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Bases das Relações Privadas - N1

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TRABALHO – LEI DE INTRODUCAO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO E LEI COMPLEMENTAR 95 de 1998.
- Pessoal, o trabalho consiste em responder os questionamentos abaixo. 
- Não há um número mínimo ou máximo de laudas
- Trabalho digitado
- O local da postagem, data final para entrega, etc. serão informados por meio de AVISO a ser encaminhado até fim de agosto.
1) Qual a importância do estudo da Lindb (Lei de Introdução ‘as normas do Direito Brasileiro)¿
2) A lei se chamava LICC (Lei de introdução ao Código Civil). Qual o motivo da mudança do nome ¿
3) Responda em uma palavra, as correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei¿
4) O que significa revogação da lei ¿ Quais são suas duas modalidades ¿
5) Quando ocorre a revogação de uma lei ¿ 
6) A lei pode ter vigência temporária ¿ Exemplifique.
7) No que consiste o conflito entre as leis ¿ Explique os critérios de hierarquia, cronologia e especialidade.
8) A lei, a analogia, o costume e os princípios gerais do direito são considerados fontes do direito¿
9) Conceitue analogia, costume e princípios gerais do direito 
10) O que é repristinação ¿ 
11) Exemplifique ato jurídico perfeito, direito adquirido e coisa julgada 
12) Exemplifique costumes, analogia e princípios gerais do direito
13) Qual o objetivo da Lei Complementar 95 de 1998 ¿
14) Como que se dá a estrutura de uma lei ¿ 
15) Qual a diferença entre artigo, parágrafo, inciso e alínea ¿
Respostas:
1 – Em meu entendimento, a importância de estudar a Lindb é para nós, futuros advogados, passar a entender a forma subjetiva que as leis são e como suas aplicações ocorrem efetivamente em nossa sociedade. Outro ponto que vejo é que este estudo é um exercício para desenvolver naturalmente um raciocínio jurídico, bem como se familiarizar com a forma que as leis são escritas e suas possíveis interpretações. Agora que conheço um pouco mais sobre a lei em questão, arrisco dizer que seu estudo devesse ser algo a ser considerado, mesmo que em pequenas doses, por toda sociedade.
2 – A LICC teve seu nome alterado em 2010, através da Lei 12.376/2010. Com intuito reduzir todas as controvérsias que foram surgindo desde sua primeira versão, em 1916.
A LINDB (Lei de introdução às normas do direito brasileiro), que entrou em vigor em dezembro de 2010, emitida pelo ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, sofreu algumas alterações com intuito de acompanhar as mudanças que a sociedade sofre com o tempo. A sociedade é dinâmica, e o direito precisa ser também. Com todo avanço na globalização, tecnologia e até mesmo nas interações humanas, novos conflitos se fazem presentes, portanto a LINDB vem para lidar com isso, apresentando as leis do tempo e espaço. E mesmo assim não é possível prever tudo, portanto critérios hermenêuticos são adotados, que visão sua resolução através de elementos textuais e não-textuais. 
3 – Sim
4 – Revogação é o ato jurídico de finalizar a vigência de uma lei. Uma lei só pode ser revogada por lei, existindo dois tipos: a ab-rogação e a derrogação. Sendo a primeira uma revogação total de sua vigência, a segunda já é uma revogação parcial, uma alteração. 
A revogação de uma lei é feita através de uma nova lei, de forma expressa ou tácita. Sendo a primeira quando a lei expressamente declara que a lei anterior será revogada. Por exemplo o artigo 2.045 do código civil:
“Art. 2.045. Revogam-se a Lei n o 3.071, de 1 o de janeiro de 1916 - Código Civil e a Parte Primeira do Código Comercial, Lei n o 556, de 25 de junho de 1850.”
Já a tácita pode acontecer de duas formas, a primeira é quando a lei posterior irá regular toda a matéria, por exemplo a lei 9279 de maio de 1996, conhecida como lei da propriedade industrial. A partir de sua publicação ela revogou a lei 5772 de dezembro de 1971. Outra maneira é quando a lei posterior é incompatível com a lei anterior. Por exemplo se um dia mudar algum prazo trabalhista, o novo prazo será incompatível com o da lei anterior, revoga-se automaticamente a lei anterior. 
5 – A revogação de uma lei ocorre quando sua vigência perde o sentido, quando costumes e princípios se transformam com o passar do tempo. Como dito anteriormente, o direito precisa ser dinâmico e acompanhar o desenvolvimento em todos os âmbitos da sociedade. Como por exemplo leis envolvendo a internet e tecnologia, se tivermos os mesmos critérios de anos atrás, jamais teríamos como solucionar conflitos nesta área. 
6 – Sim, as leis podem ter sua vigência temporária. Podem ter expressamente em seu corpo que sua vigência cessará na data especificada, ou então leis podem ser criadas até que um assunto específico seja solucionado, o que chamam de leis auto revogáveis. Um bom exemplo é a lei 92/1904, uma lei de 1904 que era obrigatório a vacinação contra a varíola durante um surto da doença que o país enfrentou na época. 
7 – Os conflitos entre as leis podem ocorrer quando há uma certa contradição entre as normas e os princípios, o que chamamos de antinomia, que é dividia entre a real e a aparente. A antinomia real é mais grave, que sua única solução é através de uma revogação de uma das leis. Já a antinomia aparente pode ser resolvida através dos 03 critérios de resolução: hierárquico, cronológico e da especialidade. 
O critério hierárquico é o mais relevante, é feito através do processo de elaboração de lei, uma lei constitucional sempre vai ser superior á normas complementares e ordinárias. Quando falamos em critérios cronológicos estamos falando da data de sua publicação, uma lei de 2020 será superior à uma lei de 1999, como bem vimos que para a revogação de uma lei, há a necessidade de uma nova. Já o critério da especialidade se consiste que leis especiais são superiores a leis gerais. Por exemplo, se houve um conflito entre a Lei da Propriedade Industrial e o Código Penal, prevalecerá a Lei da Propriedade Industrial, pois o código penal prevê em seus artigos os crimes de maneira geral, mas quando falamos em um crime envolvendo uma patente, a Lei da Propriedade Industrial prevalecerá. 
8 – Sim, é o que chamamos de critérios hermenêuticos. As leis podem vir a ter lacunas, e para julgar e empregar a norma no caso, o juiz deverá usar das fontes do direito para sua resolução, podemos ver isso no artigo 4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro:
“Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.”
O nome “fontes do direito” é um nome figurativo, para ilustrar de onde vem a “fonte” interpretativa daquela possível lacuna em uma norma. É algo muito subjetivo, pois essas fontes são a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito. São fundamentos que podem vir a mudar com o passar dos anos, mas o fato de que eles serão fontes do direito não irá mudar. Como por exemplo, as fontes do direito são fatores decisivos para a legitimidade de um casamento gay, se nós usássemos os mesmos costumes e princípios do passado, seríamos justos com os costumes e princípios da sociedade atual? Acredito que não, por isso o direito precisa ser dinâmico e as fontes do direito são usadas justamente para esse tipo interpretação e resolução. 
9 – Analogia é a jurisprudência, é avaliar casos semelhantes e tentar aplicar as normas de maneira semelhante das que foram adotas anteriormente. O importante é avaliar casos semelhantes que também não tenham uma lei regulamentada, para que a mesma lei possa ser aplicada neste novo caso. 
Os costumes são fontes obrigatórias do direito, tendo em vista que é uma imposição explícita que a sociedade coloca, sem que o poder público tenha estabelecido. Em resumo, os costumes de um determinado povo é algo levado em consideração em decisões, interpretações e resoluções em processos. Como exemplificado na pergunta anterior, os costumes mudam ao longo do tempo, desta maneira estão constantemente presentes em decisões do poder público. O costume nada mais é que um fato que acontece em constância e evidência na sociedade. 
Princípios gerais do direito são ideias fundamentais que forama base do direito, geralmente relacionadas a um ramo do direito. Estes princípios auxiliam tanto na elaboração das leis, como também no judiciário, apoiando o juiz para que ele possa preencher as lacunas que as leis possam vir a ter, assim assistindo-o durante o processo de aplicação da lei no caso. Como por exemplo o princípio da preservação da família, não é algo que está expressamente no código civil, mas com sua leitura, estudo e interpretação podemos dizer que o código civil preserva o instituto da família. 
10 – A repristinação é o ato de colocar em vigência uma lei que foi revogada, feita através de uma nova lei que irá revogar a lei que havia revogado a anterior. 
11 – O ato jurídico perfeito é o ato humano que já foi realizado, e dentro da época em que ele foi consumado, foi feito dentro da lei vigente à época. Por exemplo: Vamos supor que eu possa construir prédio próximo ao aeroporto de 10 andares. 5 anos após sua construção saia uma lei que fale que é permitido construir prédios de no máximo 6 andares naquela região, eu não vou precisar demolir o meu prédio por ter 10 andares, pois na época em que eu o construí, a lei vigente permitia que ele tivesse os 10 andares. 
O direito adquirido provém do ato jurídico perfeito, pois quando um ato se consuma, dependendo da situação pode-se gerar um direito adquirido. Por exemplo, ao completar os 18 anos, o jovem tem o direito adquirido de tirar sua CNH. Se posteriormente uma nova lei informar que a CNH só poderá ser emitida após os 20 anos, não anula o fato que aquele jovem possa ter sua CNH, pois quando ele fez 18 anos ele já tinha o direito adquirido. 
A coisa julgada é a decisão judicial tomada, onde não tenha mais recurso:
Por exemplo, em um processo de divórcio o juiz concedeu uma pensão de R$1.000,00 à esposa, o marido inconformado, recorreu e apresentou recurso, mas perdeu em todas as instâncias. Sendo assim uma coisa julgada e não cabe mais recurso. 
12 – A analogia costuma usar da semelhança de caso para suas resoluções, um exemplo da analogia é o fato que a lei não prevê nada de forma expressa sobre a adoção de crianças por casais homossexuais, mas as decisões podem ser dadas por semelhança à casos anteriores, visando o melhor para a criança em questão. 
Na questão 09 vimos que os princípios gerais do direito são os princípios fundamentais para resoluções de conflitos, como por exemplo o fato que ninguém tem o direito de enriquecer às custas de outrem, ou seja, se o juiz verificar que o contrato de trabalho pode ser considerado como abusivo, ele pode solicitar sua revisão. Pois o contrato não pode ser muito benéfico para um e muito prejudicial para outro. 
Os costumes são os critérios de avaliação para que o juiz possa tomar sua decisão, levando em consideração se aquele ato, aquele comportamento, é de fato um costume da população local. Como por exemplo, no Brasil é normal que as pessoas saiam de roupas brancas na noite de ano novo, não é algo que está previsto em lei, mas a sociedade tem esse costume. Outro exemplo é o cheque pré-datado, não é algo que está previsto em lei, mas em casos de inadimplência o cheque pré-datado pode ser levado em consideração pelo juiz. 
13 – A lei completar nº 95 de 1998 vem para regulamentar a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. Regulamentando o parágrafo único do artigo 59 da constituição federal: 
“Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.”
A partir de 1998 temos um direcionamento em relação à elaboração das leis, algo que era feito de forma estadual e municipal anteriormente. 
14 – A estruturação da lei é dividia em 3 partes, conforme o artigo 3º da lei complementar nº 95 de 1998: I -parte preliminar, II - parte normativa e III -parte final. 
I – Compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas;
II - Compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada;
III - Compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber.
15 – Os artigos são as divisões das leis, tratando de um assunto específico dentro daquele capítulo e seção. Os artigos possuem o caput, que é a ideia central do artigo. 
Quando falamos em parágrafo, é o desdobramento de um artigo, podendo ser uma exceção, condição ou esclarecimento à regra trazida no caput. Representado por §. 
 O inciso é representado por algarismos romanos, enquanto as alíneas por letras minúsculas. Ambos são desdobramento em níveis inferiores, sendo que as alíneas são subdivisões dos incisos.

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