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PROJETO CONEXÃO AVP 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
 
 
 
IES: UNIPLAN-TAILÂNDIA/PA 
CURSO: ENFERMAGEM 
MATRÍCULA: UL************ 
SEMESTRE: 3° 
ALUNA: FLAVIA ******************** 
LIVE: Alimentação e Emoção: Como os sentimentos podem influenciar na sua 
nutrição 
DATA DO EVENTO: 12/08/2021 
TAILÂNDIA/PA 2021 
PROJETO CONEXÃO AVP 
 
 
 
APRESENTAÇÃO: 
O Projeto Conexão AVP disponibilizou a live com o tema Alimentação e Emoção: Como os sentimentos podem 
influenciar na sua nutrição, foi apresentado pelos seguintes profissionais: 
• Juliana Barros: Nutricionista, Fisioterapeuta e Terapeuta, Pós-Graduada em Nutrição Clínica Funcional e Adequação 
Nutricional. Coach Profissional, idealizadora do Club Detox e CEO do Instituo Santah. Experiência de 16 anos em 
atendimento clínico. 
• Anderson Silva: Nutricionista, Pedagogo e Professor com atuação profissional nas áreas de Nutrição Clínica e Esportiva 
e Educação em instituições de ensino superior e na iniciativa privada. 
 
PROJETO CONEXÃO AVP 
 
 
 A princípio, Anézia Gomes, jornalista e apresentadora do Projeto Conexão AVP, entrevistou os nutricionistas Dra. Juliana 
Barros e Dr. Anderson Silva. Partindo do conceito cujo uns dos maiores prazeres da vida é comer. Em consonância, o sociólogo 
prof. Vinicius Lemos, afirma que: “A arte de comer consiste em aventurar o prazer nas suas mais diversas possibilidades!”. Dessa 
forma, a jornalista questiona aos nutricionistas sobre quais são as relações entre a alimentação e a emoção, além disso, de que 
maneira a nutrição foi impactada nesse período pandêmico do SARS-COVD-2? 
 Em síntese, a população mundial apresenta diferentes culturas e hábitos alimentares, e sabendo que a alimentação é 
um direito humano, é importante conhecer o perfil das escolhas alimentares de cada cultura, e o padrão alimentar específico 
de cada faixa etária ou condições sociais e econômicas. Dessa forma, para PONTES et. al, 2014, a cada dia se pode afirmar 
que o ato de se alimentar, além de ser uma necessidade fisiológica básica, tornou-se uma forma de socialização, agregando 
pessoas e unindo costumes. Nas últimas décadas, ocorreram diversas mudanças nos hábitos alimentares de diferentes 
países, até chegar ao “mediatismo” atual, principalmente, quanto a alimentação. Com isso, a falta de tempo para preparo e 
consumo de alimentos vem estimulando a busca por alimentos rápidos, do tipo fast-food (CRUZ et. al, 2018). 
É importante salientar que, mesmo com a variedade de informações sobre alimentação e padrão de vida 
saudável, nem sempre são feitas escolhas saudáveis. Muitas vezes, por uma ingestão de dietas muito restritas, visando atingir 
o peso de magreza e corpo escultural proposto pela sociedade atual, pode surgir a insatisfação corporal, favorecendo o 
aparecimento dos Transtornos Alimentares (TA). Conforme LUDEWIG et. al, 2017, Adolescentes do sexo feminino, de raça 
branca e alto nível socioeconômico e cultural, mostram-se o grupo de maior risco atualmente, porém, esse diagnóstico 
também é dado para menores do sexo masculino, raça negra, pré-adolescentes, em pacientes com nível socioeconômico e 
cultural baixo, acometendo jovens entre 12 e 25 anos. 
Dessa forma, de acordo com o Instituto Nutrição Comportamental (NC) os sentimentos e emoções interferem 
na alimentação por serem desencadeantes do comer, uma vez que a comida pode ser uma ferramenta de prazer imediato, 
aliviando e compensando emoções – como tristeza, angústia e ansiedade. Isso ocorre por nossa busca em estabelecer 
novamente um equilíbrio pessoal interno. Mas também existem casos nos quais as emoções são capazes de inibir nosso 
apetite, mas até mesmo sentimento positivos podem ser gatilhos para comer. 
 Dessa mesma maneira, a Dr. Juliana Barros explica que é muito observado em suas consultas clínicas os gatilhos 
e as fragilidades emocionais do paciente que refletem na alimentação; posteriormente ela busca a melhor forma de 
tratamento. Pois, é em virtude da anamnese minuciosa que é possível descobrir alguns distúrbios gastrointestinais associados 
à análise do estado emocional do paciente, por exemplo, a má alimentação associada com a frequência do medo, da angustia 
e da ansiedade. 
Ainda mais, estudos indicam que o estresse é um problema recorrente dos dias atuais e presente em todo 
mundo. E, este problema tem ganhado força no convívio científico devido à multiplicidade de seus efeitos negativos na saúde 
humana. Sob o mesmo ponto de vista PENAFORT et.al, 2016 explicam que, cada indivíduo reage de uma forma diferente ao 
estresse, ou seja, se tem uma resposta biológica individual para esse sentimento, com variações de como cada vivência das 
experiências estressoras, aliadas de acordo com características fisiológicas, psicológicas e ambientais interagem para produzir 
diferentes reações como aumento no apetite, na ingestão de álcool e de outras substâncias que não trazem benefícios, quando 
ingeridos de maneira desregrada. Isso pode sugerir que o estresse altera o comportamento e consumo alimentar, 
redirecionando as escolhas alimentares para alimentos com maior palatabilidade e valor energético, especialmente aqueles 
ricos em açúcar e gordura, além de que esses alimentos são utilizados como meio de fuga do sentimento. 
Sob o mesmo ponto de vista, a Dra. Juliana Barros explicita como o açúcar atenua a ansiedade, mencionado o 
ciclo vicioso do açúcar. Em resumo, a Dra. elucida “Quanto mais eu estimulo a minha insulina mais vontade de doce eu tenho, 
mais eu vou comer”. Assim, ao ingerir carboidrato ocorre a ativação da insulina (liberada pelo pâncreas) vai ser captada, desse 
 modo, o indivíduo vai sentir prazer momentâneo. E, passando o efeito o pâncreas vai injetar mais insulina, dessa forma, 
o indivíduo fica nesse ciclo repetitivo e vicioso do açúcar. 
PROJETO CONEXÃO AVP 
 
 
 
 De acordo com a pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, os efeitos 
do açúcar no cérebro são parecidos com o mecanismo responsável pelo vício em cocaína. E isso gera um ciclo vicioso, no qual 
nosso corpo "pede" pelo doce, que é capaz de desencadear uma sensação de prazer momentânea. "Após ingerir uma 
quantidade de açúcar, o cérebro libera opioides, substâncias químicas naturais que dão a sensação de imenso prazer. Ao 
reconhecer essa sensação boa, o cérebro começa a pedir mais e mais opioides e, consequentemente, mais açúcar", 
explica Bruna Marisa Soares, médica e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. 
Além do mais, o conceito de comportamento alimentar está relacionado com as práticas alimentares associadas 
a elementos socioculturais, além de questões subjetivas intrínsecas dos indivíduos e do coletivo, que estejam associados com 
o alimento ou ao hábito alimentar, conforme VAZ; BENNEMANN. Dessa mesma maneira que, o comportamento envolve todas 
as ações ligadas ao ato de comer, sendo influenciado por diversos fatores, por exemplo, questões emocionais, sociais, fatores 
ambientais e internos, além dos aspectos psicológicos, afirma FERREIRA et al., 2018. 
Para PENAFORTE; MATTA; JAPUR, O estresse e a ansiedade são alguns dos problemas mentais que vêm 
ganhando destaque em estudos, devido às suas pluralidades e seus malefícios para a saúde humana, além de serem 
considerados problemas mundiais. A mudança de rotina, o trabalho, o ritmo acelerado em que os eventos acontecem são 
parte dos motivos que impactam na saúde mental dos indivíduos. Ainda sob o ponto de vista dos mesmos autores citados, é 
visto nos últimos anos uma crescente relação entre nutrição e saúde mental, com isso, elas estão associadas, por exemplo, 
nas escolhas alimentares, que sofrem mudanças de acordo com a condição psicológica do indivíduo. Além disso, é possível 
compreender como os modelos dietéticos podem influenciar o bem-estar mental. Existem estudos que sugerem que o estresse 
tem influênciano comportamento alimentar do indivíduo. 
Com isso, a ansiedade é definida como uma antecipação diante de circunstâncias positivas ou negativas, refere-
se ao sentimento de medo, desconforto, isso acontece perante perigos possíveis ou reais, ameaças e situações de incertezas. 
No entanto, é a partir dessas ocorrências e da frequência, que poderá ser classificada como transtorno ou uma reação resposta 
fisiológica do dia a dia, está associada a fatores sociais, profissionais, familiares interpessoais, segundo MARTINS, et al. De 
acordo com a Organização Mundial da Saúde (World Health Organization, 2017), aproximadamente 3,6% da população 
mundial possui ansiedade e durante a pandemia foi registrado um crescimento de três vezes na predominância dos sintomas 
(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2020). 
De acordo com Sampaio, De Oliveira, Pires (2020), as causas da ansiedade são múltiplas, vai desde os problemas 
genéticos, descontrole de neurotransmissores e de hormônios ligados ao cérebro, influência da personalidade até alguma 
situação que resultou em trauma. Desse modo, é visto que a ansiedade pode estar relacionada com a alimentação e 
desregulação da serotonina, que possui fundamental importância ao sistema de neurotransmissores noradrenérgicos e 
serotoninérgicos (DE SOUZA; DE MORAIS LÚCIO; ARAÚJO, 2017). Além disso, existe uma ligação entre estresse e ansiedade e 
com isso o indivíduo ansioso sendo exposto ao estresse frequentemente pode desenvolver alterações de comportamentos e 
de padrões alimentares. Desse modo, foi analisada a perda de apetite em indivíduos com estresse agudo, no entanto, no 
estresse crônico foi visto uma maior ingestão de alimentos com maior quantidade de calorias. Logo, esses exemplos de 
situações que envolvem os fatores psicológicos têm influência no consumo alimentar, bem como, estudos comprovam que a 
compulsão alimentar tem condições psicológicas envolvidas em seu surgimento, como a ansiedade (PONTES, 2019). 
 Com isso, ainda de acordo Pontes (2019), em pessoas que sofrem de estresse e ansiedade ingerem alimentos 
muito calóricos e, também, em alta quantidade, pois acham uma maneira de aliviar as emoções na comida, por isso tem 
possibilidade maior de ser acometidas por distúrbios alimentares. Dessa forma, são ingeridos alimentos com alta densidade 
calórica, aqueles ricos em gorduras e açúcares, são alimentos que melhor agradam o paladar humano. Estudos mostram a 
alimentação irregular estava presente em pessoas com maior nível de ansiedade, bem como, uma alimentação adequada 
estava relacionada a pessoas ansiosas, contudo, tinha maior estrutura em questões emocionais. 
 
 Em vista disso, como forma estratégica para os problemas apontados ao logo do texto, o Dr. Anderson Silva enfatiza 
 que é de suma importância entender o histórico do problema alimentar do paciente para, posteriormente, desencadear 
soluções. 
 
https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Comida/Reportagens/Comida/noticia/2016/09/conheca-os-varios-tipos-de-acucar.html
https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Comida/Receitas/Doces/noticia/plantao.html
PROJETO CONEXÃO AVP 
 
 
CONCLUSÃO 
Em suma, esse texto teve por objetivo demostrar à maneira como os sentimentos podem influenciar na nutrição. 
Desse modo, do ponto de vista neuroanatomia, o hipotálamo exerce influência na autoseleção de alimentos, nas respostas a 
dietas com alto conteúdo proteico, no desbalanceamento de aminoácidos, na placentofagia, no estresse alimentar, na textura 
dietética, na consistência e paladar, na aprendizagem aversiva, no olfato e nos efeitos de manipulações hormonais. O 
hipotálamo lateral está envolvido nos sistemas catecolaminérgico e serotoninérgico, participa do controle circadiano da 
alimentação, de atividades espontâneas devidas à excitabilidade de neurônios no sistema motor e de diferenças sexuais típicas 
na alimentação, segundo PASSO e CAMBRAIA, 2014. 
 E, para os acadêmicos em enfermagem, profissionais de enfermagem e todos da saúde, é de fundamental 
importância saber como a alimentação e a emoção são influenciadas. Visto que a Saúde é reconhecidamente uma das áreas em 
que os profissionais apresentam maior nível de estresse, segundo pesquisas. Enfermeiros, médicos, profissionais 
administrativos, técnicos e outros vivem sob uma carga exaustiva causada pela elevada quantidade de trabalho, contato próximo 
com a morte e agonia dos pacientes, conflitos no ambiente hospitalar e com os colegas de trabalho – situações que mexem 
muito com a mente humana, conforme o site da EEP HCFMUSP. 
Dessa forma, é sábio que o corpo pode responder de diferentes formas ao estresse, dentre essas respostas temos 
a fisiológica, sendo caracterizada como uma reação instintiva de defesa do organismo em resposta a um estímulo, sendo dividida 
em três fases: reação de alarme, reação e resistência, e reação de exaustão. Essas reações fisiológicas do estresse podem ser 
denominadas “síndrome de adaptação geral” (HIRSCH et. al, 2015). 
O estresse também pode ser relacionado a um processo psicológico, da mesma forma, desencadeado pelo 
organismo frente a uma situação percebida como estressora, podendo ser intenso e contínuo. Nesse caso, o estresse pode levar 
ao adoecimento físico e mental, sendo fator relacionado à alteração de sono, da libido, doenças cardiovasculares, alterações no 
sistema imunológico, surgimento de doenças autoimunes, bem como ao surgimento de transtornos de ansiedade e de humor, 
de acordo com SIMONSSON e.t al, 2008. Os autores Simonetii e Ferreira (2011), também afirmam que a intensidade do estresse 
está totalmente ligada à quantidade de estressores, do tempo de exposição a eles e, principalmente, da avaliação cognitiva do 
indivíduo sobre a situação estressora, isto é, como a pessoa interpreta e como se sente frente à situação (SIMONETTI e FERREIRA, 
2011). 
Desse modo, vale ressaltar que as emoções estão sempre presentes nas relações de cuidado e conferem 
humanidade às ações de enfermagem. Assim, as emoções influenciam continuamente a nossa relação com o outro e, para um 
profissional da área da Saúde, algumas influências podem interferir em suas relações com o seu paciente –aquelas que envolvem 
a morte, por exemplo, influenciam tanto o seu comportamento quanto o comportamento do outro. Em virtude dessa síntese, é 
sapiente que para ter sucesso na comunicação e na administração das situações, é importante acessar as próprias emoções e 
chegar o mais próximo possível da Inteligência Emocional. Assim, o profissional terá mais facilidade em lidar com as 
intercorrências no ambiente hospitalar, podendo se tornar um profissional equilibrado e capaz de tomar as melhores decisões. 
E para isso o profissional deve ao entrar em seu ambiente de trabalho, reconhece os sentimentos que podem surgir: cansaço, 
estresse, raiva, desafetos e falta de motivação, entre outros. Ao observar essas emoções, esse profissional poderá identificá-las 
com facilidade se pausar e olhar para cada sentimento, encontrando o porquê deles. Ao fazer essa análise, ele aprende a 
administrar suas emoções, entendendo quais são as possíveis consequências caso isso se prolongue. Pois, as influências 
emocionais e alimentares estão interligadas de tal forma que na alimentação a emoção é o principal fator reconhecido como 
desencadeante do comer, uma vez que a comida pode ser uma ferramenta de prazer imediato, aliviando e compensando 
emoções como tristeza, angústia e ansiedade. 
https://eephcfmusp.org.br/portal/online/conciliar-a-vida-pessoal-e-profissional/
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