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Psicologia Juridica

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25/11/2020 Ead.br
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PSICOLOGIA JURÍDICAPSICOLOGIA JURÍDICA
Esp. Valesca Luzia de Oliveira Passafaro
I N I C I A R
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introduçãoIntrodução
Caro aluno, conforme explicitado anteriormente, adentrarmos as práticas do psicólogo na prática jurídica,
desta forma iremos fazer um apanhado de como tal pro�ssional age na prática, como forma de sistematizar o
que vimos anteriormente. Como forma de sintetizar, começamos na primeira unidade, inserimos o conteúdo
de psicologia jurídica, buscamos raízes �losó�cas até chegarmos à matéria como uma ciência, passou-se pela
sua fase de conquista autônoma, enxergamos que aque a psicologia se tornou ciência, evidenciamos a
importância de sua abrangência para a psicologia jurídica, e assim, adentramos a prática. Neste ponto
percebemos a importância das perícias judiciais, sua prática junto ao direito de família, e dentro deste
contexto percebemos a importância da psicologia dentro do direito e para o direito, usando suas técnicas
para melhor compreensão do outro de direito. j claro que sem a psicologia o .Assim, percebe-se que sem a
psicologia no âmbito jurídico seria puramente normas, regras e técnica. o que não alcançaria deste modo, a
necessidade da sociedade. Desta forma, a psicologia atua no direito através de laudos e pareceres, mais que
isso, age juntamente ao judiciário, nos mais variados aspectos, e desta forma exerce destaque dentre os
pro�ssionais. Tal destaque se dá em relação a técnica do psicólogo que não poderá ser efetuada por nenhum
outro pro�ssional dentro do âmbito extra ou processual.
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Seguimos nossos conteúdos, desejo a todos bons estudos, e lembre-se o acesso à informação assim como
uma educação de qualidade, não é apenas um meio de se desenvolver pessoalmente e economicamente, é
uma forma de desenvolvimento social, mãos a obra amigos!
25/11/2020 Ead.br
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Como forma de contextualizar, teremos que nos reportar a origem de nosso estudo, e desta forma resgatar a
interface entre direito e psicologia, sendo assim para SERAFIM, (2014), está ligação surge juntamente ao
direito criminal, desta forma a psicologia atuava na elaboração de laudos assim como diagnósticos
psicológicos, esses solicitados pelo poder judiciário, para que pudesse compreender melhor abrangência de
alguma problematização envolvendo a matéria.
Laudos e PareceresLaudos e Pareceres
Psicológicos no ContextoPsicológicos no Contexto
JurídicoJurídico
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É compreensível relembrar que a participação do pro�ssional de psicologia no direito, vai muito além de
estudos acerca de alguma doença em questão, nem se restringe em estudar as causas de criminalidade, o
papel do mesmo se eleva em realizar estudos com um cunho psicossocial enquanto esses foram fatores que
implicam em uma mudança na realidade social, inerente a qualquer processo assim como também ao espaço
jurídico.
Desta forma a psicologia surgiu acerca de tais contextos, onde o psicólogo colocava seus conhecimentos
técnicos em um contexto jurídico, e desta forma bene�ciava toda a sociedade e tais conhecimentos eram
colocados em práticas por meio de laudos e pareceres, sendo assim o psicólogo diferentemente do juiz, não
age com base apenas do conhecimento dos fatos, e sim como apurador dos fatos que se fazem enxergar
através desses laudos além do que o direito vê, ultrapassando então qualquer normativa legal e conduzindo o
julgador a uma realidade que vai além do que a judiciário compete.
Entendendo então que a intersecção das mais variadas ciências juntamente com o direito, ocorre em uma
relação bidirecional, na qual a ciência tem forte in�uência em cima do direito, e vice e versa, desta forma o
psicólogo age junto ao direito, tanto na elaboração, aplicação e efetivação das leis e normas jurídicas.  sua
 (SERAFIM, 2014).
Como consequência ao anteriormente exposto, podemos a�rmar que essa multiplicidade de conhecimentos
e fatores, deu ensejo à necessidade dos peritos judiciais surgirem, em alusão ao que vimos nas unidades
anteriores e também se aprofundando ainda mais no tema, os peritos são responsáveis por elaboração
desses laudos, portanto as áreas de atuação desses pro�ssionais são a medicina legal, psiquiatria forense e
psicologia. (SERAFIM, 2014).
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Portanto,  como forma de entender abrangência de tais laudos, temos que fazer um passeio pelos ramos do
direito, por exemplo, no direito penal, a elaboração de laudos se dá como forma de atestar a sanidade mental
de seus agentes, seja ele homem como mulher, desta forma ele atesta que os mesmos são aptos   a se
bene�ciarem de alguma medida judicial, como também avaliar a evolução de cada paciente com medida de
segurança, eles também registam nos prontuários a evolução do paciente, a assim também prestam auxílio
das mais variadas formas a estes pacientes presos, sendo assim restam evidenciados, o papel do psicólogo na
elaboração de tais laudos, eles não servem apenas como forma de auxiliar o juiz, é uma forma de avaliar a
sanidade mental dos detentos, e se faz errônea a ideia de que tais laudos servem apenas como forma de
avaliar individualmente o detento, é uma maneira também de proteger a sociedade ou não, de possíveis
agentes que se bene�ciarem de alguma medida judicial. (SERAFIM, 2014).
Passando pelo direito penal, e evidenciando o importante papel dos laudos, juntamente em continuidade
com a unidade anterior, passaremos a analisar a questão dos laudos no Direito Civil, e no direito de Família
propriamente dito.(SERAFIM, 2014).
Atuação do psicólogo na adoção
Como forma de sintetizar e conceituar adoção, de uma maneira simples, pois a mesma não é nosso foco de
estudo, é o ato que após cumprir alguns aspectos legais, uma pessoa ou um casal estabelece um ato de
�liação perante outras pessoas, ato este que é um dos mais importantes na área da infância e da juventude.
(SERAFIM, 2014). Porém a adoção tem um liame, e para entendermos em paralelo também o papel do
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psicólogo em relação adoção é necessária a compreensão da abrangência de situações a que este pro�ssional
está apto. .
Neste caso, existe uma equipe multidisciplinar e por óbvio que além de seus vários pro�ssionais nela existem
os psicólogos, e a preocupação dos mesmos nesta temática é com a felicidade e o bem estar da criança, desta
forma a atuação dos psicólogos são fazer visitas, entrevistas colher informações, analisar dados e desta
forma, elaborar um laudo, todas essas problemáticas tem o intuito de levar informações para o juiz por
questões já analisadas anteriormente, e assim levar ao judiciário a técnica que ele não carrega. (SERAFIM,
2014).
Atuação do psicólogo por meio de laudos na
vara da infância e da juventude
Na vara da infância e da juventude a problemática muda um pouco seu contexto, o jovem mais precisamente
o adolescente, por exemplo, quando não internalizadas as normas necessárias neste campo da infância e
juventude, acerca dos estudos de Freud, podem vir a demonstrar comportamentos inadequados referentes
às normas sociais, resumidamente o jovem pode apresentar problemas comportamentais, desvios de
conduta, e até mesmo apontar para uma delinquência, desta forma o pro�ssional de psicologia em
determinada área por meio de laudos técnicos apontam problemas e soluçõesque se referem à
personalidade desse jovem.(SERAFIM, 2014).
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Desta forma, partimos a analisar a atuação do psicólogo em determinada área, a maior parte da atuação
desse pro�ssional se insere como perito. Em consequência a isto, o papel do pro�ssional tem uma
abrangência grande, atuando então na elaboração do contato com as partes, e essas partes podem ser
pessoas pertencentes ao processo ou não. (SERAFIM, 2014).
Conforme o exposto o pro�ssional atua diretamente no processo, assim como participação na sala de
audiência de maneira direta como também de maneira indireta, o mesmo mantém contato com instituições
que tenham conexão com processo, e desta forma  as informações colhidas, e pertinentes vão para um laudo.
Como consequência ao exposto, tais laudos farão parte do processo, poderão ser usados como provas no
mesmo, para que o juiz baseou sua sentença, desta forma as elaborações de tais laudos são extremamente
importantes para o processo, e mais uma vez enfatizam a participação do psicólogo dentro do direito.
(SERAFIM, 2014).
Os pro�ssionais que atuam nessa área exercem uma estreita relação com a vara de família e sucessões, em
paralelo também com o que foi visto anteriormente, como forma de sintetizar essa participação podemos
evidenciar que, o mesmo participa de medidas de colaboração, quando a criança ou adolescentes vão para os
programas de famílias substitutivas por exemplo. (SERAFIM, 2014).
Interface entre a atuação do psicólogo por
meio de laudos, saúde mental e código penal
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Como forma de introduzir tal temática, temos que fazer uma breve conceituação, neste contexto, o papel dos
psicólogos por meio de laudos, não será apenas para atuar na em situações onde se dão o fenómeno da
 delinquência, o mesmo vai assegurar que determinada pessoa é imputável ou inimputável, desta forma já
adentramos ao tema material de direito penal, portanto não iremos nos alongar, pois discutiremos
futuramente tal temática.
Como maneira de sintetizar os inimputáveis, �cam a primeira vista isentos de pena, portanto, o papel do
psicólogo, está inserido nessa seara, se os pro�ssionais em psicologia atestar que tais pessoas são realmente
inimputáveis, elas �carão isentas de pena, porém serão encaminhados para hospitais de custódias, os tão
rechaçados manicômios judiciais, portanto podemos entender a importância da participação dos psicólogos
em tais ocasiões. (SERAFIM, 2014).
Outra maneira de participação do psicólogo está no contexto do chamado estado puerperal, podemos então
sintetizar que tal problemática leva a mãe a cometer o crime de infanticídio.
O chamado estado puerperal começa no parto, e pode ocasionar mudanças na psique da mãe, ela acontece
em intensidades diversas, e ocorre por conta de uma queda na produção hormonal da mãe durante o parto,
tal estado levou os juristas a vários debates acerca, dessas intensidades, da separação do estado puerperal
da depressão pós-parto e das consequências na prática, portanto por meio de laudos os psicólogos apontam
todas essas variações, para que se esclareça ao juízo qual medida deve ser tomada, portanto dada a
gravidade assim como a complexidade do caso, um simples estudo não consegue explicar todos os pontos
nebulosos de tal contexto, e dessa forma uma pesquisa interdisciplinar entre medicina e psicologia se faz
necessário.(SERAFIM, 2014).
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Atuação do psicólogo por meio de laudos, na
construção de um per�il criminal
Tal área é objeto de muita curiosidade das pessoas , assim como dos estudiosos, variadas críticas são feitas a
respeito, assim como também muitas contribuições são apontadas, o enfoque nessa temática se dá pela
participação do psicólogo, por meio de seus estudos e culminando então nos já mencionados laudos técnicos,
desta maneira conseguimos enxergar o direito, como um imenso corpo, e percebemos então que a psicologia
atua em várias áreas desse corpo, como forma de levar a essas áreas o conhecimento que o grande corpo não
tem sobre o mesmo.  É  importante ressaltar, que apesar de matérias independentes, podemos compreender
que a ciência se completa, justamente por meio de suas diferenças, e assim, não devemos entender que as
matérias são soberanas, elas se ajudam, e não podemos esquecer o objetivo maior desses estudos, que é o
desenvolvimento social, por trás de cada pesquisa e cada atuação, vemos que os impactos causados serão na
pessoa humana, portanto operador de direito não deve enxergar a matéria como um simples processo, por
trás de cada laudo, cada petição, existe um ser humano que anseia por uma resposta rápida e e�caz do
estado, desta forma esse emaranhado de material, justamente serve para elevar a ciência e não para con�itar
entre si.
Feitas as observações iniciais a respeito da temática, podemos entender que para SERAFIM, (2014) a
atuação do laudo psicológico nesta temática está voltado a responder a 4 ( quatro)questões qual seja.
Quem cometeu o crime?
Quando aconteceu o crime? (localidade, horário e etc.).
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Qual a motivação? (doenças mentais, comportamento do indivíduo, delinquência).
Onde foi o crime?
Para tais estudos não é comum considerar apenas o fato em si, deve ser entendido todo o contexto e a
temática de tal acontecimento, todas as disfunções mentais, assim como as in�uências sociais, sobre a
questão, nesse aspecto podemos observar que o direito é falho, e faz a necessidade de um estudo
interdisciplinar que enxergue além do mero fato. (SERAFIM, 2014).
Desta forma os pro�ssionais irão analisar o processo, realizar entrevistas com peritos criminais, possíveis
sobreviventes, assim como testemunhas, analisar o depoimento de parentes das vítimas procurando também
compreender a vida do indivíduo, seus anseios, e suas particularidades, todas essas informações são
importantes para compreender a temática criminal que envolva o crime. (SERAFIM, 2014).
Desta forma, para o autor em análise, a elaboração do parecer acerca do per�l criminoso do agente é de uma
relevância ímpar, acerca de que tais per�s objetivam a análise de uma temática psicológica e social dos
agressores, quais sejam das pessoas que estão sendo a elas imputar uma conduta criminosa, desta forma o
segundo ponto que os psicólogos objetivam encontrar é uma avaliação psicológica acerca dos bens
encontrados tanto com os suspeitos do crime, como também para os agressores, traçando todo esse paralelo
pode enfatizar que �cam evidenciadas possíveis causas, um entendimento aprofundado acerca da motivação
dos casos, um meio de prevenção de condutas parecidas, e possíveis jurisprudências que são entendimentos
dos tribunais, acerca da temática, para que outros juízes, advogados e pro�ssionais do direito possam se
basear, para que realize um julgamento, ou até mesmo monte uma defesa acerca do caso, evidencia-se com
os dizeres acima, que a importância dos laudos e pareceres, não está somente em contribuir para o judiciário,
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vai, além disto, contribuindo também para a vida prática do advogado, quando o mesmo sentado em seu
escritório, ou dentro dos tribunais, irão acessar a tais estudos e basear tanto suas defesas, como o ministério
público suas acusações, pode ser um meio de levar vantagem técnica em determinada lide e assim chegar a
um êxito em determinadas temáticas na prática pro�ssional. (SERAFIM, 2014).
Pro�issional da psicologia, junto aos
testemunhos, interrogatórios e con�issões.
Para muitos estudiosos a real aproximaçãodo direito com a psicologia se deram em meados do século XIX,
por meio do que se con�gura como psicologia do testemunho, cujo papel do mesmo era pra identi�car a
veracidade desse testemunho, entretanto, à participação dos mesmos não se deu única e exclusivamente
para perícias, como foi por muito tempo, desta forma no contexto forense, o estudo das chamadas “falsas
memórias” se fez presente, analisar tais depoimentos, por meio dessa denominação, essas memórias podem
ocorrer por meio de processos conscientes e inconscientes que podem ocasionar em mudanças no
depoimento de testemunhas, e dessa maneira o pro�ssional precisa entregar um parecer a respeito do
depoimento, esclarecendo ao juízo se tais memórias, afetaram ou não a veracidade do depoimento, o mesmo
ocorre, em casos envolvendo crianças e a chamada alienação parental. (SERAFIM, 2014).
Para o autor supracitado ainda se faz necessário que se desenvolvam pesquisas acerca do tema, como forma
de elaborar as medidas já aplicadas, tais estudos devem buscar o auxílio no aprimoramento e atendimento às
demandas citadas, e dessa forma entregar para os juízes uma ideia do que se fazer em tais casos, desta forma
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os pro�ssionais em psicologia podem ser convocados a colaborar com a justiça para os esclarecimentos
necessários. (SERAFIM, 2014).
Seguindo esse viés, nos dias atuais, tal matéria vem sendo de elevada relevância, para que se estudem os
depoimentos de casos envolvendo abuso sexual infantil, tema esse que requer muito pro�ssionalismo e
atenção dos operadores da justiça e da equipe multidisciplinar, pois com o aparecimento de um grande
número de casos de alienação parental, o psicólogo assim como a equipe, deve atuar na busca da verdade
para que nenhuma injustiça seja feita, SERAFIM, (2014) temática delicada, porém que não é nosso foco de
estudo, �ca a recomendação e estímulo para que os alunos busquem conhecimento acerca da área citada.
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atividadeAtividade
Como exposto nesta unidade, evidenciamos o papel do psicólogo atuando por meio de laudos e pareceres, desta
forma recorremos à metodologia utilizada por  (SERAFIM, 2014), que apontam variadas temáticas que o psicólogo
pode atuar, dentre elas �ca evidente a importância do mesmo para a adoção, desta o autor supracitado a�rma que o
papel do psicólogo na adoção (ema aqui em pauta), é fornecer subsídios por escrito (laudos) ou verbalmente
(audiências), para contribuir com o judiciário. Com base no exposto assinale a alternativa correta:
SERAFIM. Antônio de Pádua. Psicologia Forense. 2. São Paulo Manole 2014.
a) O papel do psicólogo e decidir acerca do caso, se o casal pode adotar ou não determinada criança.
b) O papel do mesmo é evitar que famílias monoparentais adotem determinadas crianças com base na moral
e nos bons costumes.
c) O papel do psicólogo é, por meio da elaboração de laudos e prontuários, levar ao judiciário a técnica que o
mesmo não possui, auxiliando-o em suas decisões.
d) O papel de tais laudos são utilizar a técnica psicológica como forma de resoluções de con�ito em tais
âmbitos, desta forma fazendo com que o psicólogo exerça seu poder de decisão.
e) O papel de tal pro�ssional se resume em dar pareceres.
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Formas de ComunicaçãoFormas de Comunicação
e Linguagem Jurídicae Linguagem Jurídica
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Como forma de compreender, as �guras de linguagem assim como a dialética, não só jurídica, mas também da
sociedade, a psicologia dedicou uma abordagem própria, além do mais, muitas vezes o que foi dito, não é a
intenção do que realmente o autor queria dizer, nem sempre, os operadores do direito, assim como as
pessoas do povo, tem clareza no que dizem também em outras ocasiões, pode-se entender que o
Figura 3.1 - Justiça 
Fonte: Mediumcorpotation
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inconsciente está se manifestando de outra maneira, por tal questão o tópico que se inicia tem uma
relevância para nossos estudos, portando deve-se dar a devida atenção ao mesmo.
Para o direito e a psicologia a comunicação é algo imprescindível, assim como os juízes os psicólogos e toda a
equipe necessitam falar e também ouvir, desta forma nos reportamos mais uma vez aos dizeres de Carla
Pinheiro (2016), a mesma aponta que para compreender e falar uma língua existe análises psicológicas
justi�cáveis que se dá por intermédio de psicologias justi�cativas, e para tanto existe a chamada psicologia
linguística, é uma abordagem da psicologia que tem como foco, o estudo de tais �guras. (PINHEIRO, 2016).
Formas de comunicação assim como o conceito
de linguagem.
A matéria anteriormente mencionada trata das mais variadas formas de linguagem, ou seja, linguagem sendo
todo meio de expressão, ou comunicação, podemos então demonstrar um sentimento conforme for, se
expressando, desta forma, podemos pontuar que a linguagem é uma maneira de demonstrar algum conteúdo,
pois se sabe que existem diversas maneiras de se comunicar e que a fala, não está, sozinha neste contexto,
portanto sejam elas, oral, escrita, ou gestual, as formas de se comunicar vareiam, e determinada abordagem
faz uma análise a respeito de tal temática. (PINHEIRO, 2016).
A comunicação humana é rica, em decodi�cação, produção contextualização, e tal riqueza faz com que esses
contextos tenham várias formas de se expressar, e de entender as expressões, dependendo da modalidade
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de linguagem que estamos expostos ou expondo, a transformação das etapas sensoriais será diferente, trata-
se da forma em que traçamos um paralelo para entender aquilo que está sendo exposto, como também em
percepção e estímulos sensoriais. (PINHEIRO, 2016).
Existem outras áreas da psicolinguística, e normalmente tais áreas se destacam por estudarem a origem da
linguagem, como determinadas línguas foram impostas a um determinado povo, como também os processos
para aquisição de uma língua estrangeira, desta forma, como consequência de tais estudos, chegam-se a uma
conclusão de que o ser humano em si, tem uma gramática chamada de universal, e também inata, conceito
esse abstrato, ou seja, que atinge todas as línguas humanas. Já os funcionalistas, corrente que se contrapõe a
ideia acima exposta, acredita que a uma maneira de adquirir uma nova língua é o contato social, sem ele não é
possível que adquiramos uma nova linguagem, nem que propriamente dominamos alguma forma de
expressão. Seguindo este viés, existem estudos que também a�rma que os animais se comunicam com nós
humanos, e que sua linguagem tem como ser entendida e até que seja traçado uma comunicação entre
ambos, porém, não se faz objeto dos nossos estudos em tela. (PINHEIRO, 2016).
Entendendo a linguagem jurídica.
Para adentrarmos em determinado tópico, teremos que sair um pouco da subjetividade, e assim passar a
discutir linguagem de uma maneira técnica, desta forma iremos nos reportar a literatura de Alda da Graça
Marques Valverde (2015), a mesma tem uma carreira voltada a estudar a linguagem e as formas de
comunicação, e para a linguagem jurídica, temos que a mesma é de uma técnica imensurável, portanto �ca
também a dica de leitura.
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Desta forma, noâmbito jurídico, assim como na atuação do psicólogo, temos que a maneira mais usual de se
manifestar, de se expressar, e de demonstrar ocasiões, são escrevendo, os psicólogos através de laudos e
pareceres, os juízes através da tão conhecida sentença, e os advogados por meio das chamadas petições,
desta maneira, praticamente todos os atos judiciais, terminam em um documento escrito, desta forma a
autora supracitada nos conduz a entender, como tais textos são produzidos no âmbito jurídico. (VALVERDE,
2015).
Como ponto de partida a mesma pontua que existem narrativas jurídicas simples e narrativas jurídicas
valoradas, portanto acredita-se na ideia de que toda a produção textual jurídica é valorada, pois a mesma
emprega um forte juízo de valor acerca de determinado assunto, desta forma conforme o interesse do
pro�ssional que está atuando no processo irá compreender o que ele expõe como importante ou não, desta
forma, ao se elaborar uma produção textual em tal âmbito, devemos traçar uma linha, deixando a vista o que
é importante como também aquilo que não é. (VALVERDE, 2015).
Portanto se pressupõe que exista uma gama imensa de informações, onde inicialmente deveremos traçar um
paralelo sobre aquilo que realmente importa para o processo. Desta forma percebe-se que o acadêmico de
direito, por exemplo, reconheça que na prática existem diversas situações que ocasionaram uma lide, e que
selecionar dentre essas informações o que é relevante para o processo é o primeiro passo, para se atingir, a
escrita necessária para como, por exemplo, convencer o juízo de determinada tese, assim como o advogado, o
psicólogo ao acompanhar um depoimento deve ter em mente as informações relevantes, o porquê
determinado agente disse algo, e assim construir um laudo rico em informações que serão determinantes
para o procedimento ali adotado. (VALVERDE, 2015).
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Seguindo este viés, podemos então compreender, que um bom documento jurídico valorado, deve-se conter
uma seleção de fatores, de preferência em uma linha lógica acerca dos fatos, para depois aquelas
informações irem para o “papel” de maneira em que faça os pontos importantes se destacarem, convencendo
então o juízo, ou demonstrando uma problemática em certo parecer, desta forma, percebemos a importância
de um estudo voltado do tema, para o pro�ssional de todas as aulas, uma escrita precisa, é de suma
relevância para levar êxito em um processo. (VALVERDE, 2015).
Seguindo este viés a chamada linguagem jurídica nada mais é, do que a valoração desses fatos, narrados em
uma linguagem técnica jurídica, usando os termos processuais pertinentes para o caso, como forma de dar
uma ênfase ainda maior para o fato, lembrando que apesar de ser usada tal linguagem técnica, o documento
necessita ser claro, de fácil compreensão, e que exponha de fato a ocorrência, ou seja, demonstre os
acontecimentos fáticos, sem demandar um tempo, nem mesmo, um conhecimento de extrema
especi�cidade, tais requisitos transformam não só um documento feito por um operador do direito bom, mas
também feitos por qualquer outro pro�ssional e direcionados para o direito, o uso de uma linguagem simples,
porém técnica, de modo que a percepção do que está escrito, com tais acontecimentos no mundo real sejam
precisos, devemos pontuar também que muitas das ações que adentram o judiciário não obtêm uma resposta
satisfatória, justamente por não estarem bem escritos, por apresentar uma desorganização cronológica dos
acontecimentos e também pela linguagem utilizada, que muitas vezes vem eivada de informalidade, é sempre
bom lembrar que o documento será lido por um pro�ssional. (VALVERDE, 2015). 
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atividadeAtividade
Conforme estudado no tema anterior, observamos que a linguagem jurídica e a organização de ideias são de extrema
importância para a elaboração de um laudo, com base no exposto, VALVERDE (2015), a�rma que a organização de
ideias é fundamental para a construção de um bom documento, com base nesta a�rmação assinale a alternativa
correta.
VALVERDE. Alda da Graça Marques. Lições de linguagem jurídica da interpretação à produção do texto.4.Rio de
Janeiro Forense 2015 1.
a) Colocar os fatos do caso concreto em uma linha cronológica fazendo com que os mais relevantes �quem
evidentes é a base para a construção de tais documentos.
b) Trazer fato a fato dos acontecimentos concretos é de extrema relevância, abordar todos os fatores do
caso inclusive aqueles que não se mostram importantes é ideal para a construção dos documentos.
c) Todos os fatos são importantes, portanto escrever um documento extenso que englobe todos se faz
fundamental.
d) Os fatos devem ser evidenciados detalhadamente.
e) A linguagem jurídica, por não ser o campo de estudo de alguns pro�ssionais não é importante, mesmo que
o documento seja direcionado para o judiciário.
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Saúde Mental e osSaúde Mental e os
Aspectos JurídicosAspectos Jurídicos
RelacionadosRelacionados
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Para compreender as questões em saúde mental, mais uma vez nos reportamos aos escritos de FIORELLI
(2015), tal autor elabora o estudo de uma maneira que nos fazem entender, quais indivíduos têm uma saúde
mental e aqueles não apresentam uma saúde favorável, sendo assim, o autor aponta que se entende como
indivíduo saudável aquele que compreende que o mesmo não é perfeito, entende que o ser humano é eivado
Figura 3.2 - Transtornos mentais. 
Fonte: Saudedireito.
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de incapacidades, entende que não tem como ser tudo, para todos, desta forma a convivência humana se dá
através de erros e desacertos, desse modo o ser humano vivencia uma gama de emoções, consegue enfrentar
os desa�os e mudanças de uma vida comum cotidiana e aquele que não se considera onipotente, procura
ajuda para entender seus traumas e demais obstáculos da vivência humana. (FIORELLI, 2015).
Para o autor supracitado, a expressão usual de transtorno mental, veio a substituir doença, pois foi uma
nomenclatura adotada pelo CID-10, desta forma o indivíduo que sofre com determinado transtorno, não
consegue levar uma vida de maneira que se encaixe dentro dos padrões socialmente aceitos. Ou seja,
perceber-se e compreender as diferenças de um sujeito que não tem uma saúde mental adequada se faz
imensamente importante para o direito, visto que, para o universo jurídico, o mesmo dá uma diferença
substancial acerca do tratamento dos presidiários, em questão de punição (sanção), delimitar o limite de um
ser saudável daquele que não mantém padrões tem uma consequência em como tal será tratado, desta forma
discutiremos no tópico a seguir tais questionamentos. (FIORELLI, 2015).
Imputabilidade e Encarceramento.
Conforme o exposto anteriormente, iremos fazer uma análise das consequências de uma pessoa ser
imputável ou inimputável para o direito, desta forma, suas implicações em aspectos de encarceramento,
temática extremamente relevante para o direito, necessitando então de um olhar e uma atenção redobrada
também dos pro�ssionais em psicologia, pois tais questões têm impacto direto na vida de uma pessoa que
está sob olhar de julgamento do estado.
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Desta forma para analisarmos tal tema, continuamos a utilizar os escritos de FIORELLI, (2015).E o mesmo
inicia a temática dando uma passeada pelo direito civil, nos conceitos básicos de capacidade, e para a matéria
em questão à capacidade se dá quando a pessoa se torna habita a prática dos atos da vida civil, como por
exemplo, comprar uma casa sozinha, na legislação tal capacidade plena se inicia aos 18 anos de idade, e
tomando como gancho tal pensamento, aos 18 anos a pessoa pode ter a si, atribuída um crime,
anteriormente a isto, o cometimento do delito é nomeado como ato infracional, não sendo considerado crime
pelos especialistas. Seguindo este viés, portanto, quando uma pessoa sofre de determinado transtorno
mental, pode ser que tal sofrimento o tire a capacidade de realidade dos fatos por ele praticados, sendo
assim, a pessoa não poderá ter a ela, um crime imputado, porém determinada pessoa não deixará de cumprir
medidas, a mesma será encaminhada para tratamentos diferenciados nos chamados manicômios judiciais
termo esse combatido pela doutrina mais ainda sim muito utilizada pela prática. (FIORELLI, 2015).
Desta forma fazendo uma análise nos escritos de Carla Pinheiro (2016), também já conhecida por nós, à
mesma faz alguns comentários a respeito desta ligação com o direito penal, e sua literatura então nos traz a
legislação penal seca, estudo de relevância para o operador do direito. (PINHEIRO, 2016).
Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto
ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente inca- paz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Parágrafo único. A pena
pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou
por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (CÓDIGO PENAL
apud PINHEIRO, 2016).
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Partindo para uma análise do dispositivo, percebemos que a imputabilidade penal está relacionada ao
entendimento das pessoas a respeito de seu ato, desta forma a pessoa não compreende que o ato por ela
praticado é ilícito, devemos observar que tal entendimento citado não se refere ao desconhecimento da
legislação e sim, ao psicológico, a pessoa não ter noção de que, por exemplo, matar outrem é errado.
(PINHEIRO, 2016).
Portanto percebemos que por conta de alguma patologia ou transtorno, o agente não tem essa compreensão
de ilicitude de seus atos.
Conforme o explanado acima, cabe mencionar que as leis são elaboradas para que o chamado homem médio
possa entendê-las, a compreensão de homem médio está ligada a um entendimento comum, tido como
normal, de forma que as pessoas do povo compreenda que tais atos são ilícitos, tal nomenclatura que
também vem a ser bastante criticada por muitos pesquisadores da área. (PINHEIRO, 2016).
Assim sendo como forma de sintetizar o pensamento acerca do chamado inimputável, qual seja aquele que
não pode ter um crime imputado a si, não tem o entendimento médio básico do cidadão, não compreende os
atos comuns de uma vida normal, não assimilar a cultura, o tempo em que vive e assim as normas sociais
impostas a ele. (PINHEIRO, 2016).
Porém, no que diz respeito a tais entendimentos e transtornos, deve-se fazer uma avaliação, sempre levando
em consideração a intensidade e as espécies de determinados transtornos, para que possa ser aferida a tal
pessoa a possibilidade de imputá-la um crime ou não. (PINHEIRO, 2016). Como consequência ao exposto,
quando existir dúvidas acerca de tal entendimento, o juiz ordenará de ofício ou a requerimento do ministério
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público, do defensor ou até mesmo do curador, ascendente descendente irmão ou cônjuge do acusado, que o
mesmo seja submetido a exames e perícias. (PINHEIRO, 2016).
Constatado então, que o mesmo não possui entendimento, no lugar de uma penalização comum em cárcere,
o mesmo, será encaminhada para uma medida de segurança, e determinada medida tem duas modalidades
que podem ser seguidas a chamada internação, ou tratamento. A medida de segurança é aplicada por prazo
indeterminado, diferentemente da pena, ou seja, até exames demonstrarem que a incapacidade que assolava
a psique de determinado agente tenha sido curada. E tais medidas são escolhidas com base, na chamada
periculosidade do agente, como mencionado anteriormente tais medidas não tem prazos determinados,
porém devem ser avaliados periodicamente. (PINHEIRO, 2016).
Casos de Insanidade Mental.
Seguindo as temáticas anteriormente mencionadas e estudadas, iremos re�etir acerca de alguns transtornos
mentais recorrentes em nossa sociedade atual, e para tanto voltaremos a analisar as escritas de (FIORELLI,
2015).
Acerca do chamado “transtorno obsessivo compulsivo”, o mesmo tem uma forte relação com estresse, e
como forma de sintetizar tal transtorno, podemos entender que “obsessão” é a persistência em um
pensamento, e tal persistência é recorrente de uma via patológica, “compulsão” é como se fosse um ritual, é o
comportamento, de repetição de certas ações, e tal repetição normalmente está associada com prevenir
algum evento, que normalmente é improvável que aconteça.  (FIORELLI, 2015).
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Já o chamado “transtorno de estresse pós-traumático” o autor supracitado aponta que várias consequências
de tais transtornos não estão associados a algum trauma porque normalmente a pessoa, tem vergonha de
falar sobre algum ocorrido, como por exemplo, abuso sexual, e tal sofrimento levam a alguns atos
indesejáveis como, por exemplo, súbita paralisação de atividades normais, como afastamento em alguma
atividade, alterações comportamentais e até comprometimento �nanceiro. (FIORELLI, 2015).
saiba maisSaiba mais
Para o aluno entender de uma maneira didática sobre o
transtorno obsessivo compulsivo, segue um vídeo acerca do
tema, vale a pena conferir!
ASS IST IR
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É comum ouvir também acerca dos “transtornos dissociativos” e como forma de sintetizar tal pensamento,
ele ocasiona perda de memórias do passado de uma maneira súbita, o agente perde a sua consciência de
identidade sensações imediata, e controle dos movimentos corporais, presume-se assim que é a perda da
capacidade de exercer controle consciente acerca dos atos. (FIORELLI, 2015). 
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atividadeAtividade
Nesta unidade �zemos uma análise acerca da saúde mental e os aspectos jurídicos relacionados, desta forma,
FIORELLI (2015) aponta que, A pessoa sadia “muda construtos pessoais que se originam de predições refutadas pela
experiência”. Com base no exposto assinale a alternativa correta acerca da saúde mental.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia Jurídica. 7. Rio de Janeiro Atlas 2015.
a) Pessoas que se entendem com saúde mental, compreende que o ser humano não tem defeitos, e que se
caso estiver necessita buscar terapia.
b) As pessoas com saúde mental compreendem-se como onipotente.
c) Acredita-se que manter a mente ativa é uma boa forma de garantir a saúde mental, não precisando então
de terapias e nem de qualquer tipo de acompanhamento.
d) As pessoas que se compreender com saúde entendem que não é perfeito, que não pode ter todas as coisas
e que vivencia uma vasta gama de emoções.
e) Compreender-se com saúde mental é um fator que demonstra a falta de saúde mental.
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O trabalho dosAgentesO trabalho dos Agentes
Penitenciários e demaisPenitenciários e demais
Pro�ssionais da Área daPro�ssionais da Área da
Segurança Pública e osSegurança Pública e os
Aspectos PsicológicosAspectos Psicológicos
EnvolvidosEnvolvidos
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Figura 3.3 - Agente penitenciário. 
Fonte: sinprfpr
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Como forma de iniciar tais debates, e assim �nalizamos a unidade em tela, vamos compreender acerca dos às
aspectos que envolvam a saúde mental daqueles que trabalham sobre forte pressão, como por exemplo, os
agentes da segurança pública, PINHEIRO, (2016), destaca em seus escritos, que aqueles que trabalham sobre
forte emoção e pressão tendem a ter uma enorme propensão a desenvolver determinadas síndromes, desta
forma destacasse síndrome de Burnout em síntese essa problemática afeta aqueles que trabalham
propensos a fortes emoções, como é o caso dos agentes penitenciários, e demais pro�ssionais da área da
segurança pública, de tais cobranças sejam elas internas ou externas decorrem sintomas como os físicos, que
são cansaço constante, dores pelo corpo, hipertensão, úlceras, palpitações, insônia, e ainda impotência e
frigidez, além de tais sintomas ocorre também problemas na parte emocional como, por exemplo,
desmotivação, depressão, ansiedade dentre outros, desta forma compreende-se a importância da atuação do
pro�ssional em psicologia acompanhando tais pro�ssionais, a�nal, os direitos humanos é uma garantia de
todos, e assim, caberia ao estado à tarefa garantir a tais pro�ssionais um acompanhamento mínimo.
(PINHEIRO, 2016). Por tal síndrome ter uma propensão que pode vir a atingir a todos que trabalha sobre
forte emoção ela foi nomeada de “síndrome do �m do século”.
O termo Burnout, vem da integração de duas palavras como, Burn que signi�ca queima, e Out, que signi�ca
exterior, a junção de tais palavras signi�ca “queima total” pelo nome pode-se compreender a propensão da
doença, tal nome se deu por entender-se que as pessoas que são atingidas pode ter um esgotamento mental
e físico por completo. A característica primordial da problematização em tela, é o estresse crônico, que vem a
ser provocado pelas exigências no ambiente de labor, que envolva precisamente tensões emocionais
constantes e acima da capacidade de concepção da psique humana. Como mencionado anteriormente, tal
síndrome atinge principalmente aqueles trabalhadores que atuam sobre forte pressão, e com exigências
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acima da média como os agentes penitenciários, assim como os operadores do direito em geral e os
pro�ssionais da segurança pública como bombeiros entre outros. (PINHEIRO, 2016).
Desta forma, demonstra-se que tais pro�ssionais comporta uma fragilidade maior, por estar exposta a tais
situações de risco, e descoberta essa fragilidade é de se imaginar, que a atuação dos psicólogos também no
tratamento e combate de tais síndromes é de suma relevância, desta forma, voltamos a a�rmar que
determinadas ciências buscam o desenvolvimento social, agir como meio de prevenir tais atribuições
psíquicas pode gerar uma sensação de acolhimento e bem-estar, prevenindo então possíveis problemas
futuros. Visto essa fragilidade, os sintomas relacionados a saúde mental apresentados por tais pro�ssionais
são, esgotamento físico, por isso o nome sugestivo e também, esgotamento emocional, levando o agente a
uma queda enorme de rendimento e comportamentos como mudança de humor, agressividade
comportamentos de fuga como não ir ao trabalho e podendo levar então ao isolamento. (PINHEIRO, 2016).
Os sintomas físicos mais recorrentes são somatização tendo em vista a pressão psicológica sofrida por tais
agentes, e tais sintomas são dor de cabeça, enxaqueca, cansaço físico, pressão alta, dores musculares dentre
outras, desta forma, resta evidenciar a fragilidade de tais pro�ssionais (PINHEIRO, 2016).
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saiba maisSaiba mais
Caro(a) aluno(a), neste material nós nos aprofundamos em
variadas temáticas, desta forma faz importante �xar e voltar a
conceitos estudados nas unidades anteriores, desta forma deixo
a indicação de um artigo, que demonstra a interface da psicologia
e o direito de família, bons estudos!
ACESSAR
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932009000200007
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atividadeAtividade
Conforme estudado na unidade, observamos que a falta de saúde mental afeta a vida de agentes penitenciários e
demais pro�ssionais da área de segurança pública. PINHEIRO (2016), a�rma que a síndrome de Burnout pode ser
entendida como  como o resultado da combinação das características individuais do paciente com as condições do
ambiente ou do trabalho e das pressões advindas da situação laboral. ”, desta forma a respeito dos sintomas de tal
síndrome, assinale a alternativa correta.
a) Os sintomas apresentados são somente físicos, como cansaço e dor de cabeça.
b) Os sintomas apresentados são somente emocionais como falta de vontade de exercer di�culdades do
cotidiano.
c) Os sintomas são físicos e mentais, porém afetam os pacientes só ao �nal dos procedimentos.
d) Os sintomas são fadiga, estresse, dores de cabeça afetando somente a parte emocional em alguns e
somente a parte física dentre outros.
e) Os sintomas são mentais e também físicos, os físicos são: Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço físico,
sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais,
dentre outros.
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indicações
Material
Complementar
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L I V R O
História e cultura afro-brasileira
Luciano Gonsalves Costa
Editora: Editora da universidade estadual de Maringá (UEM)
ISBN: 978-85-7628-313-3
Comentário: Caros como forma de fugir um pouco da temática em questão,
creio que até aqui já estejam um pouco saturados, é necessário dar uma breve
fugida do conteúdo, porém ser perdemos o senso humano, dessa forma vale a
leitura, e tal livro ainda valoriza os escritos regionais.
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L I V R O
Raízes do Brasil
Sérgio Buarque de Holanda
Editora: Companhia das letras
ISBN: 9788535925487
Comentário: Caros, visto a forte in�uência dos países desenvolvidos a nossa
cultura, para um operador do direito, como um pesquisador e cientista, é
necessário que o mesmo busque conhecer os usos e costumes do nosso país,
desta forma nada como compreender as raízes dele, desta forma mãos a obra!
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F I L M E
Um estranho no ninho
Ano: 1975
 Comentário: Se trata de um clássico dos cinemas uma adaptação do livro de
Ken Kensey, o ator Jack Nicholson interpreta Randle Patrick Murphy, que se
�nge de louco para não ser mandando para a prisão pela sexta vez. Ele é
enviado para uma instituição psiquiátrica, onde desobedecem as regras e
enfrenta a tirania da enfermeira Ratched, tal obra evidencia a interface entre
direito e psicologia, porém com base em outra legislação, se atentarem a isso,
grande abraço!
Para conhecer mais sobre o �lme, acesseo trailer.
T R A I L E R
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F I L M E
Réquiem para um Sonho
Ano: 2000
 Comentário: Caro aluno, a obra foi inspirada no livro do americano Hubert
Selby Jr., Réquiem para um Sonho mostra as histórias de quatro pessoas
lidando com seus vícios. Harry, a namorada, Marion, e o amigo, Tyrone, são
viciados em heroína e veem a oportunidade de vender a droga para realizar o
sonho de abrir uma loja de roupas. A mãe de Harry, Sara, é uma viúva solitária
que adora televisão e começa a tomar anfetaminas para emagrecer e caber
num vestido. A anfetamina, porém, provoca transtorno mental relacionado à
substâncias, e Sara sofre as consequências, como forte sensação de prazer,
euforia, sentimentos de grandiosidade, perda da capacidade de autocrítica,
agressividade, agitação e falta de sono.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Como forma de concluir a temática acima demonstrada, quero primeiramente saudar aos que chegaram até
aqui, o estudo não é uma tarefa fácil, porém é compensador ver o desenvolvimento intelectual e humano dos
mesmos, esta unidade passou por importantes temáticas acerca da atuação do psicólogo, e adentramos a
temas que muita curiosidade dos estudantes, não deixe as passar, busque informações e se aprofundem nas
temáticas, os laudos e pareceres dos pro�ssionais seguem um ritual, de muita dedicação e competência
técnica dos mesmos, a importância da temática na pratica é imensurável, visto que tais laudos tem o poder de
decidir sobre o processo e consequentemente impactam na vida de uma pessoa, logo em seguida falamos
sobre a forma de comunicação e linguagem, para os alunos se faz necessário saber elaborar um documento,
não só para a vida prática mas paras as provas e demais atos da vida acadêmica, passamos pelo tema que
trata acerca da saúde mental assim como seus aspectos jurídicos, interessantíssimo o estudo do mesmo, e
terminamos a comentar um transtorno que afetam pro�ssionais, que futuramente pode ser vocês, desta
forma compreender os sintomas, enfatizar a importância do psicólogo a respeito do tema é relevante, para
que possamos cobrar das autoridades um acompanhamento maior acerca desses trabalhadores.
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referências
Referências
Bibliográ�cas
FIORELLI, José Osmir. Psicologia Jurídica. 7. Rio de Janeiro Atlas 2015
PINHEIRO, Carla. Psicologia Jurídica. 2. São Paulo Saraiva 2016.
SERAFIM, Antonio de Pádua. Psicologia e prática forense. 2. São Paulo Manole 2014.
VALVERDE, Alda de Graça Marques. Lições de linguagem jurídica da interpretação à produção de texto. 4.
Rio de Janeiro Forense 2015.
IMPRIMIR

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