auxiliam na locomoção, detecção de variações de velocidade e fluxo da 
água;
Sistema sensorial
→ Ampolas de Lorenzini: sistema eletrorreceptor muito sensível, capazes 
de detectar campos elétricos muito baixos.
→ Estruturas tubulares que se abrem em poros superficiais;
→ Nos tubarões são encontrados ao redor da boca e focinho e nas raias na 
superfície ventral da nadadeira peitoral;
Sistema sensorial
Disposição e estrutura das ampolas de Lorenzini e 
linha lateral;
Sistema sensorial
Sistema sensorial
A detecção de presas geralmente parte 
da combinação de sentidos, que tornam 
a busca por alimento mais fácil;
Sistema sensorial
→ A visão também é um sentido importante nos Elasmobranchii;
–Algumas espécies apresentam retina rica em bastonetes e células com 
cristais de guanina, formando um tapetum lucidum;
Sistema sensorial
→ Essa característica confere aos Elasmobranchii uma boa visão em ambientes 
com pouca luz, tanto em ambiente mais profundos como em período noturno 
ou crepuscular;
Sistema sensorial
Visão em ambientes com pouca luz até 
duas vezes mais eficiente que a dos 
felinos;
→ Fecundação interna – clásper – nadadeiras pélvicas;
→ Viviparidade lecitotrófica (ovoviviparidade);
→ Viviparidade matrotrófica (nutrientes da mãe);
→ Oviparidade → ovo revestido por uma cápsula com projeções para fixação
→ Algumas espécies lecitotróficas podem realizar oofagia;
→ Cópula envolve nado sincronizado e mordidas. Fêmeas apresentam pele mais 
espessa;
https://www.youtube.com/watch?v=xmfs9d1KiX8
Reprodução e desenvolvimento
https://www.youtube.com/watch?v=xmfs9d1KiX8
Clásper (mixopterígio) dos machos:
–Órgão copulador pareado, derivado de estruturas cartilaginosas das 
nadadeiras pélvicas;
–Possui esqueleto interno, com estruturas para aderir a cloaca da fêmea. 
Essa estrutura se expande ao entrar na cloaca;
Reprodução e desenvolvimento
→ Na região anterior dos ovidutos, as fêmeas possuem glândulas que 
produzem a casca proteica que envolve os ovos; 
→ Os ovos são perfurados (trocas com o meio) e possuem estruturas para 
se manterem aderidos e com o substrato (formas ovíparas);
→ Durante 6 e 10 meses o embrião é nutrido através do vitelo;
Reprodução e desenvolvimento
Reprodução e desenvolvimento
Diferentes estádios do desenvolvimento
https://www.youtube.com/watch?v=Q3dhR0_OOpM
https://www.youtube.com/watch?v=Q3dhR0_OOpM
Reprodução e desenvolvimento
→ Mais da metade dos elasmobrânquios, no entanto, se reproduzem por 
viviparidade lecitotrófica ou matrotróficas;
1. Glândula de veneno ;
2. Tegumento;
3. Raio ou espinho
raia
Peixe-leão
Peixe-pedra
Ferrões associados a glândulas de 
veneno parecem ter evoluído 
independentemente em diferentes 
linhagens de “peixes”;
Estruturas de defesa
https://www.youtube.com/watch?v=JaG62zHxBHs
Estruturas de defesa
https://www.youtube.com/watch?v=JaG62zHxBHs
Estruturas de defesa
→ Algumas raias marinhas também possuem órgãos elétricos pares nas 
laterais da cabeça;
→ Cada órgão é composto de numerosas pilhas que podem gerar uma 
descarga simultânea de alta amperagem;
→ A potência dessa descarga pode alcançar 1kW, sendo suficiente para 
paralisar pequenas presas ou se defender de potenciais predadores;
Estruturas de defesa
Benton, M. J. (2005) Vertebrate Palaeontology, Blackwell, 3rd edition, Fig 7.13 on page 185.
Muito obrigada pela 
atenção!
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