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MAGISTÉRIO Professoras: Aldaisa e Doroti OS ERROS EM MATEMÁICA 18/05/ 2021 Alguns alunos erram os resultados, mas a operação estava correta, então o que aconteceu? Simplesmente os alunos tiveram uma maior preocupação em organizar os dados do que prever o resultado; mas, isso também é uma resposta ao excesso de informações que o enunciado trouxe. Sendo que agora, analiso esse tipo de enunciado da seguinte forma: a lógica é muito exigente, e os matemáticos também, pois na ânsia de se fazer entendido, o simples tornou-se complexo. Isso é muito comum se tomarmos aqueles educadores que se preocupam tanto em ser criativo, que se inspiram demais e complicam o conhecimento dos alunos. sugestão por etapas: • Faça seus apontamentos a parte das avaliações dos alunos, atribuindo-lhes conceitos relativos; • Na sala de aula, devolva para cada aluno sua avaliação e, de forma individualizada peça que cada um refaça sua avaliação, sem apagar dados da primeira – ou seja, peça para que o aluno transfira os dados corretos e corrija os dados incorretos; • Depois, de forma conjunta, faça com a sala a correção da avaliação • E, por último, peça que cada aluno mostre o seu erro, demonstrando qual foi o raciocínio empregado que o resultou incorreto (ou seja, o porque dele), já que agora tem o certo para comparar. Após essa experiência, com certo teor construtivista, pois ao ouvir os alunos demonstrando sua forma de pensar o enunciado matemático, o professor poderá descobrir que os mesmos sabiam muito de matemática, porém quanto ao emprego operatório e conceitual, precisavam de orientação. Nesse sentido, Pinto (2000, p.35) afirma que: Estudar os erros tendo em vista o êxito escolar requer, prioritariamente, uma análise mais fina de sua produção, a partir de uma reflexão que os considere como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem. Ao contrário de uma pedagogia tradicional, centrada na assimilação do conhecimento que o professor transmite ao aluno, trata-se de conceber a aprendizagem como um processo dinâmico, que flui em ambas direções: do aluno para o professor e do professor para o aluno. a) Na correção do(a) professor(a), o aluno em questão recebeu 0,7 para esse item de valor 1,0 ponto. Você concorda com essa correção? Por quê? b) Do lado direito do registro, há um registro do(a) professor(a), o que você pensa sobre ele? c) O aluno apresentou dificuldade em... d) Se você fosse professor(a) desse aluno, como conduziria sua prática a partir desse registro? e) Você considera esse tipo de atividade importante para a aprendizagem da divisão? Por quê? Culturalmente, é preciso saber que o erro existe porque há opção para acertar, ou não; pois, se há duas vias de suposição, podemos acertar ou errar, por isso errar é um ato humano. Porém, devemos saber interpretar e aceitar o erro como parte de nossa responsabilidade, afinal foi feita uma opção consciente. Assim, didaticamente o aluno tem a possibilidade do acerto, mas erra, sendo que será importante que ele assuma a responsabilidade sobre isso; por outro lado, precisa ser orientado ao acerto. Nesse caso, o professor é o principal mediador que eleva seu aluno ao conhecimento necessário, ou, ao mesmo tempo o ditador, que desestimula o seu aluno e o faz sentir fracassado diante do aprendizado. Então, o papel do erro no processo de aprendizagem depende de como ele ocorre nas resoluções de tarefas, pois se o aluno já tem condições de solucionar o problema proposto, pode errar por descuido ou pela falta de informações necessárias e, neste caso, a constatação de seu erro pode levá-lo, simplesmente, a refazer o procedimento. Se a estrutura de pensamento ainda não é suficiente para selecionar estratégias de resolução, a conscientização sobre o erro pode auxiliar o aluno, mediado pelo professor, a atingir um nível de desenvolvimento superior; neste caso, o erro é “construtivo”. Se, no entanto, o aluno sequer compreende o que lhe foi solicitado, a tentativa de apresentar alguma solução vai ser barrada pelos seus limites e os erros cometidos são sistemáticos, ou seja, vão se repetir em situações semelhantes, porque ele não se sente desafiado pela atividade proposta. Portanto, o erro precisa ser analisado de maneira que o educador conheça o processo pelo qual o aluno optou para resolver a questão, para que o professor possa descobrir que tipo de conhecimento matemático foi construído. o erro é próprio do processo de construção do conhecimento, sendo necessário ser mais compreendido e melhor trabalhado, pois ele revela o nível de estruturação mental em que o aluno está operando. Cabe ao professor instrumentalizar- se no sentido de fazer uso dos erros como um meio para a construção do conhecimento, levando o aluno a buscar novas tentativas e elaborar hipóteses mais apropriadas. Afinal, é caindo muitas vezes que aprendemos a andar E educação se faz ao caminhar “O erro só acontece quando o aluno, em maior ou menor medida, se entrega ao processo e confia no que nós professores propomos a ele.” Resumo "Ao ensinar as crianças a temerem o fracasso e o erro bloqueamos o caminho mais seguro e claro para o sucesso delas, privando-as das mais importantes lições da infância", afirma a educadora Tonia Casarin, especialista em educação emocional. ATIVIDADES 1. Ganhei uma caixa de lápis de cor com 6 lápis. Cada lápis mede 6,34 cm e todos têm o mesmo tamanho. Se eu colocar os lápis um atrás do outro em linha reta, qual será o tamanho desta linha? Analise cada uma das respostas As resoluções abaixo foram elaboradas por dois alunos da 5º Ano do Ensino Fundamental do DF e não foram corrigidas por um professor. Por favor, após sua análise, responda (ou complete) as questões abaixo a) O Aluno 1 ... b) O Aluno 2 ... c) Se você fosse professor(a) desses alunos, como conduziria sua prática a partir desses registros? d) Você considera esse tipo de atividade importante para a aprendizagem dos números racionais? Por quê? Chico Bento em: Quantos Cabritos Ficam - Turma da Mônica https://youtu.be/4ck72Y4LQF0
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