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25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/40 PSICOLOGIA PSICOLOGIA JURÍDICAJURÍDICA Esp. Valesca Luzia de Oliveira Passafaro I N I C I A R 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/40 introduçãoIntrodução Nesta unidade, discutiremos a respeito da atuação do psicólogo, destacando como agir no fórum, sua relação com o direito civil, ou seja, como o pro�ssional atua nas Varas da Infância e da Juventude, e na Vara de Família, auxiliando em adoções, e seu papel na mediação. Dessa forma, abordaremos o tema mediação, como atuam dentro dos órgãos, mediando con�itos, e, assim, chegando a uma resposta rápida para a sociedade, de forma a destacar a interdisciplinaridade, que é uma prática que tem sido incentivada em diversos países do mundo, visando desafogar o sistema jurídica. Atende, portanto, aos princípios de celeridade processual. Nesse sentido, podemos evidenciar que a Psicologia, vai além daquela visão penalista, tão visada pelo senso comum, rompe as barreiras materiais e é de suma importância para os estudos, em várias frentes do direito. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/40 Na prática forense, o direito civil é responsável por uma enorme atuação, quando se trata de participação do psicólogo. Adentrando ainda mais a essa matéria, que exerce uma grande representatividade para a Psicologia, é necessário o estudo de ambas as temáticas, dentro da mesma unidade. O direito da criança e do Ética e o Trabalho doÉtica e o Trabalho do Psicólogo, Atuação naPsicólogo, Atuação na Vara de Família e daVara de Família e da Infância e da JuventudeInfância e da Juventude 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/40 adolescente encontra-se internalizado no Direito de Família. Sendo assim, a atuação do Psicólogo, nas varas, é de enorme importância. No âmbito do Direito de Família, os temas mais recorrentes, relacionados ao tema em síntese são: a perícia psicológica, assim como a assistência técnica, buscando uma aplicação nos momentos em que ocorre a quebra do vínculo familiar, como casamento e divórcio, reconhecimento de �lhos, interdição sucessão, além da adoção. Temas esses recorrentes na vida prática, e que o direito, por si só, não conseguiria regulamentar, visto que a técnica jurídica, atuando sozinha, não é capaz de conduzir os estudos relacionados à área. O Trabalho do Psicólogo na Vara da Infância e da Juventude A Psicologia se ocupa da compreensão da personalidade dos agentes envolvidos, e busca conduzir a melhor solução aos litígios, englobando sempre o princípio do melhor interesse para a criança e para o adolescente. Seguindo esse viés, os pro�ssionais se ocupam do que chamamos desenvolvimento da dinâmica familiar e social. Apesar das mudanças, o papel da família é de extrema importância, quando se trata da formação da subjetividade dos �lhos. Nesse sentido, a família tem fundamental relevância, quando se trata de formação da psique, pelo acolhimento, espírito de pertencimento e construção de autoestima como inserção social. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/40 Para tanto é importante a participação da família, com base no pressuposto de que o campo de estudos na área é enorme, e se modi�ca gradualmente. Visto que a mudança mencionada anteriormente, com relação à família, está em plena transformação e reconhecimento, a Psicologia é fundamental para a identi�cação, regulamentação e quebra do moralismo que cerca o assunto, com um papel de compreender essa diversidade, trabalhando, dessa forma, nas diversas vertentes de família, como as monoparentais e homoafetivas. Seguindo esse viés, no contexto da família, emergem várias lides (con�itos), que são responsáveis por boa parte dos trabalhos do Poder Judiciário, e, hoje em dia, são reconhecidas como um grande problema social, sejam separação, divórcio, violência doméstica, guarda de �lhos entre outros. Esgotada, então, a possibilidade de resolução do con�ito por outros meios, o Poder Judiciário, deve intervir, sim. Porém, mais uma vez levando em conta os estudos interdisciplinares, demonstrando a relevância de tais conhecimentos para a prática. Portanto são evidenciados que o Direito, assim como a Psicologia em atuação individual, não são capazes de solucionar as lides destacadas, de uma forma técnica, pontuando, desse modo, a importância da interdisciplinaridade. A relação entre psicologia e direito tornam-se evidentes quando percebemos que, nos casos concretos envolvendo guarda e adoção, é propício que aconteça uma averiguação acerca da dinâmica familiar, dos laços entre os membros da família, da distribuição de papéis etc. O pro�ssional, por sua vez, age fazendo entrevistas, levantamentos, leituras e observações, com o objetivo de auxiliar o juiz em suas decisões. A �nalidade de tal procedimento está pautada em conseguir identi�car a verdade, ou seja, se ocorrem simulações, ou tentativa de burlar o que realmente acontece fora do alcance dos olhos da justiça. Tais 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/40 mecanismos têm, por objetivo, apoiar o juiz com a técnica que os psicólogos possuem, acerca de estudos voltados à área de atuação e pesquisa. Esse “casamento” entre Direito e Psicologia tem rendido excelentes frutos ao que se veri�ca na prática pro�ssional. O tema perícia é amplamente discutido pelo Código de Processo Civil, BRASIL (2015), valorizando ainda mais a �gura do perito, que possui relevância ímpar. Seguindo esse viés, com a ruptura da união, seja estável ou casamento, o poder sobre os �lhos deverá ser exercido pelo pai e pela mãe. Porém, caso aconteça uma divergência entre ambos, a decisão �ca a cargo do Poder Judiciário. Identi�ca-se também um importante papel do pro�ssional em Psicologia, no que diz respeito aos trâmites de adoção, sabendo que a normativa adere status de �lho ao adotado. Dessa forma, não pode ser uma iniciativa disposta a qualquer pro�ssional. Em paralelo, podemos identi�car que todos os trâmites têm observância aos princípios éticos das duas pro�ssões. A Importância da Ética na Atuação do Psicólogo e dos demais Pro�issionais Existe grande discussão se é ético o pro�ssional se utilizar de outros casos como base, como forma de parâmetro em alguma lide, ou seja, como base para os estudos em outro caso. É possível, porém é ético observar a subjetividade e individualidade caso a caso, compreendendo que cada família é única. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/40 A importância da Psicologia, atuando junto ao Direito, é justamente decorrente de tal fator. Os pro�ssionais da área observam as mais variadas formas de atuação das pessoas, levando em conta sua personalidade e história de vida. Sendo assim, não seria ético, para o pro�ssional, tratar todas as pessoas de maneira igualitária. É preciso buscar, no seio da problemática, uma maneira de lidar com cada caso, evitando que o Direito seja apenas um “copia e cola”, como é de praxe, quando alguns pro�ssionais atuam sozinhos. Dessa forma, levando em conta as emoções subjacentes à relação e também à especi�cidade de cada pessoa, é possível utilizar outros casos, como parâmetro para resolver alguma problemática diferente. Outra informação relevante sobre o assunto é a questão do sigilo: todas as informações colhidas pelos pro�ssionais no processo, sejam pelas perícias, ou até pelas discussões que ocorrem internamente entre a equipe interdisciplinar, devem ocorrer em segredo. Por isso, todas as informações �cam armazenadas, podendo servirem como parâmetro para outrosprocedimentos similares. Além disso, existe uma exigência de rigor, nas entregas dos laudos, em que será observado se a ética e o decoro pro�ssionais foram atendidos, apresentando, além dos diagnósticos possíveis, prognósticos dos estudos em pauta. Tal procedimento deve ser feito por um perito (técnico), que deve ser escolhido de forma transparente, ou seja, pela comprovação de toda a sua técnica, conferindo com ênfase aos princípios e à ética da administração pública, como também aos princípios da moralidade e e�ciência. Na prática forense, o direito civil é responsável por uma enorme atuação, quando se trata de participação do psicólogo. Adentrando ainda mais a essa matéria, que exerce uma grande representatividade para a 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/40 Psicologia, é necessário o estudo de ambas as temáticas, dentro da mesma unidade. O direito da criança e do adolescente encontra-se internalizado no Direito de Família. Sendo assim, a atuação do Psicólogo, nas varas, é de enorme importância. No âmbito do Direito de Família, os temas mais recorrentes, relacionados ao tema em síntese são: a perícia psicológica, assim como a assistência técnica, buscando uma aplicação nos momentos em que ocorre a quebra do vínculo familiar, como casamento e divórcio, reconhecimento de �lhos, interdição sucessão, além da adoção. Temas esses recorrentes na vida prática, e que o direito, por si só, não conseguiria regulamentar, visto que a técnica jurídica, atuando sozinha, não é capaz de conduzir os estudos relacionados à área. O Trabalho do Psicólogo na Vara da Infância e da Juventude A Psicologia se ocupa da compreensão da personalidade dos agentes envolvidos, e busca conduzir a melhor solução aos litígios, englobando sempre o princípio do melhor interesse para a criança e para o adolescente. Seguindo esse viés, os pro�ssionais se ocupam do que chamamos desenvolvimento da dinâmica familiar e social. Apesar das mudanças, o papel da família é de extrema importância, quando se trata da formação da subjetividade dos �lhos. Nesse sentido, a família tem fundamental relevância, quando se trata de formação 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/40 da psique, pelo acolhimento, espírito de pertencimento e construção de autoestima como inserção social. Para tanto é importante a participação da família, com base no pressuposto de que o campo de estudos na área é enorme, e se modi�ca gradualmente. Visto que a mudança mencionada anteriormente, com relação à família, está em plena transformação e reconhecimento, a Psicologia é fundamental para a identi�cação, regulamentação e quebra do moralismo que cerca o assunto, com um papel de compreender essa diversidade, trabalhando, dessa forma, nas diversas vertentes de família, como as monoparentais e homoafetivas. Seguindo esse viés, no contexto da família, emergem várias lides (con�itos), que são responsáveis por boa parte dos trabalhos do Poder Judiciário, e, hoje em dia, são reconhecidas como um grande problema social, sejam separação, divórcio, violência doméstica, guarda de �lhos entre outros. Esgotada, então, a possibilidade de resolução do con�ito por outros meios, o Poder Judiciário, deve intervir, sim. Porém, mais uma vez levando em conta os estudos interdisciplinares, demonstrando a relevância de tais conhecimentos para a prática. Portanto são evidenciados que o Direito, assim como a Psicologia em atuação individual, não são capazes de solucionar as lides destacadas, de uma forma técnica, pontuando, desse modo, a importância da interdisciplinaridade. A relação entre psicologia e direito tornam-se evidentes quando percebemos que, nos casos concretos envolvendo guarda e adoção, é propício que aconteça uma averiguação acerca da dinâmica familiar, dos laços entre os membros da família, da distribuição de papéis etc. O pro�ssional, por sua vez, age fazendo entrevistas, levantamentos, leituras e observações, com o objetivo de auxiliar o juiz em suas decisões. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/40 A �nalidade de tal procedimento está pautada em conseguir identi�car a verdade, ou seja, se ocorrem simulações, ou tentativa de burlar o que realmente acontece fora do alcance dos olhos da justiça. Tais mecanismos têm, por objetivo, apoiar o juiz com a técnica que os psicólogos possuem, acerca de estudos voltados à área de atuação e pesquisa. Esse “casamento” entre Direito e Psicologia tem rendido excelentes frutos ao que se veri�ca na prática pro�ssional. O tema perícia é amplamente discutido pelo Código de Processo Civil, BRASIL (2015), valorizando ainda mais a �gura do perito, que possui relevância ímpar. Seguindo esse viés, com a ruptura da união, seja estável ou casamento, o poder sobre os �lhos deverá ser exercido pelo pai e pela mãe. Porém, caso aconteça uma divergência entre ambos, a decisão �ca a cargo do Poder Judiciário. Identi�ca-se também um importante papel do pro�ssional em Psicologia, no que diz respeito aos trâmites de adoção, sabendo que a normativa adere status de �lho ao adotado. Dessa forma, não pode ser uma iniciativa disposta a qualquer pro�ssional. Em paralelo, podemos identi�car que todos os trâmites têm observância aos princípios éticos das duas pro�ssões. A Importância da Ética na Atuação do Psicólogo e dos demais Pro�issionais Existe grande discussão se é ético o pro�ssional se utilizar de outros casos como base, como forma de parâmetro em alguma lide, ou seja, como base para os estudos em outro caso. É possível, porém é ético 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/40 observar a subjetividade e individualidade caso a caso, compreendendo que cada família é única. A importância da Psicologia, atuando junto ao Direito, é justamente decorrente de tal fator. Os pro�ssionais da área observam as mais variadas formas de atuação das pessoas, levando em conta sua personalidade e história de vida. Sendo assim, não seria ético, para o pro�ssional, tratar todas as pessoas de maneira igualitária. É preciso buscar, no seio da problemática, uma maneira de lidar com cada caso, evitando que o Direito seja apenas um “copia e cola”, como é de praxe, quando alguns pro�ssionais atuam sozinhos. Dessa forma, levando em conta as emoções subjacentes à relação e também à especi�cidade de cada pessoa, é possível utilizar outros casos, como parâmetro para resolver alguma problemática diferente. Outra informação relevante sobre o assunto é a questão do sigilo: todas as informações colhidas pelos pro�ssionais no processo, sejam pelas perícias, ou até pelas discussões que ocorrem internamente entre a equipe interdisciplinar, devem ocorrer em segredo. Por isso, todas as informações �cam armazenadas, podendo servirem como parâmetro para outros procedimentos similares. Além disso, existe uma exigência de rigor, nas entregas dos laudos, em que será observado se a ética e o decoro pro�ssionais foram atendidos, apresentando, além dos diagnósticos possíveis, prognósticos dos estudos em pauta. Tal procedimento deve ser feito por um perito (técnico), que deve ser escolhido de forma transparente, ou seja, pela comprovação de toda a sua técnica, conferindo com ênfase aos princípios e à ética da administração pública, como também aos princípios da moralidade e e�ciência. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/40 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 13/40 atividadeAtividade Conforme Pinheiro (2006), um dos papéis mais relevantes da psicologia está relacionado com a perícia. Nesse sentido, assinale a alternativa correta acerca dos objetivos da psicologia.PINHEIRO, C. Psicologia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 117. a) Os objetivos consistem em apoiar uma das partes da lide, sendo que o psicólogo trabalha em favor de uma parte, que nem sempre é a criança. b) Os objetivos consistem em prontuários, e não há a necessidade de sigilo. Dessa forma, todo processo é público e de conhecimento geral de uma sociedade. c) A perícia tem o objetivo último de suprir a falta do juiz, relativamente ao conhecimento técnico, sobre aspectos psicológicos envolvidos no con�ito. d) A Psicologia tem o condão de auxiliar as partes, tendo em vista que o direito, por si só, constrói-se sem a necessidade de uma interdisciplinaridade. e) A perícia serve também como forma de averiguar a existência de quadros de problemas psíquicos. Analisando tais quadros, os pro�ssionais devem fazer um relatório, que será encaminhado para a Defensoria Pública, como forma de punição a tais agentes. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 14/40 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 15/40 A atuação do psicólogo na Vara da Infância e da Juventude, assim como na Vara de Família, é de forma incisiva. Nessas varas, tramitam algumas das problemáticas que envolvem a participação do psicólogo, dentre elas, os processos de adoção. E tal processo se faz de maneira imprescindível, pois a presença dos pro�ssionais das mais variadas áreas do conhecimento, como da Psicologia, contempla a interdisciplinaridade, que nesse contexto é ideal. Atuação do Psicólogo naAtuação do Psicólogo na Vara de Família e daVara de Família e da Infância e da JuventudeInfância e da Juventude 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 16/40 Dessa forma, a lei em seus dispositivos, garante que, para um indivíduo adotar uma criança, é imprescindível um estágio de convivência pelo prazo que a autoridade judiciária assim dispor, observando as peculiaridades do caso, até porque família é um conceito que engloba diversos aspectos. Desse modo, hoje também está regulamentada a adoção por homossexuais, e tal modelo acarreta con�itos, tanto em discussões sociais como no âmbito particular de cada família. Visto que a adoção é um fato, com o �m de melhorar a vida das crianças, pode-se entender que o psicólogo é importante para a discussão, demonstrando os benefícios dessa sistemática na vida prática. Avançando em tal temática, na Vara de Família existe uma síndrome que, frequentemente, vem sendo detectada: a Síndrome de Alienação Parental (SAP). Em síntese, tal problemática atinge, na atualidade, as garantias da criança e do adolescente. Consiste na postura de um dos pais, no sentido de expor a criança a críticas, e fazendo-a ter atitudes que contrariam o outro genitor, com quem, em princípio, mantém um elo de muita intensidade. A síndrome mencionada é tão intensa que, quanto menor a idade da criança, maiores são os danos psíquicos, que podem acarretar consequências em todo o seu desenvolvimento. Por isso, nesse contexto, a criança pode apresentar sintomas de doenças psicológicas, como: depressão; incapacidade de adaptar-se a ambientes sociais; transtornos ligados à identidade e de imagem; tendência ao isolamento. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 17/40 Além de adotar comportamentos socialmente evitados, como o uso e abuso de drogas e álcool, e, em alguns casos, o suicídio. Dessa forma, uma boa atuação dos pro�ssionais, para a identi�cação de tal síndrome, é ideal para que possa realizar os devidos trâmites. Sendo assim, destaca-se o importante papel da psicologia, e sua militância nas Varas da Infância e da Juventude, como meio de não só conduzir o direito pela técnica psíquica, mas também um papel social, ou seja, como forma de prevenção, tratamento, e acompanhamento das partes, para que possam ser sanados futuros problemas. Assim, quando se identi�ca a possibilidade de alienação parental, ocorre uma participação dos pro�ssionais, para um verdadeiro esclarecimento às partes acerca das consequências citadas, que podem afetar a vida da criança. Apontando, portanto, para a necessidade de um equilíbrio, como forma de minimizar os danos que, eventualmente, possam ser sofridos. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 18/40 atividadeAtividade Conforme Pinheiro (2006), o psicólogo, em seus estudos e na perícia, pode identi�car um caso de alienação parental. Considerando a a�rmação, assinale a alternativa correta. PINHEIRO, C. Psicologia Jurídica. 7. ed. Rio de Janeiro Atlas, 2015. p. 121. a) O pro�ssional deve fazer uma denúncia ao Ministério Público, como forma de impedir o avanço de tal problemática na vida da criança. b) O pro�ssional deve recorrer ao policiamento militar, acionando a autoridade policial, que dará voz de prisão aos pais, e, consequentemente, encaminhará a criança para os cuidados de uma família acolhedora. c) O pro�ssional deve recorrer ao Juizado de Menores, onde será lavrado um auto de infração, e, consequentemente, os pais perderão a guarda dos �lhos. d) O pro�ssional deve fazer estudos, além de propor denúncias, sempre buscando o fortalecimento das políticas de repressão, e assim incentivando o desempenho policial na vida prática dos jovens. e) O pro�ssional deverá deve esclarecer as partes acerca dos prejuízos que podem sofrer a criança ou o adolescente, assim como apontar-lhes a necessidade de equilíbrio na relação com os �lhos, tendo em vista a minimização dos danos que possam, eventualmente, ser sofridos. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 19/40 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 20/40 Primeiramente, devemos entender o signi�cado de mediação: trata-se de uma espécie de métodos cooperativos de tratamento de con�itos, são metodologias aplicadas de modo diferente das convencionais, como forma de efetivação das medidas alternativas. Tal metodologia é utilizada em larga escala mundo afora, e vem apresentando resultados favoráveis, atendendo aos princípios de e�ciência e da celeridade processual. Tanto é que tais práticas estão sendo utilizadas nas mais variadas frentes do Direito, e, por consequência, apresentando um largo campo de pesquisas. Mediação e o Pro�ssionalMediação e o Pro�ssional da Área da Psicologiada Área da Psicologia 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 21/40 O objetivo dessa prática se resume em colocar �m às lides trazidas pelas partes, ou seja, é um método de solução de con�itos so�sticado, tendo em vista que o direito, em si, apresenta medidas arcaicas acerca dessa temática. Portanto, a mediação consiste na atuação de uma terceira pessoa, visando à solução do con�ito. E o método de atuação do mediador consiste no alinhamento da divergência entre as partes. Para tanto, o mediador toma uma linha que se inicia na identi�cação do foco do con�ito, por isso, se faz necessária a presença de um psicólogo. Existem casos em que esse interesse vai muito além do que as partes falam, tendo que distinguir os processos inconscientes, que estão direcionando as questões ali suscitadas. Portanto, o pro�ssional deve procurar entender as queixas para chegar à raiz do problema, a �m de conseguir conduzir o processo de uma forma que solucione o con�ito. Porém, vale salientar que tal processo, por exemplo, necessita de uma intervenção rápida, buscando a melhor resposta ao cidadão, e também à sociedade. Após essa primeira parte do processo, tenta-se compreender o porquê da queixa de cada parte. Com consequência desse trabalho,o mediador, portanto, não decide, não obriga as partes a tomarem nenhuma medida, já que se aproximaria muito da atuação o judiciário, mas, sim, conduz as partes a chegarem a um consenso sobre a questão, pois o objetivo dessa ação é fazer diferente. Dessa forma, é de extrema importância que sejam reconhecidos os direitos de ambas as partes, pois o mediador não escolhe um lado para mediar, devendo, portanto, mediar o con�ito. Neste momento, deve ser entendido o real sentido de as partes estarem litigando. A ideia é que o pro�ssional trabalhe em prol desse objetivo, para que nenhuma das partes saia com o sentimento de perdedor. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 22/40 Para tanto, as partes devem ter uma postura colaborativa, é necessário que haja um esforço mútuo para que se ajudem a chegar a um consenso. Caso contrário, a lide deve chegar ao judiciário, e para que o pro�ssional atinja seu �m são utilizadas diversas técnicas para uma solução amigável. Veri�camos, aqui, uma nova sistemática jurídica, que vem ganhando apreço da população, assim como dos operadores do Direito. Acredita-se que o papel do psicólogo no campo de família seja essencial, pois, para Fiorelli (2015), nas áreas denominadas continuidade, é desejável que os con�itos sejam levados à mediação, alternativa não adversarial de solucionar os con�itos. Compreende-se, então, que as lides, que são encaminhadas para os meios alternativos de solução de con�itos, têm uma boa probabilidade de estarem proporcionando uma mudança nos paradigmas humanos, como forma de litigar e, assim, assimilarem-se como pessoas, e não apenas como um processo. Sendo assim, a prática apresentada vem sendo proposta por pro�ssionais do Direito, com sessões de mediações judiciais e extrajudiciais, e ganham especial interesse nas áreas do Direito de Família. Portanto, como visto anteriormente, o papel da Psicologia na solução de con�itos vai além da identi�cação de tal papel no campo da mediação. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 23/40 atividadeAtividade Conforme Fiorelli (2015), nas relações de continuidade, é especialmente produtivo e desejável que os con�itos sejam levados à mediação, alternativa não adversarial de solução, e explicitados juntamente ao mediador. FIORELLI, J. O. Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Atlas, 2015. p. 295. Com base na informação apresentada, assinale a alternativa correta, a respeito do papel do mediador na solução das lides. a) O mediador, assim como um juiz, mas sem exercer tal cargo, está acima das partes, levando-as à discussão, e decidem quem exerce determinado direito ou não. b) O mediador, assim como o operador do direito, deve fazer um relatório, apontando as causas de tais divergências, e, com base nesse relatório, o magistrado decide acerca da lide. c) O mediador exerce papel relevante, apurando as verdades dos fatos e, depois, decidindo acerca do con�ito. d) O mediador busca amparar as partes, sem perder o pulso �rme da decisão, assim como o magistrado.alternativa D. e) O mediador age como um terceiro, que orienta e facilita a busca por soluções para os envolvidos, de forma que todos chegam a um consenso, afastando o caráter magistral das relações. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 24/40 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 25/40 Caro aluno, neste tópico, faremos uma análise, acerca de como os pro�ssionais de Psicologia atuam no campo da mediação. Evidenciaremos também que a atuação foge dos padrões convencionais, mas, ainda assim, veri�ca-se a importância da temática, como meio de desenvolvimento social e de solução litigiosa. No mais, mãos à obra, meus caros! Mediação e o Pro�ssionalMediação e o Pro�ssional da Área da Psicologiada Área da Psicologia 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 26/40 Importância da Solução Adequada de Con�itos na Sociedade Contemporânea e o Papel da Psicologia Neste tópico, buscaremos amparo na literatura de José Osmir Fiorelli (2015), que nos faz entender que a mediação tem um enfoque de trabalho que abrange o deslocamento de emoções negativas para positivas. O autor contempla também a facilidade para migrar dessas posições para fazer emergir os reais interesses dos participantes, como a concentração nas emoções positivas e desenho do futuro com base no sucesso das ações relacionadas com essas emoções, focando em um trabalho árduo, porém que exige participação das partes que estão no con�itando. Dessa forma, tais estudos resultaram no chamado apaziguamento, palavra usada pelo próprio autor, e que se encaixa perfeitamente quando buscamos entender tal solução. Sabe-se, que o Poder Judiciário vive uma fase em que existe uma enorme demanda de processos, que faz com que os magistrados, assim como os operadores do Direito, vivam um estado de calamidade. Pois muitos processos demandam um trabalho em excesso, e que, por vezes, faz com que o Judiciário não apresente, à população, um bom trabalho. Nesse sentido, o resultado de tais estratégias não signi�ca uma reconciliação, o objetivo, não é que as partes voltem a ser amigos; o objetivo em questão é que a lide estabelecida seja solucionada. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 27/40 A continuidade de determinada inimizade não acarreta o �m do processo de mediação, desde que as partes contribuam para que ela aconteça. Portanto, do ponto de vista da psicologia, existem diversas vantagens para que as partes pre�ram tal metodologia. Assim, a �gura central, deixa de ser, necessariamente, a queixa. Portanto, pode deslocar-se para outros interesses dos mediandos. Interesses já conhecidos, ou mesmo aqueles que podem ser identi�cados no decorrer do caminho. Como consequência dessa sistemática, o relacionamento interpessoal das partes ganha importância, e, às vezes, são maiores do que as questões litigiosas trazidas pelas partes. Os mediados exercem características pessoais, pelas quais desenvolvem independência e autocontrole, eventualmente não enxergadas por eles mesmos. Sendo assim, os benefícios podem trazer re�exos pessoais na vida de quem participa de tal procedimento, fazendo com que se promova uma ascensão na vida dessas pessoas, seja social ou de autoconhecimento. Portanto, o papel do psicólogo em tal problemática é enorme, visto que ajuda a desenvolver esses sentimentos nas pessoas, e encontram o sentido real do con�ito. Conseguem fazer essa identi�cação, que, muitas vezes, não está clara. Resumidamente, a mediação age como forma de neutralizar o poder de uma pessoa sobre a outra e promove a igualdade entre ambas, como forma de chegar a um equilíbrio na lide, que possa ser internalizado, ao ponto de que se carregue nas relações além da mediação. Ao �nal de uma sessão bem encaminhada, em que todos os passos foram seguidos sem maiores problemas, os mediandos experimentam uma sensação de “paz interior”. Isso acontece porque as pessoas adentram a tais projetos desacreditadas de si e do sistema judiciário como um todo, e, assim, criam uma expectativa 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 28/40 enorme de terem suas problemáticas resolvidas, melhorando seu relacionamento com a sociedade, não só com as pessoas com quem estavam vivenciando problemas. Dessa forma, a mediação é também uma ferramenta de mudança social, e sua relevância é extraordinária e necessária à sociedade. Portanto, a ciência, em síntese, busca a melhoria para a sociedade, e seus benefícios nunca �cam apenas entre os envolvidos. O Papel de Outros Pro�issionais na MediaçãoNeste tópico, destacamos que muitos dos problemas que se afastam do Direito viram alvos de estudos voltados ao tema, entendendo que tais obstáculos chegam até aos fóruns e aos tribunais do nosso país. Dessa forma, a mediação que começou tímida, adquiriu uma bagagem e começou a passear por várias vertentes do direito, fazendo sentido no civil, penal e empresarial. A importância desses pro�ssionais para o tema foi grande. Para um pro�ssional do direito penal, por exemplo, é ideal entender a temática em questão, tanto para indicar as pessoas que buscam uma solução para os problemas como para fazê-los entender que a lide não é sadia, visto que é extremamente desgastante comparecer a um fórum, prestar um depoimento, colaborar com o processo. E, muitas vezes, esses processos retiram a própria humanidade das pessoas. Consequentemente, traumas são gerados, o que por esse método poderia ser evitado, visto que, para alguns estudiosos, vivemos tempos difíceis para a saúde mental. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 29/40 Do pressuposto psíquico, podemos evidenciar que engloba crenças, valores e princípios, o julgamento, o processo comum são métodos que transferem as questões ao coletivo: as pessoas que ali estão inseridas não conseguem exprimir tudo o que sentem. A sociedade, como um todo, in�uencia uma decisão judicial, muitas vezes, pelo envolvimento midiático, que acaba sofrendo pressão popular, o que, frequentemente, torna o direto metódico e não busca a síntese dos problemas, assim como as metodologias alternativas tenta alcançar. Seguindo esse viés, destacamos a importância da participação de diversos pro�ssionais quando se trata de resolução de con�itos. Nesses casos, o assistente social, assim como o sociólogo, podem trazer diversos debates sobre a crítica social, e assim, buscarem o núcleo das discussões. Com frequência, a lide ainda trata de outras áreas, como também as engenharias mais diversas. Nesse sentido, é necessário que um pro�ssional de determinada área participe do percurso percorrido, como forma de sintetizar alguns pontos que, para o Direito e para a Psicologia, são obscuros. Portanto, a interdisciplinaridade, mais uma vez, faz-se recorrente, para que toda a gama de diversidade social seja contemplada. Em contrapartida, a mediação é um método cuja participação das partes é importante para resgatar a pessoalidade, muitas vezes, compreendendo o verdadeiro sentido da lide, de forma mais objetiva. Portanto, a responsabilidade passa a ser uma incumbência das partes, o que signi�ca uma compreensão maior a respeito de comportamentos que internalizam novas crenças e visões de mundo. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 30/40 Ou seja, tais métodos trazem, para os indivíduos, responsabilidade sobre as problemáticas apresentadas. Portanto, a participação dos pro�ssionais é incontestável, pois devem compreender o funcionamento social por diversos prismas. Consequentemente, quando o pro�ssional de Direto age sozinho, pode, de alguma forma falhar, principalmente para as questões sociais. Quando ocorrem tais falhas, toda a sociedade sofre, e tal sofrimento reflitaRe�ita “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos” Fonte: Sciulo (online). 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 31/40 tem um cunho psicológico, representado pela chamada dissonância cognitiva, capaz de trazer outra lógica para os próprios valores sociais. Portanto, o desa�o para os operadores do Direito e para aqueles que praticam a justiça é exercer uma compreensão, e, assim, possibilitar trazer aos debates, toda a dimensão da própria sociedade. Trazendo o debate para outra lógica, a busca por paz, é algo a ser incentivado por nós. Frear a cultura do litígio é um grande passo para que as pessoas compreendam que existem outras maneiras de resolver pequenos problemas. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 32/40 atividadeAtividade Como bem pontua Fiorelli (2015), dada a riqueza de interpretações que podem ser feitas a respeito dos métodos de solução de con�itos, o desdobramento das técnicas alternativas, tanto no âmbito civil quanto no penal tem sido crescentemente valorizado, contemplando as penas alternativas, mesmo a prisão. Nesse sentido, assinale a alternativa que melhor explica a participação dos pro�ssionais das mais variadas áreas na mediação. FIORELLI, J. O. Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Atlas, 2015. p. 399. a) Tais pro�ssionais são relevantes quanto ao ponto de que a visão técnica sobre o assunto esbarra com as vivências pessoais dos envolvidos. Dessa forma, levar as questões para o coletivo é um importante meio de solução para as lides. b) Tais pro�ssionais compreendem melhor o funcionamento dos processos, como no caso do processo penal, que, normalmente, busca trazer o debate humano para as questões sociais. c) Tais pro�ssionais têm uma relevância importante ao que chamamos de variedade social, ou seja, como o Judiciário pode abranger as mais variadas formas de vivência, ter pro�ssionais que representem essa variedade social, como forma de conduzir os mediandos a solucionarem suas lides, pode empreender bons resultados. d) Tais pro�ssionais têm uma relevância ímpar, porém, temos de compreender que o direito está acima desses pro�ssionais, podendo o juiz, na mediação, decidir conforme a sua livre convicção. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 33/40 e) Tais pro�ssionais necessitam respeitar o contraditório, assim como a ampla defesa, os princípios constitucionais e o Estado Democrático de Direito. É necessário compreender que o juízo é quem faz a mediação, e que esses pro�ssionais devem estar munidos do véu da dignidade humana. saiba maisSaiba mais Beauvoir, um dos maiores ícones da luta feminista, escreve sobre a hierarquia social do gênero masculino e a cumplicidade feminina com sua própria opressão. O estudo serviu como pontapé para as diversas vertentes feministas se debruçarem sobre a questão e buscarem formas de resolver as desigualdades entre os gêneros. Fonte: Sciulo (on-line). 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 34/40 indicações Material Complementar 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 35/40 L I V R O O mal-estar na civilização Sigmund Freud. Editora: Companhia das letras. ISBN: 9788535917437 Comentário: livro intenso à primeira leitura (talvez). É um tanto difícil entender a linha de pensamento do autor, porém, trata-se de um dos mais clássicos livros não só quando se refere à Psicologia, mas em qualquer área das Ciências Humanas. Tal literatura é responsável por uma grande construção do pensamento humanista, para todos os que atuarão na área. Apesar de ser um livro escrito entre os períodos de 1930 a 1936, ele se encaixa perfeitamente no momento atual, além de considerado, por muitos, uma leitura obrigatória, tanto para o acadêmico de Psicologia quanto para o de Direito. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 36/40 L I V R O Discurso do método René Descartes ISBN: 978-85-254-1097-9 Comentário: livro com uma rica leitura, tem importância relevante no que se refere à metodologia de pesquisa, pois nos dão dicas a respeito de como agir, para que se possa buscar a verdade, além de separar, traçar um paralelo entre ciência e paixão, importantes para a maneira como devemos agir como pro�ssionais, e até para o Estado. Dessa forma, �ca a dica de leitura. Além de ser umclássico, trata-se de uma leitura bem rápida.nto para o acadêmico de Psicologia quanto para o de Direito. 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 37/40 F I L M E Ex Machina Ano: 2015. Comentário: nesse �lme intrigante, um determinado jovem ganha um suposto concurso, para trabalhar na casa de Nathan Bateman. Porém, após diversas problemáticas, o jovem percebeu que, na verdade, foi escolhido, para ser a cobaia de uma das criações de Nathan, que é uma espécie de robô, que se apresenta altamente so�sticado, inteligente e sedutor, culminando em uma história incrível, e que nos leva à intensa re�exão a respeito da tecnologia e da sociedade em que vivemos. Trata-se de uma �cção cientí�ca, que atrai a atenção de um público mais jovem. T R A I L E R 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 38/40 F I L M E As duas faces de um crime Ano: 1996 Comentário: : trata-se de um verdadeiro clássico dos cinemas, uma história intensa e intrigante, na qual um jovem é acusado de matar um padre. Contexto excelente, tudo anda por um caminho, até que ocorre uma reviravolta na história. Um advogado orgulhoso se depara com uma situação em que nem ele mesmo imaginava que poderia ocorrer. O �lme coloca os ideais da advocacia em xeque, além de ser uma bela re�exão. Um jovem, que sofre um grave problema mental, pode ter a Psicologia como uma grande aliada, a �m de buscar a verdade sobre os fatos. Imperdível, �lme que demonstra a importância de o pro�ssional atuar juntamente com o Direito, além de ser um dos mais tradicionais longas, que retratam a área criminal, no cinema. T R A I L E R 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 39/40 conclusão Conclusão Nesta unidade, iniciamos os estudos demonstrando a importância da Psicologia dentro do Direito. Dessa forma, podemos concluir que a prática jurídica, ao caminhar sozinha, não é tão e�caz para a sociedade. Demonstramos que a interdisciplinaridade é um caminho a ser valorizado nos estudos acadêmicos. E, para o Direito, é de extrema importância a parceria com outros pro�ssionais técnicos. Veri�camos que o psicólogo trabalha nas mais variadas frentes: estudos, laudos, etc., buscando a verdade dos fatos, a verdadeira problemática por trás de meras discussões pecuniárias. Todo esse aparato elevou a Psicologia a um alto nível na área, e, nesse sentido, podemos concluir que também constrói o Direito. referências 25/11/2020 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 40/40 Referências Bibliográ�cas BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Institui o Código de Processo Civil. Diário O�cial da União, Brasília, DF, 17 mar. 2015. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 18 abr. 2019. FIORELLI, J. O. Psicologia Jurídica. 7. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2015. PINHEIRO, C. Psicologia Jurídica. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. SCIULO, M. M. 5 re�exões para o pensamento de Simone de Beauvoir. Revista Galileu, jan. 2018. Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/01/5-re�exoes-para-entender-o- pensamento-de-simone-de-beauvoir.html>. Acesso em: 18 abr. 2019. IMPRIMIR https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/01/5-reflexoes-para-entender-o-pensamento-de-simone-de-beauvoir.html
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