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Metalografia de Ligas de Ni

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Metalografia 
das Ligas e 
Superligas de 
Níquel 
M. Eng. Alexandre Farina 
Pesquisador em Ligas de Ni 
Pesquisa e Desenvolvimento 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Definição e conceitos sobre Superligas e Ligas de Níquel 
 Processo de Fabricação 
 Metalografia das ligas de Níquel 
 Monel, Inconel, Incoloy, Nimonic 
 Superligas à base de Níquel 
Sumário 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 São ligas que apresentam uma ou mais propriedades muito acima das 
ligas convencionais (aços carbono, aços ferramenta, aços inoxidáveis, 
etc...). As superligas mais conhecidas são à base de Ni, mais há ligas à 
base de Co, Fe, etc... 
 Propriedades desejadas 
 Resistência Mecânica 
 Tração, Torção, Fadiga, Impacto, Fluência 
 Resistência à Corrosão 
 Resistência à Oxidação 
Definição de Superligas 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Devido as elevadas propriedades mecânicas estas ligas podem ser 
divididas em duas classes: 
 Ligas trabalhadas termo-mecanicamente (Wrougth Alloys) 
 Forjadas e Laminadas 
 Com ou sem Tratamentos Térmicos 
 Ligas não trabalhadas termo-mecanicamente 
 Fundição de Precisão 
 Monocristalinas 
 Solidificação Direcional 
Definição de Superligas 
Principal diferença entre estas classes: PLASTICIDADE 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 O que torna estas ligas “Superligas” ? 
 Fases com comportamentos que fogem aos comportamentos padrão: 
 Fase g’ – Ni3(Al,Ti) – Estrutura cúbica (CFC) do tipo L12 
 Fase g’’ – Ni3Nb – Estrutura ortorrômbica do tipo DO22 
 Fase b – NiAl – Estrutura cúbica (CCC) do tipo B2 
Fases Ordenadas: Os átomos ocupam preferencialmente 
estas posições na rede cristalina! 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Limite de Escoamento da fase g’ Ni3(Al,Ti) 
 Limite de escoamento aumenta com a temperatura 
AISI 316 
Inconel 713 
Limite de escoamento é função de 
adições de elementos de liga 
~1100MPa // 600ºC 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Limite de Escoamento da fase g’ Ni3(Al,Ti) 
 O aumento é gerado por uma mudança do sistema de escorregamento 
na super-estrutura cristalina 
 Para a fase g’ – Ni3(Al,Ti) isto ocorre pela mudança do escorregamento 
no plano (111) para o plano (110) em alta temperatura. 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Fase b Ni(Al,Ti) 
 As fases intermetálicas apresentam características especiais, porém 
nem todas podem ser utilizadas para ligas estruturais. 
 A fase b apresenta comportamento cerâmico, com fratura frágil sob 
tração. Esta propriedade impede seu uso em estruturas. 
 No entanto a dureza desta fase é equivalente a de um carboneto 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Resistência a Fluência (10.000h) 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Limite de Escoamento 
 Comparação com aço Fe-12Cr-0.6Mo (~AISI 420) 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Processos de Fabricação 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Processo de Fabricação 
Processo Especial Convencional 
Fusão 
VIM (Vaccum induced 
melting) 
EAF (Electric Arc 
Furnace) 
Refusão / Refino 
ESR (Electroslag 
Remelting) 
VOD (vacuum oxygen 
decarburisation) 
VAR (Vaccuum Arc 
Remelting) 
AOD (Argon-Oxygen 
Decarburization) 
Forjamento 
Forjamento em prensas hidráulicas. 
Geralmente para peças grandes e barras. 
Laminação Laminação (plana e barras) 
Acabamento Desbaste, Retífica, etc... 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Processos de Fabricação - Fusão 
 EAF (Electric Arc Furnace) 
 Fusão por arco voltaico 
 Fusão e vazamento ao ar 
 Refino do metal líquido por escória 
 Há oxidação do banho metálico 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Processos de Fabricação - Fusão 
 VIM (Vacuum Induction Melting) 
 Fusão e vazamento sob vácuo 
 Pouco refino do metal líquido 
 Reduzida oxidação do banho metálico 
 Possibilidade de vazamento de ligas que são 
facilmente oxidadas com oxidação mínima 
 Ligas com Al, Ti 
 Apenas refino por pressão (vácuo) 
 Pressão de vapor 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Processos de Fabricação - Refino 
 VOD (Vacuum Oxygen Decarburizing) 
 Descarburação por injeção de gás 
 Refino do metal líquido 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Processos de Fabricação - Refino 
 AOD (Argon-Oxygen Decarburizing) 
 Descarburação por injeção de gás Ar/O 
 Maior refino do metal líquido em relação ao VOD 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Processos de Fabricação - Refusão 
 ESR (Electroslag Remelting) 
 Refusão por arco voltaico com escória 
 Refino da estrutura bruta de fusão 
 Eliminação de impurezas para a escória 
 Uso da reação metal-escória 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Processos de Fabricação - Refusão 
 VAR (Vacuum Arc Remelting) 
 Refusão sob vácuo por arco voltaico 
 Refino da estrutura bruta de fusão 
 Eliminação de impurezas para a superfície do lingote 
 Pressão de vapor 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Processos de Fabricação - Forjamento 
 Forjamento: 
 Prensagem a quente/frio de um lingote ou peça, em geral, de grande porte 
 Recalque (aumentar a deformação do material) 
 Altera a microestrutura  refino do tamanho de grão 
 Desbaste (reduzir a espessura do material) 
 Altera a microestrutura  refino do tamanho de grão 
 Acabamento (alisamento da superfície) 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Processos de Fabricação - Forjamento 
 Forjamento: 
 Prensagem a quente/frio de um lingote ou peça, em geral, de grande porte 
 Recalque (aumentar a deformação do material) 
 Altera a microestrutura  refino do tamanho de grão 
 Desbaste (reduzir a espessura do material) 
 Altera a microestrutura  refino do tamanho de grão 
 Acabamento (alisamento da superfície) 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Processos de Fabricação - Laminação 
 Laminação 
 Redução da espessura do material 
através da passagem deste entre dois 
cilindros com (barras) ou sem (planos) 
entalhes 
 Refino da microestrutura através da 
redução do tamanho de grão 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Processos de Fabricação - Acabamento 
 Acabamento 
 Torneamento, 
 Fresamento, 
 Retífica, 
 Trefilação 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Microestrutura 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Ligas de Ni – Principais Fases 
Fase Estrutura Fórmula Comentário 
g' FCC – L12 Ni3(Al,Ti) 
Principal fase para endurecimento da 
matriz da maioria das ligas de Ni 
h HCP – DO24 Ni3Ti 
Fase deletéria e metaestável formada em 
altas temperaturas. Em geral precipita na 
forma de agulhas de Widmanstätten 
g" BCT – DO22 Ni3Nb 
Principal fase para endurecimento de ligas 
contendo Nb. Em geral a precipitação 
ocorre na forma de discos coerentes com 
a matriz g 
d Ortorr. (Cu3Ti) Ni3Nb 
Fase frágil e deletéria as propriedades. 
Precipita em alta temperatura na forma de 
agulhas (baixa temperatura – 
superenvelhecimento) ou filmes nos 
contornos de grão (altas temperaturas 
solubilização). 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Ligas de Ni – Principais Fases 
Fase Estrutura Fórmula Comentário 
M(C,N) FCC 
M(C,N) onde M = 
Ti, Nb, Hf, Zr ... 
Carbonetos primários ou secundários. 
Dependentes do teor de C e de N das 
ligas e dos elementos formadores. 
Elevam as resistências ao desgaste e 
mecânica 
M23C6 FCC (Cr,Fe,Mo,W)23C6 
Carbonetos precipitados durante o 
envelhecimento das ligas para 
aumento da resistência mecânica. Em 
geral precipitação em glóbulos e 
placas nos contornos de grão. 
M6C FCC Fe3Mo3C Carboneto. Secundário 
M7C3 Ortorr. (Fe,Cr,Mn)7C3 
Carboneto secundário em geral 
observado na forma de partículas 
intergranulares. 
Metalografia dasLigas e 
Superligas de Níquel 
Ligas de Ni – Principais Fases 
Fase Estrutura Fórmula Comentário 
M3B2 Tetragonal Mo2FeB2, Nb3B2 
Boreto presente em ligas com elevado 
teor de B. 
m Romboédr. (Fe,Co)7(Mo,W)6 
Presente em ligas com elevado teor de 
Mo e de W. Precipita na forma de 
agulhas de Widmanstäten em altas 
temperaturas. 
Laves Hexagonal 
Fe2Nb, Fe2Ti, 
Fe2Mo, Co2Ta, 
Co2Ti 
Fase deletéria. Precipita-se na forma 
de glóbulos alongados após exposição 
à altas temperaturas. 
Sigma Tetragonal 
FeCr, FeCrMo, 
CrFeMoNi, CrCo, 
CrNiMo 
Fase deletéria precipitada na forma de 
glóbulos em geral alongados em ligas 
que permaneceram por longos 
períodos entre 540ºC e 980ºC 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Evolução da Microestutura das Ligas de Ni 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Evolução da Microestutura das Ligas de Ni 
 Diagrama Ni-Cr (Nimonic 80A: Ni-20Cr-2.0Ti-1.0Al-0.05C) 
 Liga Binária Ni-20Cr 
 Matriz Austenítica 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Evolução da Microestutura das Ligas de Ni 
 Diagrama Ni-Cr (Nimonic 80A: Ni-20Cr-2.0Ti-1.0Al-0.05C) 
Isoterma de 1150ºC – Al-Cr-Ni 
 Liga Ternária Ni-20Cr-1.0Al 
 Matriz Austenítica 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Evolução da Microestutura das Ligas de Ni 
 Diagrama Ni-Cr (Nimonic 80A: Ni-20Cr-2.0Ti-1.0Al-0.05C) 
Isoterma de 1050ºC –Cr-Ni-Ti 
g+g’ 
 Liga Quaternária 
 Ni-20Cr-1.0Al-2.0Ti 
 Matriz Austenítica com 
Ni3(Ti,Al) 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Evolução da Microestutura das Ligas de Ni 
 Nimonic 80A: Ni-20Cr-2.0Ti-1.0Al-0.05C) 
 Liga Quinária 
 Ni-20Cr-1.0Al-2.0Ti-0.05C 
 Matriz Austenítica com 
Ni3(Ti,Al) e TiC 
TiC 
Nimonic 80A: 
Sol. 1080ºC/1h 
Env. 700ºC/16h 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Extremamente resistentes à corrosão, em especial em ambientes marinhos com 
água parada, porém com baixa resistência mecânica em relação as demais 
superligas de Ni. Resistência compatível com aços especiais. 
 Aplicação principal nas indústrias naval e petroquímica 
 Principais ligas: Monel 400 (VRC400) e Monel K500 (VRC500K) 
Ligas de Ni-Cu (Monel) 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Ligas de Ni-Cu (Monel) 
A liga Monel foi desenvolvida 
inicialmente partindo-se de sulfetos 
de Ni e de Cu e fazendo redução 
simultânea dos minérios como 
fonte de Cu e de Ni 
 
Monel tem um L apenas pois na 
época não era permitido nomes de 
famílias em produtos! 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Ligas de Ni-Cu (Monel) 
Liga Ni Cu Fe Mn C Si S Outros 
Alloy 
400 
63.0 min 28.0~34.0 2.50 0.20 0.30 0.50 0.024 --- 
Alloy 
401 
40.0~45.0 Bal. 0.75 2.25 0.10 0.25 0.015 --- 
Alloy 
R-405 
63.0 min 28.0~34.0 2.50 2.00 0.30 0.50 0.025~0.06 --- 
Alloy 
450 
29.0~33.0 Bal. 0.4~1.0 1.00 --- --- 0.02 
1.0Zn, 0.05Pb, 
0.02P 
Alloy 
K500 
63.0 min 27.0~33.0 2.00 1.50 0.25 0.50 0.01 
2.30~3.15Al, 
0.35~0.85Ti 
Valores sozinhos indicam máximo da faixa 
 Composição Química 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Ligas de Ni-Cu (Monel) 
 Monel K500 
 Matriz bifásica (duas austenitas) com dispersão de TiC e após solubilização 
e envelhecimento apresenta precipitação de Ni3(Al,Ti) 
1330ºC 
liquidus 
1280ºC 
solidus 
815ºC 
g  g + g’ 
760ºC 
g  g1 + g2 
65%Ni 
30%Cu 
1140ºC 700ºC 763ºC 
42%Ni 
56%Cu 
Composição da Matriz 
g1 
g2 
g’ 
g 
TiC 
g g1 
L F
ra
ç
ã
o
 M
o
la
r 
d
e
 F
a
s
e
s
 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Ligas de Ni-Cu (Monel) 
Monel K500 – Laminada a quente e 
solubilizada em alta temperatura. 
Ataque com Glicerégia 
 Microestrutura 
 Ligas com matriz austenítica podendo apresentar dispersão de precipitados 
de Ni3(Al,Ti) e carbonitretos do tipo M(C,N) 
 Nitrogênio é sempre residual (abaixo de 0.05%) 
 Carbono pode ser adicionado em teores inferiores a 0.30% 
Monel K500 – Macrografia de amostra 
bruta de laminação. Ataque com HNO3 
eletrolítico 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Resistentes a altas temperaturas com excelentes propriedades mecânicas. Elevada 
resistência à oxidação e resistência razoável a corrosão. 
 Aplicação principal nas indústrias aeroespacial, nuclear e petroquímica, 
válvulas automotivas, turbinas (avião e à gás). 
 Principais ligas: Inconel 718 (VAT 718), Inc. 600 (VAT 600), Inc. 751 (VAT 751) 
Sist. de exaustão 
Ligas de Ni-Cr-Fe (Inconel) 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Valores sozinhos indicam máximo da faixa 
 Composição Química 
Ligas de Ni-Cr-Fe (Inconel) 
Liga Ni Cr Fe Co Mo Nb Ti Al C Mn Si Outros 
Alloy 
600 
72.0 
min 
14.0~
17.0 
6.0~
10.0 
0.15 1.0 0.5 0.50 
Alloy 
617 
44.5
min 
20.0~
24.0 
3.0 
10.0~
15.0 
8.00~
10.00 
0.60 
0.8~1
.5 
0.05~
0.15 
1.0 1.0 
0.5Cu, 
0.006B 
Alloy 
625 
58.0
min 
20.0~
23.0 
5.0 1.0 
8.00~
10.00 
3.15~
4.15 
0.40 0.40 0.10 0.50 0.50 
Alloy 
690 
58.0
min 
27.0~
31.0 
7.0~
11.0 
0.05 0.05 0.50 0.50Cu 
Alloy 
718 
50.0~
55.0 
17.0~
21.0 
Bal. 1.0 
2.80~
3.30 
4.75~
5.50 
0.65~
1.15 
0.20~
0.80 
0.08 0.35 0.35 
0.30Cu, 
0.006B 
Alloy 
751 
70.0
min 
14.0~
17.0 
5.0~
9.0 
0.70~
1.20 
2.00~
2.60 
0.10 1.0 0.50 0.50Cu 
Alloy 
C-276 
Bal. 
14.5~
16.5 
4.0~
7.0 
2.50 
15.0~
17.0 
0.01 1.0 0.08 
0.35V, 
3.50W 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Inconel 718 
Ligas de Ni-Cr-Fe (Inconel) 
Liquidus 
1350ºC 
Solidus 
1210ºC 
M(C,N) 
1260ºC 
Ni3Nb (d) 
1020ºC 
Ni3Al (g’) 
900ºC 
M23C6 
700ºC 
Ferrita 
590ºC 
Laves 
540ºC 
Sigma 
500ºC 
Sigma 
830ºC 
F
ra
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 M
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d
e
 F
a
s
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s
 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Inconel 718 – Forjada a quente e solubilizada 
em alta temperatura (1030ºC/2h). 
Ataque com Glicerégia 
 Microestrutura 
Inconel 751 – Laminada, solubilizada 
(1120ºC/1h) e envelhecida (750ºC/4h). 
Ataque com Glicerégia. 
Ligas de Ni-Cr-Fe (Inconel) 
 Microestrutura 
 Ligas com matriz austenítica. 
 Em geral apresentam dispersão de precipitados de Ni3(Al,Ti) e Ni3Nb além 
de carbonitretos do tipo M(C,N) 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Inconel 718 – Forjada e solubilizada 
em alta temperatura (1030ºC/2h) e 
envelhecida: 718ºC/8h+650ºC/8h. 
Ataque com Glicerégia 
 Microestrutura 
Ligas de Ni-Cr-Fe (Inconel) 
 Microestrutura 
 Ligas com matriz austenítica. 
 Em geral apresentam dispersão de precipitados de Ni3(Al,Ti) e Ni3Nb além 
de carbonitretos do tipo M(C,N) 
Inconel 718 – Laminada e tratada a (1040ºC/1h + 
980ºC/8h + 760ºC/8h + 650ºC/8h) 
MET + Atom Probe: Nb=verde, Al=verm., Ti=azul e 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Inconel 625 – Bruta de Forjamento 
Ataque com Glicerégia 
Ligas de Ni-Cr-Fe (Inconel) 
Inconel 625 – Forjada e solubilizada em alta 
temperatura (1200ºC/30min). 
Ataque com Glicerégia 
Liga Ni Cr Fe Co Mo Nb Ti Al C Mn Si 
Alloy 625 58.0min 
20.0 
~23.0 
5.0 1.0 
8.00 
~10.00 
3.15 
~4.15 
0.40 0.40 0.10 0.50 0.50 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Resistentes a corrosão em altas temperaturas (em especial por cloretos), com 
boas propriedades mecânicas, porém inferiores as ligas Inconel. Resistência a 
oxidação reduzida. 
 Aplicação principal na indústria petroquímica. 
 Principais ligas Incoloy A-286 (VAT A286) e Incoloy 925 (VRC925) 
Ligas de Ni-Fe-Cr (Incoloy) 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Valores sozinhos indicam máximo da faixa 
 Composição Química 
Ligas de Ni-Cr-Fe (Incoloy) 
Liga Ni Cr Fe Co Mo Nb Ti Al C Mn Si Outros 
Alloy 
A-286 
72.0 
min 
14.0~
17.0 
6.0~
10.0 
--- --- --- --- --- 0.15 1.0 0.5 0.50 
Alloy 
825 
38.0 
~46.0 
19.5 
~23.5 
22.0
min 
--- 
2.5 
~3.5 
--- 
0.6 
~1.2 
0.2 0.05 1.0 0.5 
1.5~3.0
Cu 
Alloy 
925 
44.0 21.0 28.0 --- 3.0 --- 2.1 0.3 0.01--- --- --- 
Alloy 
800HT 
30.0~
35.0 
19.0~
23.0 
39.5
min 
--- --- --- 
0.15~
0.60 
0.15~
0.60 
0.06~
0.10 
1.5 1.0 --- 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Incoloy A-286 – Laminada, 
solubilizada (980ºC/1h) e 
envelhecida (720ºC/16h) 
Ataque com Glicerégia 
 Microestrutura 
Incoloy 800H (g+g’+Ti(C,N) + 
M23C6) 
 
1) Solubilizada 
2) Solubilizada e Envelhecida 
por 15anos a 815ºC 
Ataque com Marble. 
Ligas de Ni-Cr-Fe (Incoloy) 
 Microestrutura 
 Ligas com matriz austenítica. Apresentam dispersão de precipitados de 
Ni3(Al,Ti) além de carbonitretos do tipo M(C,N) e carbonetos do tipo M23C6 
2) 1) 
2) 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Boa resistência à corrosão a alta temperatura, em especial por sulfatos, 
excelente resistência à fluência e à fadiga à quente. 
 Aplicação principal na indústria automotiva na fabricação de válvulas para 
motores de combustão interna e industria petroquímica e aeroespacial. 
 Principais ligas Nimonic 80A (VAT80A) e Nimonic 90 (VAT90) 
Ligas de Ni-Cr (Nimonic) 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Valores sozinhos indicam máximo da faixa 
 Composição Química 
Ligas de Ni-Cr (Nimonic) 
Liga Ni Cr Fe Co Mo Nb Ti Al C Mn Si Outros 
Nimonic 
80A 
Bal. 
18.0 
~21.0 
3.0 2.0 --- --- 
1.8 
~2.7 
1.0 
~1.8 
0.10 1.0 1.0 --- 
Nimonic 
86 
Bal. 25.0 --- --- 10.0 --- --- --- 0.05 0.03Ce 
Nimonic 
90 
Bal. 
18.0 
~21.0 
1.5 
15.0~
21.0 
--- --- 
2.0 
~3.0 
1.0 
~2.0 
0.13 1.0 1.0 0.02B 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Nimonic 80A – Laminada, solubilizada 
(1080ºC/1h) e envelhecida (700ºC/16h) 
Ataque com Glicerégia 
 Microestrutura 
Ligas de Ni-Cr (Nimonic) 
 Microestrutura 
 Ligas com matriz austenítica. Apresentam dispersão de precipitados de 
Ni3(Al,Ti) e carbonitretos do tipo M(C,N) 
 Nitrogênio é sempre residual (abaixo de 0.05%) 
Nimonic 90 – Laminada, solubilizada 
(1080ºC/8h) e envelhecida (700ºC/12h + 
850ºC/2h). Ataque com Glicerégia 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
 Ligas com elevada quantidade de fases intermetálicas (g’, g’’) 
 Elevada resistência mecânica (tração, fluência) 
 Elevada resistência à quente 
 Microestrutura geralmente em Blocos 
Superligas de Ni 
CMSX-4 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Superligas de Ni 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Superligas de Ni (Monocristalinas) 
 Processo de Fabricação (palheta de turbina – CMSX-6) 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Superligas de Ni – Waspaloy 
 Microestrutura 
 Similar a microestrutura da liga Nimonic 80A. 
 Diferença: 
Maior quantidade de g’ 
 Elevada resistência mecânica à quente 
 Grande dispersão de partículas 
 13.5%Co 
 Elevada resistência à oxidação 
 4.5%Mo 
 Elevada dificuldade para usinar 
 Aplicações: 
 Indústria aeroespacial (turbinas) 
 Máquinas de tração e fluência 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Superligas de Ni – Inconel 738 
 Microestrutura 
Metalografia das Ligas e 
Superligas de Níquel 
Superligas de Ni – MAR-M 246 
 Microestrutura

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