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Ética e o Trabalho

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25/11/2020 Ead.br
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PSICOLOGIA PSICOLOGIA 
JURÍDICAJURÍDICA
Esp. Valesca Luzia de Oliveira Passafaro
I N I C I A R
25/11/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/40
introduçãoIntrodução
Nesta unidade, discutiremos a respeito da atuação do psicólogo, destacando como agir no fórum, sua relação
com o direito civil, ou seja, como o pro�ssional atua nas Varas da Infância e da Juventude, e na Vara de
Família, auxiliando em adoções, e seu papel na mediação.
Dessa forma, abordaremos o tema mediação, como atuam dentro dos órgãos, mediando con�itos, e, assim,
chegando a uma resposta rápida para a sociedade, de forma  a destacar a interdisciplinaridade, que é uma
prática que tem sido incentivada em diversos países do mundo, visando desafogar o sistema jurídica. Atende,
portanto, aos princípios de celeridade processual.
Nesse sentido, podemos evidenciar que a Psicologia, vai além daquela visão penalista, tão visada pelo senso
comum, rompe as barreiras materiais e é de suma importância para os estudos, em várias frentes do direito.
25/11/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/40
Na prática forense, o direito civil é responsável por uma enorme atuação, quando se trata de participação do
psicólogo. Adentrando ainda mais a essa matéria, que exerce uma grande representatividade para a
Psicologia, é necessário o estudo de ambas as temáticas, dentro da mesma unidade. O direito da criança e do
Ética e o Trabalho doÉtica e o Trabalho do
Psicólogo, Atuação naPsicólogo, Atuação na
Vara de Família e daVara de Família e da
Infância e da JuventudeInfância e da Juventude
25/11/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/40
adolescente encontra-se internalizado no Direito de Família. Sendo assim, a atuação do Psicólogo, nas varas,
é de enorme importância.
No âmbito do Direito de Família, os temas mais recorrentes, relacionados ao tema em síntese são: a perícia
psicológica, assim como a assistência técnica, buscando uma aplicação nos momentos em que ocorre a
quebra do vínculo familiar, como casamento e divórcio, reconhecimento de �lhos, interdição sucessão, além
da adoção.
Temas esses recorrentes na vida prática, e que o direito, por si só, não conseguiria regulamentar, visto que a
técnica jurídica, atuando sozinha, não é capaz de conduzir os estudos relacionados à área.
O Trabalho do Psicólogo na Vara da Infância e
da Juventude
A Psicologia se ocupa da compreensão da personalidade dos agentes envolvidos, e busca conduzir a melhor
solução aos litígios, englobando sempre o princípio do melhor interesse para a criança e para o adolescente.
Seguindo esse viés, os pro�ssionais se ocupam do que chamamos desenvolvimento da dinâmica familiar e
social.
Apesar das mudanças, o papel da família é de extrema importância, quando se trata da formação da
subjetividade dos �lhos. Nesse sentido, a família tem fundamental relevância, quando se trata de formação
da psique, pelo acolhimento, espírito de pertencimento e construção de autoestima como inserção social.
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Para tanto é importante a participação da família, com base no pressuposto de que o campo de estudos na
área é enorme, e se modi�ca gradualmente. Visto que a mudança mencionada anteriormente, com relação à
família, está em plena transformação e reconhecimento, a Psicologia é fundamental para a identi�cação,
regulamentação e quebra do moralismo que cerca o assunto, com um papel de compreender essa
diversidade, trabalhando, dessa forma, nas diversas vertentes de família, como as monoparentais e
homoafetivas.
Seguindo esse viés, no contexto da família, emergem várias lides (con�itos), que são responsáveis por boa
parte dos trabalhos do Poder Judiciário, e, hoje em dia, são reconhecidas como um grande problema social,
sejam separação, divórcio, violência doméstica, guarda de �lhos entre outros.
Esgotada, então, a possibilidade de resolução do con�ito por outros meios, o Poder Judiciário, deve intervir,
sim. Porém, mais uma vez levando em conta os estudos interdisciplinares, demonstrando a relevância de tais
conhecimentos para a prática. Portanto são evidenciados que o Direito, assim como a Psicologia em atuação
individual, não são capazes de solucionar as lides destacadas, de uma forma técnica, pontuando, desse modo,
a importância da interdisciplinaridade.
A relação entre psicologia e direito tornam-se evidentes quando percebemos que, nos casos concretos
envolvendo guarda e adoção, é propício que aconteça uma averiguação acerca da dinâmica familiar, dos laços
entre os membros da família, da distribuição de papéis etc. O pro�ssional, por sua vez, age fazendo
entrevistas, levantamentos, leituras e observações, com o objetivo de auxiliar o juiz em suas decisões.
A �nalidade de tal procedimento está pautada em conseguir identi�car a verdade, ou seja, se ocorrem
simulações, ou tentativa de burlar o que realmente acontece fora do alcance dos olhos da justiça. Tais
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mecanismos têm, por objetivo, apoiar o juiz com a técnica que os psicólogos possuem, acerca de estudos
voltados à área de atuação e pesquisa. Esse “casamento” entre Direito e Psicologia tem rendido excelentes
frutos ao que se veri�ca na prática pro�ssional.
O tema perícia é amplamente discutido pelo Código de Processo Civil, BRASIL (2015), valorizando ainda
mais a �gura do perito, que possui relevância ímpar. Seguindo esse viés, com a ruptura da união, seja estável
ou casamento, o poder sobre os �lhos deverá ser exercido pelo pai e pela mãe. Porém, caso aconteça uma
divergência entre ambos, a decisão �ca a cargo do Poder Judiciário.
Identi�ca-se também um importante papel do pro�ssional em Psicologia, no que diz respeito aos trâmites de
adoção, sabendo que a normativa adere status de �lho ao adotado. Dessa forma, não pode ser uma iniciativa
disposta a qualquer pro�ssional. Em paralelo, podemos identi�car que todos os trâmites têm observância aos
princípios éticos das duas pro�ssões.
A Importância da Ética na Atuação do Psicólogo
e dos demais Pro�issionais
Existe grande discussão se é ético o pro�ssional se utilizar de outros casos como base, como forma de
parâmetro em alguma lide, ou seja, como base para os estudos em outro caso. É possível, porém é ético
observar a subjetividade e individualidade caso a caso, compreendendo que cada família é única.
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A importância da Psicologia, atuando junto ao Direito, é justamente decorrente de tal fator. Os pro�ssionais
da área observam as mais variadas formas de atuação das pessoas, levando em conta sua personalidade e
história de vida. Sendo assim, não seria ético, para o pro�ssional, tratar todas as pessoas de maneira
igualitária. É preciso buscar, no seio da problemática, uma maneira de lidar com cada caso, evitando que o
Direito seja apenas um “copia e cola”, como é de praxe, quando alguns pro�ssionais atuam sozinhos.
Dessa forma, levando em conta as emoções subjacentes à relação e também à especi�cidade de cada pessoa,
é possível utilizar outros casos, como parâmetro para resolver alguma problemática diferente.
Outra informação relevante sobre o assunto é a questão do sigilo: todas as informações colhidas pelos
pro�ssionais no processo, sejam pelas perícias, ou até pelas discussões que ocorrem internamente entre a
equipe interdisciplinar, devem ocorrer em segredo. Por isso, todas as informações �cam armazenadas,
podendo servirem como parâmetro para outrosprocedimentos similares.
Além disso, existe uma exigência de rigor, nas entregas dos laudos, em que será observado se a ética e o
decoro pro�ssionais foram atendidos, apresentando, além dos diagnósticos possíveis, prognósticos dos
estudos em pauta.
Tal procedimento deve ser feito por um perito (técnico), que deve ser escolhido de forma transparente, ou
seja, pela comprovação de toda a sua técnica, conferindo com ênfase aos princípios e à ética da
administração pública, como também aos princípios da moralidade e e�ciência.
Na prática forense, o direito civil é responsável por uma enorme atuação, quando se trata de participação do
psicólogo. Adentrando ainda mais a essa matéria, que exerce uma grande representatividade para a
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Psicologia, é necessário o estudo de ambas as temáticas, dentro da mesma unidade. O direito da criança e do
adolescente encontra-se internalizado no Direito de Família. Sendo assim, a atuação do Psicólogo, nas varas,
é de enorme importância.
No âmbito do Direito de Família, os temas mais recorrentes, relacionados ao tema em síntese são: a perícia
psicológica, assim como a assistência técnica, buscando uma aplicação nos momentos em que ocorre a
quebra do vínculo familiar, como casamento e divórcio, reconhecimento de �lhos, interdição sucessão, além
da adoção.
Temas esses recorrentes na vida prática, e que o direito, por si só, não conseguiria regulamentar, visto que a
técnica jurídica, atuando sozinha, não é capaz de conduzir os estudos relacionados à área.
O Trabalho do Psicólogo na Vara da Infância e
da Juventude
A Psicologia se ocupa da compreensão da personalidade dos agentes envolvidos, e busca conduzir a melhor
solução aos litígios, englobando sempre o princípio do melhor interesse para a criança e para o adolescente.
Seguindo esse viés, os pro�ssionais se ocupam do que chamamos desenvolvimento da dinâmica familiar e
social.
Apesar das mudanças, o papel da família é de extrema importância, quando se trata da formação da
subjetividade dos �lhos. Nesse sentido, a família tem fundamental relevância, quando se trata de formação
25/11/2020 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/40
da psique, pelo acolhimento, espírito de pertencimento e construção de autoestima como inserção social.
Para tanto é importante a participação da família, com base no pressuposto de que o campo de estudos na
área é enorme, e se modi�ca gradualmente. Visto que a mudança mencionada anteriormente, com relação à
família, está em plena transformação e reconhecimento, a Psicologia é fundamental para a identi�cação,
regulamentação e quebra do moralismo que cerca o assunto, com um papel de compreender essa
diversidade, trabalhando, dessa forma, nas diversas vertentes de família, como as monoparentais e
homoafetivas.
Seguindo esse viés, no contexto da família, emergem várias lides (con�itos), que são responsáveis por boa
parte dos trabalhos do Poder Judiciário, e, hoje em dia, são reconhecidas como um grande problema social,
sejam separação, divórcio, violência doméstica, guarda de �lhos entre outros.
Esgotada, então, a possibilidade de resolução do con�ito por outros meios, o Poder Judiciário, deve intervir,
sim. Porém, mais uma vez levando em conta os estudos interdisciplinares, demonstrando a relevância de tais
conhecimentos para a prática. Portanto são evidenciados que o Direito, assim como a Psicologia em atuação
individual, não são capazes de solucionar as lides destacadas, de uma forma técnica, pontuando, desse modo,
a importância da interdisciplinaridade.
A relação entre psicologia e direito tornam-se evidentes quando percebemos que, nos casos concretos
envolvendo guarda e adoção, é propício que aconteça uma averiguação acerca da dinâmica familiar, dos laços
entre os membros da família, da distribuição de papéis etc. O pro�ssional, por sua vez, age fazendo
entrevistas, levantamentos, leituras e observações, com o objetivo de auxiliar o juiz em suas decisões.
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A �nalidade de tal procedimento está pautada em conseguir identi�car a verdade, ou seja, se ocorrem
simulações, ou tentativa de burlar o que realmente acontece fora do alcance dos olhos da justiça. Tais
mecanismos têm, por objetivo, apoiar o juiz com a técnica que os psicólogos possuem, acerca de estudos
voltados à área de atuação e pesquisa. Esse “casamento” entre Direito e Psicologia tem rendido excelentes
frutos ao que se veri�ca na prática pro�ssional.
O tema perícia é amplamente discutido pelo Código de Processo Civil, BRASIL (2015), valorizando ainda
mais a �gura do perito, que possui relevância ímpar. Seguindo esse viés, com a ruptura da união, seja estável
ou casamento, o poder sobre os �lhos deverá ser exercido pelo pai e pela mãe. Porém, caso aconteça uma
divergência entre ambos, a decisão �ca a cargo do Poder Judiciário.
Identi�ca-se também um importante papel do pro�ssional em Psicologia, no que diz respeito aos trâmites de
adoção, sabendo que a normativa adere status de �lho ao adotado. Dessa forma, não pode ser uma iniciativa
disposta a qualquer pro�ssional. Em paralelo, podemos identi�car que todos os trâmites têm observância aos
princípios éticos das duas pro�ssões.
A Importância da Ética na Atuação do Psicólogo
e dos demais Pro�issionais
Existe grande discussão se é ético o pro�ssional se utilizar de outros casos como base, como forma de
parâmetro em alguma lide, ou seja, como base para os estudos em outro caso. É possível, porém é ético
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observar a subjetividade e individualidade caso a caso, compreendendo que cada família é única.
A importância da Psicologia, atuando junto ao Direito, é justamente decorrente de tal fator. Os pro�ssionais
da área observam as mais variadas formas de atuação das pessoas, levando em conta sua personalidade e
história de vida. Sendo assim, não seria ético, para o pro�ssional, tratar todas as pessoas de maneira
igualitária. É preciso buscar, no seio da problemática, uma maneira de lidar com cada caso, evitando que o
Direito seja apenas um “copia e cola”, como é de praxe, quando alguns pro�ssionais atuam sozinhos.
Dessa forma, levando em conta as emoções subjacentes à relação e também à especi�cidade de cada pessoa,
é possível utilizar outros casos, como parâmetro para resolver alguma problemática diferente.
Outra informação relevante sobre o assunto é a questão do sigilo: todas as informações colhidas pelos
pro�ssionais no processo, sejam pelas perícias, ou até pelas discussões que ocorrem internamente entre a
equipe interdisciplinar, devem ocorrer em segredo. Por isso, todas as informações �cam armazenadas,
podendo servirem como parâmetro para outros procedimentos similares.
Além disso, existe uma exigência de rigor, nas entregas dos laudos, em que será observado se a ética e o
decoro pro�ssionais foram atendidos, apresentando, além dos diagnósticos possíveis, prognósticos dos
estudos em pauta.
Tal procedimento deve ser feito por um perito (técnico), que deve ser escolhido de forma transparente, ou
seja, pela comprovação de toda a sua técnica, conferindo com ênfase aos princípios e à ética da
administração pública, como também aos princípios da moralidade e e�ciência.
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atividadeAtividade
Conforme Pinheiro (2006), um dos papéis mais relevantes da psicologia está relacionado com a perícia. Nesse
sentido, assinale a alternativa correta acerca dos objetivos da psicologia.PINHEIRO, C. Psicologia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 117.
a) Os objetivos consistem em apoiar uma das partes da lide, sendo que o psicólogo trabalha em favor de uma
parte, que nem sempre é a criança.
b) Os objetivos consistem em prontuários, e não há a necessidade de sigilo. Dessa forma, todo processo é
público e de conhecimento geral de uma sociedade.
c) A perícia tem o objetivo último de suprir a falta do juiz, relativamente ao conhecimento técnico, sobre
aspectos psicológicos envolvidos no con�ito.
d) A Psicologia tem o condão de auxiliar as partes, tendo em vista que o direito, por si só, constrói-se sem a
necessidade de uma interdisciplinaridade.
e) A perícia serve também como forma de averiguar a existência de quadros de problemas psíquicos.
Analisando tais quadros, os pro�ssionais devem fazer um relatório, que será encaminhado para a Defensoria
Pública, como forma de punição a tais agentes.
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A atuação do psicólogo na Vara da Infância e da Juventude, assim como na Vara de Família, é de forma
incisiva. Nessas varas, tramitam algumas das problemáticas que envolvem a participação do psicólogo,
dentre elas, os processos de adoção. E tal processo se faz de maneira imprescindível, pois a presença dos
pro�ssionais das mais variadas áreas do conhecimento, como da Psicologia, contempla a
interdisciplinaridade, que nesse contexto é ideal.
Atuação do Psicólogo naAtuação do Psicólogo na
Vara de Família e daVara de Família e da
Infância e da JuventudeInfância e da Juventude
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Dessa forma, a lei em seus dispositivos, garante que, para um indivíduo adotar uma criança, é imprescindível
um estágio de convivência pelo prazo que a autoridade judiciária assim dispor, observando as peculiaridades
do caso, até porque família é um conceito que engloba diversos aspectos.
Desse modo, hoje também está regulamentada a adoção por homossexuais, e tal modelo acarreta con�itos,
tanto em discussões sociais como no âmbito particular de cada família. Visto que a adoção é um fato, com o
�m de melhorar a vida das crianças, pode-se entender que o psicólogo é importante para a discussão,
demonstrando os benefícios dessa sistemática na vida prática.
Avançando em tal temática, na Vara de Família existe uma síndrome que, frequentemente, vem sendo
detectada: a Síndrome de Alienação Parental (SAP). Em síntese, tal problemática atinge, na atualidade, as
garantias da criança e do adolescente. Consiste na postura de um dos pais, no sentido de expor a criança a
críticas, e fazendo-a ter atitudes que contrariam o outro genitor, com quem, em princípio, mantém um elo de
muita intensidade.
A síndrome mencionada é tão intensa que, quanto menor a idade da criança, maiores são os danos psíquicos,
que podem acarretar consequências em todo o seu desenvolvimento. Por isso, nesse contexto, a criança
pode apresentar sintomas de doenças psicológicas, como:
depressão;
incapacidade de adaptar-se a ambientes sociais;
transtornos ligados à identidade e de imagem;
tendência ao isolamento.
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Além de adotar comportamentos socialmente evitados, como o uso e abuso de drogas e álcool, e, em alguns
casos, o suicídio.
Dessa forma, uma boa atuação dos pro�ssionais, para a identi�cação de tal síndrome, é ideal para que possa
realizar os devidos trâmites. Sendo assim, destaca-se o importante papel da psicologia, e sua militância nas
Varas da Infância e da Juventude, como meio de não só conduzir o direito pela técnica psíquica, mas também
um papel social, ou seja, como forma de prevenção, tratamento, e acompanhamento das partes, para que
possam ser sanados futuros problemas.
Assim, quando se identi�ca a possibilidade de alienação parental, ocorre uma participação dos pro�ssionais,
para um verdadeiro esclarecimento às partes acerca das consequências citadas, que podem afetar a vida da
criança. Apontando, portanto, para a necessidade de um equilíbrio, como forma de minimizar os danos que,
eventualmente, possam ser sofridos. 
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atividadeAtividade
Conforme Pinheiro (2006), o psicólogo, em seus estudos e na perícia, pode identi�car um caso de alienação parental.
Considerando a a�rmação, assinale a alternativa correta.
PINHEIRO, C. Psicologia Jurídica. 7. ed. Rio de Janeiro Atlas, 2015. p. 121.
a) O pro�ssional deve fazer uma denúncia ao Ministério Público, como forma de impedir o avanço de tal
problemática na vida da criança.
b) O pro�ssional deve recorrer ao policiamento militar, acionando a autoridade policial, que dará voz de
prisão aos pais, e, consequentemente, encaminhará a criança para os cuidados de uma família acolhedora.
c) O pro�ssional deve recorrer ao Juizado de Menores, onde será lavrado um auto de infração, e,
consequentemente, os pais perderão a guarda dos �lhos.
d) O pro�ssional deve fazer estudos, além de propor denúncias, sempre buscando o fortalecimento das
políticas de repressão, e assim incentivando o desempenho policial na vida prática dos jovens.
e) O pro�ssional deverá deve esclarecer as partes acerca dos prejuízos que podem sofrer a criança ou o
adolescente, assim como apontar-lhes a necessidade de equilíbrio na relação com os �lhos, tendo em vista a
minimização dos danos que possam, eventualmente, ser sofridos.
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Primeiramente, devemos entender o signi�cado de mediação: trata-se de uma espécie de métodos
cooperativos de tratamento de con�itos, são metodologias aplicadas de modo diferente das convencionais,
como forma de efetivação das medidas alternativas. Tal metodologia é utilizada em larga escala mundo afora,
e vem apresentando resultados favoráveis, atendendo aos princípios de e�ciência e da celeridade processual.
Tanto é que tais práticas estão sendo utilizadas nas mais variadas frentes do Direito, e, por consequência,
apresentando um largo campo de pesquisas.
Mediação e o Pro�ssionalMediação e o Pro�ssional
da Área da Psicologiada Área da Psicologia
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O objetivo dessa prática se resume em colocar �m às lides trazidas pelas partes, ou seja, é um método de
solução de con�itos so�sticado, tendo em vista que o direito, em si, apresenta medidas arcaicas acerca dessa
temática.  
Portanto, a mediação consiste na atuação de uma terceira pessoa, visando à solução do con�ito. E o método
de atuação do mediador consiste no alinhamento da divergência entre as partes.
Para tanto, o mediador toma uma linha que se inicia na identi�cação do foco do con�ito, por isso, se faz
necessária a presença de um psicólogo. Existem casos em que esse interesse vai muito além do que as partes
falam, tendo que distinguir os processos inconscientes, que estão direcionando as questões ali suscitadas.
Portanto, o pro�ssional deve procurar entender as queixas para chegar à raiz do problema, a �m de
conseguir conduzir o processo de uma forma que solucione o con�ito. Porém, vale salientar que tal processo,
por exemplo, necessita de uma intervenção rápida, buscando a melhor resposta ao cidadão, e também à
sociedade. Após essa primeira parte do processo, tenta-se compreender o porquê da queixa de cada parte.
Com consequência desse trabalho,o mediador, portanto, não decide, não obriga as partes a tomarem
nenhuma medida, já que se aproximaria muito da atuação o judiciário, mas, sim, conduz as partes a chegarem
a um consenso sobre a questão, pois o objetivo dessa ação é fazer diferente. Dessa forma, é de extrema
importância que sejam reconhecidos os direitos de ambas as partes, pois o mediador não escolhe um lado
para mediar, devendo, portanto, mediar o con�ito.
Neste momento, deve ser entendido o real sentido de as partes estarem litigando. A ideia é que o pro�ssional
trabalhe em prol desse objetivo, para que nenhuma das partes saia com o sentimento de perdedor.
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Para tanto, as partes devem ter uma postura colaborativa, é necessário que haja um esforço mútuo para que
se ajudem a chegar a um consenso. Caso contrário, a lide deve chegar ao judiciário, e para que o pro�ssional
atinja seu �m são utilizadas diversas técnicas para uma solução amigável. Veri�camos, aqui, uma nova
sistemática jurídica, que vem ganhando apreço da população, assim como dos operadores do Direito.
Acredita-se que o papel do psicólogo no campo de família seja essencial, pois, para Fiorelli (2015), nas áreas
denominadas continuidade, é desejável que os con�itos sejam levados à mediação, alternativa não
adversarial de solucionar os con�itos. Compreende-se, então, que as lides, que são encaminhadas para os
meios alternativos de solução de con�itos, têm uma boa probabilidade de estarem proporcionando uma
mudança nos paradigmas humanos, como forma de litigar e, assim, assimilarem-se como pessoas, e não
apenas como um processo.
Sendo assim, a prática apresentada vem sendo proposta por pro�ssionais do Direito, com sessões de
mediações judiciais e extrajudiciais, e ganham especial interesse nas áreas do Direito de Família. Portanto,
como visto anteriormente, o papel da Psicologia na solução de con�itos vai além da identi�cação de tal papel
no campo da mediação.
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atividadeAtividade
Conforme Fiorelli (2015), nas relações de continuidade, é especialmente produtivo e desejável que os con�itos sejam
levados à mediação, alternativa não adversarial de solução, e explicitados juntamente ao mediador.
FIORELLI, J. O. Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Atlas, 2015. p. 295.
Com base na informação apresentada, assinale a alternativa correta, a respeito do papel do mediador na solução das
lides.
a) O mediador, assim como um juiz, mas sem exercer tal cargo, está acima das partes, levando-as à discussão,
e decidem quem exerce determinado direito ou não.
b) O mediador, assim como o operador do direito, deve fazer um relatório, apontando as causas de tais
divergências, e, com base nesse relatório, o magistrado decide acerca da lide.
c) O mediador exerce papel relevante, apurando as verdades dos fatos e, depois, decidindo acerca do
con�ito.
d) O mediador busca amparar as partes, sem perder o pulso �rme da decisão, assim como o
magistrado.alternativa D.
e) O mediador age como um terceiro, que orienta e facilita a busca por soluções para os envolvidos, de forma
que todos chegam a um consenso, afastando o caráter magistral das relações.
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Caro aluno, neste tópico, faremos uma análise, acerca de como os pro�ssionais de Psicologia atuam no
campo da mediação. Evidenciaremos também que a atuação foge dos padrões convencionais, mas, ainda
assim, veri�ca-se a importância da temática, como meio de desenvolvimento social e de solução litigiosa. No
mais, mãos à obra, meus caros!
Mediação e o Pro�ssionalMediação e o Pro�ssional
da Área da Psicologiada Área da Psicologia
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Importância da Solução Adequada de Con�itos
na Sociedade Contemporânea e o Papel da
Psicologia
Neste tópico, buscaremos amparo na literatura de José Osmir Fiorelli (2015), que nos faz entender que a
mediação tem um enfoque de trabalho que abrange o deslocamento de emoções negativas para positivas. O
autor contempla também a facilidade para migrar dessas posições para fazer emergir os reais interesses dos
participantes, como a concentração nas emoções positivas e desenho do futuro com base no sucesso das
ações relacionadas com essas emoções, focando em um trabalho árduo, porém que exige participação das
partes que estão no con�itando.
Dessa forma, tais estudos resultaram no chamado apaziguamento, palavra usada pelo próprio autor, e que se
encaixa perfeitamente quando buscamos entender tal solução.
Sabe-se, que o Poder Judiciário vive uma fase em que existe uma enorme demanda de processos, que faz com
que os magistrados, assim como os operadores do Direito, vivam um estado de calamidade. Pois muitos
processos demandam um trabalho em excesso, e que, por vezes, faz com que o Judiciário não apresente, à
população, um bom trabalho.
Nesse sentido, o resultado de tais estratégias não signi�ca uma reconciliação, o objetivo, não é que as partes
voltem a ser amigos; o objetivo em questão é que a lide estabelecida seja solucionada.
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A continuidade de determinada inimizade não acarreta o �m do processo de mediação, desde que as partes
contribuam para que ela aconteça. Portanto, do ponto de vista da psicologia, existem diversas vantagens
para que as partes pre�ram tal metodologia. Assim, a �gura central, deixa de ser, necessariamente, a queixa.
Portanto, pode deslocar-se para outros interesses dos mediandos. Interesses já conhecidos, ou mesmo
aqueles que podem ser identi�cados no decorrer do caminho.
Como consequência dessa sistemática, o relacionamento interpessoal das partes ganha importância, e, às
vezes, são maiores do que as questões litigiosas trazidas pelas partes. Os mediados exercem características
pessoais, pelas quais desenvolvem independência e autocontrole, eventualmente não enxergadas por eles
mesmos.
Sendo assim, os benefícios podem trazer re�exos pessoais na vida de quem participa de tal procedimento,
fazendo com que se promova uma ascensão na vida dessas pessoas, seja social ou de autoconhecimento.
Portanto, o papel do psicólogo em tal problemática é enorme, visto que ajuda a desenvolver esses
sentimentos nas pessoas, e encontram o sentido real do con�ito. Conseguem fazer essa identi�cação, que,
muitas vezes, não está clara.
Resumidamente, a mediação age como forma de neutralizar o poder de uma pessoa sobre a outra e promove
a igualdade entre ambas, como forma de chegar a um equilíbrio na lide, que possa ser internalizado, ao ponto
de que se carregue nas relações além da mediação.  
Ao �nal de uma sessão bem encaminhada, em que todos os passos foram seguidos sem maiores problemas,
os mediandos experimentam uma sensação de “paz interior”. Isso acontece porque as pessoas adentram a
tais projetos desacreditadas de si e do sistema judiciário como um todo, e, assim, criam uma expectativa
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enorme de terem suas problemáticas resolvidas, melhorando seu relacionamento com a sociedade, não só
com as pessoas com quem estavam vivenciando problemas.
Dessa forma, a mediação é também uma ferramenta de mudança social, e sua relevância é extraordinária e
necessária à sociedade. Portanto, a ciência, em síntese, busca a melhoria para a sociedade, e seus benefícios
nunca �cam apenas entre os envolvidos.
O Papel de Outros Pro�issionais na MediaçãoNeste tópico, destacamos que muitos dos problemas que se afastam do Direito viram alvos de estudos
voltados ao tema, entendendo que tais obstáculos chegam até aos fóruns e aos tribunais do nosso país.
Dessa forma, a mediação que começou tímida, adquiriu uma bagagem e começou a passear por várias
vertentes do direito, fazendo sentido no civil, penal e empresarial.
A importância desses pro�ssionais para o tema foi grande. Para um pro�ssional do direito penal, por
exemplo, é ideal entender a temática em questão, tanto para indicar as pessoas que buscam uma solução
para os problemas como para fazê-los entender que a lide não é sadia, visto que é extremamente
desgastante comparecer a um fórum, prestar um depoimento, colaborar com o processo.
E, muitas vezes, esses processos retiram a própria humanidade das pessoas. Consequentemente, traumas
são gerados, o que por esse método poderia ser evitado, visto que, para alguns estudiosos, vivemos tempos
difíceis para a saúde mental.
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Do pressuposto psíquico, podemos evidenciar que engloba crenças, valores e princípios, o julgamento, o
processo comum são métodos que transferem as questões ao coletivo: as pessoas que ali estão inseridas não
conseguem exprimir tudo o que sentem. A sociedade, como um todo, in�uencia uma decisão judicial, muitas
vezes, pelo envolvimento midiático, que acaba sofrendo pressão popular, o que, frequentemente, torna o
direto metódico e não busca a síntese dos problemas, assim como as metodologias alternativas tenta
alcançar.
Seguindo esse viés, destacamos a importância da participação de diversos pro�ssionais quando se trata de
resolução de con�itos. Nesses casos, o assistente social, assim como o sociólogo, podem trazer diversos
debates sobre a crítica social, e assim, buscarem o núcleo das discussões.
Com frequência, a lide ainda trata de outras áreas, como também as engenharias mais diversas. Nesse
sentido, é necessário que um pro�ssional de determinada área participe do percurso percorrido, como forma
de sintetizar alguns pontos que, para o Direito e para a Psicologia, são obscuros. Portanto, a
interdisciplinaridade, mais uma vez, faz-se recorrente, para que toda a gama de diversidade social seja
contemplada.
Em contrapartida, a mediação é um método cuja participação das partes é importante para resgatar a
pessoalidade, muitas vezes, compreendendo o verdadeiro sentido da lide, de forma mais objetiva. Portanto, a
responsabilidade passa a ser uma incumbência das partes, o que signi�ca uma compreensão maior a respeito
de comportamentos que internalizam novas crenças e visões de mundo.
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Ou seja, tais métodos trazem, para os indivíduos, responsabilidade sobre as problemáticas apresentadas.
Portanto, a participação dos pro�ssionais é incontestável, pois devem compreender o funcionamento social
por diversos prismas.
Consequentemente, quando o pro�ssional de Direto age sozinho, pode, de alguma forma falhar,
principalmente para as questões sociais. Quando ocorrem tais falhas, toda a sociedade sofre, e tal sofrimento
reflitaRe�ita
“O opressor não seria tão forte se não tivesse
cúmplices entre os próprios oprimidos”
Fonte:  Sciulo (online).
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tem um cunho psicológico, representado pela chamada dissonância cognitiva, capaz de trazer outra lógica
para os próprios valores sociais.
Portanto, o desa�o para os operadores do Direito e para aqueles que praticam a justiça é exercer uma
compreensão, e, assim, possibilitar trazer aos debates, toda a dimensão da própria sociedade.
Trazendo o debate para outra lógica, a busca por paz, é algo a ser incentivado por nós. Frear a cultura do
litígio é um grande passo para que as pessoas compreendam que existem outras maneiras de resolver
pequenos problemas.
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atividadeAtividade
Como bem pontua Fiorelli (2015), dada a riqueza de interpretações que podem ser feitas a respeito dos métodos de
solução de con�itos, o desdobramento das técnicas alternativas, tanto no âmbito civil quanto no penal tem sido
crescentemente valorizado, contemplando as penas alternativas, mesmo a prisão. Nesse sentido, assinale a
alternativa que melhor explica a participação dos pro�ssionais das mais variadas áreas na mediação.
FIORELLI, J. O. Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Atlas, 2015. p. 399.
a) Tais pro�ssionais são relevantes quanto ao ponto de que a visão técnica sobre o assunto esbarra com as
vivências pessoais dos envolvidos. Dessa forma, levar as questões para o coletivo é um importante meio de
solução para as lides.
b) Tais pro�ssionais compreendem melhor o funcionamento dos processos, como no caso do processo penal,
que, normalmente, busca trazer o debate humano para as questões sociais.
c) Tais pro�ssionais têm uma relevância importante ao que chamamos de variedade social, ou seja, como o
Judiciário pode abranger as mais variadas formas de vivência, ter pro�ssionais que representem essa
variedade social, como forma de conduzir os mediandos a solucionarem suas lides, pode empreender bons
resultados.
d) Tais pro�ssionais têm uma relevância ímpar, porém, temos de compreender que o direito está acima
desses pro�ssionais, podendo o juiz, na mediação, decidir conforme a sua livre convicção.
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e) Tais pro�ssionais necessitam respeitar o contraditório, assim como a ampla defesa, os princípios
constitucionais e o Estado Democrático de Direito. É necessário compreender que o juízo é quem faz a
mediação, e que esses pro�ssionais devem estar munidos do véu da dignidade humana.
saiba maisSaiba mais
Beauvoir, um dos maiores ícones da luta feminista, escreve sobre
a hierarquia social do gênero masculino e a cumplicidade
feminina com sua própria opressão. O estudo serviu como
pontapé para as diversas vertentes feministas se debruçarem
sobre a questão e buscarem formas de resolver as desigualdades
entre os gêneros.
Fonte: Sciulo (on-line).
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indicações
Material
Complementar
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L I V R O
O mal-estar na civilização
Sigmund Freud.
Editora: Companhia das letras.
ISBN: 9788535917437
Comentário: livro intenso à primeira leitura (talvez). É um tanto difícil
entender a linha de pensamento do autor, porém, trata-se de um dos mais
clássicos livros não só quando se refere à Psicologia, mas em qualquer área
das Ciências Humanas. Tal literatura é responsável por uma grande construção
do pensamento humanista, para todos os que atuarão na área. Apesar de ser
um livro escrito entre os períodos de 1930 a 1936, ele se encaixa
perfeitamente no momento atual, além de considerado, por muitos, uma
leitura obrigatória, tanto para o acadêmico de Psicologia quanto para o de
Direito.
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L I V R O
Discurso do método
René Descartes
ISBN: 978-85-254-1097-9
Comentário: livro com uma rica leitura, tem importância relevante no que se
refere à metodologia de pesquisa, pois nos dão dicas a respeito de como agir,
para que se possa buscar a verdade, além de separar, traçar um paralelo entre
ciência e paixão, importantes para a maneira como devemos agir como
pro�ssionais, e até para o Estado. Dessa forma, �ca a dica de leitura. Além de
ser umclássico, trata-se de uma leitura bem rápida.nto para o acadêmico de
Psicologia quanto para o de Direito.
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F I L M E
Ex Machina
Ano: 2015.
 Comentário: nesse �lme intrigante, um determinado jovem ganha um suposto
concurso, para trabalhar na casa de Nathan Bateman. Porém, após diversas
problemáticas, o jovem percebeu que, na verdade, foi escolhido, para ser a
cobaia de uma das criações de Nathan, que é uma espécie de robô, que se
apresenta altamente so�sticado, inteligente e sedutor, culminando em uma
história incrível, e que nos leva à intensa re�exão a respeito da tecnologia e da
sociedade em que vivemos. Trata-se de uma �cção cientí�ca, que atrai a
atenção de um público mais jovem.
T R A I L E R
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F I L M E
As duas faces de um crime
Ano: 1996
 Comentário: : trata-se de um verdadeiro clássico dos cinemas, uma história
intensa e intrigante, na qual um jovem é acusado de matar um padre. Contexto
excelente, tudo anda por um caminho, até que ocorre uma reviravolta na
história. Um advogado orgulhoso se depara com uma situação em que nem ele
mesmo imaginava que poderia ocorrer. O �lme coloca os ideais da advocacia
em xeque, além de ser uma bela re�exão. Um jovem, que sofre um grave
problema mental, pode ter a Psicologia como uma grande aliada, a �m de
buscar a verdade sobre os fatos. Imperdível, �lme que demonstra a
importância de o pro�ssional atuar juntamente com o Direito, além de ser um
dos mais tradicionais longas, que retratam a área criminal, no cinema.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, iniciamos os estudos demonstrando a importância da Psicologia dentro do Direito. Dessa
forma, podemos concluir que a prática jurídica, ao caminhar sozinha, não é tão e�caz para a sociedade.
Demonstramos que a interdisciplinaridade é um caminho a ser valorizado nos estudos acadêmicos. E, para o
Direito, é de extrema importância a parceria com outros pro�ssionais técnicos.
Veri�camos que o psicólogo trabalha nas mais variadas frentes: estudos, laudos, etc., buscando a verdade dos
fatos, a verdadeira problemática por trás de meras discussões pecuniárias. Todo esse aparato elevou a
Psicologia a um alto nível na área, e, nesse sentido, podemos concluir que também constrói o Direito.
referências
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Referências
Bibliográ�cas
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Institui o Código de Processo Civil. Diário O�cial da União,
Brasília, DF, 17 mar. 2015. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 18 abr. 2019.
FIORELLI, J. O. Psicologia Jurídica. 7. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2015.
PINHEIRO, C. Psicologia Jurídica. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
SCIULO, M. M. 5 re�exões para o pensamento de Simone de Beauvoir. Revista Galileu, jan. 2018. Disponível
em: <https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/01/5-re�exoes-para-entender-o-
pensamento-de-simone-de-beauvoir.html>. Acesso em: 18 abr. 2019.
IMPRIMIR
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/01/5-reflexoes-para-entender-o-pensamento-de-simone-de-beauvoir.html

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