Buscar

Aula_4_e_5_-_Aerac_a_o_e_Coagulac_a_o

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AERAÇÃO 
ÁGUA SEM O2 
 sabor desagradável 
 presença de impurezas dissolvidas 
ÁGUA COM EXCESSO DE CO2 
 corrosiva 
 
OBJETIVO DA AERAÇÃO 
A aeração aumenta a interface entre água e ar, favorecendo a 
remoção de compostos oxidáveis, voláteis e gases 
AERAÇÃO 
PRINCÍPIO DA AERAÇÃO 
Aumento da pressão do aerador → maior Cs de O2 na água 
Aumento da temperatura → menor solubilidade de O2 na água 
Maior diferença entre Cs do gás e sua concentração real → maior 
a velocidade de transferência. 
LEI DE HENRY 
Cs = α.Pp 
Cs – concentração de saturação do gás no líquido 
α – coeficiente de absorção do líquido 
Pp – pressão parcial do gás (↑ Pp → ↑ concentração do gás no meio) 
AERAÇÃO 
LEI DE HENRY 
Após tempo T de aeração 
Ct = Cs – (Cs – C0).e
-(β.T.A/V) 
Ct – concentração total após tempo T 
C0 – concentração inicial do gás no meio 
β – coeficiente de transferência → instabilidade da interface 
A – área da interface 
V – volume da fase contida na interface 
Melhor Aeração 
 ↓ (Cs – C0) → deficiência inicial 
 ↑ β 
 ↑ T 
 ↑ relação A/V 
AERAÇÃO 
REMOÇÃO DE Fe E Mn 
FERRO 
Comum em terrenos antigos e águas subterrâneas com baixo pH. 
Está relacionado à MO presente na água em estado coloidal. 
MANGANÊS 
Ocorre junto com Fe, todavia de maneira mais rara. 
INCONVENIENTES 
Dão cor, gosto, odor à água. Favorecem a formação de espuma, de 
ferrugem e ao crescimento de ferrobactérias. 
REMOÇÃO 
 Oxidação química 
 Aeração por poucos segundos 
AERADORES 
TABULEIRO OU BANDEJA 
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO 
 TAS = 300 - 1.000 m³/m².dia 
 Espaçamento = 0,40 – 0,60 m 
 N = 4 – 5 tabuleiros superpostos 
 A = área de um tabuleiro 
 Ø leito percolador = ½” – 2” (coque) 
 E% = até 90% de CO2 
 
AERADORES 
CASCATA 
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO 
 TAS = 800 - 1.000 m³/m².dia 
 Espaçamento = 0,25 – 0,50 m 
 N = 3 – 4 plataformas superpostas 
 A = área da maior bandeja 
 E% = 20 - 45% de CO2 
 Aplica-se a ETA’s com menor vazão 
AERADORES 
DIFUSORES 
AERADORES 
DIFUSORES 
AERADORES 
AERADORES MECÂNICOS 
TRATAMENTO QUÍMICO 
Objetivo: remover compostos indesejáveis, alterar pH... → atendimento aos 
padrões de potabilidade. 
Mecanismos 
 Reagem entre si ou com a água 
 Reagem com os compostos indesejáveis 
 Alteram o pH 
 São absorventes ou adsorventes 
 Destroem microrganismos 
TRATAMENTO QUÍMICO 
Coagulação 
Sulfato de alumínio, Sulfato ferroso, Cloreto férrico, Sulfato férrico... 
Auxiliares 
Bentonita, Silicato de sódio, polieletrólitos, ... 
Ajuste de pH 
Cal hidratada, Carbonato de cálcio, Carbonato de sódio (soda ou barrilha), 
Hidróxido de sódio (soda cáustica), CO2, Ácido clorídrico, Ácido sulfúrico... 
Abrandamento 
Cal hidratada, Carbonato de sódio, Cloreto de sódio, CO2... 
TRATAMENTO QUÍMICO 
Oxidantes 
Cloro, Hipoclorito de cálcio ou de sódio, Bióxido de cloro, Ozônio... 
Controle e Remoção de Odor e Sabor 
Carvão ativado, Bióxido de cloro, Cloro, Ozônio, Bentonita ... 
Desinfecção 
Cloro e compostos, Ozônio... 
Remoção do Excesso de Cloro 
Carvão ativado, Bissulfito de sódio, Bióxido de Enxofre... 
Fluoretação 
Fluosilicato de Sódio, Fluoreto de sódio, Fluoreto de cálcio... 
TRATAMENTO QUÍMICO 
SÓLIDOS → relaciona-se com os contaminantes 
 Características Físicas: classificação por tamanho (SS, SC e SD) 
 
 
 Características Químicas: frações fixa e volátil → digestão biológica 
COAGULAÇÃO 
PROPRIEDADES DOS COLÓIDES 
Classificação 
 Hidrófilos – afinidade com a água 
 Hidrófobos – fase dispersa insolúvel em água 
Tamanho das Partículas 
 Elevada superfície específica → ↑ probabilidade de reações superficiais 
Adsorção Superficial 
 ↑área superficial→ ↑adsorção seletiva de íons → estabilidade eletrostática 
Movimento Browniano 
 choque entre moléculas de água e colóides → constante movimento 
Propriedades Eletrocinéticas 
 pH entre 5-10 → saldo de carga negativo + ↑área superficial = estabilidade 
COAGULAÇÃO 
PROPRIEDADES DOS COLÓIDES 
Dupla Camada 
Teoria de Gouy e Stern → interação entre campos eletrostáticos → Repulsão 
 Camada compacta: colóide envolvido por íons de sinal contrário sob forte 
atração. 
 Camada difusa: equilíbrio eletrostático pela ocorrência de íons de diferentes 
 cargas. 
Potencial Zeta 
Medida do potencial eletrostático no Plano de Cisalhamento → magnitude das 
forças repulsivas. 
Forças de Van der Walls 
Força de atração entre moléculas neutras = 1/(distância)2 
COAGULAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Modelo da Dupla Capa Elétrica 
COAGULAÇÃO 
COAGULAÇÃO 
Água Bruta - ETA Guaraú
Variação do Potencial Zeta com o pH
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
3 4 5 6 7 8 9 10
pH
Po
ten
cia
l Ze
ta (
mV
)
MECANISMOS DA COAGULAÇÃO 
Compressão da Camada Difusa 
 ↑ densidade de cargas na camada difusa → ↓ da sua espessura (↓Pot Zeta) 
 ↑ forças de Van der Walls, favorecendo a floculação. 
Neutralização de Cargas 
 Adição de sais com valências superiores e de carga oposta ao colóide. 
Dosagem de coagulante → concentração SS, área superficial do colóide e pH 
Precipitação por Varredura 
 Sais de Fe ou Al + hidróxidos presentes no meio = precipitados insolúveis de 
alto peso molecular e de carga positiva → efeito aglutinador 
Formação de Pontes 
 Polímeros - redução de cargas e entrelaçamento das partículas. As pontes 
químicas permitem adsorção das partículas nas cadeias dos polímeros. 
COAGULAÇÃO 
Desestabilização das partículas por ações físicas e químicas de curta duração, 
com o objetivo de remover turbidez (SS e SC). 
HIDRÓLISE 
Adição de sais de Al ou Fe → água + íons metálicos → forte ligação com 
oxigênio da água → liberação de H+ → diminuição do pH do meio 
 
EFICIÊNCIA DA COAGULAÇÃO 
 ↑ velocidade de sedimentação das partículas; 
 ↑ qualidade da água tratada; 
 ↑ carreira dos filtros; 
 ↓ custo/m³ de água tratada; 
 ↑ remoção MO natural (MON) sob ↑doses e ↓pH → ↓ risco de THMs 
COAGULAÇÃO 
COAGULANTES E FLOCULANTES 
Sulfato de Alumínio – Al2(SO4)3 
 Muito difundido por formar bons flocos e apresentar menor custo. 
 Al2O3 < 8% (líquido) e faixa de pH adequada para aplicação entre 5,0 e 8,0. 
Policloreto de Alumínio - PAC 
 Polímeros inorgânicos que apresentam elevada velocidade de coagulação, 
 maior teor de Al2O3 (entre 10 e 25%) e atuam numa ampla faixa de pH. 
Cloreto Férrico – FeCl3 
 Devido reações do íon férrico com o meio, a coagulação ocorre por 
 neutralização e por varredura, com ↓ do pH. Tem como vantagem a ampla 
 faixa de pH (5,0 e 11,0) para aplicação. 
PRODUTOS QUÍMICOS 
COAGULANTES E FLOCULANTES 
Polieletrólitos 
 Polímeros orgânicos naturais ou sintéticos com longa cadeia molecular e 
 elevado número de cargas. Seu emprego reduz consumo do coagulante 
 primário e de alcalinizante, geram flocos compactos (↓ volume de lodo com 
 fácil desidratação) e mais resistentes à ruptura. Podem apresentar 
 contaminantes orgânicos em sua composição (acrilamida, precursores de 
 THM, etc.) 
Tanino 
 Polímero catiônico orgânico de baixo peso molecular, capaz de precipitar 
 proteínas. Utilizado também como coagulante primário. A faixa de pH para 
 bom desempenho está entre 4,5 e 8,0. 
PRODUTOS QUÍMICOS 
Produtos Utilizados na Coagulação / Floculação 
Produto Químico Fornecedor Características* 
Cloreto Férrico Cataguases 
Densidade (g/cm³): 1,44  0.02 
Teor mínimo de FeCl3: 38% 
Teor máximo de insolúveis: 0,5% 
Panfloc TE Pan Americana S.A. 
Densidade (g/cm³): 1,3 – 1,4 
Teor de Al2O3: 16% - 18,5% 
% cloreto (% m/m): 18,0 mínimo 
Panfloc TE 6500 Pan Americana S.A. 
Densidade (g/cm³): 1,24 – 1,33 
Teor de Al2O3: 10% - 11% 
Teor de Sólidos (g/L): 437 - 492 
Panfloc TE 
Hiperplus 
Pan Americana S.A. 
Densidade (g/cm³): 1,3 – 1,4 
Teor de Al2O3: 22% 
% Cloreto (% m/m): 8,0 – 9,5 
Panfloc P 1009 Pan Americana S.A. 
Densidade (g/cm³): 1,23 – 1,27 
Teor de Al2O3: 8,3% - 10,2% 
% Cloreto (% m/m): 19,0 – 23,0 
Tanfloc TanacS.A. 
Polímero orgânico catiônico de 
baixo peso molecular, fornecido 
na forma líquida 
 
PRODUTOS QUÍMICOS 
PRODUTOS QUÍMICOS 
Nome 
Al2O3 ou Fe 
(%) 
Dosagem Usual 
(mg/L) 
Massa 
Específica 
(kg/m³) 
Disponibilidade 
Sulfato de Alumínio 8,3 – 17,1 10 - 60 600 – 1.400 Sólido e Líquido 
Cloreto Férrico 12 - 14 5 - 40 1.425 Líquido (39 – 45%) 
Sulfato Férrico 5 - 40 1.530 – 1.600 Sólido e Líquido (17%) 
Cloreto de Polialumínio 6 – 10,5 < 10 900 Sólido 
Fonte: Libânio (2005) 
Produto Sólido: ↓ custo com transporte, solução preparada na ETA. 
Produto Líquido: ↓ custo de manutenção, ↑ organização, ↓ operadores. 
ARMAZENAMENTO 
ARMAZENAMENTO 
Tanque de Preparo 
Proteção 
Tanque de armazenamento 
de coagulante 
Mureta para 
proteção 
Recipientes para armazenamento 
ARMAZENAMENTO 
Postura correta 
de carregar peso 
Postura incorreta 
de carregar peso 
Identificação e empilhamento dos produtos 
ARMAZENAMENTO 
DOSAGEM 
Liberação controlada de produto → teor de pureza e concentração requerida 
DOSAGEM A SECO 
Gravimétrico: Mede peso por unidade de tempo → boa precisão 
Volumétrico: Mede volume por unidade de tempo → sofre interferência da 
granulometria. Estrutura mais robusta, recomendada para produtos com índice 
de vazios constante. 
DOSAGEM VIA ÚMIDA 
Medidor de Vazão: Dosagem constante do produto (dosador de nível 
constante, rotâmetro) 
Medidor Volumétrico: Dosagem intermitente (bombas dosadoras) 
DOSADORES 
CILINDRO GIRATÓRIO DE EIXO HORIZONTAL DISCO GIRATÓRIO DE EIXO VERTICAL 
MOTOR 
SILO 
RASPADOR MÓVEL 
DISCO 
POLIAS 
RASPADOR MÓVEL 
POSICIONADOR 
SAÍDA DO PRODUTO DOSADO DISCO 
SAÍDA DO 
PRODUTO 
DOSADO 
VISTA LATERAL VISTA FRONTAL 
SAÍDA 
CILINDRO 
CAMADA DO PRODUTO 
SOBRE O CILINDRO 
AJUSTADOR DA 
LARGURA DA 
CAMADA 
 SILO 
Volumétricos a Seco 
DOSADORES 
DOSADORES 
MOTOR 
 
HÉLICE (PARAFUSO) MEDIDOR DO PRODUTO DOSADO 
 VÁLVULA 
AJUSTADORA 
DA QUANTIDADE 
DE MATERIAL 
 PLATAFORMA 
DE PESAGEM 
SILO 
MOTOR 
COMANDADO PELA 
BALANÇA ABRE OU 
FECHA A VÁLVULA 
COMANDO DO MOTOR 
A) FECHA A VÁLVULA 
B) ABRE A VÁLVULA 
CORREIA 
BALANÇA 
CONTRAPESO COM 
POSIÇÃO JUSTÁVEL 
Volumétricos a Seco Gravimétrico a Seco 
DOSADORES 
ROTÂMETRO 
BOMBA PERISTÁLTICA 
 
Medidor de Vazão Medidor Volumétrico 
DOSADORES 
DOSADORES 
COAGULAÇÃO – CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO 
Gradiente de Velocidade - G 
Representa a energia introduzida no meio para a adequada mistura e 
contato entre produto químico e colóide. 
 
 [s-1] 
 
 
Recomendações 
 Adicionar de produto químico em unidades de mistura rápida 
 Determinar da melhor relação G.T em laboratório 
 G=700 a 1.000 s-1 e T < 5 s (mistura hidráulica) e T < 2 s (mecânica) 
T
h
T
h
V
hQ fff
.3162
.
.
.
..
.V
P
 G  




MISTURA RÁPIDA 
 
 
 
 
MECÂNICA 
 
 
 
 
HIDRÁULICA 
MISTURA RÁPIDA 
MECANIZADA 
53... DnKP T 
V
P
G
.

Agitadores 
Mecanizados 
 
 
Tipo de rotor Valor de KT 
Hélice propulsora marítima (3 hélices) 0,87 
Turbina (seis palhetas retas) 5,75 
Turbina (seis palhetas curvas) 4,80 
Turbina com quatro palhetas inclinadas a 450 1,27 
Turbina com quatro palhetas inclinadas a 320 1,0 a 1,2 
Turbina com seis palhetas inclinadas a 450 1,63 
µ - viscosidade dinâmica (100 x 10
-6
 kg.s/m²) 
KT - coeficiente de potência 
n - rotação (rpm) 
ρ - massa específica (kg/m³) 
D - diâmetro do rotor (m) 
P - Potência dissipada (W) 
MISTURA RÁPIDA 
MECANIZADA 
53... DnKP T 
Tipo de rotor Valor de KT 
 
 
 
 
 
5 – 5,5 
 
 
 
 
 
1,5 – 2 
MISTURA RÁPIDA 
MECANIZADA 
53... DnKP T 
Tipo de rotor Valor de KT 
 
 
 
 
0,5 – 0,8 
 
 
 
 
0,3 – 0,4 
 
 
 
 
 
1,2 – 1,3 
MISTURA RÁPIDA 
MECANIZADA 
MISTURA RÁPIDA 
MECANIZADA 
 ETA RIO GRANDE/SABESP 
MISTURA RÁPIDA 
MECANIZADA 
 ETA RIO GRANDE/SABESP 
MISTURA RÁPIDA 
MECANIZADA 
MISTURA RÁPIDA 
RELAÇÕES DE PARLATORE 
B – largura da hélice (em planta) 
b – altura da hélice (em corte) 
L – Largura da unidade (em planta) 
D – diâmetro da Turbina 
H – Altura do NA (em corte) 
h – afastamento de fundo (em corte) 
D 
L 
D 
H b 
h 
B 
Relações do Reator e Turbina 
segundo Parlatore: 
2,7 ≤ L/D ≤ 3,3 
2,7 ≤ H/D ≤ 3,9 
0,75 ≤ h/D ≤ 1,3 
B = D/4 
b = D/5 
Planta Corte 
M
E
D
IÇ
Ã
O
 D
E
 V
A
Z
Ã
O
 
Largura da 
garganta (W) 
Régua para 
medir vazão 
Seção estrangulada 
Seção 
convergente 
Seção 
divergente 
MISTURA RÁPIDA 
CALHA PARSHALL 
M
E
D
IÇ
Ã
O
 D
E
 V
A
Z
Ã
O
 
MISTURA RÁPIDA 
CALHA PARSHALL 
M
E
D
IÇ
Ã
O
 D
E
 V
A
Z
Ã
O
 
W (pol) W (cm) A B C D E F G K N X Y 
Vazão com 
Escoamento 
Livre (L/s) 
1'' 2,5 36,3 35,6 9,3 16,8 22,9 7,6 20,3 1,9 2,9 - - 0,3 - 5,0 
3'' 7,6 46,6 45,7 17,8 25,9 45,7 15,2 30,5 2,5 5,7 2,5 3,8 0,8 - 53,8 
6'' 15,2 61,0 61,0 39,4 40,3 61,0 30,5 61,0 7,6 11,4 5,1 7,6 1,4 - 110,4 
9'' 22,9 88,0 86,4 38,0 57,5 76,3 30,5 45,7 7,6 11,4 5,1 7,6 2,5 - 252,0 
1' 30,5 137,2 134,4 61,0 84,5 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 3,1 - 455,9 
1 1/2' 45,7 144,9 142,0 76,2 102,6 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 4,2 - 696,6 
2' 61,0 152,5 149,6 91,5 120,7 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 11,9 - 937,3 
3' 91,5 167,7 164,5 122,0 157,2 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 17,3 - 1427,2 
4' 122,0 183,0 179,5 152,5 193,8 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 36,8 - 1922,7 
5' 152,5 198,3 194,1 183,0 230,3 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 45,3 - 2423,9 
6' 183,0 213,5 209,0 213,5 266,7 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 73,6 - 2930,8 
7' 213,5 228,8 224,0 244,0 303,0 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 85,0 - 3437,7 
8' 244,0 244,0 239,2 274,5 349,0 91,5 61,0 91,5 7,6 22,9 5,1 7,6 99,1 - 3950,2 
10' 305,0 274,5 427,0 366,0 475,9 122,0 91,5 183,0 15,3 34,3 - - 200,0 - 5660,0 
MISTURA RÁPIDA 
CALHA PARSHALL 
M
E
D
IÇ
Ã
O
 D
E
 V
A
Z
Ã
O
 
Q = k.Hn (m³/s) 
W k n 
3" 0,176 1,547 
6" 0,381 1,580 
9” 0,535 1,530 
1' 0,690 1,522 
1½' 1,054 1,538 
2' 1,426 1,550 
3’ 2,182 1,556 
4’ 2,935 1,578 
5’ 3,728 1,587 
MISTURA RÁPIDA 
CALHA PARSHALL 
M
E
D
IÇ
Ã
O
 D
E
 V
A
Z
Ã
O
 
Q (L/s) para Valores da largura da garganta (W) do medidor Parshall 
H (cm) 
3” 
(7,62cm) 
6” 
(15,24cm) 
9” 
(22,86cm) 
1’ 
(30,5 cm) 
1½’ 
(45,75 cm) 
2’ 
(61cm) 
3’ 
(91,5 cm) 
4’ 
(122 cm) 
3 0,8 1,4 2,5 3,1 4,2 – – – 
4 1,2 2,3 4,0 4,6 6,9 – – – 
5 1,5 3,2 5,5 7,0 10,0 13,8 20 – 
6 2,3 4,5 7,3 9,9 14,4 18,7 17 35 
7 2,9 5,7 9,1 12,5 17,8 23,2 34 45 
8 3,5 7,1 11,1 14,5 21,6 28,0 42 55 
9 4,3 8,5 13,5 17,7 26,0 34,2 50 66 
10 5,0 10,3 15,8 20,9 30,8 40,6 60 78 
11 5,8 11,6 18,1 23,8 35,4 46,5 69 90 
12 6,7 13,4 20,4 27,4 40,5 53,5 79 105 
13 7,5 15,2 23,8 31,0 45,6 60,3 93 119 
14 8,5 17,3 26,6 34,8 51,5 68,0 101 133 
15 9,4 19,1 29,2 38,4 57,0 75,5 112 149 
16 10,8 21,1 32,4 42,5 63,0 83,5 124 165 
17 11,4 23,2 35,6 46,8 69,0 92,0 137 182 
18 12,4 25,2 38,8 51,0 75,4 100,0 148 198 
19 13,5 27,7 42,3 55,2 82,2 109,0 163 216 
20 14,6 30,0 45,7 59,8 89,0 118,0 177 235 
25 20,6 42,5 64,2 83,8 125,0 167,0 248 331 
MISTURA RÁPIDA 
CALHA PARSHALL 
MISTURA RÁPIDA 
CALHA PARSHALL 
RECOMENDAÇÕES 
 Velocidade na garganta > 2,0 m/s 
 H0 montante > 0,25 m 
 H2 jusante < 0,7 H0 (W > 9”) 
 H2 jusante < 0,6 H0 (W < 9”) 
 
Para W < 1’ (Arboleda apud Vianna): 
G = 1000. (Q0,7) / (W1,2) 
Q (m³/s) e W (m) 
 
 
Fonte: Vianna, 1997 (p. 189) e Libânio, 2005 (p. 174) 
 
 ETA CARAGUATATUBA 
MISTURA RÁPIDA 
CALHA PARSHALL 
 ETA CAMPOS DO JORDÃO 
MISTURA RÁPIDA 
CALHA PARSHALL 
ETA GUARAÚ (SABESP) 
MISTURA RÁPIDA 
VANTAGENS 
 Obtenção de dados de projeto mais próximos das condições operacionais 
reais. 
 Otimização de sistemas existentes operando sob novas condições. 
Metodologia do Ensaio JAR TEST: 
 Mistura Rápida (rotação de máxima durante TMR): adição de coagulante 
em t = 0’ e de floculante t = TMR; 
 Mistura Lenta (rotação média, durante TML); Decantação (duração Tsedimentação). 
ENSAIO DE BANCADA 
TESTE DE JARRO 
ENSAIOS DE BANCADA 
Parâmetros avaliados: pH e Turbidez 
Metodologia do Ensaio: 
 Mistura Rápida (rotação de 120 rpm, durante 1 minuto): adição de 
 coagulante em t = 0’ e de floculante t = 1’; 
 Mistura Lenta (rotação de 40 rpm, durante 12 minutos); 
 Decantação (duração de 20 minutos). 
Dosagem, G.T mistura rápida, G.T floculação → ÓTIMOS 
ENSAIO DE BANCADA 
TESTE DE JARRO 
ENSAIO DE BANCADA 
TESTE DE JARRO 
1) Escolha de Produto Químico e Otimização de Dosagem 
 Dosagens diferentes em cada frasco 
 GMR, TMR, GML, TML e Tsed iguais para todos os frascos 
2) Otimização da Mistura Rápida 
 Melhor relação GMR.TMR 
 Mesma dosagem em todos os frascos 
 TMR diferentes → adição do coagulante em diferentes instantes 
 GMR fixo no teste → repete-se o teste para diferentes GMR 
3) Otimização da Floculação 
 Melhor relação GML.TML (número de Camp) 
 Dosagem, GMR e TMR fixos para todos os frascos 
 TML diferentes → suspensão das paletas dos agitadores 
 GML fixo no teste → repete-se o teste para diferentes GML 
ENSAIO DE BANCADA 
TESTE DE JARRO 
ENSAIO DE BANCADA 
TESTE DE JARRO 
ENSAIO DE BANCADA 
TESTE DE JARRO 
Turbidez e E% 
ETAPA 1 – ENSAIOS DE BANCADA 
0
20
40
60
80
100
120
140
Bruto Decantado TE 
(35ppm)
TE 6500
(56ppm)
Hiperplus
(25ppm)
Tanf loc
(12ppm)
FeCl3
(70ppm)
NTU (20')
E%
 
ENSAIO DE BANCADA 
TESTE DE JARRO 
ENSAIO DE BANCADA 
TESTE DE JARRO 
Variação de pH
6,8
6,85
6,9
6,95
7
7,05
7,1
7,15
7,2
Decantado TE 
(35ppm)
TE 6500
(56ppm)
Hiperplus
(25ppm)
Tanfloc
(12ppm)
FeCl3
(70ppm)
Bruto
 
A variação de pH foi mais expressiva quando utilizados o FeCl3 e o Panfloc TE. 
DIAGRAMA DE 
COAGULAÇÃO 
DIAGRAMA DE 
COAGULAÇÃO 
DIAGRAMA DE 
COAGULAÇÃO 
DIAGRAMA DE 
COAGULAÇÃO 
COAGULAÇÃO 
COAGULAÇÃO 
COAGULAÇÃO 
COAGULAÇÃO

Outros materiais