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TRABALHO N1- LINDB docx (3)

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TRABALHO – LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO E
LEI COMPLEMENTAR 95 de 1998.
- Pessoal, o trabalho consiste em responder os questionamentos abaixo.
- Não há um número mínimo ou máximo de laudas
- Trabalho digitado
- O local da postagem, data final para entrega, etc. serão informados por meio de AVISO a
ser encaminhado até fim de agosto.
Emilly Nepomuceno
RA: 3029331
Turma: 003201 A 03 Campus: Santo Amaro
Respostas
1) Qual a importância do estudo da Lindb (Lei de Introdução às normas do
Direito brasileiro)?
R: O estudo da Lindb se faz necessário para orientar na interpretação e aplicação
das normas jurídicas. Estudar a lei de introdução é de extrema importância para
qualquer operador de direito, abrangendo todo o direito em si, já que por muitos é
conhecida como “uma lei” sobre “as leis”.
A “lex legum” estabelecera a vigência e a eficácia na aplicação das normas.
2) A lei se chamava LICC (Lei de introdução ao Código Civil). Qual o motivo da
mudança do nome?
R: Como a lei abrangia aspectos além das relações civis, tendo um conteúdo mais
amplo que o mencionado em ementa, veio assim uma necessidade de mudança na
nomeação da lei, tornando-se a conhecida Lindb de hoje.
3) Responda em uma palavra, as correções a texto de lei já em vigor
consideram-se lei?
R: Sim, essa afirmação consta na lei nº 4.657 de 04 de setembro de 1942, art. 1
parágrafo “§ 4º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
4) O que significa revogação da lei? Quais são suas duas modalidades?
R: A revogação é o ato que põe fim à vigência da lei. Os dois tipos de revogação
são, ab-rogação (total) ou derrogação (parcial). A ab-rogação é quando a lei anterior
é totalmente modificada pela nova e a derrogação é quando parte da lei anterior
continua em vigência. A revogação pode proceder nas seguintes formas:
Expressa- quando aponta qual lei ou parte dela vai perder seus efeitos após a
alteração.
Tácita- uma lei nova se torna incompatível com a lei antecedente, não mostrando o
que veio revogar.
5) Quando ocorre a revogação de uma lei?
R: A revogação de uma lei ocorre em determinadas situações, como:
Revogação por outra lei- podendo ser revogada totalmente (ab-rogação) ou revogar
somente alguma parte em específico (derrogação).
Quando ocorre o desuso, quando a lei não é aplicada da forma para qual foi criada.
Esse desuso pode ocorrer de uma forma natural, quando é deixada de ser
observada durante as relações sociais.
6) A lei pode ter vigência temporária? Exemplifique.
R: Sim, uma lei pode ter vigência temporária, que são editadas para terem um
vigor por certo tempo ou durante uma determinada situação. As leis temporárias não
precisam de uma outra lei para revogação, já que a própria tem prazo de “validade”
desde sua criação. Exemplo, durante uma mortal pandemia é criada uma lei, onde
todos devem usar máscara e roupas de proteção ao sair de casa, e isso prevalecerá
enquanto uma cura para o vírus (vacina) não for encontrada. Portanto, todo aquele
que desobedecer responderá por crime. Então a revogação dessa lei ocorre após
encontrar uma cura, esse é seu prazo de “validade”.
7) No que consiste o conflito entre as leis? Explique os critérios de hierarquia,
cronologia e especialidade.
R: Os conflitos entre as leis ocorrem em um processo de interpretação, esse
conflito recebe o nome de antinomias. Esses problemas podem ser solucionados
após aplicação de três critérios:
Hierárquico: Uma norma jurídica pode ser superior a outras. Um exemplo, a
Constituição Federal de 1988 está em caráter supralegal, onde todas as leis devem
estar subordinadas, do contrário são ilegais.
Cronológico: Fundamentado no art. 2º, § 1º, da Lei de Introdução ao Código Civil, “A
lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que trata a lei anterior”.
Portanto, a norma posterior revoga a norma anterior.
Especialidade: A norma especial vai prevalecer sobre a norma geral. Este critério
está exposto no art. 2º, § 2o da Lei de Introdução ao Código Civil “A lei nova, que
estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem
modifica a lei anterior”.
8) A lei, a analogia, o costume e os princípios gerais do direito são considerados
fontes do direito?
R: Sim, garantem a resolução de conflitos, mesmo na ausência de uma lei para
julgar, e são os pilares de garantia da aplicação do direito (e devem ser estudados
por todos aqueles que exercem).
9) Conceito De analogia, costume e princípios gerais do direito?
R: Analogia: é um método de interpretação jurídica, que é utilizado na ausência
de uma lei específica para o caso, então se utiliza de uma análise de casos
idênticos/semelhantes. A analogia vai seguir critérios para ser aplicada, como: o
caso concreto não estar previsto na norma jurídica; que o caso tenha semelhanças
com o caso para qual a lei foi criada e que a semelhança se refira ao elemento
principal.
Costumes: prática reiterada de uma sociedade, uma pessoa ou grupo de
pessoas. Temos a existência de 3 costumes, sendo eles: secundum legem
autorizados pela lei; praeter legem que vão ser analisados e julgados a partir de
costumes autorizados em lei; contra legem são aqueles contrários à lei ou anulam a
aplicabilidade da lei.
Princípios gerais do direito: são os guias que nortearam a política e a prática
jurídica, estão compostos de conteúdo valorativo e subjetividade dos fatos. Os
princípios vão ser explorados em todas as áreas do direito.
10) O que é repristinação?
R: A repristinação é o ato que ocorre quando uma lei que já foi revogada volta a
vigor, após a lei que a revogou perder sua legitimidade jurídica.
11) Exemplifique ato jurídico perfeito, direito adquirido e coisa julgada
R: Ato jurídico perfeito: é quando a ação foi consumada durante a vigência de
uma lei, o direito teve pleno exercício, não podendo sofrer anulação após a vigência
de uma lei posterior. Exemplo, Paloma adquiriu um terreno, e após a compra decide
desmatar a vegetação presente no local, incluindo palmeiras. A lei permite isso,
mesmo após uma modificação, Paloma fez quando era permitido.
Direito adquirido: já foi incorporado ao patrimônio pessoal e já pode ser
colocado em prática. Exemplo, Roberto entra com pedido de aposentadoria após 30
anos servindo a marinha brasileira, e consegue pelos trâmites legais se aposentar.
Passado um mês de sua aposentadoria entra em vigor uma lei que diz que o tempo
de serviço para se aposentar na marinha aumentou para 35 anos, no entanto,
Gilberto já adquiriu o ato da aposentadoria perante uma lei que estava em vigor na
época. Portanto, o direito adquirido foi colocado em prática.
Coisa julgada: é o ato de inalterabilidade de uma sentença, que não cabe mais
recursos. Exemplo, Patrick após ingerir bebida alcoólica colide com seu carro no
portão de Vitória. Logo após o acidente Vitória entra com uma ação para cobrar os
prejuízos causados a sua residência, o Juiz decidiu que Patrick deve pagar pelos
danos causados, o processo transitou em julgado e não cabe mais recursos.
12) Exemplifique costumes, analogia e princípios gerais do direito:
R: Costumes: secundum legem- obrigação do locatário de efetuar o pagamento
do aluguel na data ajustada, e em falta de ajuste, segundo os costumes.
Praeter legem- cheque pré-datado, não está previsto em lei, apesar do seu amplo
uso pelo Brasil.
Contra legem- virar na contramão de uma rua, costume que um grupo de pessoas
adquiriram, mesmo esse “costume” sendo contra a lei.
Mas no direito os costumes são encontrados na vestimenta, daqueles que o
praticam.
Analogia: exemplo de analogia, a CLT garante a um datilógrafo 10 min de
descanso a cada 90 minutos exercendo o trabalho, usando a analogia esse mesmo
direito será válido também ao digitador.
Princípios gerais do direito: por exemplo o princípio da ampla defesa, exerce
possibilidade de se defender (art. 261 do CPP) eo direito de recorrer (art. 5º, inc. LV
da Constituição Federal). Além de outros princípios como “da igualdade ou isonomia
das partes”, “do contraditório”, “do direito da ação” e tantos outros.
13) Qual o objetivo da Lei Complementar 95 de 1998?
R: Teve como objetivo ditar normas gerais, que estabelecem padrões para a
elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
14) Como se dá a estrutura de uma lei?
R: A lei não vem em formato de um texto corrido, como uma redação ou algo do
tipo, ela tem critérios a serem seguidos quando criadas, por isso a lindb é essencial
para a interpretação e execução dessas leis.
Primeiramente precisa se entender que a entidade de origem daquela lei, que
pode ser federal, estadual ou municipal. De acordo com a identificação do espaço
geográfico, encontraremos elementos que identificam a qual entidade pertencem
(exemplo, um brasão da República com os dizeres “Presidência da República”, a lei
exerce poder em todo o Estado Nacional).
Seguindo, as leis têm números de referência e data de sua respectiva criação
(exemplo, Lei nº 7.766, de 11 de maio de 1989), algumas leis podem ser
indicadas como ordinárias ou complementares, podendo ser identificadas sem
confusão (exemplo de lei complementar, código Tributário Nacional lei nº
5.172, de 25 de outubro de 1966). Depois de identificadas, têm o processo de
descrição, com recuo à direita que leva o nome de ementa, que tem a função
de fazer um resumo do que se trata a lei. Posterior a ementa vem o
preâmbulo, um parágrafo introdutório, que vai apresentar o contexto da
criação dessa lei.
Passadas essa espécie de “introdução”, teremos o conteúdo
propriamente dito: Artigos, parágrafos, incisos, alíneas e assinatura do chefe
do poder executivo (Presidente da República, Governador do Estado ou Prefeito
Municipal).
15) Qual a diferença entre artigo, parágrafo, inciso e alínea?
R: Os artigos que ocorrem na subdivisão da lei, formados por uma
sequência arábica (1, 2, 3, etc.) Essa numeração é classificada em ordinal até
o art. 9º, a partir do artigo 10 vamos classificar com uma numeração cardinal.
Nas subdivisões a parte inicial do artigo se chama caput (acompanha o
número), é a cabeça do artigo, e serve para interpretação das demais
subdivisões. Nos artigos encontrará também parágrafos, incisos e alíneas. Se
dispuser de apenas um parágrafo (estará com identificação de “parágrafo
único”), se tiver multiplicidade de parágrafos terá “§” acompanhado de sua
numeração, com algarismos arábicos (1, 2, 3, etc.) Segue a regra de cardinal e
ordinal.
Os incisos são simbolizados pelos algarismos romanos (I, II, III etc.) Estão
constatados após a cabeça do artigo ou em seguida do texto principal do parágrafo,
geralmente descrevem hipóteses em que deve ser aplicada a cabeça.
As alíneas são representadas pelas letras minúsculas (a, b, c, d), sendo
subdivisões dos incisos, tendo em tese a mesma função dos incisos.

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