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Última etapa do tratamento cuja finalidade é a inativação, de forma econômica, os microrganismos patogênicos e os indicadores DESINFECÇÃO presentes na fase líquida INATIVAÇÃO A ação desinfetante torna os microrganismos incapazes de se reproduzir. REMOÇÃO Retirada dos microrganismos da massa líquida (etapas anteriores) ESTERILIZAÇÃO Processo de destruição de todos microrganismos, patogênicos ou não. DESINFECÇÃO DESINFECÇÃO 30 T a x a d e m o r t a l i d a d e p o r 1 0 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s Taxa de mortalidade de febre tifóide nos EUA 10 15 20 25 30 T a x a d e m o r t a l i d a d e p o r 1 0 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s Início do processo de cloração Protozoários resistentes a ação dos agentes desinfetantes convencionais 0 5 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Ano T a x a d e m o r t a l i d a d e p o r 1 0 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s Fonte: Jacangelo, M. (2001) AGENTES FÍSICOS Temperatura Inativação microbiana DESINFECÇÃO Radiação Filtração AGENTES QUÍMICOS Adição de oxidantes Inativação microbiana Solubilidade e Estabilidade Inofensivo ao homem Menor custo global Atendimento aos Padrões Minimizar formação de subprodutosAdição de oxidantes ETA: Cloro gasoso, Hipoclorito de sódio, Hipoclorito de cálcio, Cloraminas, Dióxido de cloro, Ozônio, UV Minimizar formação de subprodutos Capacidade de conferir residual DESINFECÇÃO AÇÃO DO DESINFETANTE � Ruptura da parede celular: oxidação provocada por agentes químicos (↑ potencial de oxidação facilita a lise).(↑ potencial de oxidação facilita a lise). � Difusão do desinfetante no interior do microrganismo: favorável para agentes químicos com menor peso molecular. � Interferência na reprodução celular: danos fotoquímicos causados aos ácidos nucleicos e enzimas provocados por agentes físicos. COMPOSTO FÓRMULA POTENCIAL DE OXIDAÇÃO Ozônio O3 2,07 Cloro Cl2 1,36 Iodo I2 0,54 DESINFECÇÃO AVALIAÇÃO DO PROCESSO �Monitoramento da concentração de organismos indicadores; �Monitoramento da concentração de microrganismos patogênicos; �Monitoramento do residual de desinfetante. EFICIÊNCIA DO PROCESSO Dose e tempo de exposição do desinfetanteDose e tempo de exposição do desinfetante Tipo e concentração dos microrganismos Características físico-químicas da água Configuração da unidade de contato CLORAÇÃO � Interferência do pH e da temperatura na desinfecção Cl2 + H2O → Cl- + HOCl + H+ HOCl→ OCl- + + H+ HOCl = ácido hipocloroso e OCl- = íon hipoclorito HOCl é cerca de 80 vezes mais eficiente que OCl- CLORAÇÃO � O cloro reage inicialmente com o ferro, manganês, ácido sulfídrico e matéria orgânica, reduzindo-se a íon cloro. � Imediatamente após esta demanda, o cloro reage com a amônia, formando as cloraminas. � A seguir, algumas cloraminas são convertidas a tricloraminas (odor). � Com a contínua adição de cloro após o breakpoint, observa-se um aumento na quantidade de cloro residual livre. Cloro Residual Livre = HOCl + OCl- Cloro Residual Combinado = Cloraminas DEMANDA = Aplicado - Residual CLORAÇÃO Aplicação Dosagem típica pH ótimo Tempo de Reação Efetividade Aplicação Dosagem típica pH ótimo Reação Efetividade Oxidação de ferro 0,62 mg/mg Fe 7,0 < 1,0 hora Bom Oxidação de manganês 0,77 mg/mg Mn 7,5 a 8,5 9,5 1 a 3 horas Minutos Razoável, função do pH Controle de biofilmes 1 mg/l a 2 mg/l 6,0 a 8,0 Variável Bom biofilmes 1 mg/l a 2 mg/l 6,0 a 8,0 Variável Bom Controle de gosto e odor Variável 6,0 a 8,0 Variável Variável Remoção de cor Variável 4,0 a 7,0 Minutos Bom CLORAÇÃO 120 140 Dosagem de cloro=1,0 mg/l Dosagem de cloro=2,0 mg/l Dosagem de cloro=4,0 mg/l 60 80 100 C o n c e n t r a ç ã o d e T H M ´ s ( u g / l ) Dosagem de cloro=4,0 mg/l Dosagem de cloro=6,0 mg/l 0 20 40 0 4 8 12 16 20 24 C o n c e n t r a ç ã o d e T H M Tempo (horas) Concentração de COT=4,0 mg/l pH de coagulação=8,0 CLORAÇÃO 100 120 Concentração de COT=1,0 mg/l Concentração de COT=2,0 mg/l Concentração de COT=4,0 mg/l 40 60 80 100 C o n c e n t r a ç ã o d e T H M ´ s ( u g / l ) Concentração de COT=6,0 mg/l 0 20 40 0 4 8 12 16 20 24 C o n c e n t r a ç ã o d e T H M Tempo (horas) Dosagem de cloro=3,0 mg/l pH de coagulação=8,0 CLORAÇÃO Cilindros de 90 kg Cilindros de 900 kg Caminhão tanque de 18 ton CLORAÇÃO CLORAÇÃO Tanques estacionários de 50 ton CLORAÇÃO HIPOCLORAÇÃO �Hipoclorito de Cálcio: fornecido na forma sólida, com 65% de cloro ativo. Ca(OCl)2 + H2O→ HOCL + Ca+2 + 2OH- �Hipoclorito de Sódio: fornecido na forma líquida, com 12% de cloro ativo. NaOCl + H2O→ HOCL + Na+ + OH- Reações tornam meio básico (OH)→ recomendável a diluição Perdem a potência durante o armazenamento→ calor, luz, pH... CLORAÇÃO Hipoclorito de sódio CLORAÇÃO TEMPO DE CONTATO � Unidade de Reservação: ↓ tempo de detenção em situações de sobrecarga. � Adutora de água tratada ou na rede (risco!).� Adutora de água tratada ou na rede (risco!). � Tanques de contato ≈ Floculadores hidráulicos horizontais FLUORETAÇÃO O propósito do processo de fluoretação é garantir uma concentração mínima e máxima de íon fluoreto em águas de abastecimento a fim de que seja possível a manutenção da saúde dental da população. FONTES Solo: O flúor é o mais eletronegativo de todos os elementos químicos, tão reativo que nunca é encontrado em sua forma elementar na natureza, sendoreativo que nunca é encontrado em sua forma elementar na natureza, sendo normalmente encontrado na sua forma combinada como fluoreto. O flúor apresenta-se em abundância na crosta terrestre. Efluentes Industriais: Indústrias de vidro, condutores elétricos, etc. FLUORETAÇÃO Concentrações Recomendáveis de Fluoreto na água TEMPERATURA MÉDIA ANUAL LIMITES RECOMENDADOS DE FLUORETO (mg/l) ANUAL MÁXIMAS DIÁRIAS (°°°°C) INFERIOR ÓTIMO SUPERIOR 10 - 12,1 0,9 1,2 1,7 12,2 - 14,6 0,8 1,1 1,5 14,7 - 17,7 0,8 1,0 1,3 17,8 - 21,4 0,7 0,9 1,2 21,5 - 26,3 0,7 0,8 1,0 26,4 - 32,5 0,6 0,7 0,8 Para cada $ 1,0 gasto em processos de fluoretação, são economizados potencialmente $ 80,0 em custos odontológicos (AWWA, 1999) FLUORETAÇÃO Compostos de Flúor Compostos ⇒⇒⇒⇒ Fluossilicato de Sódio Fluoreto de Sódio (NaF) Fluoreto de Cálcio (CaF ) Ácido Fluossilícico Características ⇓⇓⇓⇓ de Sódio (Na2SiF6) Sódio (NaF) Cálcio (CaF2) Fluossilícico H2SiF6 Forma pó pó pó líquido Peso Molecular (g) 188,05 42,00 78,08 144,08 % Pureza (comercial) 98,5 90-98 85-98 22-30 % Fluoreto (composto 100% puro) 60,7 45,25 48,8 79,02 Densidade (Kg/m3) 881-1153 1041-1442 1618 1,25(Kg/L) Solubilidade a 25°C (g/100gH2O) 0,762 4,05 0,0016 infinita pH solução saturada 3,5 7,6 6,7 1,2 (sol. 1%) FLUORETAÇÃO Ácido Fluossilícico (H2SiF6) F1 F2 F8 Canal de água filtrada LAY OUT DE ETA’s F1 F2 F8 Canal de água coagulada CASA DE QUÍMICA F1 F5 LAY OUT DE ETA’s Canal de água coagulada F1 F2 F5 F6 CASA DE QUÍMICA F1 F5 LAY OUT DE ETA’s C a n al d e ág u a co ag ulad a CASA DE F1 F2 F5 F6 Canal de água filtrada Canal de água filtrada CASA DE QUÍMICA
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